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O câncer de próstata é o segundo tipo de tumor que mais mata homens no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 17 mil pessoas morreram por conta da doença em 2023 no país, uma média de 47 óbitos por dia.
Este cenário preocupa as autoridades de saúde. Mas uma esperança acaba de surgir. Pesquisadores desenvolveram um teste de saliva capaz de analisar o DNA dos pacientes para descobrir quem nasceu com maior risco de desenvolver câncer de próstata.
Rastreio de mutações no DNA
A equipe responsável pelo trabalho explica que o exame de saliva não procura sinais de câncer de próstata dentro do corpo. Em vez disso, ele busca por 130 mutações no DNA dos homens, cada uma das quais pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença.
Câncer de próstata é uma das doenças que mais mata homens no Brasil (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)
Participaram do estudo 745 pacientes com idades entre 55 e 69 anos. Destes, 187 foram diagnosticados com câncer de próstata a partir do uso da nova tecnologia.
O exame apontou 103 tumores de alto risco e que precisavam de tratamento.
Os pesquisadores ainda observaram que em 74 destes casos a doença não teria sido descoberta neste estágio sem a análise da saliva. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista New England Journal of Medicine.
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, revelou o protótipo de seu primeiro carro voador em julho do ano passado, no Reino Unido. Desde então, o eVTOL avançou muito: já são 2.800 unidades encomendadas, com expectativa de início da operação no ano que vem.
Em evento no Bradesco BBI nesta semana, executivos da Embraer apresentaram a cabine do carro voador fisicamente e revelaram que ele será capaz de fazer o trecho Faria Lima-Aeroporto de Guarulhos em apenas 13 minutos.
Vale lembrar que o “carro voador” que nos referimos é o nome popular do eVTOL, veículos de decolagem e pouso vertical elétricos.
Conceito foi apresentado no ano passado (Imagem: Divulgação/Eve Air Mobility)
Carro voador da Embraer fará trecho de 2 horas em poucos minutos
Durante o evento, os executivos da Embraer expressaram otimismo com modelo, que está sendo desenvolvido pela subsidiária Eve. Segundo eles, já são 2.800 pedidos feitos para a aeronave, vindos de 28 clientes de nove países. A expectativa de arrecadação é de US$ 14 bilhões em receita líquida.
De acordo com o site Motorshow, o Vice-Presidente Sênior de Engenharia e Desenvolvimento Tecnológico da Eve, Luís Carlos Affonso, destacou que o carro voador fará o trecho entre a Avenida Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, até o Aeroporto de Guarulhos em 13 minutos. De carro, o trajeto leva por volta de duas horas.
Affonso também revelou que o modelo terá alcance de 100 quilômetros, uma boa distância para deslocamentos urbanos, e vai pousar e decolar de forma automática, algo que barateia o treinamento de pilotos (e, consequentemente, a operação).
Entre os desafios, o Vice-Presidente chamou atenção para o sistema de produção da aeronave, já que os padrões e equipamentos do carro voador são totalmente diferentes de outros modelos de aviação comercial. Ele também espera certa dificuldade em acostumar os clientes a uma experiência deste tipo;
Entre as vantagens, o modelo é considerado o maior projeto de crescimento da Embraer a longo prazo. Para Affonso, ele também tem potencial para outras cidades além de São Paulo. No Rio de Janeiro, por exemplo, o executivo prevê potencial de 245 eVTOLs, com 37 ‘vertiportos’, mais de 100 rotas e 4,5 milhões de passageiros por ano.
Modelo também deve operar em outras cidades (Imagem: Eve Air Mobility/Embraer)
O que sabemos sobre o carro voador da Embraer
A Eve revelou o primeiro protótipo do Eve Air Mobility durante o 45º Farnborough Airshow do Reino Unido. Na ocasião, a empresa revelou que ele já era o mais vendido – sem nem estar à venda oficialmente;
O modelo tem design ‘lift & cruise’, com oito hélices dedicadas para voo vertical e uma hélice adicional na parte traseira para empurrar o eVTOL para frente;
Ele tem motor elétrico para propulsão e autonomia estimada em 100 quilômetros, com foco em serviços de táxi aéreo urbano;
O carro voador poderá transportar até quatro pessoas e o piloto, com viagens bem mais rápidas. Além do trecho Faria Lima-Guarulhos, a Eve revelou que ele poderá fazer um trajeto em Miami (EUA) que normalmente levaria 45 minutos de carro em 15 minutos;
A produção e testes acontecem no Brasil e nos EUA. A expectativa é entregar as unidades e começar a operar em 2026.
As autoridades brasileiras têm adotado uma série de medidas para tentar combater o furto e roubo de aparelhos celulares. A ideia é incentivar as pessoas não adquirem dispositivos com procedência duvidosa, mas há um enorme desafio pela frente.
Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), muitas empresas tentam se eximir de qualquer responsabilidade nestes casos. Carlos Baigorri afirma que há interesse em continuar vendendo estes produtos.
Celulares não são homologados
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), aproximadamente 25% dos celulares comercializados no ano passado no Brasil eram irregulares.
O presidente da Anatel diz que este percentual caiu para 13% após uma série de operações da agência.
Carlos Baigorri diz que a entidade encontra problemas com sites que intermedeiam compras e vendas de outros vendedores.
As dificuldades dizem respeito aos equipamentos sem homologação da agência, processo que garantiria a adequação a regras de segurança, por exemplo.
Anatel busca combater venda de celulares irregulares (Imagem: rafastockbr/Shutterstock)
Em junho do ano passado, a Anatel publicou uma medida para coibir a oferta de celulares sem homologação em grandes plataformas de comércio eletrônico. Alguns dias depois, Amazon e Mercado Livre acionaram a Justiça para manter o direto de vender os chamados “celulares globais”.
Elas citam o artigo 19 do Marco Civil da Internet. Esse trecho da legislação diz que há obrigatoriedade de ordem judicial prévia e específica de exclusão de conteúdo para a responsabilização civil de provedores, websites e gestores de redes sociais por danos decorrentes de atos ilícitos praticados por terceiros.
STF avalia artigo 19 do Marco Civil da Internet (Imagem: Diego Grandi/Shutterstock)
A constitucionalidade desse artigo está sob avaliação do Supremo Tribunal Federal. A situação indefinida mantém um “regime de irresponsabilidade”, na avaliação de Baigorri. As informações são da Folha de São Paulo.
As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afetam todos os países do mundo. No entanto, os números são diferentes para cada nação e há também taxações específicas para alguns produtos.
Como se já não fosse um assunto confuso o suficiente, a Casa Branca decidiu adiar a aplicação de cobranças acima de 10%, exceto para a China. Mas, de fato, quais as tarifas que estão em vigor neste momento?
Idas e vindas do presidente norte-americano
Trump impôs um imposto mínimo de 10% sobre produtos de quase todos os países do planeta, além de tarifas ainda mais altas, chegando a quase 50%, para alguns parceiros comerciais.
A cobrança entrou em vigor no fim de semana passado, mas muitas nações buscaram os EUA para negociar.
Isso fez com que a Casa Branca adiasse em 90 dias todas as taxações acima de 10%.
A China, no entanto, se posicionou de forma diferente e retaliou os EUA.
A reação de Trump foi aumentar ainda mais as tarifas para importações chinesas, que hoje estão em 145%.
Mas parece claro que este braço de ferro está longe de terminar.
Principal alvo das tarifas de Trump é a China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)
Há também outras tarifas em vigor. São taxas de 25% sobre todas as importações de aço, alumínio que entraram em vigor ainda em fevereiro. Neste cenário, o Brasil é bastante afetado, uma vez que é um dos maiores exportadores destes produtos para os EUA.
As tarifas também se aplicam para importações de carros, caminhões e peças de automóveis. Neste último caso, as cobranças devem começar no dia 3 de maio. Já os veículos já estão sendo tarifadas desde o dia 3 de abril.
Indústria automotiva é uma das afetadas pelo tarifaço (Imagem: Jenson/Shutterstock)
Essas cobranças adicionais valem para o mundo todo, exceto para países têm acordos comerciais específicos em vigor. É o caso do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Mesmo assim, os vizinhos dos EUA estão sofrendo com a medida.
Desde a invenção do telescópio, há mais de quatro séculos, a humanidade tem se maravilhado com as descobertas e as imagens deslumbrantes do Universo reveladas por essas “janelas para o cosmos”.
Mas como esses instrumentos ópticos tão poderosos são construídos? Quais são os segredos por trás da sua fabricação e como eles evoluíram ao longo da história para nos proporcionar uma visão cada vez mais nítida e profunda do espaço?
No Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (11), vamos mergulhar na arte da construção de telescópios e explorar os desafios e as inovações que impulsionaram o desenvolvimento desses instrumentos fascinantes.
Também vamos conhecer o processo de fabricação de um dos telescópios mais recomendados do Brasil e que vem auxiliando astrônomos amadores de todo o país a dar seus primeiros passos na astronomia.
Para nos guiar nessa jornada pelo mundo dos telescópios, o Olhar Espacial recebe Sandro Coletti, um apaixonado construtor desse tipo de equipamento com quase 40 anos de experiência na área.
O Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (11) recebe Sandro Coletti, construtor de telescópios. Crédito: Arquivo Pessoal
Desde muito jovem, ele se dedicou ao estudo das ciências, óptica e telescópios, desenvolvendo uma profunda compreensão e amor por esses instrumentos que permitem a exploração do cosmos.
Como fundador de uma empresa especializada na construção de telescópios para astrônomos amadores, Coletti tem como principal objetivo garantir que iniciantes tenham acesso ao melhor equipamento para começar sua jornada na astronomia. Seu compromisso com a qualidade e a acessibilidade reflete sua paixão em compartilhar o Universo com outros entusiastas.
Além de sua carreira na construção de telescópios, ele também é um filatelista dedicado, orquidófilo entusiasmado e amante de minerais e fósseis. Também é marceneiro amador, utilizando suas habilidades manuais para criar peças rústicas únicas que refletem seu amor pela natureza e pela ciência.
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), LinkedIn e TikTok.
Fabricantes chinesas de chips que terceirizam a produção em outros países conseguirão escapar das tarifas de 145% impostas por Donald Trump para produtos importados. Esse foi o aviso da principal associação de semicondutores da China nesta sexta-feira (11).
Grandes empresas do setor de chips, como a TSMC, produzem seus materiais em outros países e poderão se beneficiar da medida. Isso também traz vantagens para companhias americanas que compram os produtos chineses. Do lado contrário, traz desvantagens para companhias que produzem em solo americano.
O anúncio veio em meio a uma disputa comercial entre Estados Unidos e China por causa das tarifas retaliatórias. Atualmente, os EUA cobram taxas de 145% para a China; e a China passou a cobrar 125% para os EUA.
EUA e China protagonizam uma disputa comercial (Imagem: Chip Somodevilla e Kaliva – Shutterstock)
China pode escapar de taxação nos chips
O anúncio foi feito pela Associação da Indústria de Semicondutores da China (CSIA), organização apoiada pelo governo chinês e que representa as maiores empresas de chips nacionais, em um “aviso urgente” na rede social WeChat.
A CSIA explicou que as fabricantes que terceirizam a produção em outros países estarão isentos da tarifa retaliatória dos EUA para a China.
Para todos os circuitos integrados, embalados ou não, o país de origem declarado para compras alfandegárias de importação é o local da fábrica de fabricação de wafers.
Associação da Indústria de Semicondutores da China
Por exemplo, a TSMC, uma das maiores empresas de chips do mundo e que fornece insumos para companhias estadunidenses, produz em Taiwan. De acordo com a plataforma de informações para fabricantes de chinesas EETop, nesse caso, as autoridades alfandegárias vão considerar as taxas para o local de origem dos chips: Taiwan, e não a China.
Na prática, empresas chinesas que produzem fora do país não precisarão pagar as tarifas de 145% nas importações – mas sim as taxas do país onde efetivamente produzem.
A Qualcomm e AMD, duas grandes empresas do setor tecnológico nos Estados Unidos, importam chips da TSMC. Elas também serão beneficiadas com a diminuição das tarifas.
Ainda de acordo com a EETop, companhias estadunidenses que têm fábricas dentro dos EUA, como a Intel e a ON Semicondutor, são classificadas pela China como americanas… e terão que pagar as tarifas retaliatórias chinesas. A análise da EETop foi publicada no WeChat antes da resposta chinesa, com aumento para 125%.
Na avaliação de profissionais do setor, chips chineses podem se beneficiar (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)
China pode sair na frente
O aviso da CSIA sana algumas dúvidas de como ficaria o mercado de chips após o tarifaço de Donald Trump e o contra-ataque chinês;
Segundo o diretor de pesquisa de semicondutores da Omdia, He Hui, à agência Reuters, o alerta da organização ajuda a entender quais produtos serão atingidos por tarifas;
Para Hui, esse entendimento pode beneficiar a fabricação de chips da China e sua cadeia de suprimentos.
Um artigo publicado nesta sexta-feira (11) na revista Nature Astronomyrelata a detecção de um fenômeno cósmico inusitado: um buraco negro supermassivo “acordou esfomeado” após décadas adormecido.
Localizado no centro de uma galáxia comum chamada SDSS1335+0728, a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, ele começou a emitir luz intensa e flashes de raios-X – comportamento típico de um buraco negro em atividade.
Em poucas palavras:
Astrônomos observaram que um buraco negro chamado Ansky voltou a emitir sinais após décadas inativo;
Esse titã cósmico está no centro de uma galáxia comum, que fica a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra;
O buraco negro começou a brilhar e liberar rajadas de raios-X – sinal de que voltou a “se alimentar” de matéria;
Em 2024, cientistas detectaram explosões periódicas vindas dele, conhecidas como QPEs;
Essas explosões são raras, intensas e ainda pouco compreendidas pela ciência;
Uma possível causa seria um objeto pequeno cruzando repetidamente o disco de matéria ao redor do buraco negro;
Observar Ansky em tempo real pode ajudar a entender esses fenômenos e até sua relação com ondas gravitacionais.
Concepção artística de um buraco negro de massa estelar. Crédito: Agência Espacial Europeia, NASA e Felix Mirabel (Comissão Francesa de Energia Atômica e Instituto de Astronomia e Física Espacial/Conicet da Argentina)
Buracos negros permanecem longos períodos em “hibernação”
Embora se saiba que a maioria das galáxias abriga buracos negros gigantescos em seus centros, eles nem sempre estão “devorando” matéria. Muitas vezes, passam longos períodos inativos, como se estivessem em “hibernação”. Só se tornam visíveis quando voltam a atrair gás e poeira em sua direção, liberando energia em forma de radiação.
Esse é o caso do buraco negro apelidado de Ansky, localizado na constelação de Virgem. Por décadas, ele permaneceu praticamente invisível. No entanto, no fim de 2019, a galáxia onde ele se encontra começou a brilhar inesperadamente, chamando a atenção de astrônomos ao redor do mundo.
Cientistas passaram a observar a galáxia com diferentes telescópios espaciais, como o Swift, da NASA, e o russo-alemão eROSITA, que detecta raios-X. Na época, não encontraram evidências claras de que o buraco negro estivesse ativo. Só anos depois, em fevereiro de 2024, o cenário mudou radicalmente.
Foi quando uma equipe liderada por Lorena Hernández-García, da Universidade de Valparaíso, no Chile, detectou explosões de raios-X vindas de Ansky. As erupções eram periódicas, ocorrendo em intervalos quase regulares. Esse padrão foi identificado como um fenômeno raro chamado erupção quasiperiódica (QPE, na sigla em inglês).
Pesquisadores estavam diante de uma oportunidade única
As QPEs são breves explosões de raios-X que surgem e desaparecem em questão de horas ou dias. Esse fenômeno foi observado pela primeira vez em 2019 e ainda é mal compreendido. Até hoje, os astrônomos conseguiram detectar apenas alguns casos semelhantes. Ver isso ocorrer em tempo real é considerado uma oportunidade única.
No artigo, a equipe descreve essas erupções como as mais longas e brilhantes já registradas. Segundo os pesquisadores, cada rajada de Ansky libera até cem vezes mais energia do que as observadas em outros buracos negros que apresentaram QPEs no passado.
“É a primeira vez que vemos esse tipo de evento em um buraco negro que parece estar despertando”, afirma Hernández-García em um comunicado. Ela explica que, ao contrário do que muitos imaginam, buracos negros podem passar longos períodos em silêncio, até que algum fator externo provoque sua reativação.
Uma das explicações mais aceitas para as QPEs envolve a presença de um disco de acreção – uma espécie de “anel” de matéria que gira ao redor do buraco negro. Esse disco é formado por gás, poeira ou até restos de estrelas que foram puxados pela gravidade extrema. Ao girar rapidamente, esse material aquece e emite radiação.
Um “cisco” pode ter despertado o monstro cósmico adormecido
Em alguns casos, acredita-se que objetos menores, como estrelas ou pequenos buracos negros, interajam com esse disco e provoquem instabilidades que resultam nas explosões de raios-X. No entanto, não há evidência de que Ansky tenha destruído uma estrela recentemente, o que levanta outras possibilidades.
Uma hipótese é que o disco de Ansky esteja sendo alimentado apenas por gás do ambiente ao redor. Nesse cenário, as explosões poderiam ser causadas por um pequeno objeto (talvez um planeta ou estrela anã) que cruza repetidamente o disco, provocando choques violentos no material em rotação.
Joheen Chakraborty, estudante de doutorado do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e coautor do estudo, afirma que as explosões de Ansky duram dez vezes mais e são dez vezes mais luminosas do que as das QPEs típicas. Isso desafia os modelos atuais que tentam explicar como esses flashes de raios-X são produzidos.
“Cada rajada de Ansky está nos forçando a repensar tudo o que sabíamos sobre esse tipo de evento. A cadência de 4,5 dias entre uma explosão e outra também é a mais longa já registrada. É como se o buraco negro tivesse acordado com apetite e estivesse nos mostrando um novo comportamento”, diz Chakraborty.
Para os astrônomos, acompanhar essa transformação em tempo real é uma chance de ouro. Eles esperam que as observações de Ansky ajudem a entender melhor a evolução dos buracos negros e as forças envolvidas nos eventos mais energéticos do Universo.
Ilustração mostrando dois buracos negros se fundindo e criando ondulações no tecido do espaço-tempo. Crédito: ESA
Erwan Quintin, astrônomo da Agência Espacial Europeia (ESA), ressalta que ainda há mais perguntas do que respostas. “Temos muitas teorias sobre as causas das QPEs, mas poucos dados. Ansky está nos oferecendo uma nova peça do quebra-cabeça e pode até estar relacionado à emissão de ondas gravitacionais”.
Essas ondas são distorções no tecido do espaço-tempo, causadas por eventos extremamente violentos, como colisões de buracos negros. A futura missão “Antena Espacial por Interferômetro Laser” (LISA), da ESA, poderá detectar essas ondas – e talvez identificar uma conexão com fenômenos como os de Ansky.
Chuva deve marcar este fim de semana em boa parte do Brasil, segundo a Climatempo. O destaque fica para o Nordeste, onde os maiores volumes devem ser registrados. Mas outras regiões também podem ter pancadas ao longo dos próximos dias, segundo a previsão do tempo.
O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, disse ao G1 que uma área de baixa pressão que atua em São Paulo desde quarta-feira (09) se desloca em direção ao oceano e ao Nordeste. “Tanto sábado [12] quanto domingo [13], e até mesmo já na sexta [11], deve chover forte no interior do Nordeste.”
Previsão do tempo: deve chover em grande parte do Brasil neste fim de semana
No Sul, o sábado (12) deve ser de tempo firme e temperaturas amenas. Mas no domingo (13), uma nova frente fria se aproxima. E ela deve trazer chuva forte para os três estados da região.
Sudeste deve registrar chuva forte e localizada neste fim de semana (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)
O Sudeste ainda sente os efeitos da área de baixa pressão no sábado, com chuva forte de forma localizada, principalmente no Espírito Santo. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, a chuva deve ser fraca. Em São Paulo, quase não deve chover.
No domingo, a chegada da frente fria que passa pelo Sul pode mudar um pouco o tempo na região, especialmente em São Paulo. As temperaturas seguem amenas.
No Centro-Oeste, após temporais durante a semana, o fim de semana tende a ter menos chuva. Ainda assim, pode chover forte de forma pontual nos três estados e no Distrito Federal. O tempo deve ficar abafado no sábado e no domingo.
Tempo deve continuar abafado e com volumes altos de chuva no Norte e Nordeste (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)
Na região Nordeste, entre o Ceará e o Maranhão, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continua sendo a principal responsável pelas chuvas.
Esse sistema é formado pelo encontro de ventos na região do Equador. E costuma provocar chuvas intensas nas regiões Norte e Nordeste, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A região Norte também segue sob influência da ZCIT. Estados como Pará, Amapá, Amazonas e Roraima devem registrar volumes mais altos de chuva. Tocantins, Acre e Rondônia também podem ter pancadas fortes em alguns momentos. O clima continua abafado.
Fim do La Niña deve mudar clima no Brasil nos próximos meses
Apesar das chuvas, esse padrão deve mudar nos próximos meses. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) anunciou o fim do La Niña na quinta-feira (10).
O La Niña resfria as águas do Pacífico e influencia diretamente o clima no Brasil.
Durante o La Niña, é comum ter mais chuva no Norte e no Nordeste, tempo seco e chuvas irregulares no Centro-Sul e maior variação térmica por conta da entrada de massas de ar frio. Agora, com o retorno da neutralidade climática no Pacífico, essas tendências devem perder força.
Hoje, 11 de abril de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 97% visível e crescendo. Falta 1 dia para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em abril.
As fases da Lua no mês de abril de 2025 começaram já no dia 4 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de março. A mudança ocorre às 23h16.
Já no dia 12 é a vez da Lua Cheia, às 21h23. A Lua Minguante surge às 22h37 do dia 20 do mês. As fases da Lua do mês de abril de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 27 às 16h33.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
Um helicóptero caiu no Rio Hudson, perto de Nova York, nos Estados Unidos. As seis pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram na queda, segundo autoridades. Mergulhadores retiraram os corpos da água.
Segundo o prefeito de Nova York, Eric Adams, o helicóptero levava turistas da Espanha num passeio turístico. Entre eles, estavam três crianças. O acidente ocorreu na quinta-feira (10).
O que se sabe sobre helicóptero que caiu no rio Hudson, entre Nova York e Nova Jersey
A aeronave – modelo Bell 206 – caiu ao sul da ilha de Manhattan, segundo a polícia. A queda ocorreu entre Nova York e Jersey City, em Nova Jersey. Uma pessoa gravou um vídeo do helicóptero caindo.
Nas imagens, que circularam pelas redes sociais, a aeronave aparece em queda livre e de cabeça para baixo.
Outro vídeo, também publicado em rede social, mostram o helicóptero após a queda, quase totalmente submerso no Rio Hudson. Quando a aeronave caiu, a temperatura estava abaixo de 10ºC.
Assista abaixo os vídeos em questão:
#ULTIMAHORA 🚨 SE DESPLOMA HELICÓPTERO en el Río Hudson, Nueva York y lamentablemente fallecen 6 personas
Helicóptero decolou do sul de Manhattan, fez círculo perto da Estátua da Liberdade, voou rio acima e, depois, caiu perto de Jersey City, em Nova Jersey (Imagem: Reprodução/FlightRadar24)
A trajetória de voo mostra que a aeronave decolou do sul de Manhattan, fez um círculo perto da Estátua da Liberdade antes de voar rio acima até a Ponte George Washington, a cerca de 300 metros de altitude. Depois, virou para o sul. E parou na água, onde caiu, perto de Nova Jersey.
A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) investigam as causas do acidente.