Quina 6703: veja resultado de hoje, quinta-feira (10)

O sorteio do concurso 6703 da Quina, com prêmio de R$ 609 mil, foi realizado na noite desta quinta-feira (10), direto do Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Se você não conseguiu assistir ao sorteio ao vivo pela RedeTV! às 20h, pode conferir a transmissão completa pelo canal oficial da Caixa e da RedeTV! no YouTube e no perfil da Loterias Caixa no Facebook.

Participaram deste concurso aqueles que registraram suas apostas até as 19h desta quinta-feira (10), adquirindo um bilhete em uma unidade lotérica, no site ou no aplicativo das Loterias Caixa. A aposta simples, com cinco dezenas, custa R$ 2,50.

Resultado da Quina 6703

O sorteio da Quina, concurso 6703, foi realizado na noite desta quinta-feira (10) pela Caixa Econômica Federal, em São Paulo (SP). O prêmio do concurso estava estimado em R$ 609 mil.

Os números sorteados foram: 61 – 08 – 74 – 53 – 16.

Leia mais:

Últimos resultados da Quina

Os dez últimos resultados dos sorteios da Quina foram:

  • Quina 6702 (09/04/2025): 53 – 43 – 51 – 78 – 27
  • Quina 6701 (08/04/2025): 09 – 29 – 04 – 21 – 64
  • Quina 6700 (07/04/2025): 42 – 21 – 12 – 31 – 23
  • Quina 6699 (05/04/2025): 78 – 48 – 41 – 08 – 13
  • Quina 6698 (04/04/2025): 07 – 13 – 18 – 22 – 32
  • Quina 6697 (03/04/2025): 40 – 42 – 44 – 47 – 52
  • Quina 6696 (02/04/2025): 15 – 19 – 51 – 55 – 57
  • Quina 6695 (01/04/2025): 22 – 62 – 67 – 70 – 79
  • Quina 6694 (31/03/2025): 24 – 38 – 43 – 44 – 49
  • Quina 6693 (29/03/2025): 20 – 46 – 13 – 17 – 29
  • Quina 6692 (28/03/2025): 07 – 13 – 21 – 34 – 76
Quando é o próximo sorteio da Quina?

O próximo sorteio é o 6704 e ele acontece na sexta-feira, 11 de abril de 2025.

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Mega-Sena 2851: veja resultado de hoje, quinta-feira (10)

O sorteio do concurso 2851 da Mega-Sena, com prêmio de R$ 31 milhões, foi realizado na noite desta quinta-feira (10), direto do Espaço Loterias Caixa, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Se você não conseguiu assistir ao sorteio ao vivo pela RedeTV! às 20h, pode conferir a transmissão completa pelo canal oficial da Caixa e da RedeTV! no YouTube e no perfil da Loterias Caixa no Facebook.

Participaram deste concurso aqueles que registraram suas apostas até às 19h desta quinta-feira (10), adquirindo um bilhete em uma unidade lotérica, no site ou no aplicativo das Loterias Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

Resultado da Mega-Sena 2851

O sorteio da Mega-Sena, concurso 2851, foi realizado na noite desta quinta-feira (10) pela Caixa Econômica Federal, em São Paulo (SP). O prêmio do concurso estava estimado em R$ 31 milhões.

Os números sorteados foram: 06 – 43 – 17 – 37 – 05 – 54.

Leia mais:

Últimos resultados da Mega-Sena

Os dez últimos resultados dos sorteios da Mega-Sena foram:

  • Mega-Sena 2850 (08/04/2025): 43 – 02 – 15 – 01 – 26 – 50
  • Mega-Sena 2849 (05/04/2025): 19 – 31 – 13 – 29 – 25 – 43
  • Mega-Sena 2848 (03/04/2025): 05 – 14 – 19 – 29 – 30 – 54
  • Mega-Sena 2847 (01/04/2025): 03 – 05 – 22 – 35 – 53 – 56
  • Mega-Sena 2846 (29/03/2025): 10 – 31 – 40 – 52 – 54 – 56
  • Mega-Sena 2845 (27/03/2025): 01 – 12 – 16 – 17 – 25 – 57
  • Mega-Sena 2844 (25/03/2025): 07 – 20 – 31 – 54 – 55 – 58
  • Mega-Sena 2843 (22/03/2025): 01 – 37 – 39 – 40 – 43 – 59
  • Mega-Sena 2842 (20/03/2025): 04 – 08 – 49 – 51 – 52 – 55
  • Mega-Sena 2841 (18/03/2025): 04 – 05 – 12 – 34 – 36 – 48
Quando é o próximo sorteio da Mega-Sena?

O próximo sorteio é o 2852 e ele acontece no sábado, 12 de abril de 2025.

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IRPF 2025: AGU cobra ações de Google e Apple contra apps falsos

A Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu um ofício formal direcionado às gigantes Apple e Google, solicitando medidas urgentes para conter a proliferação de aplicativos fraudulentos relacionados à declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

A iniciativa surge em resposta a um alarmante aumento na disseminação de softwares maliciosos que se disfarçam como ferramentas oficiais da Receita Federal, explorando a crescente demanda por serviços digitais durante o período de declaração do imposto.

Onda de aplicativos falsos do Imposto de Renda

A preocupação central reside na recorrência desses aplicativos falsos, que, ao emularem a identidade visual e os símbolos oficiais do governo, induzem usuários desavisados a fornecerem informações pessoais sensíveis, destaca o portal Agência Brasil.

Essa prática não somente compromete a segurança dos dados dos contribuintes, mas também favorece um ambiente propício para golpes financeiros e roubo de identidade.

(Imagem: Shutterstock/Pamela Marciano)

A AGU, por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), enfatizou a necessidade de Apple e Google adotarem medidas proativas para garantir a integridade da informação e promover um ambiente informacional seguro.

O órgão ressalta a importância de filtrar e monitorar rigorosamente os aplicativos disponíveis em suas plataformas, a fim de evitar a disseminação de softwares maliciosos que possam prejudicar os cidadãos.

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A Receita Federal e o Ministério da Fazenda, em consenso com a AGU, reiteram que os canais oficiais para acesso a informações, orientações e aplicativos relacionados ao IRPF são:

  • Site da Receita Federal;
  • Site do Ministério da Fazenda;
  • Aplicativos oficiais da Receita Federal nas lojas oficiais de aplicativos da Apple e Google.

O Olhar Digital entrou em contato com as empresas em buscas de mais informações sobre o caso.

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Partículas misteriosas: neutrinos estão mais perto de serem desvendados

Não sabemos muito sobre os neutrinos, essas partículas sem carga e de interação fraca são abundantes no Universo, mas bem difíceis de detectar. Mas uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10), mediu um neutrino com o maior grau de precisão já feito até hoje e nos colocou mais perto de entender essa partícula.

Ainda não sabemos o peso exato dos neutrinos, mas agora descobrimos que eles têm um peso diferente de zero. Isso muda muita coisa na física, pois indica que o Modelo Padrão, que basicamente serve de guia para a física de partículas, está errado nesse quesito. 

Segundo o modelo, os neutrinos não deveriam ter peso algum. “Estamos tentando entender por que estamos aqui”, disse John Wilkerson, físico da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, e um dos autores do novo estudo, ao The New York Times.

Por que é importante desvendar os neutrinos?

Uma das características mais impressionantes dos neutrinos é a sua capacidade de atravessar a matéria praticamente sem interagir com ela. Bilhões deles passam por nosso corpo a cada segundo, vindos principalmente do Sol, onde são produzidos em reações nucleares, mas também de outras fontes cósmicas, como supernovas e até mesmo do decaimento radioativo de elementos na Terra. 

Essa interação extremamente fraca faz com que detectá-los seja um enorme desafio, exigindo experimentos gigantescos e ultra-sensíveis, como os realizados em laboratórios subterrâneos para evitar interferências de outras partículas.

Existem três tipos de neutrinos, cada um associado a uma partícula diferente: o neutrino do elétron, o neutrino do múon e o neutrino do tau. 

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O mais intrigante é que eles podem “oscilar”, ou seja, se transformar de um tipo em outro enquanto viajam pelo espaço. Esse fenômeno só é possível porque os neutrinos têm massa, e foi justamente essa descoberta que rendeu o Prêmio Nobel de Física em 2015.

Além de serem peças-chave para entender os processos que ocorrem no interior das estrelas, os neutrinos podem ajudar a desvendar alguns dos maiores mistérios do Universo.

Como a pesquisa foi feita?

A pesquisa foi feita usando o experimento Karlsruhe Tritium Neutrino, ou KATRIN. O aparelho foi usado para reduzir a massa da partícula o máximo possível. O dispositivo possui 70 metros, que basicamente utilizou uma fonte de trítio para decair do hidrogênio com dois nêutrons em seu núcleo. Como o trítio é instável, ele decai em hélio e libera um antineutrino, uma espécie de antimatéria do neutrino, que deve ter seu mesmo peso. 

Reprodução de neutrinos (Imagem: Shutterstock)

Ao combinar dados das cinco primeiras execuções do experimento, os pesquisadores reduziram o limite superior da massa do neutrino por um fator de dois em comparação com o resultado anterior. A conclusão é que esse valor não era maior que 0,45 elétron-volts, nas unidades de massa usadas pelos físicos de partículas, um milhão de vezes mais leve que um elétron.

A expectativa é que com 1000 dias de experimentos os pesquisadores tenham dados ainda mais precisos. “Este é, por enquanto, o melhor limite do mundo”, disse o pesquisador.

“Há algo realmente interessante acontecendo”, finalizou Wilkerson.”E a solução provável para isso será a física além do Modelo Padrão.” A pesquisa foi publicada na Science.

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Atualização do Windows 11 pode criar uma pasta misteriosa no seu PC

A mais recente atualização do Windows 11, versão 24H2, lançada em abril, está causando uma certa dose de confusão entre os usuários.

Um bug pode gerar uma pasta misteriosa, intitulada “inetpub“, na unidade principal do sistema (geralmente C:). O que inicialmente parece ser um problema sério, no entanto, se revela como uma mera curiosidade.

O que é a pasta misteriosa criada no Windows 11?

A pasta “inetpub”, para quem não está familiarizado, está associada ao IIS (Serviços de Informações da Internet), ferramenta da Microsoft voltada para desenvolvedores web.

Em tese, essa pasta serve para armazenar arquivos de páginas da web em fase de teste local. No entanto, o problema reside no fato de que a pasta gerada pela atualização está vazia, o que levanta questionamentos sobre sua finalidade.

(Imagem: Hamara / Shutterstock.com)

Pasta “inetpub” pode ser excluída?

Apesar da estranheza, especialistas asseguram que a pasta é inofensiva e pode ser excluída sem causar danos ao sistema. Aqueles que preferirem, no entanto, podem optar por mantê-la, já que sua presença não acarreta problemas. A Microsoft ainda não se pronunciou oficialmente sobre o bug.

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Um ponto de atenção é a aparente dificuldade da Microsoft em corrigir esse tipo de falha. Segundo o Tech Radar, há relatos de que a mesma pasta já apareceu aleatoriamente em unidades do sistema em versões anteriores do Windows.

Reformulação no menu “Iniciar”

Uma recente atualização do Windows 11 também trouxe uma reformulação no menu “Iniciar”, visando otimizar a experiência do usuário. Anteriormente, o menu acumulava muitos arquivos e aplicativos em uma única tela, dificultando a navegação.

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Como este novo botão, você vai explorar melhor as funções do Gemini

O Google está testando um novo recurso para o seu assistente de IA, o Gemini: o botão “Power Up”, que promete facilitar a vida dos usuários ao transformar prompts incompletos ou mal formulados em perguntas mais claras e eficazes antes de enviá-las ao chatbot.

A funcionalidade foi descoberta pelo site Android Authority e pode representar uma solução prática para quem ainda luta com a arte de conversar com inteligências artificiais.

À procura do prompt perfeito

  • Elaborar um bom prompt é crucial para obter respostas relevantes de modelos de IA, mas também pode ser um processo demorado e frustrante.
  • O “Power Up” entra justamente nesse ponto: ele permite que o usuário escreva sua solicitação de forma simples ou até confusa, e então o Gemini a reformula, tornando-a mais específica e direcionada.
  • Diferente de reformulações automáticas feitas silenciosamente por alguns modelos, esse novo botão traz mais transparência e controle para o usuário.
  • Ele funciona como um editor de ideias, lapidando a mensagem antes que ela seja enviada à IA, o que pode evitar mal-entendidos e respostas incoerentes.
O botão “Power Up” ajudará os usuários a aprimorar rapidamente seus prompts para obter respostas mais detalhadas (Imagem: Gguy/Shutterstock)

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Interação com IA do Google fica mais prática

A ferramenta complementaria outros recursos já presentes no Gemini, como sugestões de prompts iniciais, variações de resposta e integração com recursos como Pesquisa Aprofundada, Canvas e criação de imagens com o Imagen 3.

Ao suavizar o processo de interação com a IA, o Google também mira na fidelização de usuários que, muitas vezes, abandonam esses assistentes por não conseguirem obter os resultados esperados.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Novidade permite que usuários obtenham respostas melhores do Gemini imediatamente, sem a necessidade de escrever prompts perfeitos (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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BYD lança elétrico com preço acessível para taxistas, mas…

Comprar um veículo elétrico é um sonho para muita gente – inclusive para este que vos escreve agora. A nova tecnologia, porém, custa caro, ainda mais no Brasil, onde existem tributos altos, dificuldades de logística e a chamada cultura do carro caro.

Outros países vivem uma realidade bem diferente, sobretudo aqueles com boa infraestrutura e acúmulo de empresas do setor. A China, por exemplo.

O país asiático lidera o mercado elétrico, tanto em produção como em vendas. No ano passado, os chineses responderam por pouco mais de 50% dos emplacamentos de EVs no mundo.

E a tendência é que esse número continue aumentando.

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Essa curva de alta tem uma série de explicações. A começar pelos diversos incentivos do governo, mas não só eles. Podemos listar aqui a aposta em inovação e tecnologia, a mão-de-obra barata e os altos investimentos em Ciência e Educação.

Outro ponto que ajuda a alavancar as vendas são as promoções e campanhas locais – e aqui entra a inveja desse brasileiro. A BYD está prestes a lançar um novo modelo focado para taxistas e profissionais do mercado de transporte.

O BYD e7 tem algumas especificações técnicas mais simples. A empresa, porém, promete compensar no preço.

O e7 deve ser uma das principais atrações da BYD no próximo Salão de Xangai – Imagem: Divulgação/BYD

O que sabemos sobre o carro

  • O veículo é 100% elétrico, mas ele tem a aparência de um carro de alguns anos atrás.
  • Isso não é necessariamente um problema, ainda mais para aqueles que precisam do veículo para trabalhar.
  • O sedã faz parte da linha e-Series, uma família de carros acessíveis da BYD voltada, principalmente, para o mercado profissional.
  • As maçanetas são convencionais em vez de embutidas ou retráteis – e isso ajuda a baratear o custo.
  • O motor também não é dos mais potentes: 100 kW (135 cv), e a velocidade máxima é limitada a 150 km/h.
  • A bateria, por outro lado, é boa: do tipo LFP (lítio-ferro-fosfato), mais resistente e ideal para quem usa bastante, como os taxistas.
  • Sobre o tamanho, o e7 tem 4,78 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,51 m de altura e 2,82 m de entre-eixos.
  • Não há informações sobre a autonomia.
A BYD se consolidou como uma das marcas que mais vendem carros em todo o mundo – Imagem: LewisTsePuiLung/iStock

E o preço?

Apesar da campanha forte – e da promessa de preço acessível -, a companhia ainda não divulgou essa informação. Alguns sites gringos, porém, falam em algo na casa dos US$ 15 mil.

O valor oficial deve sair nas próximas semanas. O e7 deve ser uma das principais atrações da BYD no Salão de Xangai, evento que ocorre entre os dias 23 de abril e 2 de maio.

O modelo foi confirmado apenas para o mercado chinês, com foco em pessoas que trabalham no mercado de transporte individual. Ainda não há nada a chegada do modelo a outros mercados.

A China dá, assim, mais um exemplo para o mundo. Não só em relação à renovação da frota, mas também na questão ambiental. Atualizar os carros para modelos elétricos parece ser um ponto importante nos projetos governamentais de sustentabilidade. E, nesse aspecto, a China sai na frente. De novo.

As informações são do Inside EVs.

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Como surgiu o termo “Big Bang”?

Desde cedo, na escola, aprendemos que o Universo surgiu a partir do Big Bang, uma explosão gigantesca que provocou a expansão dos cosmos. A teoria é consenso entre cientistas atualmente, mas o nome “Big Bang” nem sempre agradou a todos.

O termo surgiu na década de 1950 e, por muitos anos, foi alvo de polêmicas. O criador foi Fred Hoyle, um astrônomo britânico que ficou conhecido por explicar eventos complexos de forma simplificada.

Vamos voltar na história para entender o caso.

Universo está expandindo até hoje

Na década de 1910, Albert Einstein publicou a chamada teoria geral da relatividade, que revolucionou o entendimento sobre o espaço, tempo e gravidade.

Teoria da relatividade de Einstein inspirou hipótese do Big Bang (Imagem: Parent/Pixabay)

Muitos cientistas ficaram fascinados pela teoria e chegaram a suas próprias conclusões. O padre católico e físico belga Georges Lemaître descobriu que as propostas de Einstein significavam que o Universo estava se expandindo.

Ele não foi o único. O matemático russo Aleksandr Fridman e o astrônomo americano Edwin Hubble (que dá nome ao telescópio da NASA) também concordaram com isso.

Porém, se o Universo está se expandindo, onde tudo começou? Ele teria que partir de algum ponto menor antes de ficar maior, certo? Pensando nisso, na década de 1930, Lemaître criou a “hipótese do átomo primordial”, que dizia que o Universo surgiu a partir de um único átomo. Em seguida, esse evento teria gerado radiação no cosmos.

Até aí tudo bem. Em 1948, o astrofísico soviético-americano George Gamow e os colegas Ralph Alpher e Robert Herman apresentaram uma nova versão sobre a expansão desse átomo. Eles diziam que a criação do Universo foi resultado de um clarão de energia a partir de um gás primordial muito denso, que teria “cozinhado” as partículas básicas em elementos químicos.

No mesmo ano, o astrônomo britânico Fred Hoyle e seus amigos, o astrofísico Thomas Gold e o matemático Hermann Bondi, tiveram outra ideia. Eles especularam que o Universo não tinha nem início, nem fim, mas se expandia conforme fosse reabastecido com matéria nova. Se isso estivesse certo, a matéria poderia ser criada continuamente no tempo e no espaço, o que significaria que o Universo teria que se expandir para acomodá-la.

Teoria do Big Bang continua sendo a mais aceita para a origem do Universo (Imagem: Quality Stock Arts – Shutterstock)

Big Bang alimentou rivalidade

Até aí, ninguém ainda tinha se referido ao início de tudo como “Big Bang”. Foi só em 1949, quando Hoyle foi convidado a dar uma palestra sobre sua teoria, que ele proferiu essas palavras.

Após explicar sua hipótese e a a teoria de Gamow, ele disse o seguinte:

Essas teorias se baseiam na hipótese de que toda a matéria do Universo foi criada em um grande estrondo em um momento específico do passado remoto.

Fred Hoyle

O “grande estrondo”, em inglês, fica “big bang”.

Inicialmente, ele não tinha intenção de cunhar o termo. Foi apenas uma explicação simplificada, pelas quais ele era conhecido.

No início, a expressão não chamou muita atenção para a ciência. O termo foi impresso na revista The Listener, da BBC, que reportou sobre a palestra, e em transcrições de outras palestras de Hoyle, mas ficou limitado à imprensa.

Segundo o historiador da ciência dinamarquês Helge Kragh, à BBC, físicos e astrônomos ignoraram o termo. Alguns deles, como o próprio Gamow, não gostaram da descrição: “não gosto da palavra big bang; nunca chamo de big bang porque é meio clichê”, disse ao historiador de ciência Charles Weiner, em 1968.

Naquela época, o nome era o de menos. O que inspirou a rivalidade de Gamow e Hoyle foram suas convicções opostas sobre o início de tudo.

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Hoyle gerou polêmicas até a morte

Basicamente, Hoyle e Gamow tinham teorias opostas – e ambos falavam publicamente sobre isso. A rivalidade se tornou natural.

Hoyle até chegou a se aprofundar em sua teoria:

  • Ele desenvolveu a ideia de nucleossíntese, dizendo que, no interior das estrelas, sob altas pressões e temperaturas, núcleos de hidrogênio se fundiram para formar núcleos de hélio. Depois, se combinaram para formar berílio. Depois, para formar carbono, oxigênio, ferro… e aí por diante;
  • Essa hipótese só estaria certa se, nas mesmas estrelas, houvesse carbono em um estado muito especial que ainda não havia sido observado;
  • Ele insistiu na teoria, até que se uniu ao físico americano William Fowler e acabaram encontrando esse carbono.

Houve um problema: em 1964, os astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson detectaram radiofrequência no céu (que fiaria conhecida como radiação cósmica) e confirmaram de vez a hipótese do Big Bang. Em 1965, o jornal The New York Times publicou na primeira página: “Sinais sugerem ‘Big Bang’ do Universo”.

Curiosamente, isso não significou que a teoria da nucleossíntese estava errada. Posteriormente, ela foi incorporada à explicação do Big Bang.

Fred Hoyle foi eternizado em estátua no Instituto de Astronomia de Cambridge (Imagem: Wikimedia Commons)

Anos depois, na década de 1980, o colega de Fred Hoyle, Fowler, recebeu o Prêmio Nobel de Física por sua pesquisa sobre a origem dos elementos que compõem o Universo. E não dividiu o prêmio com Hoyle.

No final das contas, Hoyle nunca se retratou sobre suas opiniões quanto ao Big Bang e, inclusive, levantou novas teorias. Por exemplo, ele disse que as moléculas que deram origem à vida foram transportadas por outras partes do cosmos (algo que é estudado até hoje).

Outra teoria associou a passagem de meteoros com as epidemias na Terra. Essa teoria foi considerada fictícia e rapidamente descartada. Mas não foi à toa: Hoyle se tornou autor de 19 romances de ficção científica, além de peças de teatro e roteiros para TV.

Apesar de ter uma carreira extensa, Fred Hoyle é até hoje lembrado como o homem que criou o termo Big Bang. Ele faleceu em 2001.

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Nissan fecha parceria com startup para lançar direção autônoma com IA

A Nissan firmou um acordo com a startup britânica Wayve para integrar seu software de direção autônoma baseado em autoaprendizagem ao sistema ProPilot a partir de 2027.

Essa parceria representa um marco importante para a Wayve, que já recebeu mais de US$ 1,3 bilhão em investimentos de gigantes como Microsoft, Nvidia, SoftBank e Uber.

Automação parcial

O novo sistema será de nível 2, o de automação parcial — ou seja, capaz de realizar funções como direção e frenagem, mas ainda exigirá supervisão constante do motorista.

Para quem não está familiarizado com os níveis de direção autônoma, há outros três acima deste, onde o nível de autonomia é maior.

O nível 3, chamado de automação condicional, é dado quando o veículo pode controla a maioria das funções, mas o motorista precisa estar pronto para assumir o controle em situações específicas. 

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Wayve, startup que ja firmou acordos com outras grande empresas, agora terá parceria com a Nissan – Imagem: Wayve

Já no nível 4, de automação avançada, o veículo pode realizar a maioria das tarefas de condução em condições específicas, sem o motorista precisa intervir, exceto em situações extremas como neblina e chuva intensa.

Por fim, no nível 5, o veículo realiza todas as tarefas de condução em qualquer situação, sem necessidade de intervenção do motorista. Ainda não existem veículos desde nível em uso público. 

Tecnologia flexível

  • A Nissan ainda não revelou em quais modelos o sistema estará disponível, mas promete um avanço significativo na prevenção de colisões.
  • Diferente de abordagens baseadas em regras e mapas HD, a tecnologia da Wayve aprende com grandes volumes de dados do mundo real, o que a torna mais flexível, compatível com sensores comuns (como câmeras e radares) e viável para produção em larga escala.
  • Além disso, o software pode rodar em qualquer GPU utilizada pelas montadoras, o que reduz custos e facilita a integração.

A Nissan vê essa tecnologia como uma forma de reproduzir o comportamento de um motorista humano atento em situações complexas, elevando o padrão da direção assistida.

Já a Wayve pretende expandir sua IA incorporada não só para veículos particulares, mas também para robotáxis e aplicações em robótica.

Nissan alerta para risco de explosão de airbags
Nissan ainda não revelou quais modelos levarão seu sistema com a nova tecnologia – Imagem: In Green / Shutterstock

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China promove a 1ª meia maratona do mundo com… robôs!

Os atletas de plantão sabem: o que não faltam hoje em dia são provas de corrida. Os mais iniciantes podem optar por aqueles percursos menores, de 1 a 5 quilômetros. Tem ainda as distâncias intermediárias, que variam entre 5, 10 e 15 quilômetros. Os mais experientes costumam buscar desafios maiores, como uma maratona ou meia maratona, com 42 e 21 quilômetros, respectivamente.

Provas desse tipo ocorrem no mundo todo. Na China, porém, as coisas funcionam de um jeito um pouco diferente. O país prepara a realização da primeira meia maratona do mundo com corredores robôs! Sim, você, humano, poderá participar, mas vai correr ao lado de várias máquinas.

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O evento foi uma forma de o governo chinês mostrar os avanços dessa indústria. A participação de robôs em corridas não é uma novidade para os chineses. Essa, no entanto, segundo os pesquisadores, será a primeira vez que um humanoide deve concluir o longo trajeto.

A chamada Meia Maratona Yizhuang de Pequim ocorreria inicialmente no próximo domingo, dia 12 de abril. A previsão de mau tempo, porém, levou ao adiamento da corrida para a semana seguinte, no dia 19 de abril.

A China quer passar um recado ao mundo: o país está pronto para liderar o mercado de robôs humanoides – Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock

Como será essa corrida

  • De acordo com os organizadores, serão pistas separadas para humanos e robôs, para evitar eventuais acidentes.
  • Haverá distribuição de prêmios para todos os participantes.
  • Além dos humanos mais rápidos, os robôs que chegarem primeiro também receberão uma medalha.
  • As máquinas que aguentarem as maiores distâncias sem a necessidade de substituição da bateria também serão premiadas.
  • Como mostrou a rede estatal chinesa CCTV, várias empresas já começaram os testes com seus humanoides.
  • O Tiangong Ultra, por exemplo, completou o trajeto experimental em 2 horas e 52 minutos.
  • A previsão dos cientistas é que, em média, os robôs completem os 21 quilômetros em 3 horas e meia.
  • O tempo é bem pior em relação aos atletas humanos de alto rendimento.
  • O recorde mundial de meia maratona pertence ao ugandense Jacob Kiplimo, que marcou 56 minutos e 42 segundos em uma prova realizada em Barcelona, no começo do ano.
  • Apesar dessa diferença, o fato de um robô conseguir concluir uma meia maratona já é notável por si só.
  • A ideia da China é mostrar ao mundo – e aos concorrentes – o quanto eles estão avançados nesse mercado.

A China e os robôs

Além dessa vitrine para o restante do mundo, a Meia Maratona de Pequim serve como um recado interno em defesa de uma maior robotização no mercado.

Como relatou a agência de notícias Reuters, o aumento dos salários e a desaceleração da economia estão tornando os robôs mais atraentes para empresas chinesas que buscam limitar os custos trabalhistas e aproveitar a tecnologia para crescer.

Esse movimento ganhou um impulso a mais a partir do sucesso da startup DeepSeek, que levou modelos de Inteligência Artificial mais acessíveis para as companhias.

Alguns especialistas afirmam que existe uma espécie de corrida entre China e Estados Unidos também quando o assunto são robôs humanoides. E os asiáticos estão na frente dessa disputa.

A Unitree é uma das startups chinesas com foco em produção em massa de robôs – Imagem: Divulgação/Unitree

Isso graças a uma cadeia de suprimentos robusta e ao apoio governamental. A China possui hoje patentes de robôs humanoides e grandes players, como Xiaomi e BYD, já envolvidos.

O governo chinês tem incentivado o desenvolvimento da Robótica, visando a produção em massa até 2025. A previsão é que, até 2030, as vendas de robôs humanoides atinjam 1 milhão de unidades anuais, com 3 bilhões de robôs operando até 2060. Com a China na liderança.

As informações são da Reuters.

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