GLM Digital: Seu portal para um universo de descobertas online. Navegue por uma seleção cuidadosamente curada de produtos que inspiram e facilitam o seu dia a dia. Mais que uma loja, somos um ponto de encontro digital onde qualidade, variedade e uma experiência de compra intuitiva se unem para transformar seus desejos em realidade, com a conveniência que só o online pode oferecer.
A OpenAI acaba de anunciar uma atualização que promete melhorar a interação com o ChatGPT. A nova funcionalidade, focada em aprimorar a memória do chatbot, permite que ele “se lembre” de conversas passadas, oferecendo respostas mais personalizadas e contextualizadas.
O anúncio foi feito pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, em uma série de postagens no X (antigo Twitter), . Altman descreveu a novidade como um recurso “surpreendentemente ótimo” e um marco na busca por “sistemas de IA que conhecem você ao longo da sua vida”.
Como funciona a memória aprimorada do ChatGPT
A atualização da memória do ChatGPT representa um avanço na personalização da IA.
Ao analisar conversas anteriores, o chatbot consegue fornecer respostas mais precisas e relevantes, adaptadas às necessidades e preferências de cada usuário.
É como se o ChatGPT criasse um “arquivo pessoal” de cada interação, permitindo um diálogo mais fluido e natural.
A OpenAI enfatiza que a nova funcionalidade é opcional, oferecendo aos usuários controle total sobre sua privacidade.
É possível desativar a memória completamente ou utilizar o modo de “conversas temporárias”, que não são armazenadas pelo chatbot.
A medida visa garantir que os usuários se sintam confortáveis ao interagir com a IA, sem se preocupar com o armazenamento de informações sensíveis.
Capacidade de “lembrar” e “aprender” com as interações humanas abre portas para aplicações em diversos setores. (Imagem: OpenAI)
“A partir de hoje, a memória no ChatGPT agora pode fazer referência a todos os seus bate-papos anteriores para fornecer respostas mais personalizadas, aproveitando suas preferências e interesses para torná-la ainda mais útil para escrever, obter conselhos, aprender e muito mais”, disse a OpenAi em postagem no X.
Starting today, memory in ChatGPT can now reference all of your past chats to provide more personalized responses, drawing on your preferences and interests to make it even more helpful for writing, getting advice, learning, and beyond. pic.twitter.com/s9BrWl94iY
A memória aprimorada do ChatGPT está sendo implementada gradualmente, começando pelos usuários Pro em países selecionados, com exceção de Reino Unido, EEE, Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Assinantes do ChatGPT Plus também receberão a atualização em breve. Ainda não há previsão de lançamento para usuários gratuitos.
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a cantora Katy Perry será uma das tripulantes do próximo voo suborbital da Blue Origin, empresa espacial de Jeff Bezos. A missão NS-31, que deve decolar na segunda-feira (14), será composta exclusivamente por mulheres.
O voo será liderado pela namorada de Bezos, a atriz, jornalista e piloto Lauren Sánchez. Além de Katy e Lauren, a tripulação contará com Aisha Bowe, engenheira aeroespacial e CEO da STEMBoard; Kerianne Flynn, produtora de cinema; Gayle King, apresentadora do CBS Mornings; e Amanda Nguyen, cientista de bioastronáutica e ativista dos direitos humanos.
Tripulação 100% feminina da missão NS-31, da Blue Origin. Crédito: Blue Origin
Em entrevista à revista Elle, dos EUA, elas revelaram como estão os preparativos para a viagem, que pode representar a primeira vez que um artista canta fora da Terra – já que Katy teria aceitado uma sugestão feita por Lauren de entoar o hino de louvor “I Surrender All” (“Eu Entrego Tudo”) no espaço.
Essa será a primeira missão espacial 100% feminina desde 1963, quando a soviética Valentina Tereshkova entrou para a história como a primeira mulher a ir ao espaço. Em um comunicado, Lauren destacou que espera que o voo inspire futuras gerações de mulheres na exploração espacial.
As seis tripulantes da missão NS-31 vão ao espaço a bordo do foguete New Shepard, da Blue Origin. Crédito: Blue Origin
Composto por dois estágios (o propulsor e a cápsula de passageiros), o foguete New Shepard vai decolar do espaçoporto da Blue Origin no oeste do Texas. A bordo da cápsula de passageiros, a equipe voará para além da linha de Kármán, a 100 km de altitude, considerada o limite do espaço.
O voo deve durar cerca de 11 minutos, permitindo que as tripulantes experimentem cerca de quatro minutos de microgravidade e desfrutem de uma vista privilegiada da Terra. A espaçonave é reutilizável e opera de forma totalmente autônoma.
Conhecida por uma estética futurista e figurinos inspirados no cosmos, Katy Perry poderá transformar em realidade a temática espacial que já apareceu em muitas de suas músicas e performances. Além de viver uma experiência única, ela também ajudará a tornar o espaço um ambiente mais acessível e representativo para mulheres.
Como Katy Perry e companheiras de viagem se preparam para o voo
Para garantir segurança e tranquilidade durante o voo, a equipe participa de simulações intensas. O treinamento inclui voos parabólicos, que imitam os efeitos da microgravidade, e exercícios com trajes espaciais sob medida. As tripulantes também aprendem a operar os sistemas da cápsula e a responder rapidamente a instruções da base em caso de emergência.
Katy Perry, que considera ter recebido “sinal do Universo” para embarcar nessa missão (o símbolo da Blue Origin é uma pena, seu apelido de infância), disse que deseja levar algo vivo a bordo, como um símbolo da delicadeza da Terra. Embora não tenha especificado o que será, ela mencionou a possibilidade de carregar também alguns itens pessoais, como maquiagem, para manter sua identidade visual mesmo fora do planeta.
A cantora Katy Perry vai viajar para o espaço com a Blue Origin na príxima semana. Crédito: Reprodução/X @KatyPerry
A engenheira Aisha Bowe organizou um voo de treinamento em jato de combate para o grupo, com o objetivo de simular forças G elevadas e prepará-las para as acelerações bruscas da decolagem e da reentrada. Apaixonada por tecnologia e inovação, Aisha ainda pretende levar uma lembrança simbólica que represente meninas pretas na ciência.
Kerianne Flynn, que já participa de simulações em gravidade zero, revelou estar empolgada para filmar a experiência espacial e transformá-la em conteúdo cinematográfico. Como produtora de documentários, ela pretende levar à cápsula um pequeno dispositivo de gravação para captar os momentos mais emocionantes da viagem.
Gayle King, uma das apresentadoras mais conhecidas da TV norte-americana, começou a meditar para controlar a ansiedade pré-voo. Ela pretende levar uma pulseira dada por sua filha, como forma de manter um elo emocional com a família.
Já Amanda Nguyen levará um símbolo de sua luta por justiça social – uma cópia miniaturizada da declaração dos direitos humanos, que representa sua trajetória como ativista.
A OpenAI está se preparando para uma nova fase de expansão, com o lançamento de uma série de modelos e recursos inovadores. Informações obtidas pelo The Verge revelam que uma das novidades é o GPT-4.1, uma versão aprimorada do revolucionário GPT-4o.
O GPT-4o, lançado no ano passado, surpreendeu ao demonstrar a capacidade de processamento em tempo real de áudio, visão e texto. Agora, o GPT-4.1 surge como um aperfeiçoamento dessa tecnologia.
OpenAI planeja grande atualização em breve
Além do GPT-4.1, a OpenAI planeja introduzir o modelo de raciocínio “o3” em sua versão completa e o “o4 mini”, com a possibilidade de este último ser lançado ainda nesta semana.
Indícios dessa movimentação foram detectados pelo engenheiro de IA Tibor Blaho, que encontrou referências a esses modelos em uma recente atualização da plataforma ChatGPT.
A expectativa em torno desses lançamentos foi intensificada por uma publicação enigmática do CEO da OpenAI, Sam Altman, no X, onde ele promete um anúncio “interessante”.
No entanto, a empresa mantém o mistério, sem confirmar se a publicação está relacionada aos novos modelos.
A corrida pela supremacia na IA se intensifica, e a OpenAI busca consolidar sua liderança com modelos cada vez mais sofisticados e versáteis. (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
Apesar do entusiasmo, a OpenAI enfrenta desafios logísticos, com relatos de atrasos em lançamentos anteriores devido a problemas de capacidade. Altman alertou para a possibilidade de novos atrasos e instabilidade nos serviços, citando a sobrecarga da infraestrutura devido à popularidade crescente da IA, especialmente os recursos de geração de imagens.
Pesquisadores brasileiros encontraram vestígios da cidade colonial de Lamego, construída no século 18, que permaneceu encoberta pela floresta amazônica por mais de 200 anos. A redescoberta foi possível graças ao uso de sensores LiDAR, tecnologia que permite mapear o relevo mesmo sob densa vegetação.
O achado foi liderado pelo arqueólogo Carlos Zimpel Neto, da Universidade Federal de Rondônia, e revelou uma complexa estrutura urbana composta por estradas, canais e construções de pedra. O sítio fica próximo à Fortaleza Real Príncipe da Beira, na fronteira entre Brasil e Bolívia, e altera a compreensão sobre a ocupação histórica da região. A descoberta foi apresentada em uma reportagem do The Washington Post.
A expedição ocorreu no começo de 2024, em plena estação chuvosa na Amazônia. Guiado por um tablet com imagens detalhadas geradas a partir de dados de varredura a laser, Carlos Zimpel avançou por uma região remota de floresta densa. O local guarda os vestígios da antiga cidade portuguesa de Lamego, uma colônia do século 18 cujos rastros estavam desaparecidos havia mais de um século.
O interesse pelo sítio remonta a 1913, quando foi redescoberta a Fortaleza Real Príncipe da Beira, mas os registros históricos indicavam a existência de uma estrutura urbana muito maior. A localização exata de Lamego e de suas construções — como igrejas, vilas e sistemas defensivos — permanecia um mistério até agora.
A Fortaleza Real Príncipe da Beira é considerada patrimônio nacional e o monumento mais antigo do Estado de Rondônia (Imagem: Governo do Estado de Rondônia)
Como o LiDAR mudou a arqueologia da Amazônia
A tecnologia LiDAR, ou Detecção e Alcance de Luz, tem desempenhado papel central em descobertas arqueológicas recentes.
O sensor emite pulsos de laser que atravessam a cobertura vegetal e retornam ao equipamento, permitindo a geração de mapas topográficos altamente precisos.
Com o auxílio dessa tecnologia, pesquisadores conseguem identificar estruturas encobertas pela vegetação densa, como muros, estradas e edificações antigas.
Em Rondônia, o uso do LiDAR revelou um intricado sistema urbano que inclui canais de drenagem, vias planejadas e bases de construções feitas de pedra.
Segundo Zimpel, o material coletado mostra que a ocupação portuguesa se sobrepôs a uma sociedade indígena anterior, que já havia deixado geoglifos circulares e fragmentos cerâmicos datados entre 1.200 e 2.000 anos.
Indícios de urbanização indígena pré-colonial
Além das estruturas coloniais, o levantamento expôs vestígios de uma sociedade indígena altamente organizada. Fragmentos de cerâmica e marcas no solo revelaram a existência de assentamentos complexos anteriores à chegada dos europeus. Para Zimpel, os povos originários que habitavam a região podem ter sido os autores das grandes figuras geométricas no solo amazônico, hoje visíveis apenas com tecnologia aérea.
Essa descoberta reforça a visão de que sociedades amazônicas do passado possuíam alto grau de organização e planejamento, contrariando teorias anteriores que apontavam o solo da floresta como incapaz de sustentar populações numerosas e estáveis.
A origem da pesquisa e a parceria com comunidades quilombolas
A trajetória de Zimpel com a localidade começou em 2016, quando visitou a fortaleza como turista. Na região, conheceu a comunidade quilombola local e ouviu de Elvis Pessoa, então presidente da associação comunitária, relatos sobre estruturas misteriosas na mata, conhecidas como “o labirinto”. A curiosidade levou Zimpel a explorar o local com apoio dos próprios moradores.
As primeiras escavações revelaram muros de pedra com até cinco metros de altura, arcos de entrada e fundações retangulares. Com o tempo, os mapas coloniais portugueses e espanhóis começaram a coincidir com o que era visto no terreno, fortalecendo a hipótese de que se tratava de Lamego.
Em 2022, o professor Eduardo Neves, da Universidade de São Paulo, conseguiu financiamento da National Geographic Society para utilizar LiDAR na região. Neves coordena o consórcio acadêmico Amazon Revealed, que busca mapear ao menos 50 sítios arqueológicos na floresta. Zimpel rapidamente indicou Lamego como uma das prioridades.
Após dez dias de sobrevoos, as imagens captadas pelo sensor confirmaram a presença de estruturas compatíveis com os registros históricos do século 18. “Encontramos a cidade perdida”, afirmou Zimpel ao comparar os mapas antigos com os dados de varredura a laser.
Apesar da descoberta, a preservação do sítio arqueológico enfrenta uma ameaça imediata: a destruição florestal. A região está inserida no chamado arco do desmatamento, faixa do sul da Amazônia onde se concentram os maiores índices de degradação ambiental. Em 2023, incêndios atingiram 80% da vegetação que cercava as ruínas.
Moradores quilombolas suspeitam que as queimadas tenham sido provocadas para abrir espaço para a expansão de fazendas e plantações. Nucicleide da Paz Pinheiro, que assumiu a presidência da comunidade após a morte de Elvis Pessoa, disse que o fogo nunca havia chegado tão perto.
Incêndios na Amazônia ameaçaram danificar as estruturas descobertas (Imagem: Toa55 / Shutterstock.com)
Em janeiro deste ano, Zimpel retornou à floresta para avaliar os danos e identificar novas estruturas. Mesmo diante de uma paisagem marcada por cinzas e árvores calcinadas, ele encontrou edifícios de pedra intactos, preservados da ação do fogo. As imagens de LiDAR continuam indicando a existência de múltiplas estruturas residenciais e defensivas que ainda não foram escavadas.
A Tim anunciou nesta quinta-feira (10) que vai investir R$ 1 bilhão para dobrar a cobertura 5G no Estado de São Paulo ainda este ano. A expectativa é que a tecnologia esteja operando em 200 municípios até outubro.
A expectativa da operadora é aumentar a receita ao promover maior consumo de dados por parte dos clientes.
Como já explicamos aqui no Olhar Digital, o 5G é mais rápido do que o 4G – pelo menos no Brasil.
Investimento faz parte de um aporte ainda maior (Foto: Erika Herdy)
Tim promete dobrar 5G em São Paulo
O valor faz parte de um plano de investimentos que prevê aportes entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões por ano. Desse total, R$ 1 bilhão vai para a rede 5G da Tim em São Paulo. O anúncio foi feito durante uma apresentação à imprensa.
Para chegar no objetivo proposto, a operadora vai modernizar uma rede de 3 mil antenas já existentes na cidade de São Paulo e instalar outras 700 antenas no interior do estado.
Atualmente, o 5G da Tim funciona em 100 localidades em SP. O plano é que, até outubro deste ano, a tecnologia opere em 200 municípios, cumprindo a promessa de dobrar a cobertura.
O vice-presidente comercial da TIM no Brasil, Fabio Avellar, falou ao InfoMoney sobre a expansão:
Avellar explicou que o aumento na cobertura ajuda na expansão da receita ao promover maior consumo de dados por parte dos clientes;
Segundo ele, a intenção é “oferecer um serviço de maior qualidade”, já que clientes do 4G terão uma experiência melhor no 5G;
Além do investimento na rede móvel, a Tim vai expandir as lojas físicas em São Paulo, com expectativa de abrir 30 lojas novas. Isso seria um crescimento de 20% na rede.
O 5G da Tim já havia chamado atenção em 2024. Na época, a operadora bateu recorde de velocidade no 5,5G em teste feito em um laboratório no Rio de Janeiro. Relembre aqui.
Tim prevê modernização de antenas 5G já existentes (Imagem: This Lama/Shutterstock)
O Olhar Digital traz os lançamentos de filmes no cinema nesta semana. E os longas que chegam às telonas contam histórias com tons bem distintos. Tem drama e suspense bem no estilo estadunidense, “doramas”e ação policial também no estilo sul-coreano.
Os destaques dos lançamentos gringos desta semana são: Operação Vingança, Drop: Ameaça Anônima e Regras do Amor na Cidade Grande. E vale mencionar a biopic francesa Niki.
Filmes que chegam ao cinema nesta semana (10 de abril)
Confira abaixo os lançamentos da semana que chegam aos cinemas nesta quinta-feira (10):
Operação Vingança
Charles Heller (Rami Malek) é um agente da CIA tomado pelo luto e desesperado por justiça (Imagem: Divulgação)
Drama | Suspense | Estados Unidos
Direção: James Hawes | Roteiro: Evan Katz e Gary Spinelli
Após a trágica morte de sua esposa num ataque terrorista em Londres, Charles Heller (Rami Malek), criptógrafo da CIA, observa que a agência não está disposta a agir, afogada em prioridades internas conflitantes. Desesperado por justiça e consumido pela dor da perda, Heller toma uma decisão radical. Ele chantageia seus superiores para ser treinado como um agente de campo. Assim, pode perseguir os responsáveis pelo atentado por conta própria (trailer).
Drop: Ameaça Anônima
Suspense | Estados Unidos
Direção: Christopher Landon | Roteiro: Jillian Jacobs e Chris Roach
A mãe solteira e viúva Violet (Meghann Fahy) finalmente se arrisca e marca o primeiro encontro com Henry (Brandon Sklenar), rapaz com quem ela tem conversado online. Durante o jantar, os dois parecem se dar bem. Mas Violet começa a receber mensagens de um número desconhecido com ameaças. A pessoa misteriosa exige que ela jogue um jogo. Caso contrário, seus filhos sofrerão as consequências. Violet precisa seguir as instruções sem mencionar o que está acontecendo para ninguém – muito menos para seu companheiro romântico (trailer).
Força Bruta: Punição
Ação | Policial | Suspense | Coreia do Sul
Direção: Heo Myeong Haeng | Roteiro: Oh Sang-ho
O detetive Ma Seok-do (Ma Dong-seok) é escalado para investigar a morte de um famoso desenvolvedor de aplicativos. Junto a sua equipe, ele descobre o envolvimento de um poderoso homem com grandes casas de jogos de azar. Desde de crimes mais leves até sequestros, eles precisam trabalhar de dentro da Coréia para derrubar a grande ameaça do esquema (trailer).
Regras do Amor na Cidade Grande
Regras do Amor na Cidade Grande é uma adaptação do livro homônimo escrito por Park Sang Young (Imagem: Divulgação)
Drama | Romance | Coreia do Sul
Direção: Eoni | Roteiro: Sang-young Park
O filme é uma adaptação do livro homônimo escrito por Park Sang Young. A história se passa numa cidade repleta de fofocas e preconceitos, onde Jae Hee (Kim Go-eun) é conhecida por sua língua afiada e atitude ousada. Já Heung Soo (Steve Sanghyun Noh) vive com o temor constante de que sua identidade gay seja descoberta. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando Jae Hee descobre acidentalmente o segredo de Heung Soo num beco de hotel. Ao invés de expô-lo, Jae Hee decide guardar o segredo e oferece ajuda em um momento crítico, o que inicia uma inesperada amizade (trailer).
O longa acompanha Iris, mulher de meia idade que, mergulhada em dificuldades financeiras e sem rumo em Seul, passa a ensinar francês para duas mulheres sul coreanas. Ela ensina sua língua natal às alunas por meio de cartões e fichas nas quais ambas anotam seus pensamentos e leem em voz alta. Numa série de encontros, você conhece a francesa e sua situação rodeada de mistérios que só parecem crescer (trailer).
Niki
Niki acompanha a vida pessoal turbulenta da escultora e pintora franco-americana Niki de Saint Phalle (Imagem: Divulgação)
Biopic | França
Direção: Céline Sallette | Roteiro: Céline Sallette e Samuel Doux
Niki acompanha a vida pessoal turbulenta da escultora e pintora franco-americana Niki de Saint Phalle (Charlotte Le Bon). A trama segue os passos da artista desde seus dias como modelo e aspirante a atriz aos 23 anos nos Estados Unidos na década de 50 até sua fuga para a França para escapar da espiral paranoica e opressão do Macarthismo. Logo, a felicidade é substituída por dias desconcertantes. Rapidamente, a artista é tomada por flashbacks perturbadores de sua difícil e traumática infância. E passa a ter ataques de pânico (trailer).
Não Entre
Terror | Argentina e Paraguai
Direção: Hugo Cardozo | Roteiro: Hugo Cardozo e Hernán Moyano
Dois amigos buscam fama e prestígio na internet produzindo vídeos e participando de lives no seu canal no YouTube. Após viralizarem com imagens paranormais falsas, Aldo (Lucas Caballero) e Cristian (Pablo Martinez) resolvem ir, a pedido da audiência e dos seguidores, até uma casa abandonada que encontraram durante uma das transmissões ao vivo. Porém, quando pisam no local, focados em investigar o passado aterrorizante dos antigos donos, coisas estranhas começam a acontecer (trailer).
A nova política tarifária anunciada pelo presidente Donald Trump pode impactar diretamente o bolso dos consumidores americanos. Com a decisão de manter uma alíquota de 125% sobre produtos importados da China, dispositivos como iPhones, notebooks, acessórios e outros eletrônicos podem sofrer aumento de preços ainda em 2025.
Essa elevação tarifária faz parte de uma nova rodada de medidas contra produtos chineses, enquanto outros países terão uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas. A mudança afeta diretamente empresas como a Apple, que tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China. Analistas indicam que o impacto no preço dos iPhones pode ser sentido em poucas semanas, dependendo da disponibilidade dos estoques atuais nos Estados Unidos.
Apple tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China (Imagem: Koshiro K / Shutterstock.com)
Estoques podem adiar aumento, mas não por muito tempo
A Apple deve conseguir manter os valores atuais por um curto período, aproveitando os dispositivos já armazenados em território americano.
Estimativas do mercado indicam que a empresa teria de três a seis semanas de estoque, dependendo da fonte.
No entanto, quando esse volume for esgotado, o novo valor dos aparelhos já poderá refletir os custos adicionais da importação.
O efeito direto das tarifas dependerá também da postura da Apple e de suas parceiras.
Uma das possibilidades é a absorção parcial do custo extra para reduzir o impacto para os consumidores, mas especialistas apontam que o aumento pode ser inevitável.
Um dos exemplos mais extremos vem de uma estimativa do banco UBS, que calcula que o iPhone 16 Pro Max, montado na China, poderia ficar US$ 800 (cerca R$ 4,6 mil) mais caro.
Já unidades fabricadas na Índia teriam acréscimos bem menores, na casa dos US$ 45 (~R$ 260).
Apple pode adiar lançamentos ou mudar estratégia
Caso o cenário de tarifas se prolongue, a Apple poderá reavaliar suas estratégias de lançamento. Há precedentes: em 2020, durante a pandemia, a empresa adiou seu anúncio anual de setembro para outubro. Segundo analistas, mudanças temporárias no cronograma são uma alternativa para lidar com as novas pressões econômicas.
Internamente, a empresa já vinha transferindo parte de sua produção para países como Índia e Vietnã, em um esforço para reduzir a dependência da China. No entanto, componentes essenciais ainda são majoritariamente fornecidos por fabricantes chineses, o que mantém a vulnerabilidade diante de políticas tarifárias mais rígidas.
Componentes do iPhone são produzidos na China, apesar de parte da produção ter saído do país (Imagem: forden / Shutterstock.com)
Apesar do discurso da Casa Branca sobre a possibilidade de fabricação nos Estados Unidos, o custo de produção em solo americano seria significativamente mais alto. Estimativas indicam que um iPhone feito nos EUA poderia custar até US$ 3.500 (mais de R$ 20 mil), principalmente devido à mão de obra mais cara e à dificuldade de montar uma força de trabalho em larga escala no setor de montagem de dispositivos eletrônicos.
A Apple anunciou investimentos de US$ 500 bilhões no país, mas esses recursos estão sendo direcionados a outras frentes, como centros de dados e programas de capacitação. Até o momento, não há previsão de criação de fábricas de iPhones em território americano.
O cenário atual pressiona a Apple a tomar decisões estratégicas diante da nova política comercial dos EUA, o que pode afetar diretamente tanto a empresa quanto milhões de consumidores em seu maior mercado.
A inteligência artificial (IA) generativa vai reinventar praticamente toda experiência do cliente. Pelo menos, é o que disse o CEO da Amazon, Andy Jassy, na sua carta anual para acionistas. Segundo ele, a tecnologia também vai criar experiências.
“Se suas experiências com o cliente não estiverem planejando usar esses modelos inteligentes […] você não será competitivo”, escreveu o CEO.
Para CEO, IA é crucial para futuro da Amazon – a ‘maior startup do mundo’
Pelo segundo ano seguido, Jassy destacou a importância da IA generativa para o futuro da Amazon em sua carta anual. Ele também reafirmou o plano de manter a empresa funcionando como “a maior startup do mundo”, buscando soluções reais para os clientes e assumindo riscos com menos burocracia.
CEO quer que Amazon continue funcionando como ‘a maior startup do mundo’ (Imagem: JarTee/Shutterstock)
Atualmente, mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo desenvolvidas na Amazon. Elas vão transformar áreas como compras, assistentes pessoais, streaming de vídeo e música, saúde, publicidade, leitura, dispositivos domésticos e até programação.
Inicialmente, a IA tem sido usada para aumentar produtividade e reduzir custos. Isso deve ajudar empresas a economizar dinheiro. Para Jassy, algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir. E não vão demorar uma década para aparecer.
Algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir, segundo CEO da Amazon (Imagem: El editorial/Shutterstock)
“Está avançando mais rápido do que quase qualquer coisa que a tecnologia já viu”, afirmou o CEO. Ele também disse que a IA vai ficar mais barata com o tempo, graças a avanços em chips como os Trainium, desenvolvidos pela Amazon.
Além disso, o CEO defendeu que, para lidar com inovações disruptivas como a IA, os funcionários devem trabalhar juntos, presencialmente, sempre que possível. Por isso, desde janeiro, os 350 mil funcionários corporativos da Amazon voltaram ao escritório cinco dias por semana.
Amazon vai fazer de tudo para manter preços baixos, mas aumentos devem ser repassados
Outro ponto importante: a política de tarifas dos Estados Unidos. O CEO comentou, em entrevista à CNBC, que a Amazon fará tudo para manter os preços baixos. Mas espera que aumentos de custo sejam repassados pelos vendedores aos consumidores.
Itens podem ficar mais caros na Amazon por conta de tarifaço anunciado por Trump (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)
Ele explicou que a empresa comprou estoques com antecedência durante o governo Trump e renegociou contratos com fornecedores para lidar com tarifas. Trump anunciou uma pausa de 90 dias em algumas tarifas na quarta-feira (09). Mas também um aumento para 145% nas tarifas para a China.
A Amazon cancelou alguns pedidos de fornecedores na China após tarifaço, segundo o Wall Street Journal. Jassy confirmou que a empresa está em contato com a Casa Branca para discutir sobre o tema.
Cientistas anunciaram nesta quarta-feira(9) o nascimento do primeiro bebê concebido com fertilização realizada por um robô de inteligência artificial. O processo de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) – que hoje é um método de reprodução assistida bastante comum – foi realizado de forma totalmente automatizada e digitalmente controlada em um feito inédito na medicina.
Entenda:
Nasceu o primeiro bebê concebido com fertilização automatizada por um robô de IA;
A técnica de reprodução assistida por injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) é bastante comum, mas, até então, nunca havia sido realizada de forma automatizada e digitalmente controlada;
A paciente foi uma mulher de 40 anos que já havia tentado fertilização in vitro (sem sucesso), e a gravidez transcorreu sem complicações;
Cinco óvulos foram fertilizados com a técnica do robô de IA – cada um em menos de dez minutos;
A expectativa é tornar o procedimento ainda mais rápido.
Técnica usa robótica e IA para automatizar processo de fertilização assistida. (Imagem: Dimytry Nevodka/Shutterstock)
Detalhada no periódico Reproductive Biomedicine Online, a técnica foi realizada por uma equipe de especialistas de Nova York e do México. No artigo, os pesquisadores explicam que a fertilização artificial com robô de IA foi conduzida em uma mulher de 40 anos que já havia passado por uma fertilização in vitro antes, mas o procedimento foi malsucedido.
Técnica com robô de IA torna a fertilização mais eficiente
A nova técnica de ICSI mistura robótica e algoritmos avançados de IA para automatizar todas as etapas do procedimento padrão. O método utiliza lasers, por exemplo, para imobilizar e guiar os espermatozoides até o óvulo.
Com isso, é possível “aumentar a precisão, melhorar a eficiência e garantir resultados consistentes” no processo, como explica Jacques Cohen, embriologista e líder da equipe, em comunicado.
Fertilização automatizada levou menos de 10 minutos
Ao todo, o estudo envolveu a fertilização de oito óvulos: cinco com o sistema automatizado, e três com a ICSI manual. Quatro dos cinco óvulos fertilizados com o robô de IA se desenvolveram normalmente. Um blastocisto – embrião com 5 a 7 dias após fecundação – foi congelado e, depois, transferido outra vez para o útero da paciente.
Fertilização de óvulos com robô de IA levou menos de 10 minutos. (Imagem: Conceivable Life Sciences)
Cada óvulo levou pouco menos de dez minutos para ser fertilizado com a ICSI automatizada, e a equipe controlou todo o processo remotamente de Nova York e Guadalajara. A gravidez não teve complicações e o bebê nasceu completamente saudável, e a equipe espera que, com alguns refinamentos, a técnica seja realizada em menos tempo no futuro.
“Com a IA, o sistema seleciona o esperma de forma autônoma e imobiliza precisamente sua parte média com um laser pronto para injeção, executando esse processo rápido e preciso com um nível de precisão além da capacidade humana”, explica Gerardo Mendizabal-Ruiz, que também liderou a pesquisa.
Um artigo publicado nesta quinta-feira (10) na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society revela a possível descoberta de uma população de galáxias “escondidas”, que pode mudar tudo o que se sabe sobre a formação e evolução do Universo. Se confirmado, os modelos atuais sobre o número de galáxias e sua história podem estar incompletos – ou mesmo errados.
Essas galáxias seriam tão fracas e distantes que nunca haviam sido detectadas antes. No entanto, mesmo invisíveis aos telescópios tradicionais, sua luz infravermelha pode ter um papel importante no “balanço energético” do Universo. Segundo os cientistas, a luz combinada dessas galáxias poderia preencher exatamente a quantidade de energia infravermelha que faltava nas medições anteriores.
A descoberta surgiu a partir da imagem mais profunda já feita do Universo em luz infravermelha distante. A imagem foi criada por uma equipe liderada pelo centro britânico STFC RAL Space e pelo Imperial College London, usando dados do telescópio espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA). Quase duas mil galáxias distantes aparecem nesse “retrato profundo” do cosmos.
Galáxias empoeiradas são ambiente ideal para formação de estrelas
Líder do estudo, o astrofísico Chris Pearson, do STFC RAL Space, disse em um comunicado que os cientistas “foram além do que normalmente conseguimos enxergar” e podem ter revelado uma nova classe de galáxias, antes ocultas por sua fraqueza e pela poeira cósmica. “Estamos sondando a luz mais fraca já observada no Universo”.
Para construir essa imagem ultradetalhada, os astrônomos empilharam 141 registros diferentes captados pelo instrumento SPIRE do Herschel. A sobreposição das imagens permitiu enxergar muito mais fundo no Universo do que qualquer outra observação anterior do telescópio. O resultado foi chamado de “Herschel-SPIRE Dark Field”.
Com essa técnica, foi possível enxergar galáxias extremamente empoeiradas – ambientes ideais para a formação de novas estrelas. Além disso, a imagem ajudou os cientistas a entender melhor como varia a quantidade de galáxias em diferentes níveis de brilho e qual a contribuição de cada uma para a energia total do Universo.
No entanto, a profundidade da imagem trouxe um desafio: as galáxias começaram a se sobrepor tanto que ficou difícil distinguir onde começava uma e terminava outra. Segundo o pesquisador Thomas Varnish, do MIT, foi preciso recorrer à estatística para tentar decifrar o “borrão” cósmico. Ele é autor de um segundo artigo da mesma pesquisa, com foco nessa análise.
Varnish explicou que, ao aplicar técnicas específicas, foi possível detectar sinais de uma população inteira de galáxias fracas que estavam escondidas na imagem. “Elas são tão apagadas que não podem ser vistas pelos métodos convencionais. Mas parecem estar lá”. Se confirmadas, essas galáxias obrigariam a ciência a rever o que se entende hoje sobre o crescimento do Universo.
Agora, os pesquisadores querem buscar mais evidências observando o céu em outros comprimentos de onda. O objetivo é confirmar a existência dessas galáxias e entender seu papel na história do cosmos. Como muitas delas estão envoltas em poeira, só telescópios sensíveis à luz infravermelha conseguem “enxergar” suas emissões.
Pearson explica que, ao observar o Universo com telescópios normais, os astrônomos veem apenas metade da história. “A outra metade está escondida pela poeira interestelar. Essa poeira absorve a luz das estrelas e reemite em forma de radiação infravermelha”. Para entender o todo, é preciso ver o céu tanto na luz visível quanto na infravermelha.
Imagem das galáxias ocultas obtida pelo SPIRE em 500 micrômetros. Crédito: Chris Pearson et al.
O telescópio espacial Herschel, ativo entre 2009 e 2013, foi projetado justamente para estudar o Universo nessa faixa de luz. Seu instrumento SPIRE era responsável por observar os comprimentos de onda mais longos do infravermelho. Mesmo após mais de uma década, seus dados continuam rendendo novas descobertas.
David Clements, astrofísico do Imperial College e coautor da pesquisa, destacou o valor duradouro do legado do Herschel. “Ainda estamos tirando conclusões importantes a partir dos dados dele, mais de 10 anos depois. Mas agora precisamos de novos instrumentos para avançar”.
É por isso que os cientistas estão propondo uma nova missão: o telescópio PRIMA (sigla em inglês para algo como “Missão Sonda de Infravermelho Distante para Astrofísica”). A ideia é criar um observatório com capacidade para observar o Universo em infravermelho distante, cobrindo uma lacuna deixada entre o James Webb e os radiotelescópios. A proposta, apoiada por várias instituições do Reino Unido, já está nas mãos da NASA.
O PRIMA seria um telescópio com espelho de 1,8 metro, projetado para capturar imagens e fazer análises espectrais em luz infravermelha. Ele é uma das duas propostas finalistas para a próxima missão científica da NASA, no valor de US$1 bilhão. A decisão final deve sair em 2026. Até lá, as galáxias ocultas continuarão desafiando os limites da nossa compreensão do Universo.