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Universo guarda ‘tanque de combustível’ estelar em aglomerado de galáxias
Um “tanque de combustível cósmico” acaba de ser descoberto por uma equipe de astrônomos em um aglomerado de galáxias em formação, a 12 bilhões de anos-luz da Terra.
Trata-se de um enorme reservatório de gás molecular frio que pode alimentar uma explosão de nascimento de estrelas durante centenas de milhões de anos. A estrutura foi localizada no protoaglomerado SPT2349-56, um conjunto de galáxias ainda em fase inicial de desenvolvimento.
Em poucas palavras:
- Astrônomos descobriram um reservatório gigante de gás frio em um protoaglomerado a 12 bilhões de anos-luz da Terra;
- Esse gás pode sustentar a formação intensa de estrelas por centenas de milhões de anos;
- Diferentemente do esperado, o material está espalhado fora das galáxias, favorecendo esse surto estelar;
- O sistema abriga mais de 30 galáxias jovens, formando estrelas muito acima do ritmo previsto;
- Entre elas, há galáxias ultraluminosas raras, mas sem sinais de fusão violenta;
- A descoberta oferece uma janela única para entender a origem dos grandes aglomerados do Universo.
O achado foi descrito em um artigo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters. Segundo os autores, o gás pode ser a fonte de matéria-prima para a formação de estrelas em ritmo acelerado. No futuro, essa mesma substância pode se transformar em gás quente e difuso, comum em aglomerados de galáxias maduros. A descoberta ajuda a entender como esses gigantes cósmicos se formam.
Os dados foram obtidos com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), localizado no deserto do Atacama, no Chile. Com 66 antenas, o radiotelescópio permite captar ondas milimétricas emitidas por gás e poeira no espaço. “Encontramos uma quantidade surpreendente de gás molecular no SPT2349-56, bem mais do que o esperado”, afirmou Dazhi Zhou, pesquisador da Universidade da Colúmbia Britânica e líder do estudo, em entrevista ao Space.com.
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Distribuição incomum de gás alimenta galáxias
Esse gás não parece estar preso dentro de galáxias específicas, mas sim espalhado pelo ambiente ao redor. Isso é incomum, já que normalmente o gás molecular – essencial para formar estrelas – fica concentrado dentro das galáxias. O fato de estar tão distribuído pode explicar como tantas galáxias ali estão formando estrelas de maneira tão intensa.
Segundo Zhou, o processo pode durar cerca de 400 milhões de anos. “É como se esse reservatório funcionasse como um abastecimento contínuo para a produção de novas estrelas”.
Protoaglomerados como o SPT2349-56 são os ancestrais dos grandes aglomerados de galáxias. São regiões densas, com galáxias jovens ainda se organizando e passando por surtos de formação estelar. Observar esses sistemas é como olhar para o passado profundo do Universo e testemunhar o nascimento de estruturas colossais.
Zhou destacou que a quantidade de estrelas que estão se formando ali é muito maior do que as previsões dos modelos atuais de simulação do Universo. Mais de 30 galáxias se concentram em uma área do tamanho de Andrômeda – uma das galáxias mais próximas da nossa Via Láctea – mas estão criando estrelas 10 mil vezes mais rápido.

Pesquisa ajuda a desvendar nascimento dos aglomerados
Outro dado surpreendente: os astrônomos encontraram mais de 10 galáxias infravermelhas ultraluminosas (ULIRGs) dentro do protoaglomerado. Essas galáxias são muito raras e costumam ser formadas por fusões violentas entre outras galáxias. Porém, não há sinais claros dessas colisões no SPT2349-56, o que aumenta ainda mais o mistério.
A resposta pode estar no gás recém-descoberto. Fora das galáxias, o gás costuma ser mais quente e em forma atômica. Mas, neste caso, o excesso de gás molecular (que é mais frio e denso) indica que algo diferente está acontecendo. Para os cientistas, isso abre uma nova janela para entender como o Universo se organizou.

Zhou acredita que o ALMA capturou esse sistema em um momento raro e breve de sua evolução. Em fases posteriores, as galáxias devem se fundir de forma tão intensa que as pistas sobre suas origens podem desaparecer. O SPT2349-56, portanto, é uma chance única de investigar o nascimento de grandes aglomerados.
Agora, os pesquisadores querem descobrir de onde veio esse gás, como ele se comporta e o que acontecerá com ele no futuro. “Ainda não sabemos se ele vai esfriar e virar mais estrelas ou se vai aquecer e se espalhar no aglomerado”, disse Zhou. A resposta pode ajudar a desvendar um dos principais mistérios sobre a formação de galáxias no Universo primitivo.
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Apple é acusada de atrapalhar pagamento por aproximação no Brasil
A Apple vai ser investigada por monopólio no Brasil. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer saber se a big tech está criando barreiras para o sistema de pagamento por aproximação no país.
Segundo uma nota técnica do órgão, há indícios de que a empresa estaria abusando de sua posição dominante para criar obstáculos à entrada e ao desenvolvimento de rivais interessados em oferecer o serviço.
A empresa já foi notificada e tem até o dia 17 de abril para se manifestar oficialmente.
Também há indícios de irregulares no Pix por aproximação
De acordo com o documento que embasa a denúncia, a Apple impõe restrições e dificuldades de modo a favorecer o uso de sua própria carteira digital. Isso acontece a partir do estabelecimento de elevadas tarifas para acesso a outros serviços.
Esta tática impede que desenvolvedores de outras carteiras digitais tenham acesso à tecnologia NFC e possam oferecer alternativas independentes do Apple Pay. Em outras palavras, a big tech estaria se beneficiando da sua posição dominante no mercado para dificultar a vida de concorrentes.
O Banco Central, que ajudou no trabalho de levantamento das informações, defende que haja uma intervenção regulatória “para promover o equilíbrio entre os interesses dos diferentes agentes”. O BC ainda destacou que há indícios de barreiras para implementação do Pix por aproximação em dispositivos com sistema operacional iOS.
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Empresa pode ser multada
- O Cade ainda pediu que a Apple apresente a versão em português do inteiro teor dos Termos & Condições referentes ao Apple Pay e acesso à tecnologia NFC em aparelhos com sistema operacional iOS.
- E solicitou que a empresa informe o estágio atual de estudos e investigações feitas sobre o mesmo assunto pelas autoridades antitruste da União Europeia e Estados Unidos.
- O ofício prevê que “a recusa, omissão ou retardamento injustificado das informações ou documentos solicitados” pode ser considerada infração punível com multa diária de R$ 5 mil.
- Este valor pode ser aumentado em até 20 vezes, chegando a R$ 100 mil.
- A Apple não se manifestou publicamente sobre o assunto até o momento.
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One UI 7 já chegou a celulares da Samsung no Brasil? Descubra
A One UI 7, nova interface da Samsung baseada no Android 15, começou a chegar a mais celulares e tablets da Samsung a partir de segunda-feira (07). Mas a empresa não divulgou quando a atualização chegaria a aparelhos no Brasil. Será que já chegou por aqui?
A resposta curta: até o momento, não. A atualização chega de forma gradual e por regiões – ou seja, nem todos os aparelhos vão receber a novidade de uma vez. Mas existe a expectativa de que linhas mais recentes – Galaxy S24, por exemplo – recebam a atualização ainda na primeira quinzena do mês.
- No Brasil, a “versão oficial” da One UI 7 já roda em celulares da linha Galaxy S25, lançada em janeiro, e nos modelos Galaxy A56, A36 e A26, lançados em março.
Nem todos aparelhos Galaxy vão receber a One UI 7 e o Android 15
Outro ponto importante: nem todos os dispositivos Galaxy vão receber a atualização da One UI 7. A Samsung geralmente prioriza os modelos mais recentes e os carros-chefe. Mas ainda não divulgou a lista completa de modelos compatíveis.
Entre os primeiros dispositivos que devem receber a nova interface, estão:
- Galaxy S24, S24+, S24 Ultra e S24 FE;
- Galaxy S23, S23+, S23 Ultra e S23 FE;
- Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6;
- Galaxy Z Fold 5 e Z Flip 5;
- Galaxy Tab S10+ e S10 Ultra;
- Galaxy Tab S9, S9+, S9 Ultra, S9 FE e S9 FE+.
Além disso, alguns aparelhos ainda no prazo de atualizações garantido pela empresa são:
- Linhas Galaxy A73, A53, A54, A55, A33, A34, A35, A23, A24, A25, A14, A15, A16, A06;
- Linhas Galaxy M53, M54, M55, M55s, M33, M34, M35, M15, M05;
- Linhas Galaxy S22 e S21 (incluindo FE e Ultra);
- Linhas Galaxy Z Fold e Z Flip (dos modelos 3 ao 6).
O que é One UI 7?
A One UI 7 é a nova interface da Samsung baseada no Android 15. Ou seja, quando a atualização aparece no aparelho (mais sobre isso ao longo desta matéria), significa que ele vai receber uma nova interface e um novo sistema operacional.

A mudança mais nítida trazida pela atualização é visual. Os ícones estão mais coloridos e a porcentagem da bateria agora aparece dentro do ícone, por exemplo. Além disso, a barra de navegação mudou – agora, itens tem formato de pílulas.
A nova interface também traz atalhos e gestos diferentes. Por exemplo, ao deslizar do canto direito da tela, o painel de controle se abre. Além disso, o Gemini, do Google, substitui a assistente Bixby, da Samsung, quando o botão de bloqueio é pressionado por alguns segundos.
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Na parte de inteligência artificial, a One UI evoluiu. A “Now Bar” funciona como um assistente na tela de bloqueio. E o “Now Brief” gera um resumo personalizado com informações importantes para o dia.
Vale destacar que nem todos os modelos que vão receber a atualização terão esses novos recursos de IA.
Como instalar a One UI 7?
- Abra o aplicativo ‘Configurações’ do seu celular Galaxy;
- Role a tela para baixo e toque em ‘Atualização de software’ e ‘Baixar e Instalar’;
- O sistema verificará se há atualizações disponíveis;
- Se a One UI 7 já estiver disponível para o seu aparelho, você verá informações sobre a atualização na tela;
- Toque em ‘Baixar’ e aguarde o download ser concluído;
- Após o download, toque em ‘Instalar agora’ para iniciar a instalação da atualização;
- O seu celular será reiniciado e a atualização será instalada automaticamente. Este processo pode levar alguns minutos.
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No meio da Antártida, pinguins isolados revelam algo preocupante
Pinguins estão na minha lista de criaturas mais fofas do mundo. Esses habitantes do Polo Sul vivem em grupos, parecem vestir ternos e andam sempre de um jeito engraçado. Eles desempenham também um papel relevante na cadeia alimentar: como predador (de peixes, lulas e pequenos crustáceos) e como presa (de animais maiores, como focas, leões-marinhos e orcas).
Os pinguins também possuem uma função científica importante: eles podem ajudar cientistas a mapear a contaminação de mercúrio na Antártida. Pelo menos é isso que indica um estudo recém-lançado por especialistas da Escola Rutgers de Ciências Ambientais e Biológicas.
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Os pesquisadores identificaram rastros da substância em penas de três espécies de pinguins: pinguim-de-adélia, pinguim-gentoo e pinguim-de-barbicha.
Altas concentrações de mercúrio podem ser prejudiciais a seres humanos e animais, mas essas aves possuem uma espécie de “mecanismo de defesa”. Seus corpos são capazes de transportar o metal para as penas e, como há uma troca frequente delas, os pinguins não são contaminados.
Essas penas, porém, exibem marcadores de mercúrio – e podem ajudar os cientistas a criar uma espécie de mapa das regiões com maior concentração da substância.
O único porém é que as penas foram coletadas durante a temporada de reprodução de 2010-2011. Os pesquisadores querem agora fazer um novo estudo utilizando material mais recente.
Os perigos do mercúrio
- O mercúrio (Hg) é um elemento químico tóxico.
- Em temperatura ambiente, ele possui uma forma líquida.
- O problema maior, porém, é quando ele é exposto ao calor excessivo: a substância vira um vapor extremamente perigoso.
- Existem duas formas de contaminação pelo metal: a orgânica e a inorgânica.
- A inorgânica ocorre pela inalação desse gás.
- Já a orgânica ocorre pelo consumo de peixes e frutos do mar contaminados.
- Ou seja, o metal tóxico se acumula à medida que sobe na cadeia alimentar.
- Em concentrações baixas, ele não faz mal para os nossos organismos.
- Altas concentrações, porém, podem causar danos importantes ao cérebro, rins e pulmões.
- Isso inclui redução das funções cognitivas, má formação do sistema nervoso, fraqueza muscular e até mesmo perda de visão.
- É por isso que esse estudo com os pinguins é tão relevante.
- Saber onde estão as maiores concentrações de mercúrio podem nos ajudar a fazer escolhas melhores, além de tentar resolver esse problema de contaminação.

Como o mercúrio chegou na Antártida?
O mercúrio já foi um problema maior para a nossa sociedade. Um estudo de 2024 do MIT constatou que os níveis atmosféricos do metal caíram cerca de 10% entre 2005 e 2020. A explicação para a queda está no fechamento das usinas termelétricas a carvão.
Esse recuo, no entanto, não significa que estamos livres da substância, que continua sendo utilizada, principalmente, em países em desenvolvimento. Na América do Sul, por exemplo, mineradores usam o mercúrio para separar o ouro.
Eles recolhem o material do fundo dos rios e, para separar os quilates de outros sedimentos, acrescentam mercúrio líquido à mistura. Ao queimar tudo, sobra apenas o ouro – além do gás tóxico na atmosfera.
Para não falar que a culpa é somente do homem, o mercúrio também é encontrado naturalmente em rochas. E, no caso da Antártida, o derretimento das geleiras pode estar levando a substância para as criaturas marinhas. Bom, nesse caso, a culpa é nossa também, uma vez que esse derretimento tem origem no aquecimento global…
As informações são do Phys.org.
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Números comprovam um dos lados mais ‘perversos’ da IA
O consumo de eletricidade por data centers deve mais que dobrar até 2030, segundo um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), impulsionado principalmente pelo avanço da inteligência artificial (IA), especialmente a generativa, que exige grande poder computacional. Esse é um lado perverso das IAs e que raramente ouvimos soluções a respeito.
Isso representa novos desafios para a segurança energética e metas de emissões de CO₂.
Atualmente, os data centers consomem cerca de 1,5% da eletricidade global, e esse número pode chegar a 3% até 2030 — o equivalente ao consumo atual do Japão, totalizando cerca de 945 TWh. Apenas um data center de grande porte pode consumir a mesma energia que até 2 milhões de residências.
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Energias renováveis podem ser a solução
- Estados Unidos, Europa e China concentram cerca de 85% do consumo desses centros, e grandes empresas como Google, Microsoft e Amazon têm buscado energia nuclear para suprir essa demanda crescente.
- Apesar dos riscos, a AIE aponta que a IA também pode tornar a produção e o consumo de energia mais eficientes.
- A expectativa é de que fontes como gás natural e energias renováveis ganhem espaço, substituindo parcialmente o carvão, que ainda representa 30% da matriz energética dos data centers.
Setor energético pode se transformar
As emissões de carbono relacionadas aos data centers devem subir de 180 para 300 milhões de toneladas até 2035 — uma pequena fração das emissões globais, mas ainda significativa.
A AIE acredita que a IA pode transformar o setor energético, criando oportunidades para reduzir custos e emissões, além de aumentar a competitividade.
“Com a ascensão da IA, o setor energético está na vanguarda de uma das revoluções tecnológicas mais importantes do nosso tempo”, afirma o diretor executivo da AIE, Fatih Birol.

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