Interior-Rover-lunar-Eagle-Lunar-Outpost-02-1024x576

Coisa de filme! Conheça o Eagle, jipinho lunar futurista

A Lunar Outpost revelou seu rover lunar chamado “Eagle” durante o 40º Simpósio Espacial da Space Foundation. O visual do jipinho para andar na Lua é digno de filme de ficção científica. Mas o que impressiona mesmo vai além da sua aparência.

O desenvolvimento do Eagle se baseou em testes com astronautas da NASA no Centro Espacial Johnson, segundo A.J. Gerner, da Lunar Outpost, ao Space.com. “Oito astronautas — até mesmo com trajes pressurizados completos — avaliaram o design, e o feedback deles está presente no veículo.”

Entrada larga e controles espelhados agradam astronautas que testaram rover Eagle

Um dos pontos que mais agradaram os astronautas foi a entrada frontal, larga e de fácil acesso, mesmo com os volumosos trajes espaciais.

Assentos tem controles de forma de qualquer um dos tripulantes possa assumir o comando (Imagem: Brett Tingley/Future)

O Eagle, na configuração apresentada, tem dois assentos com controles redundantes e espelhados. Isso permite que qualquer um dos tripulantes assuma o comando.

  • Cada lado do rover é operado por uma alavanca que comanda quatro motores independentes;
  • Cada roda gira de forma autônoma, o que possibilita manobras como girar sobre o próprio eixo ou se mover lateralmente, no “crab walk” (“andar de caranguejo”, em tradução livre).
Tela na parte de dentro do rover lunar Eagle, da Lunar Outpost
Assentos têm tela multifuncional na altura dos olhos; elas mostram informações importantes aos astronautas (Imagem: Brett Tingley/Future)

Cada assento também é equipado com uma tela multifuncional na altura dos olhos. Essas telas combinam imagens de câmeras e sensores da própria Lunar Outpost.

Essas câmeras e sensores serão essenciais para explorações em regiões escuras e profundas da Lua, como as crateras do polo sul, onde pode haver gelo escondido.

“A ideia é ampliar a percepção da tripulação”, disse Gerner. “E as telas colocam todas essas informações bem na frente deles.”

Estrutura para missões

Ilustração conceitual do rover lunar Eagle, da Lunar Outpost, na Lua com um astronauta dentro dele, pilotando-o, e outro fora, na parte de trás
Eagle pode ser pilotado por astronautas, por controladores na Terra ou funcionar de forma autônoma (Imagem: Divulgação/Lunar Outpost)

Para as missões científicas, o Eagle vem com compartimentos de ferramentas e recipientes refrigerados para transporte de amostras lunares. Cada compartimento tem uma prateleira ajustável até a altura do peito. Também há suportes extras para ferramentas e espaços de armazenamento na parte traseira.

O rover pode ser pilotado por astronautas, por controladores na Terra ou até de forma autônoma, sem presença humana na Lua.

Leia mais:

Próximos passos

A expectativa da Lunar Outpost é colocar o Eagle na superfície lunar até o fim da década, como apoio à missão Artemis 5 da NASA.

No entanto, ele concorre com dois outros modelos, da Intuitive Machines e da Venturi Astrolab, numa seleção que pode render um contrato de até US$ 4,6 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões).

O post Coisa de filme! Conheça o Eagle, jipinho lunar futurista apareceu primeiro em Olhar Digital.

Destaque-Photoshop-inteligencia-artificial-1024x576

Vai ficar mais fácil de mexer no Adobe Photoshop e Premiere

Usuários do Photoshop e Premiere Pro já estão acostumados com trabalhos minuciosos e detalhistas. Se depender da Adobe, essas edições ficarão mais fáceis e rápidas. A empresa está criando agentes de IA que podem sugerir mudanças ou até realizar alterações solicitadas por conta própria.

A Adobe já conta com recursos de inteligência artificial em ambos aplicativos, mas destacou que a tecnologia não substitui a criatividade humana. Apenas dá uma mãozinha em torná-la realidade.

Adobe já havia anunciado ferramentas de IA para Photoshop (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Adobe Photoshop e Premiere Pro terão agentes de IA

Ilustradores, designers, editores de vídeo e outros profissionais que usam o Adobe Photoshop (de edição de imagens) e o Premiere (de edição de vídeo) já estão acostumados com trabalhos minuciosos. Por exemplo, remover um objeto ou pessoa indesejada do fundo de uma foto requer algumas etapas.

A Adobe já facilitou essa ação usando IA: há um recurso chamado Remoção de Distração que faz isso por você. A tecnologia também permite estender e preencher fotos em uma tela maior.

Os agentes de IA levam essa ‘mãozinha’ a um novo patamar, dando sugestões de melhorias e as realizando por conta própria (se você aceitar, claro). Ou seja, você não vai mais precisar ficar pensando no prompt correto até acertar.

Demonstração de como funciona o agente de IA no Photoshop (Imagem: Adobe/Reprodução)

IA dá sugestões e as realiza por conta própria

  • O “agente criativo”, como é chamado pela empresa, dará sugestões de edições de fotos e vídeos. Se você gostar, basta clicar na opção e a IA realiza as alterações por conta própria;
  • No Photoshop, é possível conversar com os agentes em linguagem natural e solicitar alterações ou ajustes no que foi feito (ou, ainda, mais edições);
  • No Premiere Pro, a Adobe vai aproveitar o recurso Media Intelligence, anunciado na semana passada, que analisa vídeos em busca de objetos e composições para melhorar o projeto;
  • A expectativa é que, no futuro, o agente de IA possa fazer cortes brutos de vídeo por conta própria.

A Adobe divulgou um vídeo de exemplo, no qual um usuário pede para o agente limpar uma imagem e adicionar uma caixa de texto atrás de uma pessoa. Em seguida, o agente lista as etapas necessárias para isso (como remover pessoas do fundo, clarear automaticamente, criar uma camada de texto e organizar camadas) e realiza as mudanças. Você pode conferir neste link.

Tela de edição no Adobe Premiere
Empresa deve aumentar os recursos de IA no futuro (Imagem: Divulgação/Adobe)

Leia mais:

Mudanças no Adobe Photoshop e Premiere serão anunciadas em breve

De acordo com o The Verge, os agentes de IA do Photoshop e do Premiere Pro serão apresentados no evento Max, em Londres, no dia 24 de abril. Por ora, a data de lançamento não foi divulgada.

Apesar de aplicar mais recursos de IA nas ferramentas, amplamente usadas por profissionais do setor criativo, a Adobe afirmou que a tecnologia não pode substituir a inspiração criativa humana, só “ajudar você a tirar seu projeto do papel”. A ferramenta também fornece o passo a passo das ações necessárias para realizar uma mudança e pode ajudar usuários a aprender mais sobre a plataforma.

Já o agente de IA do Premiere poderá ajudar “editores a refinar as escolhas de cena, ajustar cores, mixar áudio e muito mais”. 

O post Vai ficar mais fácil de mexer no Adobe Photoshop e Premiere apareceu primeiro em Olhar Digital.

microlua-superlua-1024x576

‘Microlua’ rosa: entenda o fenômeno que ocorre neste sábado

Neste fim de semana, a Lua atinge o apogeu, que é o ponto mais distante da Terra em sua órbita ao redor do planeta. Quando isso acontece nas fases nova ou cheia, o fenômeno é chamado de ‘microlua’. Desta vez, será na cheia, fase em que ela entra na noite de sábado (12).

De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, o apogeu lunar será às 19h48 (pelo horário de Brasília) de domingo (13).

A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que o satélite atravessa esse caminho elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância varia 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.

“Esses valores são médios porque, na prática, variam bastante devido às influências gravitacionais do Sol e dos outros planetas do Sistema Solar” diz Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital. O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, e seu brilho também se altera.

Duas imagens da lua capturadas em maio e dezembro de 2021 em Calcutá, Índia, apresentam uma comparação entre o tamanho aparente da superlua (à esquerda) e da microlua (à direita). Ambas as imagens foram capturadas com a mesma câmera e lente na mesma distância focal para uma comparação fiel de seus tamanhos. Crédito: Soumyadeep Mukherjee

O tempo do circuito perigeu-apogeu-perigeu da Lua é de 27,55 dias. Isso é um pouco mais do que seu período orbital, que é de 27,322 dias. “Esse período é chamado de mês sideral, e é diferente do mês sinódico, que é o período de 29,5 dias entre duas novas, porque como a Terra também está girando em torno do Sol, a Lua precisa de um pouco mais de uma volta para apresentar o mesmo alinhamento com o Sol, e consequentemente, a mesma fase”, explica Zurita.

Leia mais:

Por que “Lua rosa”?

A lua cheia de abril (que em 2025 será a menor do ano) é chamada de “Lua Rosa” – e isso não tem absolutamente nada a ver com a cor que ela é vista no céu.

De acordo com o Old Farmer’s Almanac (Almanaque do Velho Fazendeiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, a lua cheia de cada mês do ano tem uma designação própria. 

Luas cheias de 2025:

  • 13 de janeiro de 2025: Wolf Moon (Lua do Lobo);
  • 12 de fevereiro de 2025: Snow Moon (Lua de Neve);
  • 14 de março de 2025: Worm Moon (Lua de Minhoca);
  • 12 de abril de 2025: Pink Moon (Lua Rosa);
  • 12 de maio de 2025: Flower Moon (Lua das Flores);
  • 11 de junho de 2025: Strawberry Moon (Lua de Morango);
  • 10 de julho de 2025: Buck Moon (Lua dos Cervos);
  • 9 de agosto de 2025: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão); 
  • 5 de novembro de 2025: Beaver Moon (Lua do Castor); 
  • 4 de dezembro de 2025: Cold Moon (Lua Fria).

Ainda segundo o Old Farmer’s Almanac, a nomenclatura “rosa” está associada ao florescimento da planta Phlox subulata (popularmente chamada de flox rastejante ou flox da montanha) na primavera do Hemisfério Norte, uma flor silvestre cor de rosa nativa do leste dos EUA.

O termo “Lua rosa” remete à floração da Phlox subulata, flor rosa nativa do leste dos EUA, que desabrocha na primavera. Crédito: Kristine Rad – Shutterstock

A tribo Dakota chamava de “Lua quando os riachos são novamente navegáveis”, enquanto a tribo Tlingit tratava como “Lua florescente de plantas e arbustos”, em referência ao fim do inverno e ao ressurgimento do crescimento das vegetações.

Ela também é chamada de Pascal, por aparecer próxima ao feriado cristão de Páscoa.

Para os hindus, marca o Hanuman Jayanti, que celebra o deus-macaco Lord Hanuman. Já para os budistas, especialmente os do Sri Lanka, esta é a lua cheia de Bak Poya, um feriado que celebra a visita do Buda ao país, onde ele resolveu uma rivalidade entre chefes, trazendo paz à região.

O post ‘Microlua’ rosa: entenda o fenômeno que ocorre neste sábado apareceu primeiro em Olhar Digital.

Apple-Watch-Series-10-apple-2

Apple Watch ajuda paciente a identificar câncer raro no sangue

Um Apple Watch pode ter sido a diferença entre a vida e a morte de uma mulher neozelandesa. O dispositivo foi fundamental para identificar um caso raro de câncer no sangue da usuária, uma condição que pode ser fatal sem o tratamento adequado.

A psiquiatra Amanda Faulkner começou a sentir muito calor e cansaço, mas achou que isso era um efeito da intensa rotina de trabalho. Foram os alertas do relógio, no entanto, que indicaram que algo de errado estava acontecendo.

Relógio identificou um aumento anormal na frequência cardíaca

  • O aplicativo Sinais Vitais (Vitals) do Apple Watch Series 10 enviou uma série de notificações alertando sobre um aumento anormal na frequência cardíaca de Amanda.
  • Isso acontecia mesmo quando ela estava em repouso.
  • Amanda chegou a pensar que o dispositivo estava com algum defeito.
  • No entanto, acabou sendo convencida a procurar atendimento médico com o passar dos dias (e com os alertas cada vez mais frequentes).
Apple Watch conta com uma série de aplicativos que monitora a saúde dos usuários (Imagem: Ringo Chiu/Shutterstock)

Leia mais

Diagnóstico precoce da doença foi fundamental

Segundo reportagem do NZ Herald, os alertas do Apple Watch podem ter salvado a vida da paciente. A mulher foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda e foi transferida já no dia seguinte para um hospital.

Atualmente, ela realiza um tratamento de quimioterapia.

A psiquiatra deverá passar por um transplante de células-tronco em julho deste ano com o objetivo de reparar problemas encontrados em sua medula óssea.

Neozelandesa foi avisada do problema de saúde pelo relógio inteligente (Imagem: arquivo pessoal/Amanda Faulkner)

O perigo ainda não foi totalmente superado, mas a neozelandesa conta que graças ao dispositivo da Apple teve uma chance de lutar pela sobrevivência. Este é mais um caso de como a tecnologia pode ajudar na identificação de problemas de saúde.

O post Apple Watch ajuda paciente a identificar câncer raro no sangue apareceu primeiro em Olhar Digital.

satelites-terra-1024x576

Starlink: operações podem estar ameaçadas por Rússia e China

A Starlink, de Elon Musk, está envolvida em uma verdadeira disputa geopolítica. O serviço de internet via satélite oferecido pela empresa SpaceX vem sendo ameaçado devido ao uso militar do sistema após a invasão da Rússia na Ucrânia em 2022.

De acordo com novo relatório da Secure World Foundation (SWF), organização não governamental dedicada à sustentabilidade espacial, os governos russo e chinês estariam por trás das ameaças.

Uso militar do serviço tem gerado atritos

No documento de mais de 300 páginas, a SWF destaca que os cidadãos ucranianos começaram a usar os serviços da Starlink em 2022.

O objetivo era garantir o acesso à internet após a interrupção da conexão provocada pela invasão russa.

Além disso, o sistema permitiu que o exército e governo ucranianos se comunicassem de forma segura. No entanto, as autoridades dos país reclamaram de falhas no serviço durante o ano passado, o que prejudicou as operações de defesa.

Objetivo é interromper o sinal dos satélites Starlink (Imagem: Jacques Dayan/Shutterstock)

Agora, o relatório indica que estas interrupções foram provocadas por dispositivos russos. Ainda de acordo com a organização, a Rússia estaria desenvolvendo uma ferramenta mais sofisticada que poderia detectar e interromper sinais de satélites. 

Por fim, o texto aponta que a China estaria investindo em recursos similares para possíveis conflitos armados com os Estados Unidos. Entre eles estariam submarinos equipados a laser e mastros retráteis, que poderiam chegar à superfície para interferir no sinal da Starlink.

Leia mais

Starlink
Serviço oferece acesso à internet através de satélites (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Internet via satélite de Elon Musk

  • Starlink é o nome de um projeto da SpaceX para oferecer acesso rápido à internet em qualquer lugar do mundo através de satélites.
  • O serviço da companhia de Elon Musk conta com mais de seis mil satélites ativos em sua frota de órbita baixa da Terra.
  • Os equipamentos foram lançados por espaçonaves da própria SpaceX.
  • A empresa atingiu nos últimos meses a marca de quatro milhões de assinantes em todo o mundo.
  • Deste total, 5% estão no Brasil (pouco mais de 200 mil clientes).
  • Em um ano, a Starlink conseguiu dobrar o número de assinantes em todo mundo.

O post Starlink: operações podem estar ameaçadas por Rússia e China apareceu primeiro em Olhar Digital.

navio

Tarifas podem criar “avalanche” de produtos chineses no Brasil

O cenário provocado pelas tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda é incerto. No entanto, algumas projeções já estão sendo feitas e a indústria brasileira está preocupada com uma delas

A China escolheu bater de frente com os EUA, retaliando o tarifaço e desencadeando uma guerra comercial.

Se o impasse não for resolvido, milhares de produtos chineses podem acabar sendo vendidos em outros países.

Brasil pode ser um dos destinos do excedente chinês

  • Atualmente, a China é considerada o parque industrial do mundo.
  • O país produz absolutamente de tudo e exporta para praticamente todos os mercados.
  • O problema é que as tarifas de mais de 100% impostas pela Casa Branca inviabilizam o comércio entre as duas principais potências do mundo.
  • Isso significa que todos os produtos chineses que tinham como destino o território norte-americano agora precisarão ser absorvidos por novos mercados.
  • Neste cenário, o Brasil deve ser um dos destinos.

Exportações chinesas terão novos destinos (Imagem: MISTER DIN/Shutterstock)

Leia mais

Chegada de mais produtos chineses trará impactos

O governo dos Estados Unidos afirma que a estratégia chinesa é baseada “em inundar o planeta com produtos baratos”. Segundo a Casa Branca, as exportações antes feitas para os norte-americanos agora devem ser destinadas “para os países do G7 e do Sul Global”.

O especialista em relações internacionais Thiago de Aragão concorda com esta avaliação. Segundo ele, a China precisará manter sua máquina industrial rodando, o que significa procurar novos mercados para os seus produtos.

Brasil pode receber milhares de novos produtos chineses (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

O Brasil pode ser um destino de produtos que são necessários para o dia a dia, seja para indústria, sejam componentes, que pode acabar barateando o acesso desses produtos por parte da população. Mas, por outro lado, o Brasil também vai ser um destino cada vez maior de dumping chinês, que é jogar produto em determinado país, e isso já acontece com o Brasil e a tendência é que isso aconteça ainda mais.

Thiago de Aragão, CEO da Arko International.

Aragão defende que o Brasil negocie melhores condições com a China. Uma das possibilidades é que as empresas chinesas aumentem os investimentos em fábricas no país, trazendo a produção para o território brasileiro. As informações são do G1.

O post Tarifas podem criar “avalanche” de produtos chineses no Brasil apareceu primeiro em Olhar Digital.

coreia-do-norte-3-1-1024x695

Como hackers enriqueceram um dos países mais isolados do mundo

A Coreia do Norte é um dos países mais fechados do mundo. Por conta disso, tornou-se também um dos mais pobres. No entanto, a ação de hackers patrocinados pelo governo de Kim Jong-un tem sido vital para manter o regime de pé.

Estes cibercriminosos conseguiram roubar e acumular bilhões de dólares em criptomoedas nos últimos anos.

Estes ataques foram tão bem sucedidos que colocaram a Coreia do Norte no ranking de nações com as maiores reservas de tokens digitais do mundo.

Complexo esquema criminoso foi criado

Segundo a plataforma de criptomoedas Arkham Intelligence, a Coreia do Norte conta hoje com a terceira maior reserva de ativos digitais do planeta. O país só fica atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido no quesito. Agências globais de segurança, como o FBI, já alertaram publicamente que hackers patrocinados pelo regime norte-coreano estão por trás de vários ataques a plataformas de criptomoedas. Apesar dos avisos, as empresas seguem vulneráveis.

Regime norte-coreano patrocina ação dos hackers (Imagem: Stephen A. Rohan/Shutterstock)

Ao mesmo tempo, as ações dos hackers estão cada vez mais sofisticadas. A Coreia do Norte emprega uma ampla gama de técnicas de ataque cibernético, mas se tornou especialmente conhecida por sua habilidade em engenharia social. Esta técnica de manipulação é usada para obter informações privadas por meio da exploração de erros humanos. Muitas das operações envolvem a infiltração em dispositivos de funcionários e, em seguida, o uso desse acesso para violar sistemas internos das empresas.

Os hackers norte-coreanos se passam por investidores de risco, recrutadores ou trabalhadores remotos de TI para criar confiança e violar as defesas das companhias. Os principais alvos são startups de criptografia, bolsas de valores e plataformas de finanças descentralizadas, devido a seus protocolos de segurança que são frequentemente menos desenvolvidos.

Leia mais

Criptomoedas
Coreia do Norte tem a terceira maior reserva de criptomoedas do mundo (Imagem: Wit Olszewski/Shutterstock)

Criptomoedas salvaram o regime

  • A escolha pelo roubo de criptomoedas foi uma forma do regime da Coreia do Norte depender menos de transações arriscadas, como o contrabando de narcóticos e produtos falsificados ou o fornecimento de instrutores militares para nações africanas.
  • Estas ações geravam recursos financeiros importantes para o país, mas nada comparado ao atual esquema.
  • Para Park Jungwon, professor de direito da Universidade de Dankook, na Coreia do Sul, as criptomoedas salvaram o regime norte-coreano.
  • Ele afirma que “sem elas, eles teriam ficado completamente sem fundos”.
  • Ainda destaca que o país investiu de forma pesada no treinamento dos melhores hackers.
  • Todo o dinheiro roubado nas operações vai direto para o governo e acredita-se que esteja sendo gasto em armas e maior tecnologia militar.
  • As informações são da DW.

O post Como hackers enriqueceram um dos países mais isolados do mundo apareceu primeiro em Olhar Digital.

trump-e1738075430115-1024x577-1

Tarifas de Trump podem deixar a exploração espacial mais cara

O cenário econômico global é de muita incerteza após o anúncio das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Praticamente todos os setores estão sofrendo, e até mesmo o Espaço pode ser impactado.

Isso porque o tarifaço pode prejudicar a indústria espacial, deixando a exploração espacial ainda mais cara.

Os impactos não se limitam ao aumento de custos, podendo causar interrupções nas cadeias de suprimentos, por exemplo.

Peças usadas pela indústria espacial devem ficar mais caras

  • De acordo com reportagem do Space.com, a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) já estão avaliando os impactos do tarifaço para a indústria espacial.
  • O mesmo acontece com empresas privadas do setor, caso da SpaceX, Boieing e Airbus.
  • As novas taxas podem aumentar o custo das peças de naves espaciais e antenas, obrigando os fabricantes a escolher novos fornecedores.
  • Além disso, a decisão de Trump pode acabar incentivando a busca por produtos de fora dos EUA.
  • Isso pode representar uma ameaça ao mercado norte-americano, o mais importante do mundo no setor espacial.
Tarifas de Trump estão causando impactos nos mais diversos setores (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

Leia mais

Pode haver um prejuízo científico importante

Assim como acontece na fabricação de celulares e outros eletrônicos, as cadeias de suprimentos da indústria espacial estão interligadas. Peças consideradas fundamentais são fabricadas em várias partes do mundo.

Vamos a um exemplo. A Space Development Agency, dos Estados Unidos, usa antenas do Canadá e sistemas de laser cross-links da Alemanha. Estes são justamente dois países bastante afetados pela medida e que hoje não têm relações tão boas com a Casa Branca.

Logo da NASA
NASA avalia prejuízos causados pelo tarifaço (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Dessa forma, medidas de retaliação tomadas por países afetados pelas tarifas dos EUA podem acabar piorando a situação. Com o aumento do custo, muitas operações podem se tornar tão caras que serão abandonadas, causando um prejuízo científico importante.

O post Tarifas de Trump podem deixar a exploração espacial mais cara apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2323699331-1-1024x683

PlayStation Plus vai ficar mais caro no Brasil; veja novos preços

A Sony anunciou na terça-feira (09) que aumentará os valores da assinatura PlayStation Plus no Brasil. Em alguns planos, o aumento será de mais de 30% em relações aos preços atuais, podendo chegar a R$ 691,90.

A empresa justificou que a medida vem em um cenário de turbulência no mercado global – mas promete um catálogo de jogos atualizado.

Empresa não mudava os preços da assinatura há mais de um ano (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Sony anunciou aumento no PlayStation Plus

O PlayStation Plus é o serviço por assinatura do PlayStation, que dá acesso a jogos no modo online. São três planos: Essential, Extra e Deluxe. Segundo a Sony, todos passarão por reajustes no Brasil, com um aumento de mais de 30% para alguns deles.

A empresa não aumenta os preços do serviço desde agosto de 2023 e justificou que a medida vem em meio a “condições do mercado global”. E claro, servirá para manter a qualidade e os benefícios da assinatura.

Veja o comunicado da Sony:

Assim como muitas empresas ao redor do mundo, continuamos sendo impactados pelas condições do mercado global e, com isso, ajustaremos os preços locais do PlayStation Plus. Esse ajuste de preço nos permitirá continuar trazendo jogos de alta qualidade e benefícios adicionais para o seu serviço de assinatura PlayStation Plus.

Sony, em comunicado sobre o aumento do PlayStation Plus

De acordo com a companhia, a mudança vai garantir que o catálogo de jogos se mantenha atualizado e competitivo no mercado de games. Inclusive, a Sony anunciou a chegada de novos títulos no catálogo, como o famoso Hogwarts Legacy.

O aumento vem em um momento de instabilidade na economia global, após a imposição e recuo das tarifas impostas por Donald Trump, e a disputa comercial com a China – que, inevitavelmente, afetou a indústria de jogos.

A Nintendo, por exemplo, já anunciou o adiamento na pré-venda do Switch 2 nos Estados Unidos. O Olhar Digital deu detalhes aqui.

Leia mais:

PlayStation
Em compensação, Sony anunciou chegada de novos jogos (Imagem: PlayStation/Reprodução)

Veja como ficam os novos preços

Preços para novos assinantes passam a valer a partir do dia 16 de abril. Veja os valores:

  • PlayStation Plus Essential: R$ 43,90 (1 mês), R$ 114,90 (3 meses) e R$ 359,90 12 meses
  • PlayStation Plus Extra: R$ 65,90 (1 mês), R$ 186,90 (3 meses) e R$ 592,90 (12 meses);
  • PlayStation Plus Deluxe: R$ 76,90 (1 mês), R$ 219,90 (3 meses) e R$ 691,90 (12 meses).

Para quem já é assinante e não fizer alterações na assinatura, a mudança entra em vigor apenas em 24 de junho. Confira os preços:

  • PlayStation Plus Essential: R$ 39,90 (1 mês), R$ 97,90 (3 meses) e R$ 319,90 (12 meses);
  • PlayStation Plus Extra: R$ 59,90 (1 mês), R$ 159,90 (3 meses) e R$ 546,90 (12 meses);
  • PlayStation Plus Deluxe: R$ 68,90 (1 mês), R$ 183,90 (3 meses) e R$ 619,90 (12 meses).

O post PlayStation Plus vai ficar mais caro no Brasil; veja novos preços apareceu primeiro em Olhar Digital.

Suzuki-Jimny-Sierra

Montadora japonesa pode deixar o Brasil em breve

A Suzuki pode deixar o Brasil em 2025. Isso porque a HPE, representante da marca no país, não pode importar novas unidades do jipe Jimny Sierra desde 1º de janeiro. Este é o único modelo da Suzuki vendido por aqui.

A expectativa é que a HPE firme acordo a matriz da Suzuki, no Japão, até o final de 2025. Sem o Jimny Sierra ou outro modelo para substituí-lo, a operação da Suzuki no Brasil pode ser encerrada.

Nova lei brasileira de emissão de poluentes barra importação do Jimny Sierra, da Suzuki

Por que a importação do Jimny Sierra foi impedida no começo de 2025? O jipinho da Suzuki não cumpre o Proconve L8. A norma entrou em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2025. É a oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

Jipinho da Suzuki não cumpre o Proconve L8, nova lei brasileira sobre emissões de poluentes (Imagem: Divulgação/Suzuki)

Entre mil e 1,5 mil unidades do Jimny Sierra tinham chego ao Brasil antes do Proconve L8 entrar em vigor, segundo a revista Autoesporte. É o suficiente para manter concessionárias abastecidas com o jipinho até o final de 2025. Em média, 130 unidades são vendidas por mês.

A HPE tenta, há meses, negociar com a matriz japonesa uma atualização para o motor 1.5 aspirado da família K15B, usado no Jimny Sierra. No entanto, segundo apurou a Autoesporte, não houve acordo sobre quem arcará com os custos das modificações necessárias para atender o Proconve L8.

Vender SUV elétrico no lugar do jipinho manteria a Suzuki no Brasil

Uma alternativa para a Suzuki continuar no Brasil seria vender o E Vitara no lugar do Jimny Sierra. O e-Vitara é um SUV compacto elétrico, apresentado no exterior no final de 2024. Por ser elétrico, a homologação poderia ser mais simples.

E Vitara, da Suzuki, andando em paisagem off road
Alternativa para a Suzuki continuar no Brasil seria vender o E Vitara no lugar do Jimny Sierra (Imagem: Divulgação/Suzuki)

O e-Vitara tem 4,28 m de comprimento, tamanho próximo ao do Jeep Renegade. Já seu entre-eixos, de 2,70 m, parece o do Toyota Corolla.

Na Europa, a Suzuki vende três versões:

  • Uma de entrada com motor dianteiro de 144 cv, baterias de 49 kWh e tração dianteira;
  • Outra 4×2 com 174 cv e baterias de 61 kWh;
  • A versão 4×4, com 184 cv e motor traseiro de 65 cv para mover as rodas de trás.

Leia mais:

Em nota à imprensa, a HPE disse o seguinte:

“A Suzuki Veículos segue com seus planos para o mercado brasileiro aguardando a Matriz no Japão, diretrizes de próximos produtos disponíveis que atendem às normas de emissões brasileiras e que, por questões estratégicas, não podemos dar mais detalhes. Enquanto isso, a linha Jimny Sierra segue disponível à venda nas concessionárias da marca espalhadas pelo Brasil.”

O post Montadora japonesa pode deixar o Brasil em breve apareceu primeiro em Olhar Digital.