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Atenção! Seu WhatsApp pode estar vulnerável a ataques

A Meta anunciou que foi identificada uma falha de segurança envolvendo o WhatsApp. Segundo a empresa, o problema foi verificado no WhatsApp Web, versão que permite usar o aplicativo no computador.

Ainda de acordo com a big tech, cibercriminosos podem explorar esta vulnerabilidade para o envio de anexos fraudulentos para quem usa a ferramenta no Windows. A recomendação é atualizar o aplicativo imediatamente.

Falha deixa usuários em perigo

A Meta informou que a falha foi verificada na versão CVE-2025-30401 que afeta apenas a versão do app para o sistema operacional da Microsoft. Descrito como um “problema de falsificação”, ele impacta a maneira como o programa lida com os anexos compartilhados pelos usuários.

Falha de segurança foi identificada no WhatsApp (Imagem: DenPhotos/Shutterstock)

Normalmente, o WhatsApp exibe os arquivos anexados com base no tipo MIME deles, os metadados que identificam o formato. Mas quando o usuário clica para abri-lo dentro do software, o app o executa a partir da extensão inserida no nome do arquivo, selecionando o programa compatível de uma lista.

No entanto, “uma incompatibilidade criada a partir de códigos maliciosos pode ter feito com que o destinatário executasse inadvertidamente um código arbitrário em vez de visualizar o anexo ao abri-lo manualmente no WhatsApp”, explicou a empresa.

Em outras palavras, um malware pode ser executado a partir de suposto arquivo JPEG ou outro formato nomeado com o tipo MIME adequado.

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Falha permite que malwares afetem o computador de usuários (Imagem: Istockphoto/PUGUN SJ)

Atualização resolve o problema

  • A falha afeta todas as versões do WhatsApp para Windows anteriores à edição 2.2450.6.
  • Nestes casos, é recomendado atualizar o aplicativo imediatamente.
  • Para verificar qual a versão da ferramenta basta acessar o menu “Configurações” e clicar em “Ajuda”.
  • Já para realizar a atualização é necessário acessar a página Microsoft Store, pesquisar por WhatsApp e clicar em atualizar.

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Tarifas de Trump “queimam” fortuna dos homens mais ricos do mundo

Alguns dos homens mais ricos do mundo apoiaram publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, as tarifas econômicas anunciadas pelo republicano, que provocaram quedas expressivas no mercado de ações de todos os continentes, também prejudicaram estes ricaços.

Apenas 48 horas depois do anúncio do tarifaço, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam um total de US$ 536 bilhões (mais de R$ 3,2 trilhões). Esta é a maior perda já registrada em um período de tempo tão curto.

Aliado de Trump foi o mais impactado pelas tarifas

Principal apoiador de Trump e o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi o maior prejudicado até agora. Desde o anúncio do tarifaço, o bilionário teve uma perda de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 181 bilhões).

As tarifas anunciadas por Trump causaram perdas bilionárias até agora (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Se considerado o período desde o início do ano, o patrimônio do empresário sul-africano encolheu US$ 130 bilhões (R$ 785 bilhões). Isso é resultado do mau momento vivido pela Tesla, além dos fortes protestos contra Musk por sua atuação no governo dos Estados Unidos.

Apesar de toda a turbulência atual, ele continua sendo extremamente rico. Na verdade, não perdeu nem o posto de o homem mais rico do mundo, totalizando aproximadamente US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhão) em patrimônio.

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Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg
Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg foram muito afetados pela medida de Trump (Imagens: Frederic Legrand – COMEO e lev radin/Shutterstock)

Outras perdas bilionárias

  • Outro bastante impactado pelo tarifaço é Jeff Bezos.
  • O fundador da Amazon teve perdas que somam US$ 24 bilhões (cerca de R$ 145 bilhões).
  • A queda ocorreu principalmente em razão da desvalorização das ações da empresa de comércio eletrônico.
  • Mesmo assim, Bezos segue sendo a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 190 bilhões (mais de R$ 1,1 trilhão).
  • Já o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, contabiliza um prejuízo de US$ 28 bilhões (R$ 169 bilhões).
  • Sua fortuna agora é de US$ 180 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão), a terceira maior do mundo.

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Copilot Vision: IA da Microsoft agora vê sua tela

A Microsoft começou a testar uma nova atualização do Copilot no Windows. Chamada de Copilot Vision, ela permite ao assistente de inteligência artificial visualizar a tela ou aplicativos abertos no PC do usuário. A funcionalidade, que anteriormente era limitada ao navegador Edge, agora está sendo expandida para qualquer software instalado no sistema.

Durante um evento recente que celebrou os 50 anos da empresa, foi apresentada uma prévia da novidade. Na demonstração, o Copilot Vision foi capaz de orientar o uso de funções do Adobe Photoshop, oferecer sugestões em tempo real no editor de vídeo Clipchamp e até ajudar em tarefas dentro do jogo Minecraft.

Copilot Vision no Windows (Imagem: Microsoft / Divulgação)

A ideia é que o assistente possa destacar partes da tela para auxiliar na navegação por aplicativos, embora esse recurso específico ainda não esteja ativado na versão inicial de testes.

Integração com diversos aplicativos do sistema

  • A nova função funciona de maneira semelhante ao compartilhamento de tela em chamadas do Microsoft Teams.
  • Em vez de capturar automaticamente imagens da tela, como faz o recurso Recall, o Copilot Vision exige uma autorização ativa do usuário, simulando um compartilhamento consciente do que está sendo exibido.
  • Além disso, a Microsoft também está testando um novo recurso de busca por arquivos com o Copilot no Windows.
  • A funcionalidade permite perguntar ao assistente sobre o conteúdo de arquivos armazenados no computador.
  • Os tipos compatíveis incluem .docx, .xlsx, .pptx, .txt, .pdf e .json, o que facilita a localização de documentos utilizados recentemente.
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Busca de arquivos no Windows com o Copilot Vision (Imagem: Microsoft / Divulgação)

Sem necessidade de um Copilot Plus PC

Ambas as novidades — tanto o Copilot Vision quanto a busca por arquivos — estão sendo testadas com usuários do programa Windows Insider, nos Estados Unidos. A Microsoft afirma que essas funcionalidades exigem apenas o aplicativo Copilot instalado no Windows, sem a necessidade de um PC com a certificação Copilot Plus.

Usuários de iOS e Android também poderão experimentar o Copilot Vision, ampliando o alcance da ferramenta para além do ecossistema Windows. A previsão é de que o recurso seja liberado gradualmente para todos os usuários do Windows 11 nas próximas semanas ou meses.

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TikTok: China anuncia quais são as condições para a venda

Após prorrogar mais uma vez o prazo para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump continua buscando uma solução para o caso. O obstáculo principal segue sendo a ByteDance, dona da ferramenta.

Neste cenário de incertezas, o governo da China manifestou quais são as condições fundamentais para que haja um acordo.

Lembrando que a plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando no país.

Qualquer negócio precisa respeitar a lei chinesa

O Ministério do Comércio da China destacou que toda a negociação envolvendo o TikTok deve cumprir a lei chinesa. Isso significa que qualquer eventual acordo precisa obrigatoriamente ser aprovado por Pequim.

Um dos maiores impasses diz respeito ao algoritmo da rede social, considerado essencial para as operações da ByteDance. De acordo com uma lei de 2020, a exportação desta tecnologia está sujeita à aprovação do governo chinês.

ByteDance está fazendo jogo duro com os EUA (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Questionada sobre a extensão do prazo para a venda, a China informou que “se opõe a práticas que ignoram as leis da economia de mercado, saqueiam pela força e prejudicam os direitos e interesses legítimos das empresas”.

O governo dos Estados Unidos apresentou uma proposta formal para a compra da plataforma nos últimos dias. No entanto, os chineses negaram a proposta após o anúncio das tarifas econômicas de Trump. As informações são da Reuters.

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Logo do TikTok com um ícone de proibição por cima em um smartphone; atrás, a bandeira dos Estados Unidos
Futuro do TikTok nos EUA continua incerto (Imagem: miss.cabul/Shutterstck)

Prazo para venda da rede social foi adiado mais uma vez

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias para resolver a situação.
  • Este prazo, por sua vez, terminou no dia 5 de abril.
  • Sem acordo, o republicano decidiu adiar mais uma vez em 75 dias a data limite para a negociação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Aplicativos para Android espionavam quem criticava a China

Uma coalizão internacional de governos alertou sobre o uso de aplicativos Android para espionar membros da sociedade civil que possam se opor aos interesses do governo da China. O foco são duas famílias de spyware chamadas BadBazaar e Moonshine.

O Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido (NCSC), ligado à agência de inteligência GCHQ, publicou comunicados ao lado de agências da Austrália, Canadá, Alemanha, Nova Zelândia e Estados Unidos nesta semana.

Aplicativos espiões agiam como cavalos de Troia no Android

Esses spywares se escondiam em aplicativos aparentemente normais e agiam como trojans (“cavalos de Troia”). Segundo o NCSC, os apps tinham capacidades de vigilância – por exemplo: acesso à câmera, microfone, mensagens, fotos e dados de localização.

Spywares se escondiam em aplicativos aparentemente normais para Android (Imagem: Primakov/Shutterstock)

As ferramentas foram usadas para espionar comunidades (uigures, tibetanos, taiwaneses), além de ativistas e outros grupos da sociedade civil.

  • Para quem não sabe: uigures são uma minoria muçulmana concentrada principalmente na China. Eles enfrentam detenções, vigilância e discriminação por parte do governo chinês. Por isso, frequente são alvo de hackers, segundo o TechCrunch.

“Os aplicativos têm como alvo específico indivíduos, internacionalmente, que estejam ligados a temas considerados pelo Estado chinês como uma ameaça à sua estabilidade, com alguns deles sendo projetados para atrair diretamente as vítimas ou imitar aplicativos populares”, afirmou o NCSC, em comunicado.

O texto acrescenta: “Os indivíduos mais em risco incluem todos os ligados à independência de Taiwan; aos direitos dos tibetanos; aos muçulmanos uigures e outras minorias étnicas da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China; à defesa da democracia, incluindo em Hong Kong; e ao movimento espiritual Falun Gong.”

Hacker China
Aplicativos espiões para Android miravam quem estivesse ligado a temas considerados pelo governo da China como ameaça à sua estabilidade (Imagem: trambler58/Shutterstock)

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Uma das listas divulgadas pelo NCSC inclui mais de 100 apps Android. Entre eles, há aplicativos de oração muçulmanos e budistas, de mensagens (Signal, Telegram e WhatsApp). Também aparecerem ferramentas conhecidas, como o leitor de PDFs Adobe Acrobat.

Até a publicação desta matéria, Google e Apple não tinham respondido aos pedidos de comentário do TechCrunch.

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