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Par de estrelas prestes a colidir resolve mistério de décadas da astronomia

Uma pesquisa publicada sexta-feira (4) na revista Nature Astronomy confirma uma teoria importante da astrofísica: supernovas do Tipo Ia podem surgir da colisão de duas estrelas anãs brancas – remanescentes estelares que já esgotaram seu combustível.

Os cientistas observaram um sistema estelar a 150 anos-luz da Terra, formado por duas anãs brancas que orbitam uma à outra. Segundo cálculos, essas estrelas devem colidir dentro de 23 bilhões de anos, resultando em uma poderosa explosão.

Em poucas palavras:

  • Acaba de ser confirmada a teoria de que supernovas do Tipo Ia podem surgir da colisão de duas anãs brancas;
  • Um sistema com duas anãs brancas, a 150 anos-luz da Terra, foi identificado como candidato a essa colisão;
  • A explosão deve ocorrer dentro de bilhões de anos e terá brilho uniforme, útil para medir distâncias cósmicas;
  • Esse sistema vai ultrapassar o limite de Chandrasekhar, necessário para desencadear a supernova;
  • É o primeiro sistema com massa e tempo adequados para causar uma supernova do Tipo Ia detectado;
  • A descoberta explica por que esses sistemas são raros de observar, apesar das supernovas serem comuns;
  • O achado ajuda a entender a evolução estelar e melhora as medições sobre a expansão do Universo.

Essa explosão é conhecida como supernova do Tipo Ia. Essas supernovas têm brilho uniforme, o que as torna úteis para medir distâncias cósmicas com precisão. São, por isso, chamadas de “réguas do Universo”.

Conceito artístico de uma anã branca binária desencadeando uma supernova do Tipo Ia. Crédito: Universidade de Warwick / Mark Garlick

Atração gravitacional condena as estrelas à destruição

Até agora, havia apenas hipóteses de que colisões entre anãs brancas poderiam causar essas supernovas. Com essa descoberta, foi identificado o primeiro sistema que comprova essa teoria na prática.

O sistema foi batizado de WDJ181058.67+311940.94. As duas estrelas completam uma volta uma em torno da outra a cada 14 horas, o que indica uma proximidade extrema entre elas.

Com o tempo, a gravidade fará com que se aproximem ainda mais até colidirem. Quando isso ocorrer, a massa somada das estrelas ultrapassará o chamado “limite de Chandrasekhar”, desencadeando a supernova. Esse limite é de 1,4 vezes a massa do Sol. Quando uma anã branca excede esse valor, torna-se instável e explode. No caso desse sistema, a massa total é de 1,56 vezes a massa solar.

Simulação das etapas da evolução temporal da anã branca binária WDJ181058,67+311940,94 perto da fusão. Crédito: Munday et al., Nat. Astron., 2025

Segundo James Munday, astrofísico da Universidade de Warwick, esse é o primeiro sistema do tipo que atende aos critérios de massa e tempo para gerar uma supernova do Tipo Ia em escala comparável à idade do Universo.

“Encontramos um sistema que cumpre os dois critérios. E ele está próximo de nós, o que sugere que há muitos outros na galáxia esperando para ser descobertos”, explicou Munday ao site ScienceAlert.

Leia mais:

O que é uma anã branca?

Anã branca é o remanescente de uma estrela comum, como o Sol, após ela consumir seu combustível. A estrela libera suas camadas externas e seu núcleo colapsa, formando um objeto muito denso e quente.

Esses objetos têm massa semelhante à do Sol, mas são do tamanho da Terra. Embora não produzam mais energia, continuam brilhando por bilhões de anos. Cerca de 97% das estrelas do Universo terminarão como anãs brancas.

Muitas dessas estrelas estão em sistemas binários, onde duas anãs brancas orbitam juntas. A colisão entre elas pode gerar supernovas do Tipo Ia, desde que estejam suficientemente próximas e tenham massa suficiente.

Animação duas estrelas muito densas se fundindo e explodindo em uma supernova. Crédito: Observatório Europeu do Sul (ESO)

O problema é que, até então, os sistemas observados ou não tinham massa suficiente ou levariam mais tempo que a idade do Universo para colidir. Este novo sistema resolve essa lacuna.

A descoberta foi feita com dados do levantamento astronômico DBL (Deep Blue Survey), que analisa objetos no céu com alta precisão. Com base nesses dados, os cientistas identificaram o padrão orbital do sistema WDJ1810+3119.

Esse achado resolve uma antiga dúvida: se as supernovas do Tipo Ia são tão comuns, por que é tão raro encontrar seus sistemas de origem? Agora sabemos que eles existem, mas são difíceis de detectar.

Embora a explosão só vá acontecer daqui a bilhões de anos – bem depois do fim da Terra e do Sol – a descoberta é relevante agora, pois ajuda os cientistas a entender melhor a evolução do Universo. Além disso, abre caminho para identificar outros sistemas semelhantes. Isso pode melhorar as estimativas sobre a frequência dessas supernovas e refinar nossas medições cósmicas.

Confirmar que duas anãs brancas podem gerar uma supernova do Tipo Ia mostra que mesmo os corpos estelares considerados “mortos” ainda podem protagonizar eventos extremos no cosmos.

Com isso, os cientistas conseguem, pela primeira vez, associar com segurança parte das supernovas do Tipo Ia da Via Láctea à colisão de anãs brancas. Antes, essa relação era apenas teórica.

A descoberta oferece uma janela para entender não só o destino dessas estrelas, mas também como as galáxias se formam e se transformam ao longo do tempo. Mesmo que o espetáculo final ainda demore bilhões de anos, já aprendemos muito com ele.

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WhatsApp estuda novidades para chamadas de vídeo

O WhatsApp estaria testando novos recursos de privacidade para chamadas de voz e vídeo.

Informações do site WABetaInfo revelaram que o mensageiro estaria introduzindo uma opção de “silenciar” para chamadas de voz e uma opção de “desativar vídeo” para chamadas de vídeo — ambas acessíveis a partir da notificação de chamada do aplicativo.

Os recursos fazem parte da versão beta mais recente do WhatsApp para Android, e se encontram atualmente em testes.

Como funcionará o recurso de silenciar chamadas de voz

  • Com a atualização, um novo botão de silenciar aparecerá no painel de notificação ao receber uma chamada de voz.
  • Isso permitirá que os usuários aceitem a chamada enquanto silenciam o microfone ao mesmo tempo.
  • O recurso pode ser particularmente útil em ambientes barulhentos ou situações em que os usuários desejam evitar ser ouvidos imediatamente.
Adição de recursos permite que o usuário decida se quer começar chamadas sem expor sua voz ou imagem desde o início (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

Leia mais:

Para chamadas de vídeo, uma nova opção permitirá que os usuários desabilitem a câmera antes de atender a chamada. Isso fornece uma camada adicional de privacidade, especialmente ao receber chamadas de números desconhecidos, permitindo que os usuários avaliem a situação antes de decidirem se desejam aparecer para quem está ligando.

O WABetaInfo revelou que WhatsApp também trabalha na introdução de reações de emoji durante as chamadas de vídeo, uma função que permitirá que os usuários respondam em tempo real sem interromper o fluxo da conversa.

Como as novidades só aparecem na versão beta, apenas os testadores do programa beta do WhatsApp já possuem acesso aos recursos, que poderá ficar disponível ao público geral dentro de alguns meses.

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Recursos ainda estão em fase de testes na versão beta do WhatsApp – Imagem: PixieMe / Shutterstock

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iPhone transparente? Apple estaria planejando modelo diferente de todos os que você já viu

O primeiro iPhone foi apresentado em 2007. Em 2027, o aparelho que revolucionou a história da Apple completa 20 anos – e a empresa pode estar planejando um modelo diferente de todos os anteriores.

A informação é de Mark Gurman, colunista da Bloomberg especializado na companhia da maçã, que revelou que os dispositivos teriam “um extensivo uso de vidro”.

iPhone com mais vidro e celular dobrável? Veja as possibilidades (Imagem: 1000 Words / Shutterstock)

iPhone diferente pode estar nos planos da Apple

O design do iPhone é bastante conhecido, mas, se Gurman estiver certo, isso pode mudar. Segundo o colunista (que raramente erra nas previsões), a Apple estaria preparando um modelo mais “ousado” com “uso extensivo do vidro”.

Atualmente, o iPhone já conta com vidro na tela e na parte traseira. A expansão do uso do material era uma vontade de Jony Ive, antigo chefe de design da empresa e responsável pelo visual do primeiro aparelho celular da empresa. Ele saiu da Apple em 2019.

A atualização pode vir em comemoração aos 20 anos da linha de smartphones, em 2027. A empresa já fez isso antes: no aniversário de 10 anos, em 2017, lançou o iPhone X, que conta com uma tela mais ampla, bordas mais finas, entalhe na parte superior da tela (onde fica a câmera frontal) e aposenta de vez o Touch ID (o famoso botão do iPhone) para dar lugar de vez ao Face ID (o reconhecimento facial).

Não seria a primeria vez que a Apple lançaria um iPhone comemorativo (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Celular dobrável e anúncio de nova linha

  • Já outro analista, Ming-Chi Kuo, prevê o lançamento do primeiro celular dobrável da Apple em breve – possivelmente, antes de 2027;
  • A expectativa é que, antes do possível modelo dobrável e do iPhone de vidro, a empresa anuncie a linha iPhone 17, incluindo o aparelho ultrafino Air. O Olhar Digital deu detalhes sobre essa novidade aqui.
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Vazamento do YouTuber iDeviceHelp mostrou o iPhone 17 Air em detalhes. Apple não confirmou (Imagem: iDeviceHelp/Reprodução)

O que a Apple disse sobre os novos iPhones?

Nada.

A empresa não confirmou as intenções de preparar uma edição comemorativa para os 20 anos do iPhone, nem falou nada sobre celular dobrável. Por ora, as informações são de colunistas e analistas que costumam cobrir os planos da companhia.

Leia mais:

Vale lembrar que a Apple não costuma adiantar esse tipo de lançamento. Os anúncios são feitos de forma oficial no evento WWDC. Este ano, ele acontece em junho.

A única confirmação que temos é sobre o iPhone 17 Air. A companhia, inclusive, divulgou um teaser do que esperar. Você pode assisti-lo aqui.

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Processo de Elon Musk contra OpenAI já tem data para ir a julgamento

O processo de Elon Musk contra a OpenAI será julgado por um júri por volta de março de 2026, conforme decisão da juíza federal Yvonne Gonzalez Rogers tomada na semana passada. As informações são da Reuters.

A disputa envolve a mudança da OpenAI para um modelo com fins lucrativos, o que Musk considera um desvio de sua missão original de desenvolver inteligência artificial para o bem da humanidade.

Elon Musk, que cofundou a OpenAI em 2015, deixou a empresa antes de ela ganhar destaque e, em 2023, fundou a xAI, uma concorrente no campo da IA. Quando o bilionário adquiriu a plataforma de mídia social X, o antigo Twitter, o valor da xAI passou a ser compartilhado com os investidores da rede social.

Leia mais:

Elon Musk acusa a OpenAI de se afastar de sua missão original ao buscar uma transição para ter fins lucrativos (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Meir Chaimowitz/Shutterstock – Montagem: Olhar Digital)

Como a disputa começou

  • O conflito com Sam Altman, atual CEO da OpenAI, começou quando Musk entrou com um processo acusando a OpenAI de priorizar lucro em vez do desenvolvimento de IA voltado para o bem comum.
  • A OpenAI nega as acusações e afirma que o processo seria uma tentativa de Elon Musk de desacelerar a concorrência.
  • A transição da OpenAI para o modelo com fins lucrativos é vista como essencial para levantar mais capital e enfrentar a concorrência no crescente mercado de IA.

A OpenAI também está sob pressão para acelerar sua transição, já que está em processo de captação de novos investimentos.

Além disso, Altman rejeitou uma oferta não solicitada de aquisição da OpenAI por US$ 97,4 bilhões feita por Musk e um consórcio de investidores, respondendo com um firme “não, obrigado“.

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Elon Musk apresentou proposta para comprar a OpenAI, que foi negada (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

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Telegram: fake news sobre autismo disparam no app, aponta estudo

Após a realização das últimas eleições presidenciais aqui no Brasil, o termo fake news passou a ser menos utilizado na imprensa. Isso, no entanto, não significa que as informações falsas tenham acabado. Pelo contrário: elas continuam e possuem temas e espaços específicos de ação.

É o que mostra um estudo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas. De acordo com essa pesquisa, as mentiras sobre o autismo dispararam na América Latina nos últimos 6 anos. E o Brasil concentra a maioria dessas mensagens enganosas…

Leia mais

O estudo Desinformação sobre Autismo na América Latina e no Caribe analisou mais de 58 milhões de conteúdos publicados em 1.659 grupos abertos de Telegram entre os anos de 2015 e 2025. Ao todo, mais de 5 milhões de pessoas fazem parte desses grupos.

Um dado assustador tem relação com o volume de mensagens com mentiras sobre o tema no aplicativo. Em janeiro de 2019, havia apenas quatro postagens mensais sobre o assunto. Esse número saltou para 35 em janeiro de 2020 e chegou ao pico de 611 postagens mensais em janeiro de 2025. Isso representa um salto de 15.000%!

O estudo fala especificamente do Telegram, mas a plataforma não é a única a disseminar fake news por aí – Imagem: DenPhotos/Shutterstock

Teorias da conspiração

  • O estudo identificou que, nesses grupos, o autismo é relacionado aos mais variados tipos de teorias da conspiração.
  • Os pesquisadores listaram 150 falsas causas para o Transtorno do Espectro Autista.
  • E elas são assustadoras – e nenhuma delas têm amparo na ciência.
  • Alguns grupos de Telegram afirmam, por exemplo, que o autismo seria causado pelas vacinas.
  • Tem gente ainda que culpa a radiação das redes 5G, a inversão do campo magnético da Terra, a Covid-19, o consumo de milho ou um parasita específico.
  • Há ainda aquelas teorias da conspiração mais mirabolantes – e igualmente falsas.
  • Por exemplo aquela que culpa os rastros deixados por alguns aviões no céu – que, segundo essas pessoas, seriam, na verdade, agentes químicos ou biológicos.
  • Uma mensagem culpava ainda o uso de pasta de dente ou o consumo excessivo do salgadinho Doritos.
  • Por fim, existe aquela teoria da conspiração segundo a qual o autismo seria uma tentativa da “Nova Ordem Mundial” e do globalismo para diminuir a população do planeta…

TODAS ESSAS TEORIAS ACIMA SÃO FALSAS! Ou pode chamar de fake news, ou de desinformação, ou de mentira mesmo.

A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas estima que o Brasil conta com cerca de 5,6 milhões de pessoas com o espectro – Imagem: SewCreamStudio/Shutterstock

Palavra de especialista

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do estudo, Ergon Cugler, declarou que essas informações falsas começaram a ganhar força num momento de fragilidade das pessoas: a pandemia de Covid-19.

“A crise sanitária gerou medo, incerteza e uma demanda intensa por explicações – muitas vezes, em ambientes de baixa confiança institucional. Grupos que antes se restringiam a temas antivacina passaram a incorporar o autismo como nova frente de pânico moral”, disse Cugler, que é autista.

Os pesquisadores também fazem um alerta sobre as pessoas que difundem esse tipo de mentira. Eles explicam que muitas delas fazem isso para ganhar dinheiro à custa do medo dos outros.

O estudo da FGV encontrou nesses grupos de Telegram um total de 150 falsas curas do autismo, algumas delas defendendo o uso de produtos ineficazes e até perigosos “como solução milagrosa”. Essa lista inclui ozonioterapia, terapia de eletrochoque e o consumo de substâncias tóxicas, como dióxido de cloro.

Para os especialistas, o combate à desinformação deve ser um trabalho permanente e de cooperação entre várias partes. São necessárias não só políticas públicas voltadas ao autismo como também a disseminação de informações corretas sobre o tema.

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Segundo especialistas, a desinformação sobre o autismo aumenta o preconceito e atrapalha no diagnóstico e tratamento – Imagem: Bits And Splits/Shutterstock

E aqui entra o papel da imprensa e de outros instituições sérias da nossa sociedade. As pessoas em si também devem ter responsabilidade e não acreditar em qualquer coisa que veem nas redes sociais – apenas naquelas com comprovação científica.

Por fim, os autores também cobram as próprias plataformas, que, segundo eles, deveriam limitar a circulação de conteúdos que são prejudiciais à saúde pública.

As informações são da Agência Brasil.

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Sol artificial? Esse drone transforma noite em dia

Um novo drone fabricado pela empresa Freefly Systems promete oferecer uma iluminação que você nunca viu. Equipado com um sistema poderoso de LEDs aéreos, o veículo aéreo é capaz de transformar a noite em dia.

O objetivo é usar o dispositivo para iluminar o solo abaixo dele durante construções noturnas, por exemplo.

Além disso, ele pode ser utilizado para auxiliar operações de busca e salvamento, bem como em respostas a emergências.

Drone ainda pode transportar até 15 quilos

  • O sistema de drones Flying Sun 1000 usa 288 LEDs aéreos.
  • Isso garante, por exemplo, uma iluminação de 12.728 metros quadrados a uma altitude de 96 metros.
  • Já quando voa mais baixo, 30,5 metros de altitude, o equipamento é capaz de iluminar 1.301 metros quadrados.
  • O dispositivo conta com duas baterias de lítio de 16Ah, que possuem uma vida útil estimada de até 50 minutos.
  • Com hélices especiais de amortecimento de vibração que se dobram quando não estão em uso, o drone ainda pode levantar cargas úteis de até 15 quilos.

Veja o drone em ação:

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Alto consumo de energia

Esta grande capacidade de iluminação depende de um alto consumo de energia. Por isso, o drone vem com um cabo que pode ser instalado em um veículo elétrico, gerador portátil ou alguma outra fonte de energia externa pelo tempo que for necessário.

De acordo com a empresa Freefly Systems, esta configuração de energia pode ser combinada com a bateria do próprio drone, em caso de necessidade. No entanto, isso só dura aproximadamente 10 minutos.

Drone Flying Sun 1000 usa 288 LEDs aéreos para criar uma iluminação invejável (Imagem: reprodução/Freefly Systems)

O pacote Flying Sun 1000 já está disponível para pré-encomenda no site da empresa. O preço é de US$ 59.995 (pouco mais de R$ 350 mil). A Freefly Systems afirma que este produto é recomendado para uso comercial, mas oferece um kit inferior, o Flying Sun 500, por US$ 49.995 (cerca de R$ 290 mil).

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O fim é o começo: morte de células ativa processos de cura, revela pesquisa

A necrose – morte precoce de células – geralmente está associada a danos graves no organismo. Mas um estudo publicado recentemente no eLife mostra que, em vez de apenas causar estragos, a necrose também pode ativar processos de cura.

Diferente da apoptose – morte celular programada e controlada – a necrose é desorganizada. E costuma ocorrer após algum trauma no organismo, como derrames e ataques cardíacos. Ainda assim, ela pode acionar respostas positivas no corpo, segundo cientistas da Universidade Estadual do Arizona (ASU).

Pesquisadores observam, pela primeira vez, células que atuam em necrose e regeneração

Os pesquisadores estudaram moscas-das-frutas, conhecidas por sua capacidade de regeneração. Durante o processo de necrose, eles perceberam que células vizinhas às afetadas enviam sinais para outras partes do tecido. E esses sinais estimulam o crescimento celular em regiões saudáveis.

Cientistas descobriram comportamento inusitado da necrose após observarem moscas-das-frutas (Imagem: Ernie Cooper/Shutterstock)

Enzimas chamadas caspases mediam esses sinais. Na apoptose, elas agem como executoras da morte celular. Mas, nesse caso, parecem atuar na reparação ao ativar células à distância.

Essa descoberta é significativa porque não só reforça as evidências de que caspases participam de sinais que estimulam a reparação, como também mostra, pela primeira vez, que esse fenômeno ocorre após necrose.

Rob Harris, geneticista e biólogo da ASU, em comunicado publicado pela universidade

O estudo em questão amplia uma pesquisa feita em 2021, na qual sinais emitidos por células necróticas já haviam sido detectados. Agora, os cientistas identificaram células específicas, chamadas Caspase Positiva Induzida por Necrose (NiCP). Elas reagem à necrose com respostas de regeneração.

Próximos passos

Imagem de microscópio de elementos fluorescentes
Próxima etapa dos cientistas é entender por que apenas algumas células NiCP sobrevivem após a necrose (Imagem: Rob Harris/Universidade Estadual do Arizona – ASU)

Ainda que isso não tenha sido comprovado em humanos, entender esse mecanismo pode abrir caminhos para tratamentos mais eficazes. Especialmente porque, com o tempo, nosso corpo perde parte da capacidade de se curar sozinho.

A próxima etapa dos cientistas é entender por que apenas algumas células NiCP sobrevivem após a necrose. Essa resposta pode ser essencial para desenvolver novas formas de acelerar a cicatrização e a regeneração de tecidos.

Leia mais:

“Por enquanto, [as descobertas do estudo] revelam uma importante resposta genética à morte celular que pode ser aproveitada para melhorar a regeneração de feridas necrosadas“, conclui Harris.

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