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Novo carro movido a hidrogênio é apresentado pela Hyundai

A Hyundai apresentou recentemente a segunda geração do seu SUV Nexo, um modelo movido a hidrogênio, com design renovado, maior alcance e capacidade de reboque.

Lançado em 2018, o Nexo agora oferece 700 km de autonomia com apenas 5 minutos de recarga, superando o alcance do modelo anterior de 666 km. O novo modelo também é mais potente, com 255 cavalos de potência, proporcionando aceleração de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos.

SUV maior e mais moderno

  • O design do Nexo foi modernizado, com faróis retangulares e uma iluminação característica da marca.
  • A cabine está mais confortável, com assentos totalmente reclináveis, tela de 12 polegadas focada no motorista, carregadores sem fio e espelhos digitais.
  • O SUV é maior, oferecendo 1.000 litros de capacidade de bagagem e mais espaço para passageiros. Além disso, o Nexo pode rebocar até uma tonelada de carga.
Segundo a Hyundai, o interior do novo Nexo são feitos com todos os tipos de materiais reciclados e de origem sustentável – Imagem: Hyundai Motor Company

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Entretanto, a Hyundai enfrenta desafios no mercado de FCEVs (veículos elétricos com célula de combustível), já que os carros elétricos a bateria dominam globalmente. Nos EUA, existem apenas três modelos FCEVs, com menos de 60 postos de abastecimento de hidrogênio, todos na Califórnia.

A Hyundai oferece até US$ 15.000 em créditos para o abastecimento, mas a infraestrutura é limitada e os postos de hidrogênio enfrentam problemas de funcionamento.

Embora o Nexo seja mais avançado, ele competirá com SUVs de luxo elétricos e movidos a gasolina, como o Volvo EX30 e o Cadillac Lyriq. A Hyundai segue firme na tecnologia, mas o futuro dos FCEVs parece incerto diante do crescimento dos veículos elétricos convencionais.

O novo Nexo é o primeiro FCEV com capacidade de reboque, podendo transportar cargas de até 1 tonelada – Imagem: Hyundai Motor Company

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Tesla: como o homem mais rico do mundo ficou menos rico

A queda da Tesla não se limita aos Estados Unidos. Até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos já representam mais de 90% dos carros novos comercializados, a montadora registrou recuo.

No país, a redução foi de 12% neste ano. E a tendência também aparece em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce. Mas a montadora de Elon Musk está na contramão.

E o que explica isso?

Em primeiro lugar, há uma concorrência natural das gigantes do setor, que estão inovando e investindo na eletrificação.

Além disso, o movimento que a gente acompanha no Brasil, com um boom de marcas chinesas ganhando terreno, não é exclusividade nossa.

Com mais elétricos nas ruas, a disputa esquenta — e a Tesla já sente os efeitos dessa nova fase da concorrência (Imagem: UKRID/Shutterstock)

Internamente, a picape Cybertruck não atendeu às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.

O Model Y tem um peso gigantesco para a empresa. A consultoria Focus2Move aponta que, em 2023 e 2024, esse foi o veículo mais vendido no mundo.

Tecnologia, mercado e… política

Elon Musk se alinhou a Donald Trump, o que por si só já renderia um mix de críticas e apoio em um cenário tão polarizado. No evento de posse do republicano, somou ao hall particular de polêmicas o gesto interpretado por muitos como uma apologia ao nazismo. Na Europa, apoiou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

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À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk lidera uma ação de redução de gastos na Casa Branca. Pelo corte de postos de trabalho, manifestantes foram às ruas no último sábado para protestar contra o bilionário, escolhendo justamente como alvo a Tesla. As ações não se restringem aos Estados Unidos e chegaram a outros países, como Canadá, Suécia e Alemanha.

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Sob pressão: decisões polêmicas e queda nas vendas colocam Musk no centro da tempestade (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

E, por fim, existe uma consequência indireta desse cenário.

Segundo Daniel Crane, professor de direito da Universidade de Michigan e autor de um livro sobre a Tesla que está para ser lançado, a companhia, por muito tempo, foi a grande opção para motoristas que priorizavam questões ambientais. Em entrevista à Deutsche Welle, ele explicou o seguinte: em termos eleitorais, esse público tende a ser uma oposição a Trump. Afinal, o político despreza as mudanças climáticas.

Como a Tesla não é mais a única montadora de ponta no setor, esse mercado acabou migrando para outras empresas. Ao mesmo tempo, o eleitorado alinhado ideologicamente com Musk vê muito menos apelo em carros elétricos.

As ações da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022, perdendo 460 bilhões de dólares em valor de mercado.

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Novo exame de sangue pode melhorar tratamentos do Alzheimer

Recentemente, diagnosticar a doença de Alzheimer envolvia autópsias para detectar emaranhados das proteínas tau e amiloide no cérebro. Embora esses emaranhados não sejam a causa direta da doença, eles estão ligados ao declínio cognitivo característico do Alzheimer.

Hoje, graças aos avanços médicos, os médicos podem identificar essas proteínas por meio de exames de sangue ou tomografias por emissão de pósitrons (PET), uma tecnologia mais precisa, embora cara e limitada a centros médicos especializados.

Pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis (WashU) e da Universidade de Lund (LU) desenvolveram uma abordagem inovadora para mapear os níveis sanguíneos de uma proteína chamada MTBR-tau243, que está associada aos emaranhados das proteínas tau no cérebro.

A pesquisa está publicada na revista Nature Medicine.

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Novo estudo descobriu teste de sangue que consegue identificar progressão do Alzheimer com mais precisão do que os métodos já conhecidos – Imagem: Saiful52/Shutterstock

Ao comparar os níveis de MTBR-tau243 no sangue de pacientes com Alzheimer e de pessoas saudáveis, eles criaram um guia preciso para identificar o estágio da doença, com 92% de precisão na previsão de emaranhados tau cerebrais.

Teste sanguíneo se mostra promissor

  • O novo teste sanguíneo é capaz de identificar a progressão do Alzheimer, sendo mais eficaz em estágios iniciais, onde terapias anti-amiloides podem ser mais benéficas.
  • Nos estágios mais avançados, tratamentos anti-tau podem ser mais adequados.
  • Esse avanço promete otimizar o tratamento, oferecendo uma abordagem personalizada, e pode ser combinado com outro teste que analisa outra forma de proteína tau, o p-tau217, criando uma maneira ainda mais precisa de diagnosticar e tratar a doença.

Esse método pode revolucionar a medicina personalizada para Alzheimer, permitindo tratamentos mais direcionados e eficazes.

Pesquisa abre caminho para tratamentos personalizados mais eficazes, criados com base no estágio em que a doença se encontra – Imagem: Shutterstock/LightField Studios

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OpenAI vs Anthropic: empresas querem ser as ‘queridinhas’ dos universitários

Duas grandes líderes em inteligência artificial, OpenAI e Anthropic, estão lançando importantes iniciativas voltadas para o ensino superior, no que deve configurar uma concorrência acirrada para se tornar a ferramenta mais usada pelos estudantes universitários.

A Anthropic apresentou o “Claude for Education”, uma versão personalizada de seu chatbot para o ambiente universitário.

O lançamento foi acompanhado de parcerias com instituições de renome como a Northeastern University, London School of Economics (LSE) e Champlain College, além de colaborações com a Internet2 e a Instructure (fabricante do Canvas).

A proposta central da Anthropic é expandir o “acesso equitativo” as ferramentas de IA, ajudando universidades na integração dessas tecnologias.

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O destaque da iniciativa é o novo recurso “Modo de aprendizagem”, que adota o questionamento socrático para incentivar os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico, em vez de simplesmente fornecer respostas prontas.

O Claude, chatbot da Anthropic, ganhou recursos para ajudar estudantes do ensino superior – Imagem: Tada Images/Shutterstock

OpenAI permite ChatGPT Plus gratuito para universitários

  • Já a OpenAI, que está presente no setor educacional desde 2024 com o lançamento do ChatGPT Edu, anunciou que o ChatGPT Plus será disponibilizado gratuitamente para estudantes universitários dos Estados Unidos e Canadá até maio de 2025.
  • Essa versão premium oferece recursos como uploads de arquivos grandes e Deep Research, ferramentas avançadas que podem auxiliar os alunos em tarefas complexas, como a preparação para provas finais.
  • Além disso, a OpenAI criou o NextGenAI Consortium, com um investimento de US$ 50 milhões, visando acelerar a pesquisa em IA em 15 universidades americanas, incluindo uma parceria com a California State University.

Ambas as iniciativas destacam a crescente importância da inteligência artificial na educação superior e a competição entre as empresas para se tornarem as principais ferramentas de IA para a próxima geração de estudantes.

O objetivo das duas empresas é claro: moldar como os alunos interagem com a IA no futuro, ajudando-os a se preparar para um mercado de trabalho cada vez mais digital e tecnológico.

Logomarca do ChatGPT em tela de celular colocado na frente de imagem de logomarca da OpenAI
O ChatGPT Edu é a versão do chatbot da OpenAI voltada para o uso de estudantes (Imagem: One Artist/Shutterstock)

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Placa de veículo clonada: veja o que fazer para resolver

Se você descobriu que a placa do seu veículo foi clonada, é importante agir rápido para evitar prejuízos financeiros e jurídicos. A clonagem de placas de veículos é um crime cada vez mais comum no Brasil, deixando muitos motoristas em situações complicadas, desde multas injustas até problemas com a polícia.

Vamos explicar como identificar se sua placa foi clonada, quais os riscos envolvidos e, principalmente, o que fazer para resolver o problema. Veja mais informações a seguir.

Como saber que a placa foi clonada?

Para saber se a placa do veículo foi clonada, fique atento aos sinais mais comuns de clonagem:

  • Multas recebidas por infrações que você não cometeu (especialmente em cidades ou estados onde você não circulou);
  • Notificações de licenciamento ou IPVA em atraso para um veículo que não é o seu;
  • Blitz policiais parando seu carro porque o modelo ou cor não bate com o cadastro oficial;
  • Consultas no Detran ou apps como “Carteira Digital de Trânsito” mostrando veículos diferentes vinculados à sua placa.

Se notar qualquer uma dessas situações, não ignore: pode ser um indício de que criminosos estão usando sua placa em um carro roubado ou irregular.

Além do incômodo, a clonagem pode trazer problemas graves, como acumular multas injustas (que podem bloquear seu CPF e dificultar o licenciamento) e apreensão do seu carro pela polícia (já que o modelo clonado pode ser procurado).

Com multas ou restrições no nome, pode enfrentar dificuldade para vender o veículo e correr o risco de envolvimento indireto em crimes (se o carro clonado for usado em assaltos ou fugas).

Placa de veículo clonada: veja o que fazer para resolver

Abaixo, selecionamos algumas dicas que podem ajudá-lo a como lidar com a situação de uma placa clonada.

Ladrão desparafusando a placa de um carro (Imagem: CONSTANTINO_SHISHKIN / Shutterstock)
  1. Registre um Boletim de Ocorrência (BO): vá à delegacia mais próxima ou faça um B.O online. Nisso, utilize documentos como RG, CPF, CRLV e comprovante de residência. Também é importante comprovar os ocorridos: multas erradas, fotos do veículo clonado (se houver), etc.;
  2. Entre em contato com o Detran ou órgão de trânsito local: apresente o B.O e solicite a análise das multas indevidas;
  3. Consulte seu veículo em bancos de dados oficiais: use o Detran Digital ou aplicativos como “Carteira Digital de Trânsito” para verificar se há registros inconsistentes;
  4. Peça a troca da placa (se necessário): em casos graves, o Detran pode autorizar a emissão de uma nova placa (com custo). Isso evita que o problema se repita, mas nem sempre a placa nova chega rápido;
  5. Fique atento a novas irregularidades: monitore seu e-mail e o aplicativo do Detran para ver se novas multas aparecem. Se o problema persistir, consulte um advogado para ações judiciais.

O passo a passo é importante não apenas para se resguardar de pagar pelos crimes alheios, mas para evitar gastar dinheiro com multas indevidas ou ter o CPF comprometido devido aos débitos.

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Como se prevenir da clonagem de placas?

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Quanto custa trocar a placa cinza do carro pela do padrão Mercosul? (Imagem: Joa Souza / Shutterstock)
  • Evite compartilhar fotos da placa do carro em redes sociais ou anúncios de venda;
  • Verifique multas regularmente em sites do Detran ou apps oficiais;
  • Prefira estacionamentos seguros (carros clonados muitas vezes são fotografados em locais públicos);
  • Use serviços de alerta (alguns apps avisam se seu carro aparece em infrações).

Embora seja um transtorno, seguir os passos corretos ajuda a limpar seu nome e evitar dores de cabeça futuras.

Fique atento aos sinais e, ao menor indício de irregularidade, não hesite em procurar as autoridades. Placa clonada é crime, e você não deve arcar com as consequências de ações criminosas.

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Google Maps está fazendo lavagem cerebral em usuários? Entenda

Mais de um bilhão de pessoas utilizam o Google Maps mensalmente para se orientar, mas recentes mudanças, como a alteração do “Golfo do México” para “Golfo da América” e o retorno do “Monte Denali” ao nome “Monte McKinley”, levantaram questionamentos.

Em um artigo do The Conversation, a pesquisadora Susan Dieleman, da Universidade de Lethbridge, no Canadá, aponta que essas mudanças não foram apenas linguísticas, mas também políticas, e incluem a exclusão de avaliações negativas sobre as modificações, gerando um debate sobre a manipulação da percepção pública.

Pesquisadores sugerem que essas alterações podem ser mais impactantes do que parecem, já que o Google Maps, como uma ferramenta digital, pode afetar nossa cognição.

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Mudanças no Google Maps poderiam ter mais influência sobre nós do que parece – Imagem: Runrun2/Shutterstock

A teoria da cognição estendida, proposta nos anos 90, sugere que ferramentas como o smartphone se tornam parte do nosso processo de pensamento, substituindo funções cognitivas importantes, como memória e tomada de decisões.

Assim, mudanças sutis no mapa podem alterar nossa percepção sem percebermos.

Estamos consumindo o que o Google quer

  • O problema não é apenas a renomeação de locais, mas a manipulação passiva das informações que consumimos.
  • Quando o Google exclui críticas negativas, ele facilita a aceitação das mudanças pelos usuários, moldando a percepção de forma sutil, mas eficaz.
  • Essa manipulação pode ser vista como uma forma de coerção disfarçada de conveniência.

Com a crescente dependência de tecnologias como smartphones, a questão de quem controla as informações que consumimos se torna crucial.

À medida que essas ferramentas se integram à nossa mente, é importante estar ciente de como elas podem influenciar nosso pensamento e percepção do mundo, muitas vezes sem termos consciência disso.

Google Maps via Tamas Tuzes-Katai/Unsplash
De maneira inconsciente, tratamos sempre como corretas as informações que plataformas como o Google Maps nos mostram (Imagem: Tamas Tuzes-Katai/Unsplash)

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Hypershell X Series: o exoesqueleto gringo realmente funciona?

Homem de Ferro, Batman, Besouro Azul, Dr. Octopus, as armaduras da Irmandade de Aço em Fallout… A humanidade sempre sonhou com exoesqueletos tecnológicos capazes de melhorar o desempenho e incrementar as nossas habilidades.

O mundo real já conta com alguns desses equipamentos. É verdade que nenhum deles te fazem voar ou te transformam em um tanque de guerra humano, mas ainda assim têm suas qualidades.

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O último lançamento do tipo fez bastante sucesso na CES 2025 e já está disponível para venda no mercado internacional. A linha Hypershell X Series, da marca que leva o mesmo nome, oferece uma estrutura de quase 2,5 kg em volta da sua cintura e suas pernas e promete auxiliar na caminhada e revolucionar a exploração outdoor.

A publicidade da marca é, de fato, muito bonita, mas será que o Hypershell X representa mesmo essa revolução prometida? Será que um dia veremos todo mundo na rua usando um desses? Ou levando um desses na mala de viagem?

Diferentes jornalistas da imprensa internacional testaram o produto. A gente mostra a impressão deles a seguir.

Um exoesqueleto pro dia a dia?

  • Antes de tudo, é importante deixar claro que o exoesqueleto não te transforma em um Super-Homem: ele não te dá mais força nem te deixa mais rápido.
  • A empresa até afirma que o produto aumenta em 40% a força dos membros inferiores e reduz em 30% o esforço físico.
  • Para o editor-sênior do site The Verge, Sean Hollister, porém, a história não é bem assim.
  • Segundo ele, você só percebe mesmo o efeito do Hypershell depois que retira ele do corpo.
  • O jornalista explica que você sente o exoesqueleto num primeiro momento (até por que ele pesa quase 2,5 kg).
  • Depois, no entanto, você se acostuma – e andar com ele parece igual a andar sem nada.
  • O editor afirmou que se sentiu menos cansado depois de uma longa caminhada e conseguiu subir escadas mais rapidamente.
  • Isso graças a uma assistência motorizada que entrega até 800W de potência.
  • A bateria dura cerca de 17 quilômetros e o produto acompanha um carregador USB-C.
  • Ant Pruitt, do site ZD Net, também fez elogios e disse que recomendaria o exoesqueleto para pessoas que fazem trilha regularmente.
  • Já Kyle Barr, do Gizmodo, gostou do aparelho, mas fez uma ressalva em relação ao preço.
  • Os valores variam de US$ 900 (no modelo Hypershell Go) até US$ 1.500, no Hypershell Carbon X.
  • Fazendo a conversão, estamos falando em algo entre R$ 5 mil e R$ 8.500, isso sem taxas.
  • É muito dinheiro, principalmente para algo que não vai mudar a vida do cidadão médio.
Para usá-lo, você deve acoplar o aparelho nas duas coxas (próximo aos joelhos) e na cintura – Imagem: Reprodução/Hypershell

Os exoesqueletos e o futuro

É legal destacar que os exoesqueletos podem fazer a diferença na vida de pessoas com necessidades especiais, ou em recuperação física. Este, por exemplo, ajuda pacientes que sofreram um AVC a voltar a andar.

Existem relatos também de uso em algumas indústrias, sobretudo para auxiliar os funcionários a carregarem mais peso ou se movimentarem com mais precisão.

A proposta da Hypershell, porém, foca mais nas pessoas comuns – que utilizariam o produto para o lazer. Nesses casos, o preço torna o acessório quase proibitivo – e exclusivo apenas para os mais ricos.

Sim, ele pode ajudar bastante na sua caminhada, mas, como disse Sean Hollister, o melhor investimento ainda são os exercícios físicos e o aumento natural da sua resistência muscular. Juro que você vai se sentir menos cansado. E ainda vai economizar seu dinheiro suado.

As informações são do Gizmodo.

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Ponto turístico brasileiro sofre com ataque de peixes

O aumento de ataques de peixes a banhistas provocou a interdição de um balneário em Bonito, no Mato Grosso do Sul. Desde o início deste ano, foram registrados 30 casos no local. Isso é quase metade das 64 ocorrências durante todo 2024.

Os casos ocorreram em uma lagoa artificial na Praia do Figueira onde vivem espécies como o tambaqui (Colossoma macropomum).

O animal consome alimentos mais duros, o que faz com que a mordida dele possa causar ferimentos graves em humanos.

Local precisou ser interditado

  • De acordo com o G1, entre as vítimas está um homem que pediu para não ser identificado.
  • Ele foi atacado em 2023 e levou oito pontos em um dedo da mão.
  • Em função das ocorrências, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) decidiu suspender a visitação ao local em 26 de março.
  • Algumas partes do balneário chegaram a ser liberadas alguns dias depois.
  • No entanto, a lagoa onde ocorreram os ataques segue fechada por tempo indeterminado.
Tambaqui foi o responsável pelos ataques (Imagem: Diego Grandi/Shutterstock)

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Introdução dos peixes na lagoa artificial foi um erro

De acordo com o biólogo e professor visitante da Universidade de Campinas (Unicamp), José Sabino, que atua na região de Bonito, o problema decorre da introdução de espécies exóticas em ecossistemas diferentes dos naturais. Isso, inclusive, é considerado um crime ambiental no Brasil.

O especialista explica que o tambaqui é encontrado normalmente em áreas de planície da bacia Amazônica, não estando presente de forma natural na bacia do Alto Paraguai, que abrange os rios da região de Bonito.

Local foi fechado em razão da falta de segurança (Imagem: Franco Cesar Buttafuoco/Shutterstock)

Dessa forma, Sabino acredita que houve despreparo ao se introduzir esta espécie na lagoa artificial. Ele defende que é preciso fazer um diagnóstico do problema para mitigar o impacto. Uma das sugestões é fazer o recolhimento destes animais do local, evitando novos acidentes.

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Carros elétricos: esse lugar já tem mais carregadores que bombas de gasolina

Em 2025, os carregadores de veículos elétricos superaram as bombas de gasolina na Califórnia, com 178 mil carregadores públicos, além de 700 mil privados, de acordo com a Comissão de Energia da Califórnia. Isso é maior que as aproximadamente 120 mil bombas de gasolina no estado.

Desde 2023, o número de carregadores quase dobrou, mas a Califórnia ainda precisará de cerca de 1 milhão de carregadores públicos até 2030, para suportar a estimativa de 7 milhões de veículos elétricos.

Até 2035, o número de carregadores necessários pode superar 2 milhões, segundo informações do Fast Company.

Apesar de muitos motoristas poderem carregar seus carros em casa, 45% da população da Califórnia são locatários, sem acesso a garagens e carregadores privados.

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Número de carregadores quase dobrou na Califórnia desde 2023 – Imagem: buffaloboy/Shutterstock

Novos códigos de construção exigem que novos prédios de apartamentos e estacionamentos comerciais estejam preparados para carregadores de EVs, e os locatários podem instalar carregadores nas vagas designadas.

A implementação de carregadores em moradias multifamiliares é um desafio, segundo especialistas.

Número de carregadores pode diminuir, mas por um bom motivo

  • Carregar um veículo elétrico é mais demorado que abastecer com gasolina, o que exige mais portas de carregamento.
  • Contudo, à medida que a tecnologia de carregamento melhora, o número de carregadores necessários pode diminuir.
  • Atualmente, a Califórnia tem carregadores suficientes para os quase 2 milhões de EVs no estado, que representam cerca de 25% das vendas de carros novos.

Outros estados podem aprender com a Califórnia, que definiu metas claras para veículos elétricos e apoiou financeiramente a instalação de carregadores em áreas desfavorecidas.

Apesar de desafios como a necessidade de mais capacidade de rede, a infraestrutura de carregadores continua a crescer, com projetos como o da Voltpost, que está instalando carregadores na calçada de São Francisco, impulsionados pelo estado e pela cidade, independentemente do apoio federal.

Estação de carregamento para carros elétricos via Ernest Ojeh/Unsplash
Com investimento bem sucedido em instalação de carregamento para carros elétricos, a Califórnia deixa o aprendizado para outros estados americanos – Imagem: Ernest Ojeh/Unsplash

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O que tem dentro das rochas mais antigas da Terra?

No complexo de Gnaisse de Acasta, no Canadá, escondem-se algumas das rochas mais antigas da história da Terra. Com formações estimadas em cerca de até 4 bilhões de anos atrás, elas permaneceram na crosta do planeta até serem empurradas para a superfície. E só sabemos disso tudo graças ao que está dentro dessas rochas.

Entenda:

  • Minerais escondidos dentro das rochas mais antigas do mundo ajudam a revelar segredos sobre sua formação;
  • O zircão pode ajudar a identificar rochas formadas pelo resfriamento do magma, por exemplo, há bilhões de anos;
  • Para se ter uma ideia, a rocha mais antiga descoberta na Terra até hoje tem cerca de 4,28 bilhões de anos, e sua idade foi determinada graças a um antigo elemento encontrado em uma amostra de zircão de seu interior;
  • Com informações do IFL Science.
Fragmento de rocha do complexo de Gnaisse de Acasta, no Canadá. (Imagem: Pedroalexandrade/Wikimedia Commons)

Analisando o interior das rochas, os cientistas conseguem descobrir detalhes sobre sua formação. Por exemplo, algumas das mais antigas surgiram no fundo do oceano, com finas partículas pressionadas e transformadas em várias camadas de rochas sedimentares. Outras, como o complexo de Gnaisse de Acasta, vieram diretamente do magma e emergiram do manto terrestre.

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Os segredos dentro das rochas mais antigas da Terra

Dentro das rochas ígneas (formadas pelo resfriamento do magma), encontramos cristais chamados zircões, tão finos quanto um fio de cabelo humano. O zircão é muito resistente, podendo suportar eventos geológicos e até capturar elementos radioativos. E é em minúsculos cristais como esse que se escondem as características químicas das rochas.

Minerais dentro das rochas permitem determinar sua idade. (Imagem: James St. John/Wikimedia Commons)

“Se eu tiver uma rocha metamórfica, posso usar os tipos de minerais e sua química para determinar as condições que a rocha experimentou em algum momento de sua história. Por exemplo, uma temperatura de 700°C e alta pressão de vários milhares de vezes a da atmosfera implicam que ela esteve profundamente na crosta em algum momento de sua história geológica”, explica Darrell Henry, professor de geologia da Universidade do Estado da Louisiana, ao Museu Americano de História Natural

No Cinturão de Rochas Verdes Nuvvuagittuq, também localizado no Canadá, por exemplo, uma amostra de zircão retirada de uma rocha revelou a presença de um elemento formado a partir do samário 146, que já não existe mais. Com isso, cientistas estimaram a idade da rocha em cerca de 4,28 bilhões de anos – a mais antiga da Terra até então, como registrado no próprio Livro dos Recordes.

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