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Solo Leveling é um dos manhwas mais populares dos últimos anos, conquistando fãs ao redor do mundo com sua trama envolvente e batalhas intensas. Adaptado da web novel escrita por Chugong, a obra foi publicada originalmente na Coreia do Sul e rapidamente ganhou uma versão em webtoon, ilustrada por Jang Sung-rak (Dubu).
O sucesso foi tamanho que a história foi adaptada para um anime, aumentando ainda mais sua base de admiradores. No texto de hoje, falaremos mais sobre um personagem que ganhou destaque na segunda temporada de Solo Leveling: Kargalgan.
A trama de Solo Leveling acompanha Sung Jinwoo, um caçador de Rank-E (considerado o mais fraco de todos). No entanto, após um evento misterioso dentro de uma dungeon, ele desperta um poder que o permite evoluir constantemente, tornando-se cada vez mais forte.
A história se desenrola conforme Jinwoo enfrenta inimigos poderosos e desvenda os segredos por trás das dungeons e dos seres sobrenaturais que as habitam.
ATENÇÃO: O texto a seguir pode conter spoilers.
Solo Leveling: quem é Kargalgan?
Em Solo Leveling, Kargalgan é um dos inimigos marcantes apresentados, aparecendo no quinto episódio da segunda temporada do anime.
O personagem Kargalgan aparece no quinto e sexto episódio da segunda temporada de Solo Leveling (Imagem: Reprodução de Crunchyroll por Samara Menezes)
Ele é o boss da Dungeon Rank-A, explorada pelo segundo time de ataque da Guilda dos Caçadores. Esse personagem se destaca por sua natureza cruel e seu imenso poder, sendo um Xamã dos Grandes Orcs que despreza os humanos, tratando-os como insetos.
Porém, sua postura muda drasticamente ao se deparar com Sung Jinwoo. Ele reconhece a força do protagonista e percebe algo peculiar nele: a presença de um Monarca.
Isso desperta memórias antigas, pois Kargalgan foi um dos soldados dos Monarcas na guerra contra os Governantes. No passado, ele e seu exército foram capturados e submetidos a uma lavagem cerebral, esperando o momento em que seriam libertados para o mundo humano.
Durante o confronto com Jinwoo, Kargalgan entra em desespero ao testemunhar o poder do protagonista. Mesmo com suas habilidades formidáveis, Kargalgan acaba sendo derrotado e tem sua sombra extraída, tornando-se um dos subordinados do protagonista sob o nome de Tusk.
Sendo um boss de Dungeon Rank-A, Kargalgan possui força equivalente a um caçador de Rank-S. Seu arsenal de habilidades mágicas é impressionante, tornando-o um oponente temível.
Kargalgan é um Orc Xamã cruel e muito poderoso (Imagem: Reprodução de Crunchyroll por Samara Menezes)
Entre suas principais habilidades, destacam-se:
Barreira Mágica: capacidade de criar barreiras de energia extremamente resistentes;
Conversação: habilidade de se comunicar com humanos;
Medo: pode provocar terror nos caçadores, paralisando-os momentaneamente;
Gravitação Mágica: capacidade de levitar e controlar os movimentos de seus alvos no ar;
Agonia: lança maldições que causam dores intensas;
Cegueira: pode cegar temporariamente seus inimigos;
Combustão: habilidade de incendiar os alvos;
Possessão: capacidade de controlar seus soldados e se comunicar por meio deles;
Fogo do Dragão: modifica seu capuz para criar uma boca de dragão e disparar chamas;
Fortalecimento: pode conceder buffs a outros seres, aumentando seus atributos.
Em Solo Leveling, Kargalgan é um dos personagens que mostram a crescente força de Jinwoo. Sua derrota e subsequente conversão em sombra marcam um ponto importante na jornada do protagonista, consolidando seu poder e ampliando seu exército de sombras. Atualmente, Solo Leveling está disponível na plataforma Crunchyroll.
Um novo artigo do Wall Street Journal explorou a dura realidade do atraso na entrega de recursos de IA prometidos pela Amazon e pela Apple. Ambas as empresas fizeram grandes anúncios, mas não cumpriram os prazos estabelecidos.
A Amazon apresentou a Alexa+ em fevereiro, com a promessa de lançamento em março, mas o acesso foi limitado a um número muito pequeno de clientes, e vários recursos prometidos, como pedidos de compras e busca de ingressos, não estavam disponíveis.
A Apple, por sua vez, anunciou melhorias significativas para a Siri no iOS 18, mas adiou esses recursos para 2025, gerando decepção após um longo período de expectativa.
Algumas funcionalidades como a “Siri mais pessoal”, que deveria lembrar nomes com base em compromissos passados, desapareceram até dos anúncios.
Atrasos nos recursos de IA vão gerando frustração entre consumidores e investidores (Imagem: sdx15/Shutterstock)
Promessas ao vento
As empresas enfrentam uma pressão crescente para lançar suas atualizações de IA devido ao hype do mercado, especialmente com o crescimento do interesse por IA generativa.
No entanto, essa pressão para lançar antes de estarem prontos acaba prejudicando a confiança dos consumidores.
O marketing das empresas promete mais do que conseguem entregar, gerando frustração e desconfiança entre os usuários, que esperam novidades que ainda não chegam.
A tentativa de capitalizar sobre o boom da IA tem levado as empresas a apressar lançamentos sem garantir que as tecnologias estejam prontas, o que cria um ciclo de promessas não cumpridas.
A estratégia de marketing de Amazon e Alexa não parece ter sido a mais adequada.
O artigo sugere que, ao invés de exagerar nas promessas, seria mais eficaz lançar produtos quando realmente estiverem prontos, para evitar danos à confiança do consumidor e evitar que suas inovações se tornem apenas mais uma ilusão.
Na corrida das IAs, os assistentes de voz de Amazon e Apple estão ficando para trás (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)
Nesta sexta-feira, 04 de abril, Paysandu e Athletico-PR se enfrentam em duelo válido pela primeira rodada do Brasileirão Série B. O jogo acontece a partir das 21h (horário de Brasília) e será disputado no Estádio Mangueirão, em Belém.
Paysandu x Athletico-PR:
Competição: Brasileirão Série B
Data: 04/04 (sexta-feira)
Horário: 21h (horário de Brasília)
Local: Estádio Mangueirão, em Belém, no Pará
Onde assistir Paysandu e Athletico-PR pelo Brasileirão Série B?
A transmissão do confronto entre Paysandu e Athletico-PR pelo Brasileirão Série Bainda não foi confirmada.
O Brasileirão Série B vai passar nas seguintes emissoras e plataformas: Rede TV!, ESPN, Desimpedidos, Disney+ e Kwai (Streaming).
Possíveis escalações
Paysandu: Matheus Nogueira; Bryan Borges, Quintana, Ramon Martinez e PK; Leandro Vilela, Matheus Vargas e Marlon; Rossi, Borasi e Nicolas.
Athletico-PR: Mycael; Dudu (Hayden), Tobias Figueiredo, Léo e Fernando; Felipinho, Raul e Bruno Zapelli; Kevin Velasco, Luiz Fernando e Alan Kardec.
As escalações confirmadas são divulgadas cerca de uma hora antes do jogo.
O Paysandu entra em campo com a moral elevada, ostentando uma invencibilidade de 11 jogos e um elenco quase completo, tendo apenas Kevyn como baixa confirmada.
Já o Athletico-PR busca redenção após a eliminação no Campeonato Paranaense e mira um bom início de temporada no Brasileirão.
Os escorpiões são animais peçonhentos que utilizam seu ferrão para injetar toxinas em suas presas ou em possíveis ameaças. Embora a maioria das espécies não represente perigo significativo para os seres humanos, algumas possuem peçonhas potentes que podem causar efeitos graves e até fatais.
A seguir, apresentamos uma lista dos dez escorpiões mais perigosos do mundo, detalhando suas características, habitats e os efeitos de suas peçonhas no corpo humano.
O escorpião que dispara veneno à distância: Parabuthus transvaalicus (Escorpião-grosso-da-África)
O escorpião-grosso-da-África é um dos maiores escorpiões, medindo entre 12 e 14 cm. Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, paralisia e, em casos graves, insuficiência respiratória.
Parabuthus transvaalicus / Crédito: Richard McJimsey (Wikimedia)
Além disso, ele tem a capacidade de esguichar veneno a uma distância de até um metro, visando os olhos de possíveis ameaças. Esse escorpião é encontrado na África Austral, especialmente na África do Sul, habitando regiões áridas e semiáridas, como savanas e desertos.
Sua coloração varia de preta a marrom-escura, com um corpo robusto e cauda espessa. Sua periculosidade é destacada pelo Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology (Arquivos sobre Escorpiões da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega).
O escorpião amazônico de alta toxicidade: Tityus obscurus
Esse escorpião é encontrado na região Amazônica, incluindo Brasil, Peru e Colômbia, habitando florestas tropicais úmidas, onde é frequentemente encontrado sob cascas de árvores e folhagens. Sua coloração é marrom-escura a preta, com um corpo alongado e pinças finas.
Tityus obscurus / Crédito: Ythier E (Wikimedia)
Com comprimento entre 6 e 7 cm, sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, convulsões, arritmias cardíacas e, em casos graves, morte.
Essa espécie tem destaque como uma das mais perigosas para a saúde pública, segundo o Instituto Butantan. Saiba mais.
O escorpião urbano do Nordeste brasileiro: Tityus stigmurus
Esse escorpião está presente no nordeste do Brasil, habitando áreas urbanas e rurais, muitas vezes escondido em entulhos e residências. Sua coloração é amarelada, com um padrão escuro no dorso.
Tityus stigmurus / Crédito: Hjalmar Turesson (Wikimedia)
Essa espécie mede entre 5 e 7 cm e sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, suor excessivo, vômitos e distúrbios neurológicos.
Essa espécie também é uma das mais perigosas para a saúde pública, segundo o Instituto Butantan. Saiba mais.
O escorpião da necrose fatal: Hemiscorpius lepturus
Com comprimento de 6 a 8 cm, essa espécie se destaca por sua peçonha citotóxica, que causa necrose grave nos tecidos, hemólise e até falência orgânica.
Hemiscorpius lepturus / Crédito: Sem autor (Biodiversity4All)
Seu veneno é altamente citotóxico, causando feridas graves, inflamações e necrose, semelhantes às lesões provocadas pela picada da aranha-marrom. Não há antiveneno disponível.
Esse escorpião está presente no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, habitando áreas áridas e semiáridas, muitas vezes invadindo habitações humanas.
No Irã, embora represente apenas 12% das picadas registradas, é responsável por 95% das mortes, podendo levar à falência renal, úlceras profundas, problemas psicológicos e até óbito.
Sua coloração varia de amarelada a marrom-clara, e ele se diferencia de outros escorpiões por não possuir o típico segmento caudal volumoso.
Sua periculosidade também tem destaque no Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology.
O assassino do deserto: Escorpião-negro (Androctonus crassicauda)
Esse escorpião robusto, de coloração preta e comportamento agressivo, mede entre 10 e 12 cm e é encontrado no Oriente Médio e no Norte da África, em países como Irã, Turquia e Arábia Saudita.
Sua peçonha é altamente tóxica, podendo causar dor intensa, convulsões, paralisia e, em casos graves, levar à morte.
Por habitar desertos e regiões áridas, representa uma ameaça constante para quem vive ou trabalha nessas regiões. Sua periculosidade tem destaque na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, que informa a população para ter cuidado com essa espécie. Leia mais aqui.
O mais venenoso dos EUA: Escorpião-de-casca-do-Arizona (Centruroides sculpturatus)
Este escorpião mede entre 5 e 7 cm e se encontra nos Estados Unidos (Arizona, Califórnia, Nevada, Novo México) e no norte do México.
Centruroides sculpturatus / Crédito: Andrew Meeds (Wikimedia)
Sua coloração varia entre amarelo e marrom-claro, e seu corpo é delgado. Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, dormência, dificuldade respiratória e, em casos raros, morte, especialmente em crianças e idosos.
É considerado o escorpião mais venenoso da América do Norte, e tem destaque na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.
O matador do Sul: Escorpião-de-cauda-grossa-amarelo (Androctonus australis)
Esse escorpião, encontrado no Norte da África e no Oriente Médio, mede entre 10 e 12 cm e possui uma coloração amarela e uma cauda grossa e robusta. Sua peçonha neurotóxica pode causar paralisia, insuficiência respiratória e morte.
Por ser altamente resistente e capaz de sobreviver em condições extremas, é um dos escorpiões mais temidos do mundo. Sua periculosidade tem destaque no Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology (Arquivos sobre Escorpiões da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega).
O mais letal da Índia: Escorpião-indiano-vermelho (Hottentotta tamulus)
Este escorpião, encontrado na Índia, Nepal, Sri Lanka e Paquistão, mede entre 6 e 7 cm e tem uma coloração que varia do marrom avermelhado ao laranja.
Sua peçonha é altamente tóxica e pode causar dor intensa, vômitos, sudorese, convulsões e, em casos graves, edema pulmonar, levando à morte em até 24 horas sem tratamento. Frequentemente encontrado em áreas urbanas e rurais, representa um grande risco para crianças que caminham descalças.
A Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology, o destaca como uma das espécies mais perigosas do mundo.
O mais perigoso do Brasil: Escorpião-amarelo-brasileiro (Tityus serrulatus)
Com tamanho entre 6 e 7 cm, esse é o escorpião mais perigoso da América Latina e o principal responsável por acidentes no Brasil, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Tityus serrulatus / Crédito: José Roberto Peruca (Wikimedia)
Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, náuseas, vômitos, taquicardia e, em casos graves, edema pulmonar e choque, sendo especialmente perigoso para crianças e idosos.
De coloração amarelo-claro, se reconhece facilmente pela ausência de serrilha na cauda. Vive em áreas urbanas e rurais, sendo frequentemente encontrado em entulhos e locais úmidos.
O Instituto Butantan alerta para a necessidade de precaução com essa espécie. Saiba mais.
O caçador da morte: Escorpião-amarelo-palestino (Leiurus quinquestriatus)
Com o apelido de “deathstalker”,o Leiurus quinquestriatus, é o escorpião mais perigoso do mundo pelo Guinness Book. Esse escorpião mede de 8 a 11 cm e se encontra no Norte da África e no Oriente Médio, incluindo Egito, Israel e Arábia Saudita.
Sua coloração amarela pálida e sua velocidade o tornam temido, mas o verdadeiro perigo está na sua peçonha, uma mistura de neurotoxinas e cardiotoxinas que podem causar dor intensa, febre, convulsões e, em casos graves, coma ou morte. Habita principalmente desertos e regiões semiáridas.
Quem nunca usou o Word para fazer um trabalho acadêmico? Ou o PowerPoint para uma apresentação? Ou, ainda, o Excel para as planilhas financeiras? Por trás desses recursos, há apenas um responsável: a Microsoft, que completa 50 anos nesta sexta-feira (04).
Ao longo da história, a big tech acumula uma coleção de produtos de sucesso – e alguns fracassos também (lembra do Internet Explorer?). Mesmo assim, segue no topo do mercado, sendo avaliada como a segunda empresa mais valiosa do mundo em 2025, atrás apenas da Apple.
Confira alguns dos destaques (e erros) da empresa ao longo dos 50 anos, e o que esperar para o futuro de um dos maiores nomes da tecnologia globalmente.
Microsoft chegou aos 50 anos no topo: é a segunda empresa mais valiosa do mundo (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
Os altos e baixos da Microsoft
A empresa foi fundada em 4 de abril de 1975 pelos amigos de infância Bill Gates e Paul Allen. Naquela década, os computadores pessoais estavam começando a se popularizar – e foi justamente nisso que a Microsoft apostou.
Inicialmente, o lema era “um computador em cada mesa e em cada casa”. Mas, como você já deve saber, a big tech não produz os laptops em si. O foco está nos hardwares e principalmente nos softwares que permitem que as máquinas sejam tão úteis no dia a dia.
Foi no final da década de 1980 que a empresa lançou o Microsoft Office (atualmente chamado de Office 365), que até hoje é um de seus produtos de destaque. Nos anos seguintes, o pacote, que inclui Word, Excel, PowerPoint e muitas outras ferramentas para uso na rotina, se tornou o preferido das pessoas ao redor do mundo. Dados da própria big tech revelaram que eram 86,3 milhões de usuários até o final do ano passado.
O sistema operacional da empresa, o Windows, também é o mais famoso do mundo. Um estudo da StatCounter estimou que o sistema é usado por 70,5% dos computadores de mesa globalmente em fevereiro de 2025, contra 15,8% do OS X dos Macs da Apple.
Lucas Gilbert, especialista em negócios digitais, destacou que o domínio de mercado foi um dos segredos para a Microsoft deslanchar e se tornar tão poderosa quanto é hoje. Ao invés de lançar um computador entre tantos outros, lançou um sistema operacional e softwares que estão presentes em quase todas as máquinas do mundo.
Além disso, para Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, a companhia soube muito bem aproveitar o momento:
A Microsoft revolucionou o mundo da tecnologia ao criar um sistema operacional amistoso. Até então os computadores eram coisa para técnicos, para engenheiros, para nerds. O grande salto foi ter capturado a necessidade de um sistema operacional no momento em que o computador começava a se democratizar nos escritórios e, num segundo momento, na casa das pessoas. Isso se amplifica ainda mais com a chegada da internet.
Arthur Igreja
Desde o início, empresa apostou em seus softwares, presentes em boa parte dos computadores do mundo (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)
Mas nem tudo foi positivo
Durante 50 anos, a Microsoft teve grandes sucessos que a tornaram o que é hoje, como o sistema operacional Windows e o pacote Office 365. Nesse tempo, também é natural que a big tech tenha falhado. E muito.
Veja alguns dos ‘erros’ famosos da empresa.
Internet Explorer
Provavelmente, o fracasso mais famoso da Microsoft. O início foi positivo: o navegador foi lançado em 1995 e, no início dos anos 2000, atingiu seu pico de participação de mercado. Segundo uma análise do site WebSideStory, ele era o principal navegador de 95% de usuários do mundo. Nada de fracasso até aí.
O problema é que o domínio durou apenas alguns anos. Falhas de segurança constantes o renderam a fama de um software inseguro, reduzindo a participação de mercado. Com o surgimento do Firefox e do Google Chrome, os números caíram ainda mais.
Em 2022, a Microsoft admitiu o fracasso e anunciou a aposentadoria do Internet Explorer, substituído pelo Microsoft Edge. Mas o novo navegador não teve o mesmo sucesso inicial que o anterior: dados de fevereiro de 2025 do Statcounter, obtidos pelo TechXplore, revelaram uma participação de mercado de 5,3%, muito atrás dos 66,3% do Google Chrome e dos 18% do Safari.
Zune, o iPod da Microsoft (Imagem: Dylanhatfield/Shutterstock)
Zune, o iPod da Microsoft
O tocador de música foi criado em 2006 para competir com o iPod, da Apple. Ele tinha um design elegante e funcionava com uma assinatura mensal, mas a empresa rival já tinha uma base de usuários maior e investia mais em marketing e atualizações.
Resultado? As vendas não decolaram e apenas cinco anos depois, em 2011, a Microsoft descontinuou o aparelho.
Windows Phone
A Microsoft já teve um celular próprio! O Windows Phone, lançado em 2010, foi a tentativa da empresa de concorrer com os sistemas operacionais Android e iOS.
Não deu certo. Os sistemas rivais já eram mais famosos na época, com mais aplicativos voltados para os usuários, o que fez com que o celular não decolasse. A dificuldade em atrair desenvolvedores, falta de atualizações e incompatibilidade entre modelos piorou o desempenho do aparelho ao longo dos anos, levando à aposentadoria em 2019.
Também em 2010, teve o Kin, um aparelho celular que passou dois anos em desenvolvimento e foi vendido pela Verizon. Porém, as vendas foram tão baixas que a empresa cancelou o produto apenas três meses depois, antes mesmo do lançamento na Europa (que não aconteceu).
Windows Phone (Imagem: Roman Pyshchyk/Shutterstock)
Hotmail
Quem nunca teve um @hotmail.com? O serviço estreou em 1996 como o primeiro e-mail totalmente gratuito, e foi comprado no ano seguinte pela Microsoft. Ele foi muito popular naquela década e nos anos 2000, também devido ao MSN, serviço de mensagens da empresa.
Porém, em 2004, surgiu o Gmail, do Google, com uma oferta maior de armazenamento e mais funcionalidades. O Hotmail parou de ser tão requisitado, mas nunca caiu no esquecimento. Em 2013, ele foi substituído pelo Outlook, que oferece integração com outros aplicativos da Microsoft (como o Teams).
A Microsoft teve altos e baixos. Arthur Igreja destacou a habilidade da empresa de escolher suas batalhas e se reposicionar no mercado ao longo do tempo.
As redes sociais ou os celulares próprios podem ter dado errado, principalmente frente à concorrência com a Apple e, mais recentemente, com a Meta. No entanto, a big tech conseguiu antecipar tendências e fez sucesso em outros setores, como os videogames, com o Xbox. Já quando o mercado passou a focar na computação em nuvem, criou o Azure.
Quando foi a vez da inteligência artificial, a Microsoft estava na vanguarda: a companhia foi a primeira a investir nessa área com a OpenAI, que deslanchou com o lançamento do ChatGPT.
Esse foi o segredo da empresa: adaptação às mudanças.
Além disso, Lucas Gilbert chamou atenção para a presença da Microsoft nos bastidores:
Para o público em geral, a Microsoft é um pouco mais discreta. A Apple, por exemplo, tem aquele apelo emocional, quase de lifestyle — todo mundo quer um iPhone. A Meta domina as redes sociais, onde as pessoas passam o dia todo. E a Microsoft? Ela está nos bastidores. Está no Word que você usa para fazer um trabalho, no Excel do seu chefe, no sistema da empresa onde você trabalha, no Teams da sua reunião. Ou seja, ela está em tudo, mas de um jeito mais ‘invisível’. E isso, no fim das contas, talvez seja até mais poderoso: ela é indispensável, mesmo que não seja a estrela do tapete vermelho.
Lucas Gilbert
Na área de IA, Microsoft aposta no Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)
Qual o futuro da Microsoft?
Tanto para Gilbert quanto para Igreja, o futuro da Microsoft é claro: serviços em nuvem e inteligência artificial:
No primeiro ponto, a empresa já tem o Azure, que é a segunda plataforma em nuvem mais usada do mundo, atrás apenas do Amazon Web Services;
Já no segundo, a big tech investe há anos na OpenAI e colhe esses frutos. Isso porque, apesar de não ter começado a corrida de IA com uma tecnologia própria, a Microsoft integrou as ferramentas da desenvolvedora a seus produtos do dia a dia;
Assim, surgiu o Copilot, IA da Microsoft. Como lembrou Gilbert, não é exatamente um produto novo, mas uma forma de “turbinar” seus produtos já existentes e melhorá-los. Como falamos, a empresa está em tudo, mesmo que não chame tanta atenção.
Os investimentos continuam. A companhia anunciou que vai aplicar US$ 80 bilhões (quase R$ 500 bilhões) em data centers em 2025. Vale lembrar que essa infraestrutura alimenta tanto a IA quanto a nuvem.
Jogos indies se tornaram uma tendência nos últimos anos, ganhando mais destaque no universo dos videogames. Muitas vezes eles são desenvolvidos por equipes pequenas, ou até mesmo por uma única pessoa.
Isso significa que, em diversos casos, a produção desses jogos não conta com o suporte financeiro de grandes empresas, o que faz com que eles geralmente adotem uma abordagem mais “livre” e alternativa.
Com isso, esses games ganham destaque por suas histórias originais e criativas, e por muitas vezes oferecerem experiências únicas aos jogadores.
10 games indies que fizeram mais sucesso que o esperado
A palavra “indie” é uma abreviação para independente, o que deixa claro sua autonomia em todos os aspectos, diferente de games de grandes empresas. Por conta disso, não é fácil prever se um jogo indie vai fazer sucesso ou não.
Sendo assim, alguns desses títulos lançados ao longo do tempo acabaram fazendo mais sucesso do que o esperado, alcançando um grande público e atraindo diversos fãs. Confira abaixo uma lista com 10 desses games que se destacaram mais do que era previsto.
Undertale
Quando Undertale foi lançado, poucas pessoas esperaram o quão grande seria seu fenômeno cultural. O RPG permite que os jogadores façam uma escolha entre lutar contra seus inimigos ou poupá-los.
Undertale (Reprodução: Toby Fox)
Com estilo pixel art, humor peculiar e uma narrativa profundamente emocional, o game conquistou os fãs e estabeleceu uma legião de seguidores.
Além disso, a música do jogo, que foi composta por seu desenvolvedor, também se tornou icônica, com faixas como “Megalovania” alcançando um reconhecimento generalizado.
Contudo, o que fez realmente Undertale brilhar foi sua capacidade de fazer os jogadores repensarem suas decisões de forma a parecer significativas e envolventes. Através do “boca a boca”, o game ganhou aclamação da crítica, vendendo mais de 3,5 milhões de cópias.
Até hoje, diversos títulos indie trazem a influência de Undertale, provando que uma abordagem sincera e criativa pode ressoar com jogadores em todo o mundo.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, Nintendo Switch, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Shovel Knight
O jogo de ação em plataforma 2D combina a nostalgia de 8 bits com mecânicas modernas, e sua pixel art tem inspiração retrô que homenageia os games antigos.
Cena do jogo Shovel Knight (Reprodução: Yacht Club Games)
O título se destaca por seu design bem pensado e ótimos controles, evocando a natureza desafiadora, mas gratificante, dos clássicos de 8 e 16 bits. O protagonista é um cavaleiro que empunha uma pá, e o jogador precisa dela para lutar contra inimigos, atravessar o ambiente e cavar seu caminho para a segurança.
Ainda que o conceito pareça simples, a jogabilidade é totalmente viciante, levando a uma recepção extremamente positiva dos fãs e diversos prêmios de Jogo do Ano. Shovel Knight recebeu diversas expansões, desenvolvendo mais ainda seu mundo e adicionando personagens jogáveis adicionais com novas histórias.
Até hoje, ele ainda é um dos exemplos de como desenvolvedores independentes podem criar jogos memoráveis, mesmo sem gráficos modernos.
Está disponível na Steam, GOG, Nintendo Switch, Nintendo Wii, Nintendo 3DS, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Rocket League
O conceito de jogo do Rocket League é, ao mesmo tempo, absurdo e genial: futebol com carros. Porém, essa ideia foi desenvolvida e transformou o game em um e-sport global, com seus controles fáceis de entender e uma mecânica difícil de dominar, cativando rapidamente os jogadores do mundo todo.
Cena do jogo Rocket League (Reprodução: Psyonix)
É uma combinação de manobras aéreas, combate veicular e regras tradicionais do futebol, oferecendo um alto nível de emoção para jogadores casuais e competitivos. No modo multijogador, com jogo local e online, os usuários ficam fisgados com sua combinação de partidas baseada em habilidades e atualizações consistentes.
Sua transição para um cenário competitivo de e-sports foi o que realmente diferenciou o jogo, impulsionando ainda mais sua popularidade.
Desde seu lançamento, o título manteve uma base de jogadores devotos, atraindo patrocínios e até mesmo sediando torneios de grande escala com prêmios significativos.
Além disso, o que o torna uma verdadeira história de sucesso de jogo indie é sua capacidade de permanecer relevante através de atualizações e inovações consistentes.
Está disponível na Steam, Epic Games Store, Nintendo Switch, Xbox e PlayStation, todos de forma gratuita.
The Binding of Isaac
É um roguelike dungeon crawler que transformou um conceito simples em um clássico que define o gênero, misturando humor ácido e distorcido com mecânicas de jogo intensas.
Cena do jogo The Biding of Isaac (Reprodução: Edmund McMillen e Nicalis)
Foi originalmente lançado em 2011, se tornando uma sensação da noite para o dia, e atraindo seguidores cult e iniciando uma nova onda de jogos indie.
A história é situada no porão da casa de infância de Isaac, onde os jogadores precisam guiar o personagem por níveis gerados aleatoriamente, repletos de monstros grotescos, power-ups bizarros e decisões difíceis e assustadoras.
Cada vez que você joga, o game se mostra como um desafio único. Porém, o que o faz realmente se destacar é seu estilo único de arte, com uma história profundamente emocional, por vezes perturbadora, tecida no jogo.
Começou como um projeto pequeno e de baixo orçamento, até explodir em uma franquia multimilionária, gerando sequências, spin-offs e um legado duradouro.
Está disponível na Steam, Nintendo Switch, iOS, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Balatro
Balatro combina a profundidade estratégica do pôquer com mecânicas roguelike, criando uma experiência que vicia de forma inesperada.
Balatro (Reprodução: LocalThunk)
Foi desenvolvido por apenas uma pessoa, conhecida como LocalThunk e, apesar do começo humilde, o jogo se tornou um grande sucesso. É situado em um mundo onde as mãos de pôquer ditam o resultado de cada batalha, convidando os jogadores a construir decks personalizados e enfrentar os desafios que ficam mais difíceis de maneira progressiva.
O jogo mantém a atenção dos jogadores de diversas formas, fazendo-os aprimorar suas cartas com habilidades do Coringa e criar novas sinergias, além de enfrentar desafiadoras “boss blinds”.
Para se diferenciar em um mercado indie bastante lotado, o game mistura de forma única diferentes tipos de estratégia, sorte e progressão roguelike: detalhes que fizeram a diferença para vender um milhão de cópias em questão de semanas, e recebendo rapidamente a aclamação da crítica.
Está disponível na Steam, Nintendo Switch, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Revivendo o gênero de simulação de fazenda, e unindo uma jogabilidade profunda e relaxante com uma estética charmosa, Stardew Valley se tornou um dos jogos indie mais amados de todos os tempos.
Stardew Valley (Reprodução: ConcernedApe)
Nele, os jogadores herdam uma fazenda e são responsáveis por restaurá-la para seu avô, agora falecido. A natureza aberta do jogo permite muita liberdade criativa, onde é possível cultivar plantações, criar animais, minerar em masmorras, pescar e até mesmo formar relacionamentos com moradores da cidade.
O grande apelo do game está em sua atitude de “faça o que quiser”, que proporciona uma experiência que recompensa os jogadores ao jogarem da forma que acharem melhor.
Seu estilo de arte é pixelado, e a música suave eleva sua vibração descontraída, criando um ambiente relaxante para os usuários. Stardew Valley se tornou um enorme sucesso comercial, vendendo mais de 20 milhões de cópias, e também construiu uma base de fãs apaixonados e devotos.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, GOG, Nintendo Switch, iOS, Android, PlayStation e Xbox, todos de forma paga.
Cuphead
Inspirado nos desenhos animados dos anos 1930, Cuphead é um jogo de correr e atirar que tem um visual deslumbrante, chamando atenção imediatamente de jogadores e entusiastas de animação.
Cuphead (Reprodução: Studio MDHR)
O estilo de arte desenhado à mão imita o visual das primeiras animações já feitas, jutamente com uma trilha sonora de jazz, capaz de criar uma atmosfera nostálgica e única. A dificuldade do jogo é, provavelmente, sua característica mais notável, que conta com batalhas de chefes punitivas que exigem reflexos precisos e estratégias criativas.
Apesar da alta dificuldade, Cuphead é recompensador, já que oferece uma sensação de realização após cada vitória.
Os chefes tem seus próprios designs e padrões de ataques distintos, mantendo a jogabilidade nova e envolvente. Conta, ainda, com uma abordagem inovadora para animação e uma jogabilidade que recebeu aclamação da crítica, rapidamente e se tornando um destaque no cenários de jogos indie.
Seu sucesso provou que, mesmo em um mercado repleto de títulos assim, seu estilo distinto, cheio de desafios, foi capaz de fazê-lo brilhar.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, Nintendo Switch, PlayStation e Xbox, todos de forma paga.
Terraria
Terraria é um jogo de aventura sandbox 2D, onde os jogadores são encorajados a explorar, mineirar, construir e lutar em um mundo expansivo e rico em recursos, biomas e inimigos.
Terraria (Reprodução: Re-Logic)
Os mundos gerados no jogo garantem que nenhuma experiência seja igual, sendo sempre algo novo. O game recebeu atualizações constantes ao longo dos anos, com novos recursos, chefes e mecânicas adicionados, ajudando a manter sua base de jogadores.
É uma mistura de elementos de exploração, criação e combate, como um verdadeiro híbrido de gêneros, que ainda conta com um modo multijogador que permite que os jogadores unam forças e criem juntos.
Terraria ainda possui um estilo de arte peculiar e a construção de mundo imaginativa, que conquistou um lugar no coração de milhões de jogadores, consolidando seu status como um dos jogos indie mais vendidos de todos os tempos.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, Nintendo Switch, Google Stadia, PlayStation, Xbox, iOS e Androidm todos de forma paga.
Hades
No título, os jogadores controlam Zagreus, o filho de Hades que está tentando escapar do Submundo.
Hades (Reprodução: Supergiant Games)
O jogo é do gênero roguelike e possui uma história forte e jogabilidade cheia de ação, porém, o que mais chama atenção é sua mistura de combate rápido, desenvolvimento de personagem e narrativa que evolui a cada nível.
Além disso, o design do jogo entrelaça de forma hábil a progressão da história nos ciclos repetidos de morte e renascimento.
Quando os jogadores morrem, eles se deparam com novos diálogos e interações, o que faz com que cada falha pareça parte da narrativa abrangente.
O combate é responsivo, e as diferentes escolhas de armas e melhorias possibilitam diversos estilos de jogo. Hades foi aclamado por sua abordagem inovadora.
Está disponível na Steam, Epic Games Store, Nintendo Switch, PlayStation e Xbox, todos de forma paga.
Minecraft
Esse é provavelmente o jogo indie mais icônico de todos os tempos. Ele possui uma estética simples e em blocos que, na verdade, disfarça a verdadeira profundidade que o game possui.
Minecraft (Reprodução: Mojang Studios)
Minecraft oferece aos jogadores um mundo onde eles podem construir, explorar e sobreviver, e sua jogabilidade aberta incentiva a criatividade. Os usuários conseguem fazer edifícios complexos, montar fazendas, automatizar funções e mergulhar em cavernas cheias de monstros.
O jogo foi lançado em 2009 como um título indie básico, até evoluir para um fenômeno global e ser adquirido pela gigante Microsoft.
Depois o investimento, o game começou a receber atualizações regulares, com novas estruturas, biomas e recursos.
Além disso, a comunidade de modding expandiu ainda mais seu potencial, criando inúmeros mundos personalizados, além de mods gráficos e de jogabilidade. Seu sucesso mostra que até mesmo um jogo “simples” sobre blocos pode se tornar um fenômeno.
Está disponível para Windows/Mac/Linux, Nintendo Switch, Chromebook, Xbox, Amazon Fire, iOS, Android e PlayStation, todos de forma paga.
Manter o nível correto do óleo do motor é essencial para o bom funcionamento do carro. Mas e se, em uma emergência, você precisar completar o nível com um óleo diferente do que já está no motor? Pode misturar óleo no automóvel sem riscos? A resposta é: depende. Entenda quando essa prática é aceitável e quando deve ser evitada.
Vamos imaginar que você está em uma viagem longa e, ao verificar o nível do óleo, percebe que está abaixo do mínimo. Não há uma oficina por perto, e você não tem acesso ao mesmo óleo que foi usado na última troca. O que fazer?
Para misturar óleos, é recomendável tomar algumas precauções, como verificar no manual do carro a viscosidade recomendada de óleo e dirigir com moderação até a próxima troca de óleo completa.
Isso é aceitável em casos de emergência, porque é melhor ter óleo suficiente (mesmo que misturado) do que rodar com nível baixo, o que pode causar danos por falta de lubrificação. Se os óleos forem de qualidade similar (ex.: ambos sintéticos e com especificação API SN), o risco é mínimo a curto prazo. Mas entenda melhor a seguir.
Pode misturar diferentes óleos no carro? Saiba quando é seguro e os riscos
Em situações de necessidade, misturar óleos pode ser uma solução temporária, desde que observadas algumas condições. Veja a lista a seguir.
O verificando o nível de óleo do carro (Imagem: Inthon Maitrisamphan / Shutterstock)
Ao misturar óleos, leve os seguintes pontos em consideração:
Mesma viscosidade: se o óleo adicionado tiver a mesma classificação (ex.: 5W-30 misturado com outro 5W-30), o risco é mínimo;
Especificações compatíveis: verifique se ambos atendem às normas do fabricante (API, ACEA ou ILSAC);
Emergências: se o nível estiver muito baixo e não houver o óleo ideal à disposição, completar com um similar evita danos por falta de lubrificação.
Apesar de misturar diferentes óleos ser uma possibilidade em situações excepcionais, você ainda deve tomar cuidados específicos durante essa prática.
Painel indica falta de óleo no carro (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)
Algumas situações exigem cautela. Evite misturar óleos se:
As viscosidades forem muito diferentes: como é o caso de óleos 0W-20 com 15W-50, pois isso pode alterar a lubrificação;
As especificações forem incompatíveis: óleo para motores a diesel em um carro a gasolina, por exemplo;
O carro exigir óleo especial: alguns motores modernos usam lubrificantes Low-SAPS ou com normas específicas (como dexos), onde misturas podem prejudicar o desempenho.
Mas se você precisou misturar óleo no carro, o ideal é fazer uma troca completa assim que possível, garantindo que o motor receba o lubrificante correto. E também consultar o manual do veículo para confirmar a especificação exata recomendada pelo fabricante.
Sendo assim, em casos emergenciais e com óleos de características similares, misturar óleo no carro não causará grandes problemas. No entanto, essa prática não deve se tornar rotina. O melhor é sempre usar o lubrificante indicado pelo fabricante e realizar trocas no período recomendado. Assim, você preserva a vida útil do motor e evita custos com reparos futuros.
Ficou com dúvidas? Consulte um mecânico de confiança antes de tomar qualquer decisão.
Onde inserir o óleo do carro?
O óleo do carro é inserido no reservatório do motor, localizado sob a tampa de enchimento (geralmente marcada com o símbolo de uma lata de óleo).
Moto também precisa de óleo?
Sim, moto também precisa de óleo e pelos mesmos motivos de um carro, como lubrificação, por exemplo.
Estudo revela que seis estados brasileiros com alto potencial econômico emergente se destacam por maior frequência de compras online, maior posse de veículos e padrões de consumo distintos