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Um grupo crescente de pessoas na África Central diz ter visto a criatura misteriosa conhecida como Mokele-mbembe. Ela é um ser lendário do Congo que se parece com um dinossauro. Porém, um problema muito maior pode estar por trás desses relatos.
A lenda de Mokele-mbembe conta que ele é um monstro gigante habitante de pântanos, florestas e rios da bacia do Congo. O nome significa “aquele que interrompe o fluxo dos rios” na língua lingala. Sua aparência é descrita como um dinossauro de pescoço longo com o tamanho aproximado de um elefante.
No começo do século XX, os habitantes da região contaram essa história para os exploradores europeus e ela se espalhou pelo imaginário popular. Isso gerou obras literárias da área da criptozoologia, que compara seres lendários de diversas culturas com animais extintos. Obras como “Jurassic Park” surgiram desse tipo de literatura.
As lendas dizem que a criatura se parece com os brontossauros. (Imagem: Charles Robert Knight / Wikimedia Commons)
Segundo o National Geographic, a população local tem visto a criatura misteriosa com mais frequência neste século do que no passado. A principal hipótese é de que esses relatos estejam ligados às mudanças ambientais na região.
O desflorestamento na bacia do Congo já derrubou 23 milhões de hectares de floresta entre 2000 e 2016. Isso fez com que os animais fossem forçados a sair de seus habitats e levou a encontros mais frequentes com os humanos.
Assentamentos na região dependem fortemente da agricultura de corte e queima, que desmata áreas de floresta para cultivar mandioca, amendoim, banana e milho. Agricultores derrubam árvores e arbustos e queimam a vegetação restante para enriquecer o solo com cinzas, oferecendo fertilidade de curta duração.
Normalmente, dentro de dois a cinco anos o solo fica esgotado, o que força os fazendeiros a limpar novas terras. Isso perpetua o ciclo de destruição de ecossistemas locais.
À medida que o desflorestamento se aprofunda, os encontros entre humanos e animais selvagens, e as lendas que eles inspiram, estão aumentando. (Imagem: Nick Greaves / Shutterstock)
“Em assentamentos maiores, onde os habitats estão sendo empurrados para dentro e as pessoas não estão acostumadas a ver animais grandes, elas de repente os encontram o tempo todo”, disse Laura Vlachova, uma conservacionista tcheca, à National Geographic.
Com o aumento desses casos, os habitantes podem estar se confundindo e vendo algo diferente da realidade, principalmente devido a uma crença já existente.
“São as pessoas nesses assentamentos desmatados que me dizem que viram Mokele-mbembe. Acho que o que isso realmente mostra é como o folclore está começando a refletir a realidade de um ecossistema em declínio”, conclui Vlachova.
Pesquisadores identificaram uma forma de vida que pode sobreviver nas duras condições de Marte, potencialmente ajudando na futura colonização do Planeta Vermelho.
Marte é visto como a opção mais viável para a habitação humana fora da Terra devido à sua proximidade com a zona habitável e sua superfície que permitiria a presença humana.
No entanto, transformar Marte em um ambiente habitável exigiria mudanças significativas, como temperaturas mais amenas e uma atmosfera respirável. Um dos primeiros passos seria cultivar plantas para converter o dióxido de carbono em oxigênio.
Várias mudanças seriam necessárias para que seja possível colonizar Marte (Imagem: Artsiom P/Shutterstock)
Os líquens poderiam sobreviver em Marte
Em um estudo recente, pesquisadores investigaram a possibilidade de formas de vida extremas, como os líquens, sobreviverem no planeta.
Os líquens, conhecidos por sua resistência em ambientes hostis na Terra, podem ser bons candidatos para suportar as condições extremas de Marte.
A equipe de pesquisa testou duas espécies de líquenes, Diploschistes muscorum e Cetraria aculeata, simulando as condições de temperatura, radiação e pressão de Marte.
Enquanto C. aculeata teve dificuldades com a radiação, D. muscorum demonstrou ser capaz de manter seu metabolismo ativo e de se defender contra condições adversas, sugerindo que poderia sobreviver em Marte.
“Os líquens habitam diversos ecossistemas em todo o mundo, mas são particularmente cruciais em ambientes extremos como desertos quentes e regiões polares frias. Eles são conhecidos como extremófilos, capazes de sobreviver sob temperaturas extremas, radiação intensa e escassez prolongada de água”, diz o estudo.
O líquen é uma colônia híbrida de fungos e algas e/ou cianobactérias – Imagem: Bildagentur Zoonar GmbH/Shutterstock
“As condições atmosféricas atuais em Marte são inóspitas e, portanto, os habitats potenciais para a vida existente são limitados. No entanto, podem existir ambientes habitáveis abaixo ou na superfície durante períodos climáticos mais favoráveis . Esses nichos podem atuar como habitats isolados que protegem de condições adversas”, explica a pesquisa sobre o Planeta Vermelho.
O estudo é um passo importante para entender como organismos podem se adaptar e sobreviver em Marte. No entanto, mais pesquisas são necessárias para avaliar os efeitos de longos períodos de exposição às condições do planeta vermelho antes de considerar qualquer experimento de colonização.
Nós não podemos ouvir, mas as estrelas podem, sim, fazer música. Pelo menos é isso que os cientistas da Universidade Nacional da Austrália revelaram em um estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (2).
Esses “sons” das estrelas não são apenas melodia, eles podem revelar alguns mistérios da formação da nossa própria galáxia, e nos colocar mais perto de entender a composição dos astros.
Basicamente, os astrônomos traduziram o que chamados de “terremotos estelares” para frequências sonoras. Esses terremotos são variações no brilho de luz desses astros.
Os terremotos analisados são do aglomerado estelar chamado M67. Os resultados da análise mostram que existe um período de pausa na evolução das estrelas, o que ajuda a medir a idade delas com precisão.
Prometida para aparecer a cada 80 anos no céu, a “estrela” na verdade é um pico de brilho provocado por uma explosão nuclear descontrolada resultante do “abraço mortal” entre duas estrelas. Crédito: xleviathanx – Shutterstock
“Starquakes ocorrem em certas estrelas, levando a um ciclo contínuo de brilho e escurecimento. Ao observar cuidadosamente essas pequenas flutuações de brilho, podemos ouvir o ritmo musical de uma estrela”, disse a Dra. Reyes em comunicado.
“Essas flutuações são como notas musicais, semelhantes às vibrações de uma corda ou ao zumbido de um tambor, que podem ser traduzidas em frequências. Cada frequência nos diz mais sobre o tamanho da estrela, composição química e estrutura interna”, completou.
Quando uma estrela envelhece, sua estrutura interna muda, alterando seu núcleo. Isso também faz com que essa estrela emita uma frequência diferente. “Estudamos as frequências emitidas por estrelas neste aglomerado à medida que evoluíram para subgigantes e gigantes vermelhas – algo que nunca havia sido totalmente explorado antes”, disse o Dr. Reyes.
“Esta pesquisa nos ajuda a entender melhor como as estrelas evoluem e fornece uma nova ferramenta para estimar sua idade, o que é crucial para estudar a evolução da nossa galáxia.”
A ferramenta, originalmente criada para simular ataques e identificar vulnerabilidades em sistemas de segurança, teria sido utilizada em uma operação clandestina da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para obter informações confidenciais sobre negociações da usina de Itaipu.
O caso gerou atritos diplomáticos entre os dois países e veio à tona após o depoimento de um funcionário da Abin à Polícia Federal. Segundo informações do Uol, a operação de espionagem utilizou técnicas avançadas de intrusão, incluindo o uso do Cobalt Strike e o envio de e-mails com engenharia social para capturar dados sensíveis de autoridades paraguaias.
O que é o Cobalt Strike?
Criado em 2012 e adquirido pela empresa de cibersegurança Fortra em 2020, o Cobalt Strike é comercializado como uma solução para testes de penetração, permitindo que empresas simulem ataques cibernéticos para fortalecer suas defesas.
A capacidade do Cobalt Strike de explorar vulnerabilidades em sistemas e instalar o “beacon”, um arquivo malicioso que permite o controle remoto da máquina infectada, o torna uma ferramenta poderosa nas mãos de agentes maliciosos.
Versões piratas do programa têm sido utilizadas por cibercriminosos para realizar ataques em larga escala. (Imagem: Divulgação/Fortra)
Além disso, a dificuldade em identificar e bloquear a comunicação estabelecida pelo software o torna ainda mais atraente para atividades clandestinas.
O uso do Cobalt Strike em operações de espionagem levanta questões sobre a segurança cibernética e o uso de ferramentas de intrusão por agências governamentais. A possibilidade de versões piratas do software caírem em mãos erradas também representa uma ameaça crescente.
Diante das acusações, o governo brasileiro afirmou ter interrompido a ação assim que tomou conhecimento dela, em março de 2023. No entanto, o g1 destaca que o caso continua a gerar repercussões diplomáticas, com o governo paraguaio convocando o embaixador brasileiro para prestar esclarecimentos.
Se você entrou nas redes sociais nos últimos dias, provavelmente se deparou com fotos imitando a estética dos animes do Studio Ghibli. Como o Olhar Digital vem reportando, a trend começou devido ao lançamento do novo gerador de imagens da OpenAI, que permite esse tipo de criação de forma fácil e rápida (e, agora, ficou gratuito para todos os usuários).
Rapidamente, a ‘moda’ levantou polêmicas, como a geração de imagens de cunho político (por exemplo, pela Casa Branca). A principal foi o uso das obras estúdio japonês para o treinamento da IA, potencialmente ferindo direitos autorais – sem contar a desvalorização dos trabalhadores humanos.
Mas o que o Studio Ghibli pensa dessa trend?
Casa Branca se apropriou da trend para produzir imagens reforçando a ideologia do governo Trump (Imagem: Reprodução/Redes sociais)
Studio Ghibli não se pronunciou – mas impede o uso das obras
O estúdio não se pronunciou sobre as imagens geradas por IA, tampouco disponibiliza e-mail de contato para imprensa.
No entanto, o site oficial do Studio Ghibli tem duas seções que podem indicar que não, a empresa não concorda nada com a trend. A primeira é a página de “Termos de Uso“, que traz um item específico sobre “Copyright”, o conjunto de leis que protege os direitos autorais.
Nele, o estúdio deixa claro que todas as obras, incluindo desde fotografias até documentos, estão protegidas por esses direitos. Veja o que diz:
NENHUMA parte de tais fotografias, imagens e documentos podem ser reproduzidos, transmitidos, difundidos, exibidos, explorados ou usados de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação, sistema de fio ou cabo, transmissão ou qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informações, sem a permissão prévia por escrito da GHIBLI, exceto de acordo com as disposições da Lei de Direitos Autorais do Japão e quaisquer outras leis relevantes. A modificação dos materiais ou o uso de materiais para qualquer outra finalidade é uma violação dos direitos autorais da GHIBLI e outros direitos de propriedade.
Studio Ghibli
Ou seja, se a OpenAI (ou qualquer outra empresa ou pessoa) quisesse treinar seu gerador de imagens com obras do Studio Ghibli, precisaria de uma autorização por parte do estúdio.
O CEO da desenvolvedora, Sam Altman, já havia admitido anteriormente que as ferramentas podem ter sido treinadas com dados que ferem direitos autorais (um problema que não é exclusivo da OpenAI, mas da maioria das empresas de IA).
Na semana passada, quando a trend começou, a companhia rapidamente bloqueou a geração das imagens baseadas no estilo de animes da Ghibli: “Adicionamos um bloqueio que é acionado quando um usuário tenta gerar uma imagem no estilo de um artista vivo”, afirmou.
Não funcionou. Usuários conseguiram contornar o bloqueio e seguiram gerando as imagens inspiradas nos animes. O próprio Altman entrou na ‘brincadeira’ e mudou sua foto de perfil do X (antigo Twitter):
Até o CEO da OpenAI entrou na trend (Imagem: Reprodução de tela)
Tem mais. A página “Aviso de direitos autorais para o trabalho” estabelece que todas as obras utilizadas por terceiros devem ser creditadas devidamente. E os créditos estão especificados um a um no site. Veja:
A lista é longa (Imagem: Reprodução de tela)
Princípios do Studio Ghibli vão contra a IA
Apesar do estúdio não ter se pronunciado, a própria filosofia da empresa é contrária à inteligência artificial. Vamos explicar.
O Studio Ghibli nasceu em 1985, fundado pelos diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Eles se conheceram em 1974, durante a produção do anime Heide, do estúdio Toei. Naquela época, os animes eram curtos, produzidos com baixo orçamento e nem sempre tinham alta qualidade de animação. Eles se uniram com um propósito em comum: produzir animações em longa-metragem de alta qualidade, de acordo com sua vontade e prazos – e assim surgiu o Studio Ghibli.
Com o tempo, a empresa ganhou notoriedade, com sucessos como Meu Amigo Totoro e O Castelo No Céu. Rapidamente, foi na contramão de outras produtoras da época: um de seus grandes diferenciais foi a valorização do trabalho humano, de seus ilustradores e animadores.
Conforme crescia, a companhia deixou de ter equipes freelances para cada filme e contratou equipes fixas, que ganhavam salários dobrados a cada ano. Inclusive, até hoje no site do estúdio é possível encontrar chamamentos para a contratação de profissionais (humanos, não máquinas).
Miyazaki, que se tornou um dos maiores diretores de animação do mundo e encabeçou o Studio Ghibli por muitos anos, sempre destacou a importância da sensibilidade humana na criação das obras, que trazem como temas questões emocionais e psicológicas. Ele é forte defensor da arte feita à mão e critica o uso da tecnologia na criação de animações.
Segundo o Studio Ghibli Brasil, isso ficou claro no processo de produção do filme Princesa Mononoke: ele supervisionou pessoalmente cada uma das 144 mil células de desenho e redesenhou alguma parte de 80 mil delas.
Ou seja, a filosofia do Studio Ghibli está na criação artesanal.
Você pode conhecer mais sobre a história do estúdio japonês e seus principais destaques aqui.
A Viagem de Chihiro, de 2001, venceu o Oscar de Melhor Animação (Imagem: Studio Ghibli/Reprodução)
Miyazaki, que se tornou o principal nome por trás do estúdio, já anunciou a aposentadoria duas vezes (e voltou atrás duas vezes, o que lhe rendeu dois Oscar de Melhor Animação). Atualmente, com 84 anos de idade, o diretor não está à frente da empresa como antes.
Quando a trend surgiu, internautas rapidamente resgataram um vídeo de um documentário de 2016, em que o Miyazaki critica o uso de inteligência artificial. Para ele, uma animação feita por IA é “um insulto à vida em si”.
O filho dele, Goro Miyazaki, que também trabalhou em alguns filmes do estúdio, se pronunciou:
Para ele, um dia a tecnologia poderá substituir animadores humanos. Em entrevista na semana passada à AFP, afirmou que “não seria surpreendente se, em dois anos, houvesse um filme feito completamente por IA”;
Mas não quer dizer que ele concorda com isso. Miyazaki acredita que a tecnologia “não substituirá a genialidade do seu pai”;
O artista destacou que a IA pode ajudar a descobrir novos talentos, principalmente em um momento em que a carreira na área de desenho pode ficar difícil. Mesmo assim, os trabalhos humanos são insubstituíveis.
Na madrugada da última terça-feira (1), a SpaceX lançou a Fram2, a primeira missão tripulada a orbitar os polos da Terra. O projeto é inédito e levou quatro pessoas de diversas áreas do conhecimento para o espaço. Dentre elas, está o bilionário chinês Chun Wang, que pagou pela missão e é seu comandante.
Ele se define como um apaixonado por viagens, principalmente aquelas para lugares desconhecidos. Sua paixão começou na infância, graças aos avós que o criaram e incentivaram seu interesse por aventura.
“Em 1987, quando tinha 5 anos, meu avô saiu para uma caminhada e trouxe para casa um mapa-múndi que ele havia encontrado. Aquele mapa imediatamente se tornou minha coisa favorita para brincar, e despertou minha curiosidade”, relatou ele ao site Space Flight Now.
Porém, foi somente quando completou 18 anos e entrou para a universidade que ele fez sua primeira longa viagem. Wang precisou se deslocar 172 quilômetros de sua casa para estudar em outra cidade.
Wang se aventurou pelo mundo
A prática se tornou hobby quando ele começou a trabalhar em uma empresa de software em Pequim. Durante quatro anos, Wang viajou por todas as províncias da China de trem.
“Naqueles anos, eu era fascinado por infraestrutura e transporte, especialmente ferrovias. Eu registrava meticulosamente cada viagem de trem até os minutos, até os segundos, e postava esses registros em fóruns e quadros de avisos on-line”, disse o empresário.
Em 2010, ele fez sua primeira viagem internacional, quando foi ao Nepal e depois conheceu a Índia. Wang embarcou no que era então a viagem de trem mais longa e sem paradas pelo Subcontinente indiano, o16317 Himsagar Express, que o levou de Kanyakumari à Caxemira. Segundo ele, a jornada acabou custando cerca de US$ 1000, “era tudo o que eu tinha”.
Chun Wang durante uma expedição ao Polo Norte em 2023. (Imagem: Fram2)
De acordo com a contagem pessoal do empresário, ele viajou em trens de alta velocidade 854 vezes até 20 de março de 2025. Em relação ao transporte aéreo, Wang disse que a missão Fram2 será seu 1000° voo, sendo o primeiro com destino ao espaço.
Após todas as viagens que fez, ele relatou que sentiu um desejo de ir além dos limites de quão longe em latitude e longitude poderia chegar.
“Em dezembro de 2021, cheguei ao Polo Sul e, em julho de 2023, ao Polo Norte. Não há mais pontos para empurrar a fronteira na Terra, o que torna o espaço uma fronteira emocionante para explorar”, comenta.
De criptomoedas à viagem espacial
Para além do mundo do turismo, o empresário tem um grande interesse em tecnologia. Sua curiosidade pela área também vem da infância. Aos treze anos, ele ganhou seu primeiro computador, um 486SX com MS-DOS 5.0, enquanto fazia o ensino fundamental.
“Na escola, participei de vários concursos de programação, incluindo a Olimpíada Internacional de Informática (IOI) e a ACM-ICPC. Em vez de fazer o exame nacional de admissão à faculdade, fui admitido diretamente na universidade com base no meu desempenho nesses concursos”, explicou Wang.
Essa paixão pela tecnologia o levou a ser cofundador da empresa de mineração de Bitcoin chamada F2pool, em 2013. O empreendimento é a fonte de sua fortuna.
“O que realmente chamou minha atenção foi o espaço vazio na parte inferior do mapa – as regiões polares”, disse o empresário. (Imagem: Fram2)
Segundo Wang, um ano após a fundação da companhia, ela já era “o maior pool de mineração de Bitcoin do mundo”. Hoje esse título é da Foundry USA, de acordo com o índice Luxor Technology’s Hashrate, enquanto a F2pool está em quarto lugar.
Mesmo com o sucesso nos negócios de criptomoeda, o bilionário diz que seu interesse mudou. “Agora, me vejo atraído por outro campo novo e emergente – o campo pelo qual tenho interesse desde a infância – o espaço”, comentou.
“Desde que a SpaceX começou a recuperar os propulsores do Falcon 9, a indústria espacial comercial tem avançado em um ritmo incrível. Mais uma vez, vejo algo novo e empolgante se desenrolando, semelhante ao sentimento quando ouvi falar de computadores pela primeira vez e descobri o Bitcoin”, disse o empresário.
Wang fez uma tripulação de amigos
Além de financiador, Wang é comandante da missão Fram2. Ele disse que, na hora de montar a tripulação, não quis incluir nenhum americano. Por isso, esse foi o primeiro voo de uma nave espacial Dragon da SpaceX sem qualquer representante dos Estados Unidos.
“Quando selecionei essa tripulação, intencionalmente a tornei diversa para representar o futuro aberto que esperamos ver para a exploração espacial”, explicou o bilionário.
O ponto inicial e mais importante que ele considerou ao montar a equipe era garantir que uma pessoa da Noruega participasse. Isso seria outra forma de homenagear o navio Fram, o primeiro construído em solo norueguês que foi especificamente projetado para a pioneira expedição polar de 1911.
Esse requisito o levou a selecionar Jannicke Mikkelsen, uma diretora de cinema norueguesa. Sua experiência com a gravação de grandes projetos vem do “One More Orbit”, uma missão aérea de 2020 que tentou quebrar o recorde de volta ao mundo passando pelos polos Norte e Sul.
Equipe da missão Fram2 no dia do treinamento. (Imagem: Fram2)
Já os outros dois tripulantes, a engenheira alemã Rabea Rogge e o explorador polar australiano Eric Philips, são pessoas que Wang conheceu esquiando em Svalbard, um pequeno arquipélago norueguês localizado no extremo norte do globo.
“Eric já foi ao Polo Norte e ao Polo Sul por talvez 30 vezes, enquanto Rabea trabalhou em um projeto CubeSat. Ambos amam o espaço e têm experiência polar, então somos uma ótima equipe ligada por nossa conexão com Svalbard e estamos animados para representar um lugar que amamos durante a missão”, disse o empresário.
Segundo o Sky News, cada lugar na nave espacial teria custado US$ 55 milhões (R$313 milhões) por assento. O que daria um investimento bilionário por parte de Wang para que o projeto acontecesse.
Após o fim da missão Fram2, o empresário quer continuar em aventuras espaciais ambiciosas.
“Quando a Starship se tornar operacional, ela abrirá possibilidades sem precedentes para viagens espaciais privadas e Marte não será apenas um sonho distante. Considerando as diversas possibilidades, acho que é o momento de começar a economizar dinheiro…”, concluiu Wang.
A Netflix anunciou em um post de seu blog oficial que expandiu suas opções de idiomas para legendas e dublagem em dispositivos de TV, permitindo que os assinantes escolham entre uma lista completa de idiomas disponíveis para cada título.
Anteriormente, essa flexibilidade estava disponível apenas em dispositivos móveis e navegadores web.
A mudança acompanha o crescimento da plataforma, que atingiu 303 milhões de assinantes globais, sendo um dos principais fatores de sucesso a popularidade de títulos não ingleses, como Round 6, Berlin, Lupin e Troll. Um terço de toda a visualização da Netflix vem de produções que não são de língua inglesa.
O aplicativo da Netflix em TVs passará a ter uma maior variedade de idiomas para legenda e dublagem – Imagem: Vantage_DS/Shutterstock
Mudança promove aprendizado e acessibilidade
A empresa também enfatiza que, além de aumentar a acessibilidade, a novidade pode ser útil para os usuários que estão aprendendo um novo idioma, com recursos que permitem personalizar legendas e até mesmo navegar por idioma em computadores.
A Netflix já oferece legendas em 33 idiomas e dublagem em 36, embora a disponibilidade de idiomas possa variar conforme o título.
A decisão de expandir as opções de idioma na TV veio em resposta a milhares de solicitações dos assinantes, que pediam mais diversidade linguística na plataforma.
Gigante do streaming afirmou que recebeu inúmeros pedidos dos assinantes para mais opções de idiomas – Imagem: Vantage_DS / Shutterstock
“Se você está tentando aprender um novo idioma assistindo ao seu programa mexicano favorito com dublagem em coreano e legendas em inglês, ou assistindo à mais recente descoberta da Netflix com membros da família que falam vários idiomas, a experiência da Netflix na TV ficou muito mais multilíngue”, afirma a empresa no comunicado em seu blog.
É de se esperar que o Switch 2 seja consideravelmente mais potente que o antecessor — afinal de contas, estamos comparando um aparelho de 2017 com um de 2025. Mas como, exatamente, isso se traduz em relação à experiência que será proporcionada pelo novo aparelho? É isso o que explicaremos abaixo.
Nintendo Switch 2: maior, melhor e mais caro
O Nintendo Switch 2 é uma nítida evolução do Switch: a tela é maior, a potência é superior, e o novo aparelho conta com recursos que não estavam disponíveis no dispositivo de 2017.
Vamos, em primeiro lugar, lembrar o básico do Nintendo Switch, que foi (e continua sendo) vendido em três versões diferentes.
Nintendo Switch: o primeiro modelo acompanha uma tela LCD de 6,2 polegadas com resolução máxima 1280×720 (podendo exibir imagens em Full HD em uma TV quando acoplado à base que acompanha o dispositivo), com um processador NVIDIA Tegra customizado e 32 GB de armazenamento interno.
Nintendo Switch Lite: com a mesma capacidade de armazenamento, o Switch Lite perde a compatibilidade com a base (ele só pode ser jogado no modo portátil) e usa um display LCD 720p de 5,5 polegadas.
Nintendo Switch OLED: a “versão definitiva” do console conta com display OLED 720p de 7 polegadas e 64 GB de armazenamento interno.
O Switch 2 tem uma tela consideravelmente superior aos aparelhos anteriores: o display agora é Full HD com 7,9 polegadas, além de suporte a HDR e taxa de atualização de 120 Hz, possibilitando imagens mais nítidas e suaves. Com o uso da nova base feita especificamente para o Switch 2 (que falaremos mais adiante), ele também consegue exibir imagens 4K quando conectado a uma TV. O armazenamento interno agora é de 256 GB.
Um aspecto que, para muita gente, é quase um retrocesso, é que a tela é novamente LCD, e não OLED como na “versão definitiva” do Switch original. A Nintendo costuma lançar atualizações de hardware constantemente — é bastante provável que nos próximos anos ela passe a vender também um Switch 2 Lite e um Switch 2 OLED. Mas nada disso foi confirmado até o momento.
Bateria e nova base
A bateria do novo Switch 2 deve aguentar entre 2 e 6,5 horas de jogatina, segundo a Nintendo, mas isso pode variar dependendo do jogo escolhido pelo usuário. É mais ou menos a mesma autonomia dos três modelos do Switch.
Nintendo Switch 2 em seu dock. Imagem: Reprodução
Já a base — ou o dock, que é onde o usuário conecta o Switch para jogar pela TV — ganhou resfriamento acoplado, permitindo rodar jogos mais pesados sem prejudicar o desempenho do console. Afinal de contas, chips esquentam bastante, e o calor gerado é ainda maior quando tarefas mais pesadas (como jogos em 4K!) são exigidas.
O dock do Switch 2 não é compatível com o Switch 1, assim como o do Switch 1 não funciona no Switch 2.
Armazenamento: seu micro SD antigo não vai funcionar no Switch 2
O que certamente é uma péssima notícia para quem tem um Switch 1 é a mudança no armazenamento expansível do console. O Switch 1 é compatível com cartões micro SD convencionais, enquanto o Switch 2 só funcionará com micro SD Express. Trata-se de um padrão novo da indústria, que oferece velocidades de transferência de dados superiores, mas também são consideravelmente mais caros do que os atuais.
Isso deve ser um problema bem grande nos primeiros anos do console, até que os preços do micro SD Express baixem conforme o tempo passa. Por mais que o Switch 2 tenha 4x mais espaço para guardar arquivos do que o Switch OLED (256 GB x 64 GB), também é verdade que os jogos mais elaborados do novo console devem ocupar mais espaço, exigindo em algum momento a expansão para instalação de novos games.
Cartão micro SD Express que será usado no Nintendo Switch 2. Imagem: Divulgação/SanDisk
A Nintendo também continuará vendendo jogos em cartuchos. No Switch 2, eles serão na cor vermelha, diferente do preto do primeiro Switch. Eles também devem ter capacidade superior, mas nem sempre suficiente para guardar todos os jogos.
Cartucho do Switch 2 à esquerda e do Switch à direita. Imagem: Divulgação/Nintendo
Algo que já ocorre no Switch 1 e que continuará ocorrendo no 2 é a venda de jogos em cartucho que exigem download de arquivos da internet para o jogo rodar. Assim, mesmo jogos físicos podem comer espaço dos 256 GB oferecidos pelo aparelho.
Controles e acessórios
O Switch 2 acompanha um par de Joy-Con 2, a evolução do controle do Switch original. No geral, eles são parecidos, em questão de design. Mas, enquanto a acoplagem dos controles era mecânica no Switch original, eles serão ligados por ímãs no Switch 2.
Não é só isso: os Joy-Con 2 terão recursos adicionais em comparação ao modelo atual. Para começar, eles contam com um botão extra, chamado “C”. Ao pressioná-lo, o console abre recursos de chat de voz e compartilhamento de tela. É como um Discord feito pela Nintendo e integrado ao console. O Switch 2 terá um microfone que remove ruídos e foca na voz do usuário, permitindo conversas por voz mesmo em ambientes mais barulhentos.
Joy-Con 2 poderá ser usado na função mouse. Imagem: Divulgação
Outra novidade é a funcionalidade de mouse. Desconecte os Joy-Con 2 do Switch 2, coloque sobre uma superfície plana e deslize, como se fosse um mouse de um computador convencional. Não só isso permitirá o uso do ponteiro do mouse para navegar tanto pela interface do console quando em games, como também será possível usar dois mouses simultaneamente em um único jogo.
Controle Nintendo Switch 2 Pro. Imagem: Divulgação/Nintendo
O controle Pro também foi atualizado: além do botão C, ele conta agora com um conector P2 para fones de ouvido na parte inferior e, na traseira, dois botões personalizáveis.
Outro acessório apresentado pela Nintendo é uma webcam, que poderá ser usada tanto para conversas por voz, quanto para inserir seu rosto em jogos. A empresa garante que o console será compatível com webcams de terceiros, assim, se você tiver uma com conector USB-C sobrando em casa, poderá usar ela sem precisar comprar a oficial da Nintendo.
Switch 2 será compatível com câmeras USB-C. A Nintendo lançará uma oficial. Imagem: Divulgação/Nintendo
Funcionalidades online: emuladores, chat de voz e mais
O recurso de chat de voz ativado pelo botão C recebeu o nome oficial de GameChat. Nos primeiros meses, o recurso será gratuito. Mas, a partir de março de 2026, ele será exclusivo para assinantes do Nintendo Switch Online.
E quem tiver uma assinatura do Switch Online + Pacote de Expansão também ganhará acesso a mais jogos via emulação. Todos os consoles disponíveis para o Switch 1 continuarão funcionando no 2 (o que significa que será possível jogar títulos de NES, SNES, Game Boy, Game Boy Advance, Nintendo 64 e Mega Drive), com um extra: o Nintendo GameCube, com títulos já confirmados como The Legend of Zelda: Wind Waker, F-Zero GX e Pokémon Colosseum previstos para serem adicionados ao catálogo.
Nintendo GameCube será adicionado ao Nintendo Switch Online. Imagem: Divulgação/Nintendo
Os jogos de GameCube não rodarão no Switch 1 – você precisará do Switch 2 para jogá-los.
Switch 2: disponibilidade e preço
O Switch 2 será lançado no dia 5 de junho, com preço sugerido de US$ 449, ou US$ 499 em um pacote que acompanha o jogo Mario Kart World. Em seu Instagram oficial, a Nintendo afirma que o console chegará na mesma data nas lojas brasileiras, mas ainda não há um preço oficial divulgado.
A Anthropic lançou o Claude for Education, uma versão do seu chatbot de IA voltada para o ensino superior. A medida surge como uma clara resposta ao ChatGPT Edu da OpenAI, sua concorrente.
O novo recurso inclui o “Learning Mode”, que visa desenvolver habilidades de pensamento crítico nos alunos, fazendo com que o Claude proponha questões e forneça modelos úteis para estudos, como esboços e guias de pesquisa.
Com o objetivo de aumentar suas receitas, a Anthropic busca expandir sua presença no setor educacional, competindo diretamente com a OpenAI.
Claude na versão para estudante poderá oferecer formatos estruturados para artigos de pesquisa, guias de estudo e fará perguntas para testar a compreensão – Imagem: Anthropic
Integração em sistemas universitários
O Claude for Education oferece a interface padrão de bate-papo e controles de segurança de “nível empresarial”, permitindo aos administradores universitários analisar tendências de matrícula e automatizar respostas a e-mails repetitivos.
A empresa se associou à Instructure, criadora da plataforma educacional Canvas, e à Internet2 para facilitar a integração do Claude em sistemas universitários.
Universidades como Northeastern, London School of Economics e Champlain College já firmaram acordos para disponibilizar a ferramenta a todos os alunos.
A Anthropic espera aumentar esses contratos por meio de programas de embaixadores e incentivar o uso de IA por estudantes, já que 54% dos universitários a utilizam semanalmente, segundo pesquisa de 2024.
Contudo, o impacto da IA na educação ainda é incerto, com opiniões divergentes sobre seus benefícios desta tecnologia e potenciais prejuízos ao pensamento crítico.
Anthropic busca competir com a versão para estudantes do ChatGPT, lançando um modelo equivalente no seu próprio chatbot – Imagem: JRdes/Shutterstock
A Amazon fez uma oferta de última hora para adquirir completamente o TikTok, conforme o aplicativo se aproxima do prazo para ser separado de seu proprietário chinês ou enfrentar uma possível proibição nos Estados Unidos.
No entanto, fontes envolvidas nas negociações e ouvidas pelo New York Times indicam que a proposta da Amazon não está sendo levada a sério por muitas partes envolvidas. A oferta foi feita por meio de uma carta enviada a JD Vance e Howard Lutnick, autoridades responsáveis pela negociação.
A proposta da Amazon ocorre no contexto das crescentes preocupações com a segurança nacional em relação à propriedade chinesa do TikTok.
Prazo para o TikTok mudar sua estrutura de propriedade se encerra no sábado, dia 5 de abril (Imagem: Ascannio/Shutterstock)
O governo dos EUA aprovou uma lei no ano passado exigindo a venda do aplicativo, e o presidente Donald Trump adiou sua implementação até agora, apesar da confirmação da Suprema Corte.
Amazon e TikTok já possuem “vínculo”
A Amazon tem relações comerciais com o TikTok, principalmente no e-commerce, já que influenciadores no aplicativo recomendam produtos vendidos na Amazon.
A empresa também tentou criar um clone do TikTok, o “Inspire”, mas o projeto foi cancelado após não atrair compradores.
Em 2020, outras empresas, como Microsoft e Walmart, também haviam mostrado interesse no TikTok.
Apesar do interesse de grandes empresas, o TikTok afirmou que não está à venda, em grande parte devido à oposição do governo chinês, que poderia inclusive bloquear qualquer tipo de acordo.
A Amazon quer a aquisição do TikTok, mas mas a proposta enfrenta ceticismo nas negociações – Imagem: El editorial / Shutterstock