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Zuckerberg apoiou Trump abertamente – agora quer a retribuição

A proximidade das big techs com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste início de mandato impressiona. Veja o caso de Mark Zuckerberg.

O CEO da Meta ficou na primeira fileira do evento de posse do republicano. Ele também doou US$ 1 milhão para o fundo do novo presidente e fez uma série de visitas à propriedade de Trump em Mar-a-Lago.

Isso sem contar as decisões internas da companhia, que estão intimamente ligadas à visão de mundo de Trump – e ao seu espectro político. Zuckerberg, por exemplo, descartou a equipe de diversidade da Meta, encerrou seu programa de verificação de fatos e nomeou o presidente do UFC, Dana White, um aliado de Trump, para o conselho da big tech.

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Isso tudo porque Zuckerberg acha Trump mais bonito e competente do que Joe Biden e Kamala Harris? A resposta, obviamente, é não.

No mundo dos negócios, há aquela máxima que diz o seguinte: não existe almoço grátis. E isso pode se aplicar muito bem a esse caso sobre o qual estamos falando agora.

O presidente Donald Trump recebeu apoio de diversas personalidades do mundo da tecnologia – Imagem: Anna Moneymaker (Trump), rakeshmehta (logo Meta) – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

A Meta e a União Europeia

  • Segundo informa o The Wall Street Journal, executivos da Meta vem pressionando autoridades comerciais dos EUA a enfrentar a União Europeia.
  • O bloco está prestes a aplicar multas pesadas à big tech dentro da chamada lei Digital Markets Act.
  • O dispositivo vê ilegalidade no modelo de publicidade do Instagram e do Facebook, mais especificamente no formato “pague ou consinta”.
  • Esse formato prevê que usuários paguem uma mensalidade para não receber anúncios personalizados.
  • De acordo com o bloco, esse conjunto de medidas visa proteger o cidadão comum e ajudar empresas menores a competir com gigantes da tecnologia.
  • A União Europeia pode aplicar uma multa de até 10% da receita anual da Meta.
  • Isso equivale a exorbitantes US$ 16 bilhões – com base nos lucros da empresa em 2024.
  • Zuckerberg já acusou publicamente os europeus de censura contra as redes sociais americanas.
  • A Meta espera que a pressão dos EUA convença a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, a aliviar essa multa.
Ícones dos aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, redes sociais da Meta, em tela inicial de um iPhone colocado sobre teclado de notebook
Decisão da União Europeia pode minar os lucros da Meta no continente – Imagem: miss.cabul/Shutterstock

Preocupação com modelo de negócio

Além da multa em si, a Meta teme que a UE possa tentar forçá-la a vender anúncios “menos personalizados”. Isso prejudicaria bastante os negócios da empresa.

Eu indago a você: se o Facebook e o Instagram são aplicativos gratuitos para baixar, onde a Meta lucra afinal? Já li especialistas na área afirmarem o seguinte: se o app é de graça, provavelmente o produto é você!

Explico: essas empresas utilizam seus dados para entender os hábitos de consumo e suas pesquisas na rede. E elas podem “vender” esses dados para outras companhias, que personalizam o anúncio diretamente para um público com interesse em seu produto.

Ao barrar esse movimento e a cobrança por anúncios não personalizados, a União Europeia poderia minar a receita da Meta na Europa, uma região que responde por quase um quarto da receita global da empresa.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a big tech parece ter azedado de vez – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

Nesse contexto, Trump representa uma esperança pela mudança. Além da pressão diplomática, o republicano também tem outra arma nas mãos: as suas tarifas abusivas.

Um novo pacote voltado para o Velho Continente pode fazer com que os reguladores europeus revejam algumas ideias. A Meta agradeceria. Por enquanto, porém, a empresa apenas espera. E cobra alguns favores do governo Trump.

As informações são do The Wall Street Journal.

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IA do Google vai ajudar alunos a fazer o dever de casa

Os recursos e potencialidades da inteligência artificial podem ser utilizados também nos ambientes escolares.

E este parece ser o objetivo do Google. A empresa estaria desenvolvendo uma nova versão do assistente de IA Gemini voltada para este público.

As informações são do portal Android Authority. A publicação ainda destaca que a ferramenta pode ser usada para ajudar com o dever de casa, responder perguntas gerais e criar histórias para entreter os jovens.

Não há confirmações sobre a criação da IA

É importante destacar que o Google não confirma nem mesmo estar trabalhando neste projeto. Os rumores sobre a iniciativa surgiram a partir de informações encontradas no código do aplicativo do Gemini para Android.

Recursos do Gemini podem ser utilizados para ambientes escolares (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Uma das linhas citadas menciona “tela de recepção para usuários infantis”. Em outro ponto aparece a descrição “criar histórias, responder perguntas, ter ajuda com o dever de casa e mais”. No entanto, o recurso não está nem em fase de testes.

De qualquer forma, é provável que um recurso do tipo apresente restrições de conteúdo, uma vez que é voltado para menores de idade. Além disso, mecanismos de segurança mais restritos devem estar presentes, caso esta IA realmente saia do papel.

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Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Nova IA ajudaria os alunos nos compromissos escolares (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Um recurso semelhante já existe

  • Atualmente, já existe uma versão educacional do Google Workspace voltada para instituições de ensino.
  • Ela é uma adaptação do Gemini para jovens com pelo menos 13 anos de idade.
  • O chatbot conta com algumas restrições de conteúdo e ajustes de proteção de dados para evitar que o conteúdo das conversas seja acessado por humanos no treinamento de IA.
  • Além disso, o próprio Google verifica as informações trazidas pelo Gemini em tempo real para trazer fontes confiáveis em cada resposta.

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Como usar ChatGPT para criar imagem no estilo do Studio Ghibli

É inegável que os traços de Hayao Miyazaki, co-fundador do Studio Ghibli, conquistam pela delicadeza nos detalhes e pelas cores que encantam. E, nas últimas semanas, uma trend viralizou graças ao ChatGPT, que possibilitou que seus usuários pudessem transformar suas fotos em versões animadas ao nível das artes do Studio. Mas nem só de imagens fofas vive a trend, memes de sucesso também foram recriados no mesmo estilo por meio da IA.

(Imagem: Reprodução/Redes sociais)

A possibilidade aconteceu pela atualização da OpenAI para o modelo mais avançado até o momento, o GPT-4. A versão permite criar imagens mais realistas, com detalhes mais precisos.

Leia também:

Como usar prompt para gerar imagens por IA no estilo da animação do Studio Ghibli

Meme Nazaré Tedesco criada pelo Chatgpt
Meme Nazaré Tedesco criada pelo Chatgpt (Reprodução: X/Fabrício Carraro).

Existem duas maneiras de criar suas imagens na versão Studio Ghibli. A primeira delas você utiliza uma imagem como base, e aqui entra sua criatividade, podendo usar fotos suas ou memes como já se vê por aí. Ou então pedir para IA criar uma imagem com as descrições que você escolher.

Com imagens já existentes utilize o prompt de comando: “Recrie essa imagem com as características das animações do Studio Ghibli”

Sem imagem utilize o prompt de comando: “Crie uma imagem de (descreva como você deseja a imagem) com as características das animações do Studio Ghibli.

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Entre no ChatGPT e clique no “+”

    Para utilizar a ferramenta, faça o login de sua conta na plataforma.tutorial

  2. Selecione a opção “Carregar do Computador”

    Escolha a foto que deseja transformar nos traços do Studio Ghibli.tutorial

  3. Insira o prompt de comando de imagens já existentes

    “Recrie essa imagem com as características das animações do Studio Ghibli”

  4. Sua imagem fica pronta em poucos minutos

    tutorial

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Novo modelo do Universo? Energia escura pode mudar a história do cosmos

A energia escura é um dos componentes do Universo que intriga a comunidade científica há décadas, sendo um dos responsáveis pela expansão do cosmos. Uma nova pesquisa realizada por uma equipe do Arizona, mostrou que o Universo pode ser diferente do que se pensava e a misteriosa energia tem uma função essencial nesse novo modelo.

O episódio do Olhar Espacial da última sexta-feira (28) – que você confere aqui – falou sobre os mistérios da matéria escura e como dados inéditos do Dark Energy Spectroscopic Instrument (DESI) no Observatório Nacional de Kitt Peak, no Arizona (EUA), podem mudar o que a ciência sabe sobre a expansão universal.

O programa contou com a presença do físico Roberto Pena. Em um bate-papo com o apresentador Marcelo Zurita, o convidado explicou como os cientistas modelam o cosmos, qual a importância do James Webb no estudo da energia escura e como as novas informações do DESI impactam a astronomia.

Roberto ‘Pena’ Spinelli é físico pela Universidade de São Paulo (USP), com especialidade em Machine Learning pela Universidade de Stanford, nos EUA, e colunista do Olhar Digital News (Imagem: Olhar Espacial)

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Constante cosmológica pode não ser uma constante

O DESI fez uma varredura que abrange, aproximadamente, 15 milhões de galáxias e outros objetos celestes, mapeando 11 bilhões de anos de história cósmica e construiu um mapa em 3D. Com isso, os cientistas puderam medir a distância entre as galáxias e descobrir mais sobre como os espaços vazios e a origem do Universo estão ligados. 

Após o Big Bang, o cosmos tinha uma energia muito concentrada e as partículas se chocavam em alta velocidade. Esse cenário gerava um movimento acústico, em que as ondas sonoras reverberaram. Onde as ondulações se juntavam, a matéria se concentrava e onde se anulavam, havia baixa densidade de matéria.

“Se você bater num tambor e colocar grãos de areia por cima, naturalmente esses grãos vão ficar concentrados em alguns pontos do instrumento”, explica Pena.

A imagem revela flutuações de temperatura de 13,77 bilhões de anos (mostradas como diferenças de cor) que correspondem aos aglomerados de matéria que cresceram para se tornarem as galáxias.
A imagem revela flutuações de temperatura de 13,77 bilhões de anos (mostradas como diferenças de cor). Elas correspondem aos aglomerados de matéria que cresceram para se tornarem as galáxias. (Imagem: NASA / WMAP Science Team)

Esse momento ficou conhecido como a Era da Recombinação. A partir dela, a matéria se formou e então as nebulosas, estrelas, planetas e todos os astros.

Nos mapas feitos na década de 1980 da radiação cosmológica de fundo já era possível observar que a posição das galáxias retrata essas flutuações das ondas. Porém, com o novo mapeamento do DESI, os astrônomos se surpreenderam ao constatar que a taxa de expansão do Universo, mostrada pela posição dos astros, pode não ser constante.

“A gente tava com o modelo Lambda-CDM, Big Bang, tudo bem encaixadinho. E agora a gente tá tendo que mexer os nossos primeiros fiozinhos”, comenta o físico.

Energia Escura está enfraquecendo? Universo pode colapsar!

Desde a descoberta da energia escura, ela tem sido considerada o fator constante que impulsiona o afastamento cada vez mais acelerado das galáxias. Ela é essencial para se entender a taxa em que o cosmos se expande.

Esse alargamento poderia resultar em um futuro onde o Universo se expandiria eternamente. Isso causaria o seu esfriamento e geraria um final conhecido como “big freeze”, em que as estrelas deixariam de se formar e as atuais morreriam aos poucos.

Contudo, os novos dados do DESI sugerem uma realidade alternativa: a energia escura pode ter atingido seu pico quando o Universo tinha cerca de 70% da sua idade atual e, desde então, vem perdendo força — atualmente, cerca de 10% mais fraca.

Após observarem o novo mapa do DESI, os cientistas constataram que é possível a constante cosmológica ser, na verdade, variável. Isso faria do Universo mais dinâmico e complexo do que o imaginado.

Essa descoberta também levanta a possibilidade de que, num futuro distante, a aceleração possa cessar, estabilizando a expansão ou até a revertendo, em um colapso final conhecido como “big crunch”.

“Se a variável virar negativa, o Universo pode se juntar e colapsar”, diz Pena.

Novo modelo ainda precisa de análises profundas

Zurita e Pena comentam que a descoberta ainda passará pela revisão da comunidade cientifica. Outras equipes de pesquisa ainda terão que fazer observações para a novidade se consolidar.

“Por enquanto a gente ainda tá muito no começo. Não dá para dizer que vai zerar ou diminuir, só estamos vendo que a constante não é mais constante”, explica o físico. 

Eles comentam que até mesmo Einstein foi questionado sobre seu modelo cosmológico. O grupo do DESI passará pelas mesmas suspeitas e seu trabalho poderá ser mais uma hipótese ou uma grande descoberta capaz de mudar a astronomia

“Para mim, é uma pesquisa incrível, que mostra que ainda temos muita coisa para descobrir”, conclui Pena.

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Complexo militar centenário é desenterrado nos EUA

Um grupo de arqueólogos norte-americanos desenterrou um complexo militar do século XVIII na costa nordeste da Flórida, nos Estados Unidos. A construção fazia parte de um antigo sistema de defesa criado pelos espanhóis e ocupado posteriormente pelos britânicos.

O achado ocorreu em St. Augustine, o mais antigo assentamento europeu continuamente habitado nos EUA. Além disso, representa a primeira evidência já localizada de um momento específico da ocupação britânica na região.

Região foi dominada por espanhóis e ingleses antes de passar para os EUA

  • Fundada pelos espanhóis no século XVI, St. Augustine (ou Santo Agostinho, na época) permaneceu como capital da região de “La Florida” por mais de 200 anos.
  • Os britânicos só assumiram o controle do território depois do Tratado de Paris, de 1763.
  • Foram 20 anos sob domínio inglês, até que a região fosse oficialmente parte dos Estados Unidos.
  • A Independência dos EUA data do dia 4 de julho de 1776, mas os ingleses somente reconheceram o novo país em 1783.
  • As informações são do portal Interesting Engineering.

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Primeiros sinais de construções britânicas no local

Segundo os pesquisadores, os espanhóis construíram vastas redes de defesa antes de abandonarem o território. De fato, diversos vestígios desta época já foram encontrados em escavações realizadas em St. Augustine.

Ruínas de complexo militar antigo localizadas nos EUA (Imagem: Programa de Arqueologia da Cidade de Santo Agostinho)

Mesmo com a estrutura já existente, os britânicos decidiram criar novas defesas ao longo da borda oeste da cidade. Eles temiam uma possível ameaça vinda de um rio próximo e fontes históricas mencionam a existência desses postos militares avançados.

O problema é que nenhum sinal destas estruturas britânicas havia sido encontrado até agora. Por isso, a descoberta é tão importante, revelando os primeiros vestígios da ocupação britânica no local nesta época.

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Astronautas ‘presos’ no espaço falam sobre experiência pela 1ª vez: ‘Obrigado’

Os astronautas da NASA Suni Williams e Butch Wilmore falaram, pela primeira vez, sobre a experiência de terem ficado “presos” na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). E eles expressaram, acima de tudo, gratidão.

Williams agradeceu aos colegas da cápsula Crew Dragon, da SpaceX, que os trouxeram de volta. Ela também expressou gratidão à NASA, à Boeing, à SpaceX e à equipe médica que os ajudou na readaptação à gravidade.

A dupla participou de uma coletiva de imprensa no Centro Espacial Johnson, em Houston, nos Estados Unidos, na segunda-feira (31).

Astronautas que ficaram ‘presos’ na ISS evitaram temas políticos na coletiva – mas eles rondam o episódio

Durante a coletiva, Williams, Wilmore e Nick Hague, comandante da Crew Dragon, evitaram temas políticos (mais sobre eles ao longo desta matéria). Eles destacaram o trabalho em equipe e a união durante a missão.

Nick Hague, Suni Williams e Butch Wilmore durante coletiva da NASA (Imagem: Reprodução/NASA)

Wilmore não culpou a Boeing pelos problemas da Starliner. Na verdade, ele apontou a responsabilidade compartilhada entre NASA e Boeing. E disse que poderia ter feito perguntas melhores.

“Começo apontando o dedo para mim mesmo”, disse o astronauta. “Eu poderia ter feito algumas perguntas, e as respostas talvez mudassem o rumo das coisas.”

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Starliner, da Boeing, pode voltar a voar no fim de 2025 ou em 2026 (Imagem: Keith J Finks/Shutterstock)

A NASA prevê um novo voo da Starliner para o fim deste ano ou 2026. Williams e Wilmore afirmaram que voariam novamente, sem hesitar.

“Vamos corrigir os problemas. A Boeing e a NASA estão comprometidas. Eu embarcaria de novo sem pensar duas vezes”, disse Wilmore. “Concordo”, disse Williams. “A espaçonave é realmente capaz.”

A ‘politicagem’ na história dos astronautas ‘presos’ no espaço

A missão começou em junho de 2024, quando a dupla embarcou na Starliner, da Boeing, para testá-la. Após a cápsula apresentar falhas no sistema de propulsão, a NASA achou melhor ela voltar à Terra vazia. E os astronautas ficaram na ISS até fevereiro.

Silhuetas de Donald Trump e Elon Musk; ao fundo, a bandeira dos Estados Unidos
Trump e Musk alegaram que governo Biden tinha abandonado dupla de astronautas no espaço (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Em janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu conselheiro Elon Musk alegaram – sem apresentar provas – que Williams e Wilmore tinham sido abandonados no espaço pelo governo de Joe Biden por razões políticas. Os dois astronautas negam.

Agora, a dupla retorna a uma NASA em transição, apontou o jornal New York Times. “Embora ainda não se saiba qual caminho a agência tomará”, acrescenta a reportagem.

Musk e seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) miram o desmonte de ao menos partes da burocracia federal. Ao mesmo tempo, o Musk CEO da SpaceX sonha em enviar colonos a Marte.

Representação artística de astronautas do Programa Artemis, da NASA, explorando a superfície da Lua
Representação artística de astronautas do Programa Artemis, da NASA, explorando a superfície da Lua (Imagem: NASA)

Isso alimenta especulações de que o programa Artemis da NASA, que planeja levar astronautas de volta à Lua, possa ser redirecionado conforme os interesses de Musk, segundo o jornal.

Enquanto isso, teme-se que outras divisões da agência – as voltadas às mudanças climáticas, ciência planetária e astrofísica, por exemplo – possam ser vítimas do facão de Musk.

Reta final e ‘era de ouro’ da Estação Espacial

A Estação Espacial Internacional está programada para operar até 2030, quando uma espaçonave projetada pela SpaceX deve retirá-la da órbita e lançá-la no Oceano Pacífico. Provavelmente será um fim dramático.

Estação Espacial Internacional vista do espaço, de longe, centralizada ao horizonte abobadado do planeta Terra
Estação Espacial Internacional está programada para operar até 2030 – depois, vai mergulhar no Pacífico (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

Recentemente, Musk sugeriu que a estação já cumpriu seu papel e deveria ser descartada antes disso. No entanto, os astronautas falaram sobre as pesquisas realizadas ali com admiração.

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Hague disse que a complexidade dos experimentos aumentou consideravelmente em comparação ao que ele havia feito e observado na sua estadia na ISS seis anos atrás.

“Isso nos dá a sensação de que estamos vivendo a era de ouro da estação espacial, em termos de retorno sobre o investimento”, afirmou Hague. Musk e Trump provavelmente discordam. Pelo menos, em partes.

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Anomalia magnética da Terra pode colocar tecnologia espacial em risco

Uma extensa região de baixa intensidade magnética sobre a Terra vem preocupando cientistas da NASA. Chamada de Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), essa zona enfraquecida no campo magnético da planeta que se estende da América do Sul – pegando parte do Brasil – ao sudoeste da África, é descrita como um “amassado” no escudo magnético terrestre e tem implicado riscos para satélites e espaçonaves em órbita.

Na superfície, a anomalia não afeta diretamente a vida cotidiana, mas no espaço os impactos são significativos. Satélites que passam por essa região ficam vulneráveis à radiação solar. A Estação Espacial Internacional (ISS), por exemplo, atravessa a AMAS regularmente, exigindo precauções para evitar danos aos seus sistemas.

Quando um satélite cruza essa zona, ele pode ser atingido por partículas de alta energia vindas do Sol. Isso pode causar falhas temporárias, perda de dados ou danos permanentes aos equipamentos. Para minimizar riscos, operadores costumam desligar sistemas sensíveis antes de as espaçonaves entrarem na região.

Apesar dos desafios, cientistas enxergam a AMAS como uma oportunidade para estudar o campo magnético da Terra. Em um comunicado, Terry Sabaka, geofísico do Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA, explica que o campo magnético resulta de uma sobreposição de diversas fontes e varia ao longo do tempo.

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Pesquisadores sugerem que a anomalia tem relação com o movimento do ferro líquido no núcleo externo da Terra. Esse fluxo gera correntes elétricas que moldam o campo magnético do planeta, mas nem sempre de forma uniforme.

Um fator adicional pode ser uma imensa massa de rocha densa, localizada a cerca de 2.900 quilômetros abaixo da África. Conhecida como Província Africana de Grande Velocidade de Cisalhamento Baixo, essa estrutura pode interferir na formação do campo magnético terrestre.

Crescimento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS). Crédito: Reprodução/Agência Espacial Europeia

Brasileiros descobrem que anomalia magnética tem mais de 10 milhões de anos

Outro aspecto intrigante da AMAS é sua evolução ao longo do tempo. Estudos indicam que a anomalia está se deslocando para o oeste. Em um estudo de 2020, cientistas descobriram que a região de menor intensidade magnética estava se dividindo em duas áreas distintas, sugerindo um processo mais complexo do que se pensava.

Um estudo brasileiro de novembro de 2024 sugere que variações semelhantes no campo magnético terrestre ocorreram há 10 milhões de anos (saiba mais detalhes aqui). Isso contradiz a ideia de que a AMAS tenha relação com uma reversão iminente dos polos magnéticos, evento que ocorre em intervalos de centenas de milhares de anos.

Mais recentemente, cientistas observaram que a anomalia também influencia a formação de auroras. Com tantas questões em aberto, o monitoramento constante é essencial. Segundo Sabaka, entender como a AMAS se transforma ao longo do tempo ajuda a aprimorar previsões e proteger a tecnologia espacial.

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“Homem-Aranha: Além do Aranhaverso” ganha nova data de estreia

Finalmente novas informações sobre a tão esperada sequência de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso foram divulgadas. Chamado de Homem-Aranha: Além do Aranhaverso, o filme ganhou uma nova data de lançamento.

O longa estava previsto inicialmente para chegar nos cinemas no dia 29 de março de 2024. No entanto, uma série de problemas adiou a produção, que promete concluir a trilogia que começou com Homem-Aranha: No Aranhaverso, em 2018.

Filme encerra trilogia do Aranhaverso

Em janeiro deste ano, Jharrel Jerome, que interpreta o protagonista Miles Morales, revelou que as gravações ainda não haviam começado. A declaração aumentou as incertezas sobre o futuro da franquia.

Agora, entretanto, tivemos a confirmação de que o novo filme será produzido. Bob Persichetti e Justin K. Thompson serão os diretores do novo longa. Homem-Aranha: Além do Aranhaverso chegará aos cinemas no dia 4 de junho de 2027.

Longa estava previsto inicialmente para chegar nos cinemas no dia 29 de março de 2024 (Imagem: divulgação/Sony)

Lançados em 2018 e 2023, os dois filmes do Aranhaverso acompanham Miles Morales (voz de Shameik Moore) se tornando o Homem-Aranha de seu universo, ao mesmo tempo em que conhece os Aracnídeos de outras realidades, incluindo Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) e Peter Parker (Jake Johnson).

Juntos, os longas arrecadaram mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais. Eles estão disponíveis no catálogo da Max. As informações são da Variety.

Leia mais

Homem-Aranha: Além do Aranhaverso
Novo filme vai estrear em 2027 (Imagem: divulgação/Sony Pictures)

Produção sofreu vários atrasos

  • No final de 2021, os corroteiristas Phil Lord e Chris Miller anunciaram a decisão de dividir a continuação de Aranhaverso em dois filmes.
  • No entanto, problemas de gerenciamento e prazos apertados, especialmente na fase de animação, atrapalharam a produção.
  • Já em julho de 2023, o filme foi removido do calendário de lançamentos de 2024 da Sony, deixando um vácuo preenchido por “Ghostbusters: Apocalipse de Gelo”.
  • Além disso, as greves de Hollywood também contribuíram para essa decisão, pois havia ainda a etapa de gravação das vozes dos personagens.

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