Bahia x Vitória: onde assistir e horário da final do Campeonato Baiano

Neste domingo, 16 de março, Bahia e Vitória se enfrentam em duelo válido pela ida da decisão do Campeonato Baiano. O jogo acontece a partir das 18h (horário de Brasília) e será disputado na Arena Fonte Nova.

  • Bahia x Vitória:
    • Competição: Campeonato Baiano
    • Data: 16/03 (domingo)
    • Horário: 18h (horário de Brasília)
    • ​Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)

Onde assistir Bahia e Vitória pela final do Campeonato Baiano?

O confronto de ida entre Bahia e Vitória pela final do Campeonato Baiano será transmitido ao vivo pela TV Brasil (TV aberta), TVE Bahia (YouTube), TV Bahêa (YouTube) e TV Vitória (YouTube).

Possíveis escalações

  • Bahia: M. Felipe; G. Xavier, Kanu, Mingo, Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro; Pulga, Ademir e Rodríguez.
    • Técnico: Rogério Ceni.
  • Vitória: Arcanjo; Cáceres, Neris, Halter, Jamerson; Baralhas, W. Oliveira; W. Rato; Mosquito, Janderson e Lucas Braga. 
    • Técnico:  Carpini.

As escalações confirmadas são divulgadas cerca de uma hora antes do jogo.

Leia mais:

Antes do clássico contra o Vitória, o time de Rogério Ceni garantiu sua vaga na próxima fase da Libertadores.

Já o Vitória, por sua vez, chega para o clássico após ser eliminado da Copa do Brasil, buscando recuperação e um resultado positivo no confronto estadual.

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Palmeiras x Corinthians: onde assistir e horário da final do Paulistão

Neste domingo, 16 de março, Palmeiras e Corinthians se enfrentam em duelo válido pela ida da decisão do Campeonato Paulista. O jogo acontece a partir das 18h30 (horário de Brasília) e será disputado no Allianz Parque.

  • Palmeiras x Corinthians:
    • Competição: Campeonato Paulista
    • Data: 16/03 (domingo)
    • Horário: 18h30 (horário de Brasília)
    • ​Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)

Onde assistir Palmeiras e Corinthians pela final do Paulistão?

O confronto de ida entre Palmeiras e Corinthians pela final do Paulistão será transmitido ao vivo pela Record, R7, Playplus, CazéTV, Nosso Futebol, Zapping, Uol Play e Max.

Possíveis escalações

  • Palmeiras: Weverton; Rocha, Micael, Murilo e Piquerez; Emi Martínez, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão, Facundo Torres e Vitor Roque.
    • Técnico: Abel Ferreira.
  • Corinthians: Hugo; Matheuzinho, Félix Torres, Gustavo Henrique e Angileri; Raniele, Martínez, Carrillo e Garro (Romero); Memphis e Yuri Alberto.
    • Técnico: Ramón Díaz.

As escalações confirmadas são divulgadas cerca de uma hora antes do jogo.

Leia mais:

Na final do Paulistão, o Palmeiras busca o inédito tetracampeonato, mas terá que decidir fora de casa, iniciando a disputa no Allianz Parque. O time, que superou o São Paulo em uma partida polêmica, terá mudanças na defesa, mas manterá a base da equipe.

Já o Corinthians, após eliminar o Santos, chega à decisão sob pressão, buscando redenção depois da eliminação na pré-Libertadores.

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Telescópio ou binóculo: qual o melhor para observar o céu e as estrelas?

Observar o céu noturno é uma experiência fascinante, e tanto telescópios quanto binóculos podem ser ferramentas poderosas para explorar as estrelas, planetas e outros corpos celestes.

No entanto, a escolha entre um e outro depende de vários fatores, como nível de experiência, facilidade de uso, orçamento e o que exatamente se deseja observar.

Enquanto os telescópios oferecem maior ampliação e detalhes para objetos distantes, os binóculos são mais portáteis e versáteis, sendo ideais para iniciantes. Mas qual é o melhor para cada caso?

Qual é melhor para observar o céu: telescópio ou binóculo?

Crédito: AstroStar – Shutterstock

A escolha entre telescópio e binóculo depende do que se espera da observação astronômica. Os telescópios são mais indicados para quem deseja observar detalhes finos da Lua, planetas, nebulosas e galáxias distantes. Eles possuem lentes e espelhos de grande ampliação, permitindo uma visão mais profunda do cosmos. No entanto, exigem montagem e ajustes mais delicados, além de serem menos portáteis.

Já os binóculos são ideais para iniciantes ou para quem busca uma experiência mais prática e intuitiva. Com eles, é possível observar constelações inteiras, enxergar melhor aglomerados estelares e até identificar luas de Júpiter ou os anéis de Saturno em modelos mais avançados. Além disso, binóculos são mais fáceis de transportar e não exigem tripés ou ajustes complexos.

Para quem está começando, um binóculo 10×50 pode ser uma excelente opção, pois oferece um equilíbrio entre ampliação e campo de visão. Já os entusiastas mais avançados podem se beneficiar de um telescópio refletor com abertura de pelo menos 70 mm para visualizar detalhes mais profundos do céu.

O que analisar na hora de comprar o melhor telescópio ou binóculo?

Abertura da lente e ampliação

A abertura da lente é um dos fatores mais importantes na escolha de um telescópio ou binóculo. No caso dos telescópios, quanto maior a abertura (medida em milímetros), mais luz o equipamento coleta, resultando em imagens mais nítidas e detalhadas. Modelos com 70 mm a 130 mm de abertura são ideais para iniciantes, enquanto os mais avançados podem ultrapassar 200 mm.

Para binóculos, a ampliação é representada por dois números, como 10×50. O primeiro número indica o zoom, e o segundo, o diâmetro da lente objetiva em milímetros. Um binóculo 10×50 ou 15×70 é excelente para observação astronômica, oferecendo boa ampliação sem perder campo de visão.

Peso e portabilidade

Se a ideia é observar o céu de diferentes locais, a portabilidade pode ser um fator decisivo. Binóculos são mais leves e fáceis de carregar, enquanto telescópios exigem tripés e suportes para uma observação estável. Modelos dobráveis de binóculos são ainda mais compactos, mas podem ter menor capacidade de captação de luz.

Para quem busca um telescópio portátil, os modelos refratores com abertura menor são boas opções, pois são mais leves e fáceis de montar.

Leia mais

Montagem e estabilidade

Imagem: Divulgação/Beaverlab

Telescópios precisam de um tripé resistente, especialmente os modelos de grande ampliação. As montagens altazimutal (mais simples) e equatorial (mais precisa) influenciam diretamente na experiência de observação.

Já os binóculos podem ser segurados à mão, mas em ampliações acima de 15x, é recomendado o uso de um tripé para reduzir tremores e garantir uma visualização mais estável.

Preço e custo-benefício

Os binóculos costumam ser mais acessíveis do que os telescópios. Um bom binóculo 10×50 pode custar menos que um telescópio básico, oferecendo uma experiência rica para quem está começando. No entanto, se o objetivo é explorar detalhes profundos do céu, um telescópio refletor de 70 mm a 130 mm pode ser um excelente investimento.

Com informações de Space.com.

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Galaxy A56, A36 e A26: qual o melhor celular Samsung para você?

A Samsung acaba de agitar o mercado de smartphones com o lançamento dos seus mais recentes modelos da linha Galaxy A: o A56, A36 e A26, com a Índia sendo o primeiro país a recebê-los. O foco é oferecer tecnologia de ponta a preços acessíveis, os novos dispositivos prometem conquistar os consumidores com suas especificações e recursos avançados.

Galaxy A56, A36 e A26: qual o melhor celular?

Galaxy A56: O top de linha da série

O Galaxy A56 chega como o modelo mais avançado da nova linha, superando seus irmãos menores em diversos aspectos. Seu processador Exynos 1580 garante um desempenho superior em comparação com os processadores Exynos 1380 (Global) e Exynos 1280 (América Latina) presentes no A26, oferecendo maior fluidez em jogos e multitarefa.

Já a tela Super AMOLED de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz proporciona uma experiência visual imersiva, similar aos outros modelos, mas com o diferencial do brilho e contraste aprimorados.

Sobre suas câmeras, ele dispõe de três câmeras, liderado por um sensor principal de 50 MP, garante fotos de alta qualidade em qualquer situação, com a vantagem da câmera ultra-wide de 12 MP, superior aos 8 MP do A26.

O A56 oferece opções de 8GB ou 12GB de RAM e até 256GB de armazenamento, prometendo desempenho de sobra para jogos, multitarefa e todas as suas necessidades diárias, superando as opções A26.

Em relação à bateria, ele oferece 5.000 mAh, com carregamento rápido de 45W, garante que você nunca fique na mão, enquanto o A26 oferece carregamento rápido de 25W.

Modelo Samsung A56 promete ser o mais completo dos três novos lançamentos (Reprodução: Samsung)

Leia também:

Galaxy A36: equilíbrio perfeito entre desempenho e preço

O Galaxy A36 se destaca como uma opção intermediária, oferecendo um excelente custo-benefício. Sua tela Super AMOLED de 6,7 polegadas com 120 Hz proporciona uma experiência visual imersiva, similar aos outros modelos.

O conjunto de câmeras triplo de 50 MP garante fotos nítidas e vibrantes, com desempenho similar ao A56 e superior ao A26 em condições de baixa luz. A bateria de 5.000 mAh, com carregamento rápido de 45 W, garante autonomia para o dia todo, assim como o A56.

Modelos celular
tecnologia de ponta a preços acessíveis (Reprodução: Samsung)

Galaxy A26: a opção ideal para o dia a dia

O Galaxy A26 completa a nova linha com um conjunto de especificações sólidas e um preço acessível. Sua tela Super AMOLED de 6,7 polegadas com 120 Hz oferece uma ótima experiência visual, similar aos outros modelos.

Sobre as câmeras, o A26 tem um conjunto de câmeras triplo de 50 MP garante fotos de qualidade para as redes sociais, com desempenho satisfatório para o uso diário, embora inferior ao A56 e A36 em condições de baixa luz e fotos com zoom.

O novo smartphone da Samsung vem equipado com o processador Exynos 1380 (Global) ou Exynos 1280 (América Latina), o A26 oferece desempenho satisfatório para o uso diário, embora inferior ao Exynos 1580 do A56 em jogos e multitarefa.

Equipado com bateria de 5.000 mAh, com carregamento rápido de 25 W, garante autonomia para o dia todo, embora inferior ao carregamento rápido de 45 W do A56 e A36.

Modelo de celular
O Galaxy A26 5G é o modelo mais acessível da nova linha, mas ainda assim traz características avançadas (Reprodução: Samsung)

Disponibilidade e preços

A expectativa é que os dispositivos cheguem ao Brasil até o final de março, com preços estimados de US$ 499,99 para o A56, US$ 399,99 para o A36 e US$ 299,99 para o A26.

Conclusão: qual devo comprar?

O Samsung A56 é ideal para quem procura um smartphone completo para todas as atividades, desde jogos e multitarefa até fotografia e vídeos de alta qualidade. Perfeito para quem não abre mão de um desempenho rápido e eficiente em todas as situações.

Já o A36 é o equilíbrio perfeito para o dia a dia. Serve bem a pessoas que utilizam o smartphone para redes sociais, navegação na internet, fotos e vídeos casuais.

Para finalizar, o A26 vem com a proposta de ser a opção ideal para quem procura um smartphone acessível e eficiente para o uso diário.

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Mais de 800 novas espécies são descobertas no fundo do mar

Espécies até então desconhecidas da ciência foram descobertas nas profundezas do oceano, aumentando nossa compreensão sobre a biodiversidade marinha. Entre os achados estão variedades de tubarões-anjo, lagostas espinhosas e tartarugas marinhas verdes.

No total, 866 novos animais foram identificadas como parte de uma iniciativa global destinada a melhorar a exploração oceânica. Apesar disso, cientistas destacam que o conhecimento sobre o que existe debaixo d’água ainda é muito pequeno.

Duas milhões de espécies ainda podem estar escondidas

  • De acordo com pesquisadores, apenas cerca de 10% das espécies marinhas existentes já foram documentadas.
  • A projeção é que possa haver até dois milhões de outros animais ainda esperando para serem descobertos.
  • É por isso que foi criado o Censo Oceânico.
  • A iniciativa procura preencher essa lacuna de conhecimento antes que seja tarde demais para proteger esses organismos vitais para a vida marinha.
  • As informações são do portal Africanews.
Uma grande quantidade de espécies ainda não foi catalogada por cientistas (Imagem: Shutterstock/Damsea)

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Cada amostra é cuidadosamente catalogada e analisada

Para realizar as mais recentes descobertas, pesquisadores realizaram uma expedição a bordo do submersível Pisces IV. A embarcação está equipada com tecnologia de imagem e amostragem de ponta, permitindo que os cientistas investiguem o fundo do oceano como nunca antes.

O local escolhido foi a região próxima das Ilhas Sandwich do Sul, uma área remota caracterizada por trincheiras em alto mar e fontes hidrotermais, tornando-se um local crucial para a descoberta de novas espécies.

Submersível está sendo usado para mapear fundo do oceano (Imagem: Administração Nacional Oceanográfica Atmosférica dos EUA)

Entre as descobertas notáveis está um tubarão-guitarra identificado nas costas de Moçambique e Tanzânia. Além disso, um caracol marinho venenoso mostrou potencial para produzir compostos químicos úteis em aplicações médicas. Uma espécie única de leque do mar, pertencente à família dos octocais, ainda foi localizada durante o trabalho.

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Pesquisa brasileira desenvolve app para ajudar vítimas de AVC

A recuperação de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser bem complicada: perda de funções motoras, diminuição de sensibilidade e instabilidade emocional são algumas das possíveis sequelas. Mas é possível superar estes obstáculos e um aplicativo desenvolvido por pesquisadores brasileiros pode ser novo auxiliar nesse momento tão complicado.

O app utiliza sensores do próprio celular para analisar a postura do usuário, observando a inclinação do aparelho. O telefone fica preso à roupa do paciente e usa o acelerômetro para fazer as medições. Assim que o aplicativo detecta alguma variação preocupante, ele emite um alerta ao usuário por imagem, alerta sonoro ou vibração.

App brasileiro pode ser mais uma arma no auxílio a pacientes com AVC (Imagem: sfam_photo/Shutterstock)

Sequelas do AVC e tratamento

Uma das sequelas mais comuns e desafiadoras de um AVC é a hemiparesia, que consiste em perda de força e massa muscular, além de paralisar parcial ou totalmente um lado do corpo. O app vai ajudar a combater exatamente esta consequência do derrame, auxiliando na recuperação e orientação corporal.

“A pessoa com hemiparesia perde a sensibilidade e a percepção de organização espacial. Com isso, ela tomba para um lado, por exemplo, e não percebe que isso aconteceu, chegando até a apresentar dores musculares em virtude do mau posicionamento. Acontece também que, sem a postura correta, ela não consegue executar tarefas cotidianas”, disse Amanda Polin Pereira, professora do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) a Agência FAPESP.

Leia mais:

A pesquisa

  • O aplicativo foi desenvolvido durante o doutorado de Olibário José Machado Neto, bolsista da FAPESP no ICMC-USP, com apoio da FMRP-USP;
  • Criado em codesign, o software uniu áreas da computação e da saúde, garantindo desenvolvimento ágil e inovador;
  • Segundo a professora Maria da Graça Campos Pimentel, não há nada similar na clínica para auxiliar na reabilitação de pacientes com hemiparesia;
  • Os testes ocorreram em centro de reabilitação, com apoio de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e pacientes;
  • O app melhora a postura durante as sessões e permite que os profissionais foquem em outras áreas do tratamento;
  • Além disso, gera dados que podem ampliar o conhecimento sobre hemiparesia;
  • Agora, os pesquisadores estudam seu impacto no uso prolongado em casa.
Aplicativo que ajuda no tratamento do AVC
Aplicativo vai monitorar a postura do paciente e emitir alertas (Imagem: Reprodução/Amanda Pereira/FAPESP/ICM/USP)

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Por que beber álcool pode causar câncer?

O consumo de álcool é um hábito socialmente aceito em muitas culturas, mas seus efeitos nocivos à saúde são cada vez mais evidentes. Estudos científicos comprovam que o álcool está diretamente relacionado ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, mesmo em quantidades moderadas. 

Mas como exatamente o álcool age no corpo e quais são os mecanismos que levam ao câncer? Vamos explicar.

Homem abrindo uma garrafa de bebida com o palavra cancêr saindo dela / Crédito: Anton Watman (shutterstock/reprodução)

Como o álcool age no corpo e causa alterações cancerígenas

Quando ingerimos bebidas alcoólicas, o álcool (etanol) é metabolizado pelo fígado e transformado em acetaldeído, uma substância tóxica e carcinogênica. Esse composto danifica o DNA das células e interfere em sua capacidade de se reparar, o que pode levar ao crescimento descontrolado de células e, consequentemente, à formação de tumores.

Além disso, o álcool provoca estresse oxidativo, que também danifica o DNA e outras estruturas celulares. Outro mecanismo é a alteração no metabolismo hormonal, especialmente em mulheres, aumentando os níveis de estrogênio, o que está associado ao câncer de mama.

O álcool também facilita a absorção de outras substâncias carcinogênicas, como as presentes no tabaco, potencializando seus efeitos nocivos.

Homem olhando uma geladeira de cervejas
Homem olhando uma geladeira de cervejas / Crédito: simona pilolla 2 (shutterstock/reprodução)

O risco de câncer é dose-dependente, ou seja, quanto maior o consumo de álcool e o tempo de exposição, maior a probabilidade de desenvolver a doença. Não importa o tipo de bebida (cerveja, vinho, whisky, vodka, cachaça, etc.), pois todas contêm etanol, a substância responsável pelos danos.

Leia mais:

Quais tipos de câncer o álcool pode causar?

O álcool é classificado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como um carcinógeno do Grupo 1, o mesmo nível de risco de substâncias como o tabaco e o amianto. Isso significa que há evidências suficientes de que o álcool causa câncer em humanos. Abaixo, listamos os principais tipos de câncer associados ao consumo de bebidas alcoólicas:

Pessoa recebendo diagnóstico médico
Pessoa recebendo diagnóstico médico / Crédito: Chinnapong (shutterstock/reprodução)
  • Câncer de boca e garganta: o álcool danifica as células da mucosa da boca e da garganta, aumentando o risco de tumores nessas regiões.
  • Câncer de esôfago: o álcool irrita o revestimento do esôfago, facilitando o desenvolvimento de células cancerígenas.
  • Câncer de fígado: o consumo excessivo de álcool pode levar à cirrose hepática, que é um fator de risco para o câncer de fígado.
  • Câncer de mama: o álcool altera os níveis hormonais, especialmente o estrogênio, aumentando o risco de câncer de mama em mulheres.
  • Câncer colorretal: o álcool pode danificar o revestimento do intestino, levando ao desenvolvimento de tumores no cólon e no reto.
  • Câncer de estômago e pâncreas: embora menos comuns, esses tipos de câncer também estão associados ao consumo de álcool.

Como prevenir o câncer relacionado ao álcool

A principal medida para prevenir o câncer relacionado ao álcool é reduzir ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não há nível seguro de consumo de álcool para a saúde. 

Além disso, adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e evitar o tabagismo, pode ajudar a reduzir o risco de câncer.

Para quem não deseja parar de beber completamente, o consumo moderado é uma estratégia de redução de danos. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) define como moderado:

  • Mulheres: 1 dose ou menos por dia.
  • Homens: 2 doses ou menos por dia.

Para você se orientar melhor, uma dose equivale a:

  • 355 ml de cerveja (uma latinha);
  • 150 ml de vinho;
  • 45 ml de destilados (como vodka ou cachaça).

Sintomas e tratamentos

Os sintomas variam conforme o tipo de câncer, mas podem incluir dor, dificuldade para engolir, perda de peso inexplicável e alterações na voz. O tratamento depende do estágio da doença e pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos. A prevenção, no entanto, é a melhor estratégia, já que não há níveis seguros de consumo de álcool.

Copo de cerveja
Copo de cerveja / Crédito: L.O.N Dslr Camera (shutterstock/reprodução)

Em resumo, o álcool é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, e seu impacto na saúde pública é enorme. No Brasil, o consumo de álcool tem crescido, especialmente entre as mulheres, e os custos com o tratamento de cânceres relacionados ao álcool devem aumentar nos próximos anos. 

Políticas públicas mais rigorosas – como aumento de preços, restrição de publicidade e fiscalização da Lei Seca – podem ajudar a reduzir esse problema.

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Neutrino descoberto no Mar Mediterrâneo pode revelar segredo do Universo

O neutrino mais energético já registrado foi detectado no Mar Mediterrâneo. Chamado de KM3-230213A, ele tem nível de energia mil vezes maior que fragmentos gerados pelo maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês).

Segundo o estudo, o fenômeno carregava energia de 220 peta-elétron-volts (PeV), maior que qualquer episódio já catalogado. O evento foi registrado em fevereiro de 2023 e divulgado em fevereiro em artigo publicado na revista Nature.

A origem do neutrino ainda é desconhecida, mas pesquisadores já especulam hipóteses. Possivelmente, a partícula foi disparada por algum evento astronômico extremo, como blazares ou interações de raios cósmicos com o fundo cósmico de micro-ondas.

Descoberta pode ajudar a desvendar os mistérios dos blazares (Imagem: M. Kornmesser/ESO)

O que são estes fenômenos extremos?

  • Um Blazar é um tipo de galáxia ativa que hospeda um buraco negro supermassivo em seu centro;
  • O que torna os Blazares tão especiais é a maneira como eles emitem radiação eletromagnética, incluindo luz visível, raios-X e raios gama;
  • Já as interações de raios cósmicos com o fundo cósmico de micro-ondas (CMB, na sigla em inglês) ocorrem quando partículas extremamente energéticas, como prótons, colidem com fótons remanescentes do Big Bang;
  • Essas colisões podem gerar novas partículas, como píons, que decaem e produzem neutrinos de alta energia;
  • Esse processo ocorre em escalas cosmológicas e é um dos mecanismos que podem explicar a origem de neutrinos ultra-energéticos detectados na Terra.

Leia mais:

Como o telescópio detectou o neutrino

O Cubic Kilometre Neutrino Telescope (KM3NeT) é um telescópio submarino instalado no fundo do Mar Mediterrâneo, projetado para detectar neutrinos de alta e baixa energia. Seus sensores estão distribuídos a até 3,5 mil metros de profundidade, onde a escuridão e a densidade da água ajudam a minimizar interferências.

Módulo óptico digital do sistema de detecção do KM3NeT, fotografado por submarino a 3050 m de profundidade
Telescópio KM3NeT a 3.050 m de profundidade (imagem: Reprodução/KM3NeT)

A detecção do neutrino KM3-230213A foi realizada pelo ARCA, um dos dois sistemas do KM3NeT, especializado em partículas de altíssima energia. O telescópio identifica neutrinos ao observar os clarões de luz azul produzidos quando essas partículas atravessam a água do mar e interagem com outras partículas, gerando radiação Cherenkov.

Esse brilho é captado por módulos ópticos digitais (DOMs, na sigla em inglês), equipados com fotomultiplicadores que registram o evento e permitem reconstruir a trajetória e a energia do neutrino.

Os pesquisadores ainda não chegaram a uma conclusão se o neutrino veio de um blazar ou das interações de raios cósmicos com o fundo cósmico de micro-ondas (CMB, na sigla em inglês). Saber de onde veio a partícula pode ajudar a entender melhor esses fenômenos.

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Conheça dez habilidades digitais que os brasileiros ainda não dominam

Navegar na internet? Tranquilo. Postar no Instagram? Moleza. Mas quando o assunto é programação, análise de dados ou gestão de campanhas digitais, a conversa muda de tom. Uma nova pesquisa revelou as dez habilidades digitais que mais dão nó na cabeça dos brasileiros.

O estudo aponta que, apesar de vivermos conectados, muita gente ainda tem dificuldades em áreas essenciais do mundo digital. Será que você também está nessa lista?

O levantamento, conduzido pela Locaweb em parceria com a Conversio, revelou que mais da metade dos entrevistados tem dificuldades com análise de dados e métricas – habilidade essencial para negócios digitais.

As habilidades digitais são o passaporte para o futuro do trabalho (Imagem: khunkornStudio/Shutterstock)

Além disso, a produção e venda de infoprodutos, como cursos e e-books, também apareceu entre os maiores desafios, indicando que empreender na internet ainda não é tarefa simples para muitos.

Outras habilidades pouco dominadas incluem programação, SEO, gestão de campanhas de marketing digital e até administração de e-commerce. O resultado escancara lacuna preocupante: enquanto o consumo digital cresce, a qualificação da população não acompanha o ritmo.

Gap de habilidades digitais no Brasil: qual o impacto?

A pesquisa ouviu 500 brasileiros conectados à internet, de todas as regiões do país, para entender onde estão as maiores dificuldades no mundo digital. O estudo tem 95% de confiabilidade e margem de erro de 3,3 pontos percentuais.

Os participantes responderam a cinco perguntas sobre suas maiores fraquezas tecnológicas, como isso afeta suas carreiras e o que estão fazendo para mudar o jogo. O resultado? Muitos reconhecem a importância dessas habilidades, mas poucos investem em capacitação.

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O problema é que, sem dominar competências digitais, as oportunidades no mercado de trabalho ficam mais distantes. Profissões ligadas à tecnologia pagam bem e estão em alta, mas exigem qualificação – obstáculo que grande parte dos brasileiros ainda precisa superar.

Caminho para virar o jogo

Apesar das dificuldades, a maioria dos entrevistados afirmou querer melhorar suas habilidades digitais. No entanto, poucos buscam cursos ou treinamentos para se especializar, citando custo e falta de tempo como os principais obstáculos.

Quando questionados sobre quais competências podem destacar um profissional no mercado, a inteligência artificial (IA) foi a mais mencionada: mais de 80%. Outras habilidades valorizadas incluem a gestão de anúncios pagos e a criação de planilhas do zero, mostrando a demanda por conhecimentos práticos e estratégicos.

O estudo destaca um alerta: o mercado digital não espera. Profissionais com qualificação têm mais chances de crescer, enquanto quem não se adapta pode ficar para trás. O desafio agora é transformar interesse em ação – e garantir que o Brasil entre de vez na era digital.

Aprendizado Digital.
O mercado exige profissionais cada vez mais preparados. Você está pronto para essa revolução digital? (Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock)

Confira, a seguir, mais dados da pesquisa:

Dez habilidades digitais menos dominadas pelos brasileiros em 2025

  1. Analisar dados e métricas (51,2%);
  2. Produzir e vender infoprodutos, como cursos e e-books (46,8%);
  3. Criar um site ou blog (44,8%);
  4. Gerenciar lives e webinars (44%);
  5. Gerir anúncios pagos (42%);
  6. Dominar inteligência artificial (41,8%);
  7. Criar formulários e pesquisas (31%);
  8. Gerenciar e-mails/campanhas de marketing digital (26,4%);
  9. Criar um e-mail profissional com domínio próprio (26,4%);
  10. Taguear e filtrar e-mails na caixa de entrada (18%).

Dez habilidades digitais mais promissoras para os brasileiros em 2025

  1. Dominar inteligência artificial (81%);
  2. Gerenciar anúncios pagos (57,2%);
  3. Analisar dados e métricas (45%);
  4. Montar planilhas do zero (43,6%);
  5. Editar vídeos e imagens (43%);
  6. Gerenciar e-mails/campanhas de marketing digital (42,8%);
  7. Produzir conteúdo para as redes sociais (41,8%);
  8. Criar apresentações visuais, como Canva e PowerPoint (39%);
  9. Criar e vender infoprodutos (35,6%);
  10. Gerenciar transmissões ao vivo e webinars (32,4%).

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Toyota FT-Me: o elétrico compacto que cabe em qualquer vaga

A Toyota revelou, em seu evento anual de estratégia de produto, o FT-Me, conceito de carro elétrico ultracompacto pensado para a cidade.

Com menos de 2,5 metros de comprimento, ele ocuparia apenas metade de uma vaga convencional. Além do design futurista, a proposta se destaca pelo teto solar, que poderia adicionar até 30 km de autonomia, e pelos comandos manuais que eliminam os pedais, ampliando a acessibilidade.

Leveza também é um dos destaques do conceito. Com apenas 425 kg, o FT-Me se enquadra na categoria de quadriciclos leves, permitindo que, em alguns países da Europa, motoristas a partir de 14 anos possam conduzi-lo sem habilitação tradicional. A Toyota aposta nessa proposta para reforçar a mobilidade urbana sustentável, reduzindo a dependência de carregamento graças aos painéis solares integrados.

A praticidade também está no centro do projeto. O banco do passageiro pode ser removido, permitindo mais espaço para carga ou acomodação de uma cadeira de rodas. Além disso, o design minimalista e as amplas janelas garantem excelente visibilidade, tornando a condução mais intuitiva, especialmente em espaços reduzidos.

Interior futurista e minimalista: volante retrátil, telas panorâmicas e espaço pensado para o conforto urbano no conceito Toyota FT-ME (Imagem: Divulgação/Toyota)

Mobilidade elétrica sem complicação é marca do FT-Me

  • Voltado para deslocamentos curtos, o FT-Me propõe autonomia de cerca de 100 km por carga, suficiente para as necessidades diárias nas grandes cidades;
  • Para aumentar a eficiência, o teto solar pode acrescentar de 20 a 30 km extras, reduzindo a dependência de recargas frequentes;
  • A ideia é criar alternativa acessível e sustentável, alinhada às demandas da mobilidade urbana moderna;
  • A experiência de condução também segue a proposta de simplicidade;
  • No lugar dos pedais, o FT-Me adota controles manuais, tornando o uso mais intuitivo e acessível para motoristas com mobilidade reduzida;
  • Essa escolha reforça a tendência de criar veículos urbanos que atendam a diferentes perfis, ampliando as possibilidades dentro da mobilidade elétrica.

Leia mais:

Mesmo sendo apenas um conceito, o FT-Me se encaixa na estratégia da Toyota de explorar a micro-mobilidade. Compacto por fora e funcional por dentro, ele aponta para possível solução em cidades cada vez mais congestionadas, onde otimizar espaço e consumo de energia se tornou fundamental.

Vislumbre do futuro urbano

Com abordagem inovadora, o FT-Me desafia os padrões ao repensar o conceito de veículo elétrico urbano, de acordo com o New Atlas. Seu design minimalista equilibra eficiência e praticidade, criando proposta alinhada às necessidades de cidades densamente povoadas, onde mobilidade ágil e sustentável faz toda a diferença.

A combinação de estrutura leve e captação de energia solar é pensada para a sustentabilidade. Enquanto a maioria dos elétricos ainda depende amplamente da infraestrutura de carregamento, o FT-Me aposta em soluções que ajudam a reduzir essa necessidade, ampliando sua eficiência no uso diário.

Sem previsão de produção, o conceito indica possível caminho para a indústria automotiva. O crescimento do mercado de micro-veículos elétricos reforça a relevância de projetos como o FT-Me, que antecipa tendências de mobilidade compacta e acessível. Se chegar às ruas, pode transformar o transporte urbano e conquistar novo público em busca de soluções mais sustentáveis.

Toyota EV FT-Me
Visual compacto e futurista, faróis em LED e design aerodinâmico: Toyota FT-ME é a ideia de elétrico urbano que recarrega com o Sol (Imagem: Divulgação/Toyota)

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