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Nova eletroestimulação restaura movimentos em paralisia; veja

A empresa suíça de neurotecnologia NeuroRestore acaba de revelar dispositivo que promete melhorar o tratamento de pacientes com paralisia. O sistema integra neuroprótese de medula espinhal com robótica de reabilitação de forma inédita.

A nova abordagem busca resolver problema de métodos convencionais que não envolvem o músculo de forma ativa, limitando o retreinamento do sistema nervoso.

Movimentos voluntários foram melhorados mesmo após fim da estimulação (Imagem: Reprodução/EPFL)

Com a nova tecnologia, os cientistas fornecem pulsos elétricos sincronizados para estimular os músculos em harmonia com os movimentos robóticos, tornando a terapia mais eficaz. Diferentemente da estimulação tradicional, a técnica ativa os neurônios motores de forma mais eficiente ao imitar os sinais nervosos naturais.

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Paralisia: experimento na vida real

  • O dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas ergométricas e usa sensores sem fio para detectar o movimento dos membros. Assim, é possível ajustar automaticamente a estimulação em tempo real;
  • Em uma prova–conceito envolvendo cinco pessoas com lesões na medula espinhal, o resultado foi de “ativação muscular imediata e sustentada”;
  • Os participantes não apenas recuperaram a capacidade de ativar os músculos, como melhoraram seus movimentos voluntários mesmo após o desligamento da estimulação;
  • Os pesquisadores acreditam que a tecnologia tem potencial de aplicação para além de ambientes clínicos, com a instalação do sistema em andadores e bicicletas;
  • Eles ponderam que novos ensaios clínicos são necessários para avaliar os efeitos de longo prazo.

“Ver em primeira mão o quão perfeitamente nossa abordagem se integra com os protocolos de reabilitação existentes reforça seu potencial para transformar o atendimento a pessoas com lesão medular, fornecendo estrutura tecnológica que é fácil de adotar e implementar em vários ambientes de reabilitação”, disse o pesquisador da NeuroRestore, Nicolas Hankov.

Dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas (Imagem: Reprodução/EPFL)

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Existe um problema oculto nos vapes vendidos no Brasil

O líquido de seus vapes pode estar contaminado com metais tóxicos. São elementos que se desprendem do circuito elétrico das versões descartáveis dos cigarros eletrônicos. E a contaminação ocorre antes mesmo de o dispositivo ser usado pela primeira vez.

É o que sugere um estudo do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), obtido pela BBC.

Os pesquisadores analisaram 15 vapes descartáveis e identificaram diferentes concentrações de cobre, estanho, níquel e zinco em níveis “muito acima do esperado para qualquer tipo de material que vai ser inalado”, segundo a reportagem.

Venda de cigarros eletrônicos é proibida pela Anvisa desde 2009 (Imagem: SeventyFour/iStock)

A equipe também analisou 14 líquidos de vapes recarregáveis, mas não identificou elementos em níveis quantificáveis. Isso ocorre possivelmente pelo fato de o líquido ser vendido separadamente, sem entrar em contato com o circuito elétrico previamente.

Os cientistas alertam que tanto o “juice” quanto o “e-líquido” usados na recarga apresentaram “toxicidade significativa” que podem desencadear processos associados a doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares e respiratórias.

A venda de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil desde 2009. Mas isso não tem impedido a distribuição de lotes contrabandeados, com formatos que mudaram ao longo dos anos, desde caneta, pen-drive a uma espécie de pequeno tanque.

No ano passado, um estudo preliminar em dez amostras apreendidas também encontrou octodrina, substância com estrutura similar à anfetamina. A análise foi feita pelo Laboratório de Pesquisas Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Vape usa aromatizante de vela e compostos de óleos essenciais (Imagem: Daisy-Daisy/iStock)

Vape: doce nada inocente

  • De acordo com a reportagem, mais de 20 substâncias foram detectadas nas amostras do estudo da PUC-Rio, das quais dez foram identificadas;
  • A maioria tem a função de conferir sabor e aroma ao cigarro eletrônico;
  • Os líquidos usam compostos extraídos de óleos essenciais que, em determinadas temperaturas, podem formar acroleína, presente nos escapamentos de carros e em frituras;
  • Se inalado de forma contínua, pode trazer prejuízos à saúde;
  • Diversas substâncias usadas pela indústria de alimentos também estavam presentes, como o mentol, que pode irritar as vias aéreas, além de um composto tradicionalmente usado pela indústria como aromatizante de vela.

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Navio da China pode desvendar segredos do manto da Terra

O primeiro navio de perfuração em alto mar já está em operação na China. Com 179,8 metros de comprimento e 32,8 metros de largura, o Meng Xiang alcança profundidade máxima de 11 quilômetros — abrindo caminho para desvendar segredos do manto do planeta Terra.

Historicamente, a exploração científica em alto-mar tem se limitado à crosta terrestre, que tem, em média, 15 quilômetros de espessura. Abaixo disso, há um universo a ser descoberto entre a camada que liga a superfície ao núcleo.

O maior navio de pesquisa científica do país asiático foi oficialmente comissionado na metrópole de Guangzhou, em novembro do ano passado. A embarcação tem autossuficiência de 120 dias e capacidade para acomodar 180 pessoas, com alcance de 15 mil milhas náuticas, segundo a agência de notícias Xinhua.

Navio recebeu o primeiro equipamento de elevação hidráulica do mundo (Imagem: Reprodução/Xinhua)

“As amostras de núcleo da terra profunda que ele recupera fornecerão aos cientistas globais evidências diretas para estudar as placas tectônicas, a evolução da crosta oceânica, os climas marinhos antigos e a evolução da vida”, disse Xu Zhenqiang, diretor do Guangzhou Marine Geological Survey sob o China Geological Survey. “Ele ajudará a humanidade a entender, proteger e utilizar melhor os oceanos.”

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Um navio grandioso da China

  • O Meng Xiang pode ser usado não apenas na perfuração em alto-mar, mas, também, na exploração de petróleo e gás, extração experimental e investigação de hidrato de gás natural;
  • Parte disso é possível graças à instalação do primeiro equipamento de elevação hidráulica do mundo, com capacidade de elevação de até 907 toneladas;
  • Além disso, a embarcação recebeu nove laboratórios avançados, cobrindo áreas como geologia, geoquímica, microbiologia, ciência oceânica e tecnologia de perfuração;
  • E a pesquisa marinha ganhou uma aliada: o primeiro sistema automatizado de armazenamento de amostras de núcleo embarcado do mundo.

De acordo com a reportagem, o navio passou por duas rodadas de testes no mar, com desempenho acima do esperado. Além disso, ele atende os padrões de segurança para supertufões e pode operar normalmente em condições de mar agitado.

Embarcação recebeu nove laboratórios avançados (Imagem: Reprodução/Xinhua)

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Executivo da Apple admite que atrasos da Siri são “embaraçosos”

Robby Walker, executivo sênior da Apple responsável pela Siri, admitiu que os atrasos em recursos importantes da assistente virtual foram embaraçosos, especialmente porque a tecnologia foi promovida publicamente antes de estar pronta. As informações são da Bloomberg.

Durante uma reunião com sua equipe, Walker reconheceu que a Apple enfrenta uma crise na área de inteligência artificial, com a Siri ficando atrás de seus concorrentes.

Ele comentou que, embora os recursos da Siri fossem impressionantes, a equipe está passando por um período difícil devido aos adiamentos, que podem durar até o próximo ano.

Motivos para os atrasos com a Siri

  • A Apple, que já havia mostrado publicamente os novos recursos da Siri durante a WWDC, agora está adiando o lançamento para o iOS 19.
  • Walker explicou que os recursos não estavam funcionando conforme esperado e foram adiados devido a problemas de qualidade.
  • A empresa preferiu adiar do que lançar algo inacabado, enfatizando a necessidade de um padrão elevado, mesmo que seus concorrentes possam ter lançado tecnologias semelhantes em um estado menos polido.
Apple fez anúncio precoce de recursos da Siri, que não está pronta (Imagem: Apple/YouTube)

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Apesar dos contratempos, Walker elogiou os esforços da equipe e pediu para que se sentissem orgulhosos do trabalho realizado até agora.

A equipe “aprendeu muito juntos”, disse ele. “Faremos os ajustes necessários para ter um resultado melhor daqui para frente”.

A Apple está também expandindo a Siri com novas funções, como a interface Type-to-Siri, e está planejando futuras atualizações para tornar a assistente virtual mais conversacional até 2027. No entanto, para alcançar esses objetivos, a Apple precisará de uma nova infraestrutura e ajustes significativos.

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Apple encontrou obstáculos para integrar inteligência artificial na Siri (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

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Exposição à natureza pode diminuir sensação de dor, diz estudo

Um estudo recente conduzido por uma equipe internacional de neurocientistas, liderada pela Universidade de Viena, mostrou que a exposição à natureza pode reduzir significativamente a dor física aguda.

O achado surpreendente foi que apenas assistir a vídeos da natureza foi suficiente para aliviar a dor nos participantes. O estudo foi publicado recentemente no renomado periódico Nature Communications.

Utilizando ressonância magnética funcional, os pesquisadores descobriram que, ao assistir a cenas naturais, a dor foi classificada como menos intensa e desagradável, acompanhada por uma redução na atividade cerebral associada ao processamento da dor.

Esse efeito sugere que terapias baseadas na natureza podem ser uma abordagem complementar promissora no controle da dor.

Estudo pode abrir caminho para criação de terapias baseadas na natureza que podem aliviar dores -Imagem: Dragana Gordic/Shutterstock

Detalhes do estudo

  • O estudo foi conduzido com participantes que experimentavam dor e os pesquisadores os expuseram a três tipos de vídeos: uma cena natural, uma cena interna e uma cena urbana.
  • Durante a exibição, os participantes classificaram a dor enquanto sua atividade cerebral era monitorada por ressonância magnética.
  • Os resultados foram claros: ao assistir à cena da natureza, os participantes relataram menor intensidade de dor e demonstraram uma diminuição na atividade cerebral em áreas responsáveis pelo processamento da dor.

Os pesquisadores explicaram que a exposição à natureza afetou o processamento sensorial da dor no cérebro, especialmente nos sinais iniciais que o cérebro recebe ao lidar com a dor.

Diferentemente dos placebos, que alteram a resposta emocional à dor, a natureza impactou diretamente a forma como o cérebro processa os sinais sensoriais brutos da dor.

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uma mulher feliz e relaxada, deitada na grama verde, usando um vestido longo laranja, com os olhos fechados e um sorriso agradável no rosto, aproveitando a harmonia com a natureza e se recuperando
Pesquisa atual sugere que o cérebro reage menos à fonte física e à intensidade da dor quando exposto à natureza – Imagem Shutterstock/Foto VichZH

Segundo Max Steininger, líder do estudo, isso sugere que o efeito da natureza na dor é menos influenciado pelas expectativas dos participantes e mais pela modulação dos sinais físicos da dor.

O estudo oferece uma nova perspectiva sobre o uso da natureza como ferramenta terapêutica no alívio da dor.

A descoberta de que vídeos da natureza podem ter o mesmo efeito que a exposição direta ao ambiente natural abre novas possibilidades de tratamentos, especialmente em ambientes médicos e privados, utilizando tecnologias como vídeos ou realidade virtual.

Isso torna o alívio da dor mais acessível e prático para aqueles que não têm acesso fácil a espaços naturais ao ar livre.

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Rumble: rede social canadense segue bloqueada no Brasil por decisão do STF

Nesta sexta-feira (14), por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter o bloqueio da rede social Rumble no Brasil. Dessa forma, a determinação do ministro do órgão, Alexandre de Moraes, que saiu em fevereiro, foi ratificada.

O colegiado já havia predefinido que a plataforma permaneceria bloqueada no último dia 7, pois três dos cinco ministros já haviam votado. A decisão desta sexta-feira (14) apenas ratificou o que já estava virtualmente certo.

Rumble tem origem canadense, aparência similar ao rival YouTube e coleciona polêmicas (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

Como foi a votação do STF que manteve Rumble bloqueado no Brasil

  • Os ministros que votaram para manter a suspensão da plataforma foram Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia;
  • O magistrado se reuniu em plenário virtual (os ministros inserem votos no sistema eletrônico, não havendo pleito presencial);
  • O prazo de análise se encerra nesta sexta-feira (14).

Em seu voto, Alexandre de Moraes acusou Chris Pavlowski, fundador do Rumble, de confundir “liberdade de expressão com inexistente liberdade de agressão“.

Além disso, afirmou que Pavlowski “confunde, deliberadamente, censura com proibição constitucional ao discurso de ódio e de incitação a atos antidemocráticos“.

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Cronologia do caso

  • Em 20 de fevereiro, o ministro ordenou que a rede social apresentasse, em até 48 horas, seu representante legal no País — mesma situação que se passou em 2024 com o X, quando a plataforma fechou seu escritório brasileiro e se recusou, por dias, em apontar outro representante;
  • A suspensão do Rumble foi aplicada no âmbito de um processo que visa a prisão e a extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de realizar ataques contra ministros da Corte;
  • Embora seus perfis tenham sido suspensos, o acusado – atualmente residindo nos Estados Unidos – segue criando novas páginas para divulgar seus conteúdos;
  • Em pronunciamento, Moraes destacou que o Rumble vem sendo utilizado para a disseminação de discursos de ódio, atentados à democracia e incitação ao desrespeito ao Poder Judiciário nacional;
  • Em resposta às ordens judiciais, o CEO da plataforma, Chris Pavlovski, já afirmou, no X, que não cumprirá as determinações do STF.
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Chris Pavlowski já disse que não vai cumprir decisão do STF (Imagem: Zoran Karapancev/Shutterstock)

Recentemente, Rumble e Trump Media & Technology, empresa do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, entraram com ação judicial nos EUA contra Moraes, pedindo autorização à rede social para descumprir as decisões do ministro, mas teve a solicitação recusada.

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Especialistas temem o aumento da tecnologia de IA para fins militares

Nos primeiros anos da revolução da IA generativa, a competição estava centrada em empresas buscando explorar o potencial comercial da tecnologia. No entanto, agora surge uma nova linha de frente: os militares.

A Scale AI, fundada por Alexandr Wang, recebeu um contrato multimilionário para colaborar com o Departamento de Defesa dos EUA no desenvolvimento do Thunderforge, uma iniciativa para integrar IA ao planejamento operacional militar e à modelagem de simulação.

Wang afirmou que suas soluções de IA transformarão o processo militar e modernizarão a defesa americana. Embora os militares frequentemente busquem estar na vanguarda da tecnologia para obter vantagem sobre adversários, essa direção levanta preocupações, conforme explica um artigo da Fast Company.

Margaret Mitchell, especialista em ética da IA, aponta que o uso crescente de IA fora do controle humano é preocupante. Ela destaca que a tecnologia militar tem sido historicamente um catalisador para inovações destrutivas, prevendo resultados desastrosos devido ao seu uso.

A Scale AI não comentou sobre o contrato, e o Departamento de Defesa também não respondeu.

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Diversas empresas de IA já possuem acordos com o governo dos EUA para fornecer tecnologia militar – Imagem: Anduril

Temores de extinção humana

  • David Krueger, professor da Universidade de Montreal, considera o uso de IA militar como uma ameaça existencial, argumentando que a delegação de controle para sistemas autônomos, especialmente em forças armadas, é um risco iminente de destruição.
  • Ele acredita que é necessária colaboração internacional para evitar que a IA militar saia do controle e ameace a extinção humana.
  • A Scale AI, por sua vez, afirma que o Thunderforge operará sob supervisão humana, e o analista Noah Sylvia sugere que o uso de IA nesse contexto é mais voltado para a funcionalidade empresarial do que para questões controversas.

A Scale AI não é a única empresa a se aliar aos militares dos EUA, com outras companhias, como a Anduril e a Microsoft, também fornecendo suas tecnologias para apoiar operações militares.

Mitchell, da Hugging Face, expressa preocupações sobre a difícil situação atual, pois, mesmo que algumas empresas optem por não fornecer suporte militar, outras provavelmente ocupariam o vazio. Krueger alerta que a coordenação internacional sobre o uso de IA militar deveria ser uma prioridade para todos os países.

Mitchell propõe que, para garantir segurança, sejam implementadas diretrizes rígidas para o uso de IA militar, incluindo limites operacionais, restrições à implantação autônoma de armas, e avanços na análise de dados para prever com maior precisão o comportamento dos sistemas.

Ela também sugere duas abordagens práticas: não implantar tecnologias cujas ações sejam imprevisíveis e evitar deixá-las completamente livres do controle humano.

Montagem com soldado controlando drone e, em cima dele, está uma ilustração no estilo holograma
Especialistas aconselham medidas de segurança para que os avanços de IA no ramo militar não saiam do controle (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)

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