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Força Espacial dos EUA aprova foguete da United Launch Alliance
A Força Espacial dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (26), que certificou o foguete Vulcan, da United Launch Alliance, para realizar missões de segurança nacional.
“Ter acesso garantido ao espaço é função essencial da Força Espacial e elemento crítico para a segurança nacional“, afirmou o general de brigada Panzenhagen, responsável pelo programa de Acesso Garantido ao Espaço, em comunicado à imprensa. “A certificação do Vulcan aumenta a capacidade de lançamentos, a resiliência e a flexibilidade necessárias para os sistemas espaciais mais críticos de nossa nação.”
Foguete Vulcan voando com o Falcon 9?
- O anúncio oficial encerra processo que durou anos, marcado por vários atrasos no desenvolvimento do foguete Vulcan, além de duas anomalias ocorridas nos últimos anos, que também atrasaram a certificação;
- A primeira anomalia, uma explosão em uma bancada de testes no norte do Alabama (EUA) na primavera estadunidense de 2023, atrasou o primeiro voo de teste do Vulcan em vários meses;
- Em seguida, em outubro de 2024, durante o segundo voo de teste do foguete, ocorreu uma falha em um dos bicos de um dos dois propulsores laterais do Vulcan;
- Essa questão do bico, ocorrida há mais de cinco meses, agravou a extensa papelada necessária para certificar o Vulcan para as missões mais sensíveis do Departamento de Defesa dos EUA.
Burocracia para aprovação de foguetes nos EUA
O exército dispõe de várias opções para que as empresas certifiquem seus foguetes, dependendo do número de voos realizados, que pode ser dois, três ou mais. Quanto menor o número de voos, maior a quantidade de documentos e revisões que precisam ser feitos.
No caso do Vulcan, esse processo incluiu:
- 52 critérios de certificação;
- Mais de 180 tarefas discretas;
- Duas demonstrações de voo de certificação;
- 60 verificações dos requisitos de interface de carga útil;
- 18 revisões de design e teste dos subsistemas;
- 114 auditorias de hardware e software.
Com o processo de certificação concluído, a United Launch Alliance, agora, está apta a realizar missões de segurança nacional ao lado da SpaceX, cuja frota de foguetes é composta pelos Falcon 9 e Falcon Heavy.
Quanto à anomalia no propulsor, o chefe da United Launch Alliance, Tory Bruno, explicou, recentemente, que ela se deveu a defeito de fabricação.
“Isolamos a causa raiz e tomamos as medidas corretivas apropriadas“, afirmou ao ArsTechnica, conforme confirmado em teste de ignição estática de um motor em um centro de testes da Northrop em Utah (EUA), em fevereiro. “Portanto, estamos retomando a fabricação de hardware e, pelo menos inicialmente, buscando identificar a causa raiz do problema.”
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Novidades além do Vulcan
Entretanto, o Vulcan não será o próximo foguete a ser lançado pela empresa. O primeiro a ser lançado será um dos propulsores remanescentes do Atlas 5, transportando os satélites de banda larga do Projeto Kuiper, da Amazon.
Esse lançamento pode ocorrer em abril, embora a United Launch ainda não tenha definido uma data. Em seguida, virão os dois primeiros lançamentos de segurança nacional com o Vulcan, USSF-106 e USSF-87. Segundo a Força Espacial, o primeiro desses lançamentos pode ocorrer “durante o próximo verão“.

Agora que a United Launch Alliance concluiu o processo de certificação, o próximo passo é acelerar a cadência de lançamentos do veículo.
Antes deste ano, Bruno havia afirmado que a empresa planejava lançar duas dúzias de foguetes em 2025 (uma mistura de Atlases e Vulcans), mas essa estimativa foi reduzida para cerca de uma dúzia.
No ano passado, um alto oficial da Força Aérea expressou preocupação quanto à capacidade da United Launch de ampliar sua capacidade de fabricação e atingir alta cadência de lançamentos. Bruno e outros representantes da empresa afirmaram que isso seria viável após a conclusão do processo de certificação.
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Por que o ar-condicionado deve ficar no alto da parede?
O ar-condicionado é um aparelho essencial para ambientes muito quentes, seja em casas, empresas, lojas ou outros espaços, pois mantém o conforto térmico ao regular a temperatura de forma eficiente.
Mas você já se perguntou por que o aparelho tem sua instalação no alto da parede? Essa escolha vai além da estética e está diretamente ligada à eficiência do aparelho e à melhor distribuição do ar no ambiente.
Como funciona um ar-condicionado?
O ar-condicionado opera com base na termodinâmica, removendo o calor do ambiente interno e transferindo-o para o exterior. O ciclo inicia-se no compressor, que comprime o gás refrigerante, elevando sua pressão e temperatura. Em seguida, o gás passa para a unidade condensadora, onde libera calor e se transforma em líquido.
Esse líquido refrigerante segue para a válvula de expansão, resfriando-se antes de chegar à unidade evaporadora, onde absorve o calor do ambiente e resfria o ar antes de redistribuí-lo. Esse ciclo se repete constantemente para manter a temperatura desejada.
Caso queira se aprofundar no funcionamento do ar-condicionado, confira este artigo.

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Por que o ar-condicionado deve ficar no alto da parede?
A principal razão para instalar o ar-condicionado no alto da parede é a dinâmica do ar quente e frio. O ar quente é naturalmente mais leve e tende a subir, enquanto o ar frio é mais denso e desce. Quando o ar-condicionado é posicionado no alto, ele consegue distribuir o ar resfriado de maneira mais uniforme, descendo naturalmente e misturando-se ao ar ambiente.
Outro fator importante é a eficiência energética. Quando instalado no alto, o aparelho consegue resfriar o ambiente mais rapidamente, exigindo menos tempo de funcionamento para atingir a temperatura desejada. Isso resulta em menor consumo de energia e maior economia na conta de luz.
A instalação também impacta a distribuição do fluxo de ar. Se o aparelho for posicionado em uma altura baixa, o resfriamento pode ser desigual, com algumas áreas ficando mais frias que outras. Além disso, se instalado muito próximo ao chão, o fluxo de ar frio pode encontrar obstáculos como móveis, comprometendo sua eficiência.

Outro ponto a considerar é a comodidade. Um ar-condicionado instalado no alto evita que jatos de ar frio sejam direcionados diretamente para as pessoas, tornando o ambiente mais confortável. Além disso, reduz o risco de acúmulo de sujeira e poeira no aparelho, o que pode comprometer sua eficiência e exigir manutenções mais frequentes.
Em resumo, instalar o ar-condicionado no alto da parede é essencial para garantir uma refrigeração eficiente, economizar energia e proporcionar maior conforto térmico. Ao planejar a instalação, leve em consideração a posição da unidade interna e externa para obter o melhor desempenho do aparelho.
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Romanos já tinham comédia há milhares de anos
Escavações recentes no sítio arqueológico de Pompeia (Itália) – cidade imortalizada pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C., que, ao encerrar o tempo, preservou inúmeros vestígios históricos – desenterraram murais e afrescos romanos que revelam aspectos do cotidiano e das crenças da época.
Em abril de 2024, pesquisadores da Universidade Open de Artes e Humanidades investigaram nova área de escavação na cidade italiana, ampliando o conjunto de afrescos já conhecidos e resgatando outras descobertas inusitadas do passado. Entre elas, destaca-se uma achada na Jordânia, realizada em 2016, onde pinturas do século I d.C. incorporavam balões de fala escritos em aramaico.
Contrariando a ideia de que as artes milenares eram sempre formais e solenes, esses vestígios demonstram que, frequentemente, a arte refletia o cotidiano de forma descontraída. Nos “quadrinhos” encontrados na Jordânia – datados da época em que a região integrava a província da Judeia, na cidade de Capitolias – os textos dos balões trazem expressões, como “Estou cortando [pedra]” e “Ai de mim! Estou morto!”.
A preservação desses afrescos depende de condições naturais ideais. No caso de Pompeia, as cinzas vulcânicas atuaram como selo protetor, isolando as pinturas por mais de 1,5 mil anos, enquanto, na Jordânia, a aridez do deserto cobriu o basalto repleto de arte com uma camada que o protegeu do tempo.
Além disso, os grafites encontrados em Pompeia e Herculano – esta última também atingida pelo Vesúvio – estão reunidos no sítio Ancient Graffiti Project, oferecendo vislumbre da vida romana durante a dinastia Flaviana, por volta de 79 d.C.
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Comédia entre os antigos romanos? Tinha sim!
Entre as pinturas mais irreverentes, destacam-se representações de figuras mitológicas nuas, cenas sugestivas e uma curiosa fixação por símbolos fálicos. Algumas inscrições chamativas evidenciam que, em muitos aspectos, o comportamento humano se mantém surpreendentemente similar ao de antigamente:
- “Sanius a Cornelius: vá se enforcar” – registro de uma disputa particularmente acalorada;
- “Lucilla fez dinheiro com seu corpo” – frase esculpida na fachada de uma basílica, cujo contraste enfatiza a irreverência;
- “Amplicatus, sei que Icarus está infernizando você. Salvius escreveu isso” – acompanhada do desenho de um homem de nariz proeminente;
- “O oficial de finanças do imperador Nero diz que esta comida é veneno” – provavelmente um comentário satírico sobre a má qualidade dos alimentos;
- “Restituta, tire sua túnica, por favor, e nos mostre suas partes privadas cabeludas” – inscrição na parte externa de uma taverna, evidenciando que a irreverência sempre foi característica humana.

Essa reinterpretação dos vestígios históricos não só amplia o conhecimento sobre a arte e a cultura da Antiguidade, mas, também, reforça que o humor e a irreverência são traços atemporais da humanidade.
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Por que falamos sozinhos? A ciência pode nos ajudar a entender
Muitas pessoas já se flagraram falando sozinhas e questionaram o motivo desse comportamento. Embora seja comum associar esse hábito a transtornos mentais, essa não é necessariamente a realidade. As razões pelas quais falamos sozinhos e os efeitos que isso tem sobre nós podem ser surpreendentes.
Falar sozinho é um comportamento comum e pode ser explicado por várias razões, tanto psicológicas quanto neurológicas. A ciência oferece algumas perspectivas interessantes sobre esse hábito. Veja a seguir se você tem feito bom uso dessas conversas a sós ou se precisa se preocupar.
Além de ser uma prática comum e, na maioria das vezes, é benéfica. É uma ferramenta que nosso cérebro utiliza para organizar pensamentos, melhorar a concentração, regular emoções e fortalecer a memória. Portanto, da próxima vez que você se flagrar falando sozinho, não se preocupe. É apenas o seu cérebro trabalhando para te ajudar.
Por que falamos sozinhos?
Falar sozinho pode ajudar a organizar ideias e planejar ações. Quando verbalizamos nossos pensamentos, estamos externalizando informações, o que pode facilitar a resolução de problemas ou a tomada de decisões.
Também pode ser uma forma de lidar com emoções, como ansiedade ou estresse. Expressar em voz alta medos ou preocupações pode ajudar a processar sentimentos e reduzir a tensão. Verbalizar tarefas ou informações pode melhorar a retenção de memória e a concentração. Por exemplo, repetir uma lista de compras em voz alta pode ajudar a lembrar dos itens.
As crianças frequentemente falam sozinhas enquanto brincam, o que é parte do processo de desenvolvimento da linguagem e do pensamento. Esse comportamento, chamado de “discurso privado”, é considerado fundamental para o aprendizado.
Para algumas pessoas, falar sozinho pode ser um hábito inconsciente ou uma forma de preencher o silêncio, especialmente quando estão sozinhas.
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- 5 comportamentos de animais que imitam os humanos
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Animais também podem apresentar comportamentos semelhantes?
Embora os animais não falem sozinhos como os humanos, alguns comportamentos podem ser comparados:
- Vocalizações solitárias: alguns animais emitem sons quando estão sozinhos, como pássaros que cantam sem a presença de outros indivíduos. Isso pode estar relacionado à prática de habilidades, marcação de território ou expressão de emoções.
- Comportamentos repetitivos: animais em cativeiro, como primatas ou pássaros, podem repetir sons ou gestos, o que pode ser uma forma de lidar com o tédio ou o estresse.
- Golfinhos usam assobios para se comunicar e cada golfinho tem um assobio único, como um nome. Eles podem usar esses assobios quando estão sozinhos.
- Às vezes os cães podem latir, rosnar ou gemer enquanto estão sozinhos, o que pode indicar diferentes estados emocionais.

Sim, falar sozinho pode fazer bem! Ajuda a organizar pensamentos, melhorar a concentração, processar emoções e resolver problemas. É um comportamento natural e saudável, desde que não interfira negativamente na sua vida ou cause desconforto.
Sinais de que falar sozinho é saudável
- Se você fala sozinho para planejar tarefas, resolver problemas ou se concentrar, isso pode ser uma ferramenta útil para melhorar a eficiência.
- Se ajuda a processar emoções, como acalmar-se em momentos de estresse ou refletir sobre situações difíceis, isso pode ser uma forma positiva de autorregulação emocional.
- Se o hábito não atrapalha suas interações com outras pessoas ou suas responsabilidades, é provavelmente inofensivo.
- Se você percebe que está falando sozinho e consegue parar quando necessário, isso indica que o comportamento está sob seu controle.
- Se você não se sente angustiado ou envergonhado por falar sozinho, é um sinal de que o hábito não está afetando negativamente seu bem-estar.
Quando deve se preocupar
Falar sozinho pode ser um comportamento preocupante se apresentar certas características. Falar sozinho por longos períodos, de forma desorganizada ou desconexa, ou responder a vozes que não estão presentes pode indicar sérios problemas psicológicos, como ansiedade, estresse excessivo, esquizofrenia ou transtornos psicóticos.
Sentir-se incapaz de parar de falar sozinho ou preferir falar sozinho a interagir com outras pessoas também podem ser sinais de problemas psicológicos subjacentes, como ansiedade, depressão ou dificuldades sociais.
Se você está preocupado com o seu hábito de falar sozinho, é importante consultar um profissional de saúde mental que pode te ajudar a identificar a causa raiz do seu comportamento e desenvolver um plano de tratamento adequado.
Dicas para gerenciar o hábito
Se você precisa de ferramentas para te ajudar a gerenciar o hábito de falar sozinho, temos algumas dicas:
- Observe quando e por que você fala sozinho. Isso pode ajudar a identificar padrões e gatilhos.
- Tente pensar em vez de falar em voz alta, especialmente em situações sociais ou públicas.
- Se você fala sozinho por se sentir solitário, buscar conexões com outras pessoas pode ser benéfico.
- Se o hábito estiver relacionado ao estresse, técnicas como meditação, respiração profunda ou ioga podem ajudar.
Lembre-se, caso você perceba que falar sozinho está te causando problemas, procure ajuda de um psicólogo ou um psiquiatra. Assim, você poderá ter um acompanhamento personalizado.
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Qual a ligação entre buracos negros supermassivos e a vida?
Quando se pensa em locais seguros para a vida, os buracos negros supermassivos, provavelmente, seriam os últimos lugares a se considerar, especialmente para planetas próximos ou que possam abrigar vida.
Há bons motivos para isso: essas “criaturas”, no centro das galáxias, consomem tudo que se aproxima delas e, ao fazê-lo, emitem radiações letais. Nenhuma dessas atividades parece, à primeira vista, favorecer a vida. Mas, será que é mesmo assim?
Acontece que a radiação desses núcleos galácticos ativos (AGN, na sigla em inglês) pode, sob certas condições, estimular o surgimento e a manutenção da vida.
Tranding art/Shutterstock)
Pesquisadores do Dartmouth College e da Universidade de Exeter (Inglaterra) simularam os efeitos da radiação dos AGN sobre mundos vizinhos.
O estudo mostrou que fortes emissões de luz ultravioleta (UV) podem tanto ajudar a transformar a atmosfera de um planeta quanto dificultar a sobrevivência de formas de vida nativas. Essa situação é comparável ao que a radiação solar fez com a vida na Terra: tudo depende da distância do planeta em relação ao AGN e se ele já abriga vida.
“Uma vez que a vida surge e oxigena a atmosfera, a radiação se torna menos devastadora e, possivelmente, até benéfica”, afirma Kendall Sippy, autor principal do estudo, ao Universe Today. “Após essa etapa, o planeta se torna mais resiliente à radiação UV e protegido contra possíveis eventos de extinção.”
Radiação UV, vida e buracos negros supermassivos
- A radiação ultravioleta é extremamente potente. Ela pode destruir moléculas, o que é prejudicial para os compostos associados à vida;
- Se a radiação for intensa, pode até impedir a formação de compostos prebióticos, caso o planeta não possua proteção atmosférica adequada;
- Na Terra, contamos com uma camada de ozônio que filtra parte, mas não toda, a luz UV proveniente do Sol. Nem sempre foi assim: em tempos antigos, a atmosfera filtrava menos essa radiação;
- O que conseguia passar podia causar câncer de pele por superexposição, além de envelhecimento precoce e danos ao DNA, inclusive afetando os olhos;
- Por outro lado, a luz UV é fundamental para a produção de vitamina D nos humanos e, nos primórdios da Terra, estimulou o desenvolvimento de moléculas complexas essenciais para as primeiras formas de vida.
Luz de alta energia, como a UV, reage prontamente com o oxigênio na atmosfera, resultando na formação de ozônio. Uma camada de ozônio saudável protege a vida da radiação mais intensa do Espaço.
Há cerca de dois bilhões de anos, a radiação solar ajudou as primeiras formas de vida da Terra a oxigenar a atmosfera e gerar ozônio. Com o espessamento dessa camada protetora, a vida floresceu, produzindo mais oxigênio e, consequentemente, mais ozônio. Esse processo permitiu que formas de vida mais complexas evoluíssem e se espalhassem pelo planeta.
“Se a vida consegue oxigenar rapidamente a atmosfera de um planeta, o ozônio pode ajudar a regular o clima, criando condições favoráveis ao desenvolvimento da vida”, explica Jake Eager-Nash, coautor do estudo pela Universidade de Victoria. “Sem um mecanismo de retroalimentação que regule o clima, a vida poderia se extinguir rapidamente.”
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Simulando os efeitos da radiação dos AGN
Considerando que a radiação dos AGN pode exercer papel similar para qualquer mundo próximo, a equipe de pesquisa decidiu simular os efeitos dessa radiação em planetas semelhantes à Terra, com diferentes composições atmosféricas.
Se a atmosfera já contivesse oxigênio, a luz ultravioleta incidente desencadearia reações químicas que formam o ozônio, sendo o efeito proporcional ao nível de oxigenação.
Os pesquisadores recriaram, em suas simulações, a atmosfera da Terra durante o período Arqueano, que começou há cerca de quatro bilhões de anos e terminou há aproximadamente dois bilhões de anos.
Nessa época, grande parte da superfície do planeta estava submersa e a atmosfera era “pré-biótica” – rica em metano e pobre em oxigênio –, com os estromatólitos, formações de tapetes microbianos, representando as formas de vida mais complexas.
A simulação computacional continha informações sobre as concentrações iniciais de oxigênio e outros gases atmosféricos e, então, os níveis de radiação UV foram ajustados para imitar os de um AGN.
“O modelo computacional simula todas as reações químicas possíveis, gerando gráficos que mostram a intensidade da radiação em diferentes comprimentos de onda e as concentrações dos gases na atmosfera em vários momentos”, explica Sippy.

O resultado foi a identificação de um ciclo de retroalimentação para um planeta capaz de lidar com a radiação UV, utilizando-a para criar uma camada de ozônio mais espessa que, por sua vez, protege o planeta dos efeitos mais nocivos das emissões.
Essa descoberta foi inesperada, em parte porque os colaboradores não estavam familiarizados com o quão mais brilhante um AGN pode ser em comparação com uma estrela, dependendo da proximidade do planeta.
A radiação aumentada parece ter estimulado as reações atmosféricas, mostrando que emissões de alta energia na faixa UV não, necessariamente, significam o fim da vida em um planeta próximo a um AGN.
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Confira o Olhar Digital News na íntegra (26/03/2025)
Veja os destaques do Olhar Digital News desta quarta-feira (26).
Hackers invadem WhatsApp e Telegram sem cliques
Um estudo acaba de apontar sérias vulnerabilidades nos aplicativos WhatsApp e Telegram. Segundo a pesquisa da empresa de cibersegurança ISH Tecnologia, ataques do tipo zero-click são utilizados para espionar usuários sem necessidade de qualquer interação com o dispositivo. Essa técnica permite que hackers invadam celulares sem que a vítima precise clicar em links maliciosos, tornando a detecção ainda mais difícil.
Vai fazer compras em sites gringos? Compre antes de abril!
Um estudo acaba de apontar sérias vulnerabilidades nos aplicativos WhatsApp e Telegram. Segundo a pesquisa da empresa de cibersegurança ISH Tecnologia, ataques do tipo zero-click são utilizados para espionar usuários sem necessidade de qualquer interação com o dispositivo. Essa técnica permite que hackers invadam celulares sem que a vítima precise clicar em links maliciosos, tornando a detecção ainda mais difícil.
Microsoft 365 ganha dois ajudantes de IA: um analista e um pesquisador
Duas novidades da Microsoft pretendem mudar a forma como trabalhamos: são agentes de inteligência artificial criados para pensar e agir como especialistas ao nosso lado.
Pesquisa brasileira: calculadora online pode dizer se você está deprimido
Um estudo brasileiro pode ajudar nos primeiros passos para o diagnóstico de depressão. O processo é rápido, simples e você nem precisa sair de casa.
NASA encontra “jabuticabas” em Marte
Já pensou em comer jabuticabas de Marte? O rover Perseverance, da NASA, encontrou algo semelhante por lá. Mas, calma: não são frutas extraterrestres, e sim formações rochosas curiosas que parecem pequenas esferas escuras. Em um comunicado, a agência comparou a mirtilos – mas, para facilitar, podemos pensar em jabuticabas, mais populares no Brasil. Os cientistas ainda tentam entender a origem dessas pedrinhas. As hipóteses são várias, passando por ação da água, erupções vulcânicas ou impacto de asteroides.
O Olhar Digital News vai ao ar em nossas redes sociais!
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Olhar do Amanhã: o cibercrime na era das IAs
Um estudo acaba de apontar sérias vulnerabilidades nos aplicativos WhatsApp e Telegram. Segundo a pesquisa da empresa de cibersegurança ISH Tecnologia, ataques do tipo zero-click são utilizados para espionar usuários sem necessidade de qualquer interação com o dispositivo. Essa técnica permite que hackers invadam celulares sem que a vítima precise clicar em links maliciosos, tornando a detecção ainda mais difícil.
A investigação da ISH identificou o uso de spywares avançados, como o Graphite, da empresa israelense Paragon Solutions. Esse software explora falhas nos aplicativos de mensagens para infiltrar códigos maliciosos, muitas vezes através de arquivos aparentemente inofensivos, como PDFs e imagens.
Como um spyware funciona? Como fica a cibersegurança em tempos de IA? Assuntos para o Dr. Alvaro Machado Dias, neurocientista, futurista e colunista do Olhar Digital News.
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