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Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) comprovam o domínio da chinesa BYD no mercado de carros elétricos brasileiros. A montadora teve cinco dos 10 modelos mais vendidos no país no mês de fevereiro de 2025.
Mais uma vez a primeira posição do ranking ficou com o Dolphin Mini. Foram 2.399 unidades emplacadas no período, o que representa mais do que a soma de todos os outros nove veículos elétricos que aparecem no levantamento.
Modelos chineses são grande maioria dos veículos vendidos
Além do primeiro colocado, os chineses também aparecem na segunda posição. O BYD Dolphin contabilizou 627 unidades vendidas no mês. A BYD ainda aparece no ranking com os modelos Seal (5º), Yuan Pro (6º) e o Yuan Plus (9º).
BYD Dolphin Mini foi o grande destaque de vendas no mês de fevereiro no Brasil (Imagem: divulgação/BYD)
Os demais representantes da indústria chinesa de carros elétricos no top 10 dos carros elétricos mais vendidos no mês de fevereiro no Brasil foram o GWM Ora 03, na quarta posição, e o JAC E-JS1, na décima.
A Europa, por sua vez, fechou a lista. Foram dois carros suecos: Volvo EX30 (3º) e Volvo XC40 (8º), além do francês Renault Kwid E-Tech (7º).
Escavações realizadas no sítio arqueológico de Interamna Lirenas, na região central da Itália, revelaram informações valiosas sobre a era romana. Os pesquisadores encontraram indícios de que aquela foi uma cidade próspera e movimentada no passado.
A área não havia sido estudada até agora porque apenas alguns fragmentos de cerâmica foram encontrados na superfície. Isso deixou os restos arqueológicos das construções romanas “guardados” por séculos.
Local foi mais importante do que pensava
Agora, um estudo liderado pela Universidade de Cambridge provou que a cidade teria resistido à queda até o final do século 3 d.C.
Isso significa que história dela durou cerca de 900 anos, aproximadamente 300 anos a mais do que se acreditava inicialmente.
No seu ague, Interamna Lirenas teve uma população de duas mil pessoas, com diversas construções romanas importantes.
As escavações foram feitas com ajuda de radares magnéticos penetrantes por 24 hectares.
As descobertas foram publicadas no portal Antigone.
Radares magnéticos foram utilizados para localizar a cidade perdida (Imagem: Antigone)
A cidade ficava às margens do rio Liri. Durante o estudo, os pesquisadores localizaram um grande depósito, um templo e um complexo de banhos, indicando que o local foi um porto fluvial romano entre os século 1 a.C. e o século 4 d.C.
Também foi encontrado um templo coberto que abrigava até 1.500 pessoas. Além dos edifícios comunitários, também haviam 19 construções com pátios e terras que acredita-se terem sido usadas para um mercado de gado e ovelhas.
Cidade ficava no centro-sul da atual Itália (Imagem: Antigone)
Não foram encontradas evidências de cinzas ou qualquer outro sinal de destruição violenta. Segundo os cientistas, os habitantes teria abandonado a cidade por conta da insegurança anterior à invasão lombarda do Império Romano do final do século 6 d.C.
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As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.
Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
A Receita Federal disponibilizou o programa para declaração do Imposto de Renda de 2025 nesta quinta-feira (13). Você pode baixar o software – disponível para Windows, Mac, Linux – no site da Receita.
Já o aplicativo Meu Imposto de Renda não está mais disponível para download. Quem quiser declarar o IR 2025 em celular vai precisar baixar o aplicativo da Receita Federal, disponível para Android e iOS (sistema operacional do iPhone).
O prazo para entregar a declaração vai começar em 17 de março e se estender até 30 de maio. Quem não entregá-la neste prazo está sujeito a multa, que varia de R$ 165,74 a 20% do imposto devido.
Como baixar e instalar o programa da Receita Federal para declaração do Imposto de Renda de 2025
Para baixar e instalar o programa para declaração do Imposto de Renda de 2025, faça o seguinte:
Abra o programa, deixe apenas ele funcionando no computador e clique em “Avançar”;
Selecione (ou crie) uma pasta para instalar o programa e clique em “Avançar”;
Confirme as configurações e, se quiser, clique em “criar atalho na área de trabalho”;
Por fim, clique em “Terminar”.
Observação: o botão “Baixar programa” funciona para quem usa Windows 64 bits. Usuários de Windows 32 bits (veja aqui como saber a versão do seu computador) e outros sistemas operacionais precisam escolher entre as opções abaixo do botão.
Programa para declaração do Imposto de Renda de 2025 está disponível no site da Receita Federal (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Nem todos os contribuintes poderão declarar seu IR por meio do aplicativo da Receita Federal para celulares. A opção não está disponível para quem tenha recebido:
De rendimentos tributáveis recebidos do exterior;
Ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
Ganhos de capital na alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda estrangeira;
Ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie; entre outros.
Os limites da declaração on-line (por meio do programa disponível no site da Receita) e por aplicativo estão disponíveis nesta página.
Confira aqui, no Olhar Digital, onde assistir, ao vivo, às partidas de hoje, 13 de março de 2025. Veja, a seguir, os horários dos jogos de hoje, com atenção especial para as partidas da Libertadores, da Copa do Brasil, da Europa League e da Conference League.
Confira, a seguir, os jogos desta quinta-feira (13) (horário de Brasília):
Onde assistir aos jogos de hoje e horários das partidas (13/03/25)
CONMEBOL Libertadores 2025
Bahia x Boston River — 21h30 — Paramount+
UEFA Europa League 2024/25
Lazio x Viktoria Plzen — 14h45 — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Olympiacos x Bodö/Glimt — 14h45 — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Eintracht Frankfurt x Ajax — 14h45 — Band e CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Athletic Bilbao x Roma — 14h45 — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Tottenham x AZ — 17h — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Manchester United x Real Sociedad — 17h — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Lyon x FCSB — 17h — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Rangers x Fenerbahçe — 17h — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
UEFA Conference League 2024/25
Cercle Brugge x Jagiellonia — 14h45 — Sem transmissão
Lugano x Celje — 14h45 — Sem transmissão
Rapid Viena x Borac Banja Luka — 14h45 — Sem transmissão
Djugaarden x Pafos — 14h45 — Sem transmissão
Vitória de Guimarães x Bétis — 17h — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Fiorentina x Panathinaikos — 17h — Sem transmissão
Légia Varsóvia x Molde — 17h — Sem transmissão
Chelsea x Copenhagen — 17h — CazéTV (YouTube, Samsung TV Plus e Prime Video)
Copa Betano do Brasil 2025
Athletico/PR x Guarany de Bagé — 19h30 — Prime Video
Vila Nova x Rio Branco VN — 21h30 — sportv e Premiere*
CSA x Tuna Luso — 21h30 — Prime Video
ROSHN Saudi League 2024/25
Al-Ittihad x Al-Riyadh — 16h — Band Sports e Canal GOAT (YouTube e Samsung TV Plus)
Al-Shabab x Al-Orobah — 16h — Sem transmissão
Al-Fateh x Al-Raed — 16h — Sem transmissão
CONMEBOL Libertadores Sub-20 2025
Flamengo x Danubio — 19h — sportv e Canal GOAT (YouTube e Samsung TV Plus)
Belgrano x Palmeiras — 19h — sportv2 e Canal GOAT (YouTube e Samsung TV Plus)
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Futebol ao vivo: conheça aplicativos para assistir aos jogos pelo celular
Futebol é uma paixão nacional. Por isso, nada mais natural do que ver a internet popularizando o acesso aos campeonatos nacionais e internacionais no Brasil. Com as mudanças da tecnologia, ficou bastante fácil assistir a jogos de futebol ao vivo e online no seu celular.
Filmes e séries, por exemplo, já podem ser assistidos a qualquer hora e em qualquer lugar, graças aos serviços de streaming. Mas não são apenas essas produções que podem se beneficiar das ferramentas modernas: os esportes também. Assim, já é bastante fácil assistir a jogos de futebol ao vivo e online, seja do seu celular ou do computador.
O Olhar Digital preparou um artigo especial ensinando como fazer para acompanhar os principais campeonatos de futebol — nacionais e internacionais, de clubes ou seleções — diretamente do celular ou computador via streaming ao vivo. Confira aqui como assistir aos jogos ao vivo!
O MEI é a sigla para Microempreendedor Individual, uma modalidade de empresa simplificada, na qual o profissional atua de forma autônoma. A formalização pode ser feita diretamente no Portal do Empreendedor e não requer o pagamento de taxas. Contudo, algumas regras precisam ser seguidas.
Algumas delas são: ter o faturamento anual de até R$ 81 mil; não exercer profissões relacionadas a conselhos; e não ser titular, sócio ou administrador de outras empresas. Além disso, o MEI tem duas obrigações que precisam ser cumpridas, como o pagamento de um documento de arrecadação fiscal (DAS) e a declaração anual do MEI.
Sabendo disso, caso você tenha interesse em seguir nesta modalidade de pessoa jurídica, é importante saber alguns pontos que vão te ajudar nessa jornada. Confira abaixo 8 dicas que todo MEI deve saber antes de abrir sua microempresa.
A Receita Federal não envia taxas e nenhuma cobrança por e-mail, e o MEI não é obrigado a pagar boletos enviados por instituições, associações e/ou sindicatos. Além disso, nenhuma cobrança chega pelos Correios. (Imagem: Marcello Casa Jr./Agência Brasil)
8 coisas que todo MEI deve saber ao abrir uma microempresa
Jamais pagar boletos que chegam por e-mail
Se você é MEI, é importante saber que não se deve pagar nenhum boleto que chega por e-mail, uma vez que eles podem ser golpes. Isso porque a Receita Federal não envia taxas e nenhuma cobrança por e-mail. Além disso, o MEI não é obrigado a pagar boletos enviados por instituições, associações e/ou sindicatos. Vale lembrar também que nenhuma cobrança chega pelos Correios.
Para evitar o golpe, não abra e-mails suspeitos, não clique nos links e nem faça download de anexos suspeitos. É importante sempre verificar a origem da cobrança e procurar informações apenas nas páginas oficiais do governo. Se por acaso você cair em algum golpe, é importante denunciá-lo para a Controladoria Geral da República, além de registrar um boletim de ocorrência na polícia.
O site para fazer o pagamento do DAS é o Portal do Gov.br, ou também pode ser feito pelo meio do App MEI, disponível para Android e iOS. É possível pagar o boleto DAS de diversas formas, incluindo boleto, Pix e também débito em conta. Veja:
Débito automático: é preciso ter uma conta-corrente física ou jurídica nos bancos conveniados, e ter o saldo para quitar o valor a ser debitado na data correta. A lista dos bancos pode ser consultada no mesmo site que emite o boleto;
Boleto: imprimindo a via do DAS-MEI e pagando em lotérica, banco ou internet banking;
Pix: pode ser pago por meio do QR Code gerado no mesmo portal que é emitido o boleto.
O site para fazer o pagamento do DAS é o Portal do Gov.br, ou também pode ser feito pelo meio do App MEI, disponível para Android e iOS. (Imagem: Reprodução)
Cadastrar-se no DET
O DET é uma plataforma do governo federal que permite a comunicação entre o MEI e a Inspeção do Trabalho. Com ele, o MEI pode consultar as comunicações eletrônicas enviadas pela RFB, Estados, Municípios e Distrito Federal. Para se cadastrar, basta acessar o site. Para isso, basta:
Atualizar os dados cadastrais, incluindo nome, e-mail e telefone.
Declaração anual
O valor do faturamento do ano anterior deve ser feito por meio da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), e é obrigatório, devendo ser enviado até o dia 31 de maio de cada ano no Portal do Empreendedor. A declaração reúne informações sobre as contribuições e o faturamento da empresa no ano anterior.
Na declaração anual, é preciso preencher o valor total da receita bruta que o MEI teve no ano anterior, considerando vendas de mercadorias ou prestação de serviços. Para isso, o MEI deve:
Escolher “Declaração Anual de Faturamento” e clicar em entregar a declaração;
Preencher o CNPJ do MEI, escolher o ano que deseja declarar e preencher os dados com as receitas;
Uma tela com o resumo dos valores dos impostos pagos naquele ano será aberta;
Depois, é só clicar em transmitir. Se não houve movimentação ou faturamento, os campos de Receitas Brutas, Vendas e/ou Serviços devem ser preenchidos com o valor de R$ 0,00 – indicando que não houve rendimentos.
O valor do faturamento anual deve ser feito por meio da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), e é obrigatório, devendo ser enviado até o dia 31 de maio de cada ano. (Imagem: Reprodução)
Dívidas do MEI afetam o CPF?
Sim. Ainda que, no geral, dívidas de empresas não possam afetar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), no caso dos Microempreendedores Individuais (MEIs) é diferente. Legalmente, o CNPJ e o CPF do MEI estão diretamente ligados, sendo uma das particularidades do MEI.
Nesse caso, quem tem dívidas no CNPJ pode ter algumas consequências, como:
Inscrição do CPF do titular em dívida ativa – uma base de dados voltada a pessoas inadimplentes com o governo – em caso de não pagamento da DAS de forma prolongada do MEI;
Restrições de crédito, com a possibilidade de ter o nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa;
Caso a dívida ativa não seja quitada, podem ocorrer ações judiciais de cobrança;
Em casos extremos, o ajuizamento da dívida do CNPJ pode levar à penhora de bens ordenada pelo juiz.
Quando é necessário declarar imposto de renda?
O que define quem deve declarar e quem não deve é o valor do faturamento anual que ele teve, subtraindo as despesas. Depois, se aplica uma alíquota que depende do negócio do MEI. O professor da Faculdade Anhanguera, Elton Monte, explicou à Agência Brasil:
“Um exemplo bem prático: O MEI faturou R$ 60 mil no ano e teve uma despesa de R$ 20 mil. Eu vou tirar uma porcentagem de 8% se for comércio ou indústria, 16% se for transporte de passageiros e 32% se for serviços no geral. Eu vou pegar minha receita bruta, R$ 60 mil, vou aplicar alíquota de 32%. Nesse exemplo, o MEI não está obrigado a fazer a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, pois o limite de isenção é de R$ 30.639,90 e ele ganhou R$ 20,8 mil. Nesse exemplo, ele fica desobrigado.”
Ainda que nem todo MEI seja obrigado a realizar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, todos precisam fazer a Declaração Anual do Simples Nacional, que é o de Pessoa Jurídica. Com isso, o CNPJ do MEI sempre deve fazer a declaração, contudo, a pessoa física dona do MEI precisa verificar se seus rendimentos ultrapassa os limites de obrigatoriedade.
Ainda que nem todo MEI seja obrigado a realizar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, todos precisam fazer a Declaração Anual do Simples Nacional, que é o de Pessoa Jurídica. (Imagem: Freepik)
Como fazer alterações na sua empresa
Alterar os dados do MEI é possível e bastante fácil, bastando preencher um formulário online e gratuito no Portal do Empreendedor. Inclusive, é recomendado manter os dados atualizados no site do Governo Federal. O passo a passo é o seguinte:
Pesquisadores avaliaram em novo estudo os impactos da mineração artesanal de ouro no sul da Amazônia peruana. O grupo descobriu que essa prática está levando ao aumento maciço da destruição de turfeiras, que são acúmulos de restos de plantas responsáveis por estocar carbono. Constataram que a atividade destruiu mais turfas nos últimos dois anos do que nas três décadas anteriores combinadas.
Cerca de 70% da exploração de ouro em pequena escala no Peru acontece na região de Madre de Dios. Lá, os sedimentos dos rios têm abundância desse metal precioso, tanto que é possível ver o brilho por satélite.
É estimado que a atividade gere emprego para mais de 30 mil pessoas. O número tem crescido desde a crise econômica de 2008.
Poços de prospecção de ouro ao lado do rio Inambari, no Peru. (Imagem: NASA Earth Observatory)
A mineração na área é ilegal e considerada o principal fator que contribui para o desmatamento. Os cientistas descobriram uma nova camada dessa destruição ao estudarem o impacto da operação nas turfeiras amazônicas.
Elas são ecossistemas pantanosos e alagados, compostos por material vegetal em decomposição que atuam como reservatórios de carbono. São responsáveis por sequestrar CO2sete vezes mais do que as árvores da região.
Grandes áreas desse terreno estão sendo desenterradas e destruídas por garimpeiros. Isso está liberando quantidades alarmantes de carbono na atmosfera, contribuindo para a crise climática.
Descoberta e destruição em uma década
O grupo de cientistas analisou mais de 35 anos de dados dos satélites Landsat da NASA e descobriu que mais de 550 hectares de turfeiras foram destruídos. Esse desmatamento liberou entre 0,2 e 0,7 milhões de toneladas de carbono na atmosfera e mais da metade disso ocorreu somente nos últimos dois anos.
“Se não desacelerarmos a destruição, os danos às turfeiras da Amazônia podem ser permanentes, com sérios impactos ambientais, sociais e econômicos no futuro”, disse o Dr. John Householder, um dos autores do estudo do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, em um comunicado.
A comunidade científica descobriu esses terrenos pantanosos no sul do Peru somente em 2012. Uma década depois, o mesmo grupo de pesquisadores que estudou originalmente essas formações agora está descrevendo a sua extinção.
Turfeiras tropicais em Jambi, na Indonésia. (Imagem: Eka Dana Kristanto / Shutterstock)
Cerca de 9% da mineração em Madre de Dios ocorre em turfeiras atualmente, mas espera-se que esse número cresça nos próximos anos. Se as tendências continuarem, a atividade mineradora em turfas deverá corresponder a 25% do total da mineração da região. Os cientistas alertam que isso poderia liberar mais de 14,5 milhões de toneladas de carbono.
“O que nosso artigo mostra é que, mesmo dentro de uma geração humana, é bem possível que grandes depósitos de turfa desapareçam da paisagem, antes que a ciência tenha a chance de descrevê-los. Para aqueles depósitos de turfa que já são conhecidos, essas descobertas da pesquisa são um chamado para protegê-los”, conclui o Dr. Householder.
Pesquisadores descobriram como antigos ancestrais e parentes dos atuais anfíbios, como os sapos e rãs, sobreviveram ao maior evento de extinção em massa do planeta. Ocorrida no final do Período Permiano, há 252 milhões de anos, ela causou a morte de quase 90% de todas as espécies do planeta.
No trabalho, os cientistas acompanharam a trajetória dos temnospondyli, uma categoria de anfíbios que tinha uma dieta generalista, ou seja, podia se alimentar de uma vasta gama de animais. Este teria sido um fator chave para sua sobrevivência, bem como o habitat localizado em água doce.
Animais antigos sobreviveram mesmo em condições adversas
A ciência já sabia que os temnospondyli tinham sobrevivido à extinção do Permiano, mas como isso ocorreu ainda era um mistério.
Estes animais eram predadores que se alimentavam de peixes e outras presas, mas eram ligados à água assim como os anfíbios modernos, como rãs e salamandras.
No início do Triássico, após o evento de extinção, houve grande atividade vulcânica, o que gerou o aumento das temperaturas, além da aridez da terra, redução do oxigênio atmosférico, chuva ácida e incêndios florestais, deixando o ambiente bastante hostil.
Este cenário acabou fazendo com que os trópicos se tornassem uma “zona morta tropical”.
Durante o trabalho, os pesquisadores avaliaram 100 temnospondyli com o objetivo era entender como eles foram afetados pelas mudanças climáticas. A descoberta, no entanto, surpreendeu a equipe de cientistas. De acordo com o estudo, as criaturas antigas quase não sofreram alterações. Seus corpos continuaram na mesma proporção, com alguns pequenos, se alimentando de insetos, e outros grandes, com focinhos compridos para caçar peixes ou largos para dietas generalistas.
O que também chamou a atenção foi a diversificação de corpos e funções corporais nos 5 milhões de anos seguintes, expandindo a variedade de animais após a crise. Apesar do sumiço dos animais dos trópicos, os temnospondyli conseguiram cruzar a zona morta, o que provavelmente aconteceu durante períodos mais frios.
Estudo analisou mais de 100 fósseis de temnospondyli (Imagem: Royal Society Open Science)
Esta certeza vem da presença de fósseis na África do Sul, Austrália, América do Norte, Europa e Rússia. Acredita-se que a baixa seletividade alimentar das espécies tenha ajudado em sua sobrevivência, uma vez que eles comiam a maioria dos animais disponíveis e se escondiam em grandes corpos d’água.
O declínio destes animais só aconteceu na metade do Triássico, quando ancestrais dos mamíferos e dos dinossauros começaram a dominar o planeta. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Royal Society Open Science.
Não são apenas os humanos que sofrem os impactos das mudanças climáticas. Várias espécies de animais ao redor do mundo correm, inclusive, o risco de extinção devido ao aumento das temperaturas médias do planeta.
No entanto, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Plymouth, na Inglaterra, aponta que algumas criaturas podem ser mais resistentes. Segundo a equipe, o caranguejo-vermelho (Gecarcoidea natalis) pode sobreviver a variação na salinidade das águas costeiras.
Diminuição da salinidade das águas
Segundo os cientistas, o aumento das chuvas provocado pelas mudanças climáticas deve reduzir significativamente a salinidade das águas costeiras.
Este cenário criará um ambiente diferente para o desenvolvimento dos embriões do caranguejo-vermelho.
Para entender como essa mudança pode impactar a espécie, os cientistas realizaram experimentos expondo embriões a diferentes níveis de salinidade.
A pesquisa se concentrou em quatro diferentes concentrações de água do mar: 100%, 75%, 50% e 25% de salinidade.
Caranguejo-vermelho está adaptado para suportar algumas mudanças ambientais
Durante o trabalho, os pesquisadores acompanharam diversos parâmetros fisiológicos dos embriões durante um período de 24 horas. Ao contrário do esperado, a diminuição da salinidade não afetou aspectos críticos do desenvolvimento embrionário tardio ou da fase imediatamente após a eclosão.
De acordo com os cientistas, fatores como o tempo do primeiro batimento cardíaco, a primeira atividade motora e a frequência cardíaca após a eclosão permaneceram inalterados. Isso indica que o caranguejo-vermelho pode estar adaptado para suportar estas mudanças ambientais.
Estudo indica que espécie pode não sofrer prejuízos com as mudanças ambientais (Imagem: Sofia Varano/Shutterstock)
Apesar de ser uma boa notícia para a sobrevivência da espécie, a equipe alerta que a pesquisa considerou apenas um curto período de tempo e que são necessários novos trabalhos para avaliar os efeitos de outros fatores ambientais, como temperatura e poluição.