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Jaguar do futuro em ação: vídeo mostra modelo inédito nas ruas de Paris

A Jaguar, em sua jornada de reformulação da marca, provocou um alvoroço ao apresentar seu mais recente conceito, o Type 00 EV, nas ruas de Paris.

A aparição do veículo, acompanhado do ator Barry Keoghan, gerou debates sobre os novos rumos da fabricante britânica.

Novo Jaguar divide opiniões

O Type 00 EV destaca-se por seu design futurista e polarizador. Suas linhas fluidas, proporções incomuns e acabamento fosco conferem ao veículo uma aparência única. A carroceria de dois lugares esconde ainda um porta-malas surpreendentemente espaçoso, demonstrando a funcionalidade do conceito.

A ousadia da Jaguar em adotar uma linguagem de design tão radical, entretanto, divide opiniões. A fabricante justifica a mudança com a necessidade de atrair um novo público, considerando especialmente a queda nas vendas nos últimos anos.

A apresentação do Type 00 EV demonstra a busca por uma identidade única, que se diferencie dos demais veículos do mercado. (Imagem: Jaguar)

A presença do veículo nas ruas de Paris, como mostra o vídeo do canal Beast Of The Road, reforça a ambição da Jaguar em transformar sua visão futurista em realidade, uma vez que conceito foi visto até aqui somente em imagens renderizadas e eventos.

A Jaguar, ao apresentar o Type 00 EV, assume um risco calculado. A marca busca se reinventar e conquistar um novo público, mesmo que isso signifique desafiar as expectativas dos fãs mais tradicionais. A aposta em design ousado e tecnologia elétrica representa um novo capítulo na história da fabricante britânica, que busca se consolidar como referência no mercado de veículos de luxo.

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O que esperar do futuro da Jaguar

  • A Jaguar planeja lançar ainda uma nova linha de veículos elétricos a partir do próximo ano, começando com um sedã de quatro portas.
  • O modelo, que está em fase de testes, promete um alcance de 692 km e um preço acima de US$ 165.000.
  • A expectativa é que o veículo de produção cause tanto impacto quanto o Type 00 EV, consolidando a nova era da Jaguar.

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Sondas da NASA recém-lançadas pela SpaceX já estão em órbita – veja primeiras fotos

Na madrugada desta quarta-feira (12), um foguete Falcon 9, da SpaceX, lançou duas missões revolucionárias da NASA: um telescópio espacial chamado SPHEREx, que examinará o Universo em infravermelho, e PUNCH, um conjunto quatro satélites que estudarão a coroa solar – a atmosfera externa do Sol.

Decolagem do foguete Falcon 9 levando as missões SPHEREx e PUNCH para o espaço. Crédito: Reprodução/YouTube/NASA

Cerca de uma hora após o lançamento, o perfil oficial do Programa de Serviços de Lançamentos (LSP) da NASA na X (antigo Twitter) divulgou imagens de ambas as missões implantadas na órbita da Terra.

“A SPHEREx está implantada!”, diz a legenda da publicação que mostra o mapeador cósmico ao lado do planeta. “Após a separação do segundo estágio do foguete SpaceX Falcon 9, os técnicos monitorarão de perto a aquisição do sinal, o que pode ser apenas uma questão de minutos”.

Em seguida, o LSP publicou a foto da primeira das duas duplas de satélites PUNCH implantada em órbita. “O primeiro par de pequenos satélites para a missão de estudar o vento solar foi implantado. Aguarde a próxima rodada!”.

O que se vê é o grande escudo de fótons em forma de cone da nave SPHEREx, responsável por manter a luz indesejada longe do instrumento principal da sonda, que pode detectar 102 comprimentos de onda de luz infravermelha.

Nesta foto, o telescópio espacial está indo em direção à sua órbita polar, onde irá circundar os polos da Terra de norte a sul ao longo da linha crepuscular, o traço imaginário que separa o dia e a noite na Terra.

Missões SPHEREx e PUNCH lado a lado
Missões SPHEREx e PUNCH, da NASA, que foram lançadas na madrugada de quarta-feira (12). Crédito: NASA

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Missão SPHEREx vai criar um grande mapa do Universo

O SPHEREx (Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos) é um telescópio espacial que examinará o Universo em infravermelho. Ele funcionará como uma versão panorâmica do Telescópio Espacial James Webb (JWST), captando a luz e analisando a composição de bilhões de galáxias.

Enquanto o JWST se concentra em detalhes minuciosos de objetos distantes, o SPHEREx fará um mapeamento amplo, revelando o contexto em que esses objetos estão inseridos. Com isso, ajudará a entender a formação das primeiras galáxias e a origem da água no Sistema Solar.

NASA quer desvendar os segredos do vento solar com a missão PUNCH

O PUNCH (Polarímetro para Unificar a Coroa e a Heliosfera) é uma missão composta por quatro satélites que estudarão a coroa solar – a atmosfera externa do Sol. O objetivo é entender como essa camada se transforma no vento solar, uma corrente de partículas que atravessa o espaço e influencia o ambiente ao redor da Terra.

O vento solar interage com a heliosfera, a bolha protetora em torno do Sistema Solar. Compreender essa dinâmica é essencial para prever tempestades solares e minimizar seus impactos em redes elétricas, comunicações via satélite e até na segurança de astronautas em missões espaciais.

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Existe algo muito simples em que os chatbots são muito ruins, segundo estudo

Um estudo recente destacou as limitações de chatbots de IA, como ChatGPT, Gemini e Grok, quando usados para busca de informações factuais. A pesquisa revelou que esses sistemas falham frequentemente em fornecer respostas precisas, errando em mais de 60% das vezes.

Mesmo quando conseguem uma resposta, muitas vezes estão excessivamente confiantes nas informações incorretas.

O estudo, conduzido pelo Tow Center for Digital Journalism, e publicado na Columbia Journalism Review, testou oito chatbots em tarefas simples, como encontrar e fornecer um link para um artigo específico.

Os chatbots testados foram o ChatGPT, Perplexity, Perplexity Pro, DeepSeek, Copilot, Grok-2, Grok-3
e Gemini.

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Chatbots falharam em mais das metade das vezes em fornecer respostas precisas – Imagem: TippaPatt – Shutterstock

Embora a tarefa fosse realizável no Google, os chatbots cometeram erros significativos. O Perplexity teve o melhor desempenho, acertando 63% das vezes, enquanto o Grok-3 obteve apenas 6% de acerto.

Os principais problemas observados incluem: os chatbots fornecendo respostas erradas com confiança, ignorando protocolos de exclusão de robôs, fabricando links e citando versões erradas de artigos. Além disso, os chatbots premium (como o Copilot, da Microsoft) eram mais confiantes, mas igualmente imprecisos.

Apple acertou em parceria com o ChatGPT

  • Apesar disso, a parceria da Apple com o ChatGPT para consultas não respondidas pela Siri é vista como algo positivo.
  • Embora o desempenho do ChatGPT não tenha sido perfeito na atividade, foi relativamente bem entre os testados.
  • O estudo confirma que chatbots podem ser úteis para gerar ideias, mas não devem ser confiáveis para respostas factuais.
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Parceria da Apple com o ChatGPT é vista como uma escolha inteligente (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

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Nova cepa de mpox confirmada em São Paulo é mais agressiva

O Ministério da Saúde está investigando o primeiro caso de mpox no Brasil causado pela cepa 1b do vírus. A paciente é uma mulher de 29 anos que mora na cidade de São Paulo e teve contato com um familiar da República Democrática do Congo, seu país de origem, onde há circulação endêmica do vírus.

Ela segue internada, com lesões já cicatrizadas, em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A previsão é de alta médica ainda nesta semana. O caso é acompanhado por quatro profissionais, incluindo infectologista, epidemiologista de campo e técnicos especializados em vigilância epidemiológica e imunização.

A nova cepa identificada inicialmente na África Central é considerada mais agressiva, com uma taxa de mortalidade de 10%. Já a variante da África Ocidental tem uma taxa de letalidade de menos de 4%, sendo prevalente em pacientes com HIV.

Erupção cutânea é sintoma mais característico da infecção (Imagem: Marina Demidiuk/iStock)

Desde julho do ano passado, casos da cepa 1b foram identificados em diversos países, incluindo Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia e Emirados Árabes Unidos.

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Quais são as principais diferenças entre as cepas?

A mpox é uma doença zoonótica causada pelo vírus de mesmo nome, que pertence ao gênero Orthopoxvirus. Existem duas classes diferentes: clado I e clado II, que são divididos em 1a, 1b, 2a e 2b, como explica a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Clado 1: a infecção é mais grave, podendo levar à morte. As lesões se espalham por todo o corpo, incluindo o rosto. A transmissão ocorre principalmente pela exposição a animais infectados ou após contato com pessoas infectadas.

Clado 2: a infecção é mais branda, com erupções cutâneas afetando a região genital e a região da boca. A transmissão é mais comum após o contato íntimo entre pessoas do mesmo sexo.

Vacina contra mpox não está disponível para aplicação em larga escala (Imagem: angelp/iStock)

Os principais sintomas incluem febre; erupções cutâneas; lesões na pele; dor; dores de cabeça; ínguas; calafrios; exaustão. Não há tratamento específico, mas a maioria se recupera após um mês de controle dos sintomas por meio de hidratação e repouso.

A melhor maneira de prevenir, segundo o Ministério da Saúde, é evitar contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Apesar de a vacina ser aliada na contenção, ainda não há doses suficientes para uma campanha generalizada, de acordo com o governo.

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, enquanto, em 2025, até o início de fevereiro, foram notificados 115 casos de diferentes cepas em circulação. Nenhum óbito foi registrado nos últimos dois anos no país, e a maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados, segundo o Ministério da Saúde.

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Genocídio e eleição: ex-executiva conta “podres” da Meta em livro; big tech rebate

Sarah Wynn-Williams trabalhou no departamento de políticas públicas da Meta por seis anos, de 2011 a 2017. Agora, a ex-executiva coloca a boca no trombone com uma perspectiva privilegiada sobre momentos conturbados na controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp.

Seu novo livro “Careless People” evidencia a influência das redes sociais no genocídio dos muçulmanos Rohingya em Mianmar, discute o papel do Facebook na campanha eleitoral do presidente Donald Trump em 2016, e traça breves perfis do CEO Mark Zuckerberg, a ex-COO Sheryl Sandberg e o recém-nomeado Chief Global Affairs Officer Joel Kaplan.

Em uma nota enviada à CNN, o porta-voz da Meta, Nkechi Nneji, afirmou que as acusações são falsas. “Oito anos atrás, Sarah Wynn-Williams foi demitida por desempenho ruim e comportamento tóxico, e uma investigação na época determinou que ela fez alegações enganosas e infundadas de assédio”, disse. “Desde então, ela tem sido paga por ativistas anti-Facebook e isso é simplesmente uma continuação desse trabalho.”

Livro traça perfis de grandes chefões da Meta (Imagem: Divulgação)

Para Wynn-Williams, que foi recentemente entrevistada pela NBC News, as pessoas “merecem saber como essa grande e poderosa empresa realmente é”, justificando o motivo pelo qual decidiu publicar o livro mesmo com as negativas da empresa. Antes de trabalhar para a Meta, ela atuou como diplomata da Nova Zelândia na capital americana.

Eleição polêmica

Em um dos capítulos, a autora sugere que Kaplan foi o grande arquiteto da venda de anúncios políticos no Facebook. Em 2014, o executivo, que tinha acabado de se tornar vice-presidente de política pública global, teria contratado uma equipe para encorajar os políticos a comprar espaços na plataforma.

“A ideia é que, se os políticos dependerem do Facebook para vencer eleições, eles estarão menos propensos a fazer qualquer coisa que possa prejudicar o Facebook”, escreveu. Kaplan, aliás, é hoje o grande lobista da rede social em Washington, DC. “Isso significa que as decisões sobre discurso político, conteúdo e algoritmo passam por Joel”, diz o livro.

A ex-executiva também denunciou casos de assédio sexual por parte de Kaplan. Ela conta que era instada a fazer videoconferências semanais mesmo enquanto estava de licença-maternidade. E que o executivo aparecia “esparramado na cama em vez de no escritório” durante as reuniões.

Ex-executiva descreveu atuação de Joel Kaplan nas eleições americanas de 2016 (Imagem: Meta/Divulgação)

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Genocídio em Mianmar

O Facebook investe no país do sudeste asiático desde seu lançamento, em 2012, por causa do potencial de usuários ativos. Mas a estratégia agressiva para entrar no mercado acabou alimentando uma grande divisão política durante o genocídio do grupo minoritário predominantemente muçulmano Rohingya do país, segundo a autora.

“Nenhum dos líderes seniores… pensou o suficiente sobre isso para colocar em prática os tipos de sistemas que precisaríamos, em Mianmar ou outros países”, escreveu Wynn-Williams no livro, refletindo sobre a crise. “Eles aparentemente não se importaram. Esses foram pecados de omissão. Não foram as coisas que eles fizeram; foram as coisas que eles não fizeram”.

Em 2018, a plataforma admitiu que não fez o suficiente para impedir que sua plataforma fosse usada para alimentar a violência no país. A empresa chegou a criar uma equipe exclusiva para lidar com questões regionais, inclusive com a remoção de conteúdos falsos.

“Se não abordarmos o que foi encoberto, repetiremos os erros do Facebook”, escreveu Wynn-Williams no final do livro.

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Drone com design inédito voa como helicóptero; testes são bem-sucedidos

A Sikorsky, uma empresa da Lockheed Martin, concluiu com sucesso a primeira rodada de voos de um drone de “asa soprada por rotor” nos modos helicóptero e avião. O protótipo autônomo elétrico de 52 kg demonstrou “estabilidade operacional e manobrabilidade”, com potencial para ser dimensionado para fuselagens maiores.

“Combinar características de voo de helicóptero e avião em uma asa voadora reflete o impulso da Sikorsky para inovar aeronaves VTOL de próxima geração que podem voar mais rápido e mais longe do que helicópteros tradicionais”, disse o vice-presidente e gerente geral da Sikorsky, Rich Benton.

O design da asa soprada por rotor (RBW) reduz o arrasto na asa no modo pairar e na transição do voo para frente, aumentando a eficiência e a resistência do cruzeiro. A tecnologia também permite que os drones decolem de pistas curtas, com maior controle de voo.

Protótipo realizou mais de 40 pousos e decolagens (Imagem: Lockheed Martin/Divulgação)

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Testes e mais testes…

Em pouco mais de um ano, a empresa progrediu do design preliminar, simulação, voo amarrado e não amarrado até reunir dados aerodinâmicos, de controle de voo e de qualidade.

Os testes com a aeronave de envergadura de três metros foram concluídos em janeiro, após mais de 40 decolagens e pousos. O drone realizou 30 transições entre os modos helicóptero e avião, a manobra mais complexa exigida do projeto, segundo a Sikorsky.

Aeronave atingiu velocidade máxima de cruzeiro de 159 km/h (Imagem: Lockheed Martin/Divulgação)

No modo de voo horizontal, a aeronave atingiu uma velocidade máxima de cruzeiro de 159 km/h. Testes simultâneos em túnel de vento foram conduzidos em um modelo em escala 1:1, se aproximando das condições do mundo real.

“Nossa asa soprada por rotor demonstrou o poder de controle e as qualidades únicas de manuseio necessárias para fazer a transição repetidamente e previsivelmente de um voo pairado para um voo de cruzeiro de alta velocidade com asa, e vice-versa”, disse o diretor da Sikorsky Innovations, Igor Cherepinsky. “Os dados indicam que podemos operar em conveses de navios inclinados e em solo despreparado quando dimensionados para tamanhos muito maiores.”

O drone em menor tamanho poderá ser usado em operações de busca e salvamento, monitoramento de combate a incêndio, resposta humanitária e vigilância de oleodutos. Já as grandes variantes permitirão inteligência de longo alcance, vigilância e reconhecimento.

Modelos maiores poderão ser usados em missões de vigilância (Imagem: Lockheed Martin/Divulgação)

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Empresa afirma ter alcançado “supremacia quântica”

A D-Wave, empresa de computação quântica, anunciou ter alcançado a “supremacia quântica”, que é a capacidade de resolver um problema com um computador quântico de forma que seria impossível para um computador tradicional.

Em um artigo publicado na revista Science, a empresa explicou como usou um computador quântico para simular propriedades de materiais magnéticos, uma tarefa que, segundo a D-Wave, levaria quase um milhão de anos em um supercomputador convencional.

A simulação foi concluída em menos de 20 minutos com a tecnologia quântica. Computadores quânticos, ao contrário dos tradicionais, operam com qubits, que podem estar em estados de 0 e 1 simultaneamente, permitindo realizar cálculos de maneira diferente e mais rápida.

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A D-Wave é conhecida por usar uma técnica chamada recozimento quântico, que é eficaz para resolver problemas de otimização em larga escala, como o direcionamento de veículos ou a descoberta de medicamentos.

Estudo gerou debate sobre a validade da supremacia quântica – Imagem: archy13/Shutterstock

Conquista é contestada por especialistas

  • Apesar da conquista anunciada, a alegação de supremacia quântica da D-Wave tem gerado controvérsias.
  • Alguns físicos, incluindo pesquisadores do Flatiron Institute, contestam a afirmação, argumentando que computadores clássicos podem atingir resultados semelhantes nas simulações realizadas pela D-Wave.
  • Eles sugerem que métodos clássicos mais recentes podem refutar a vantagem dos computadores quânticos para esse tipo de problema.
  • Além disso, a terminologia “supremacia quântica” também é discutida dentro da comunidade científica.

Muitos especialistas, como Heather West, analista da International Data Corp., sugerem o uso de termos como “vantagem quântica” ou “utilidade quântica”, que indicam que sistemas quânticos são mais rápidos, precisos e eficientes do que os tradicionais para resolver problemas práticos, como desafios empresariais ou científicos.

Apesar das críticas, a D-Wave defende que suas descobertas são um marco na computação quântica, pois resolvem problemas que seriam impossíveis para computadores clássicos.

A empresa vê esse avanço como uma prova de que os computadores quânticos têm uma vantagem real sobre os tradicionais em determinadas áreas, como simulação de materiais e otimização.

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Conquista da D-Wave pode ser evidência valiosa da superioridade de computadores quânticos – Imagem: Yurchanka Siarhei/Shutterstock

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Mandioca: estudo desvenda um ‘dom’ que ajudará na luta contra a fome

Pesquisadores realizaram um grande estudo sobre a diversidade genética da mandioca (aipim ou macaxeira, se preferir!) e descobriram que a domesticação da planta teve uma grande importância. Segundo os cientistas, as variedades existentes são capazes de carregar bastante variabilidade genética.

Isso possibilitaria que elas continuassem ajudando a alimentar cerca de um bilhão de pessoas todos os dias sem grandes riscos de desaparecer por causa de pragas ou outros problemas. O trabalho foi publicado na revista Science.

Brasil é a origem da mandioca domesticada

  • Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram quase 600 genomas (o conjunto do DNA de um indivíduo) da espécie.
  • Boa parte dos exemplares foi obtida do Brasil.
  • O país, em especial nas áreas do sudoeste amazônico, como a atual Rondônia, provavelmente é o local de origem da mandioca domesticada.
  • Os cientistas acreditam que o cultivo por aqui poderia ter começado há quase 10 mil anos.
  • A pesquisa ainda levou em conta também o DNA de plantas que viveram antes da chegada dos europeus, como uma mandioca de mais de 600 anos encontrada na região do Peruaçu, em Minas Gerais, e outra com cerca de dois mil anos achada em Arica, no Chile.
  • O grupo também analisou variedades e práticas de cultivo do povo waurá, indígenas do Xingu que mantêm boa parte do conhecimento ancestral sobre o manejo da mandioca.
Mandioca tem alta variabilidade genética (Imagem: Luis Echeverri Urrea/Shutterstock)

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Maior resistência contra pragas

O padrão de variabilidade genética altamente incomum identificado pelos pesquisadores na mandioca se deve, em grande parte, à maneira como ela quase sempre é propagada por agricultores no mundo todo. Isso porque as plantas cultivadas quase sempre são clones de outras.

Em vez de usar sementes, surgidas do cruzamento entre plantas diferentes, a prática mais comum é enterrar ramas (pedaços cortados do caule), a partir das quais nascem novas plantas. Isso não significa que elas não cruzem e produzam sementes, mas o produtor quase nunca vai plantar essas sementes porque elas ficam um ano sem produzir as raízes tuberosas.

Por causa da facilidade de transporte e troca das ramas de uma comunidade para outra, a propagação da planta por esse método se espalhou por boa parte do continente americano antes da invasão europeia. Com o início da colonização, ela alcançou muitas outras regiões do mundo, em especial na África.

Mandioca é importante opção contra a insegurança alimentar (Imagem: rocharibeiro/Shutterstock)

O processo parece ter sido tão bem-sucedido que a planta praticamente não carrega uma característica que é típica de quase todas as espécies, inclusive as domesticadas: a chamada estrutura populacional geográfica. O termo significa que, em geral, as subpopulações de uma espécie muito espalhada tendem a desenvolver suas próprias características em cada região.

Em outras palavras, as variedades da mandioca no Pará e no Peru, por exemplo, não são muito diferentes entre si. Ao mesmo tempo, elas costumam manter um grau relativamente elevado da chamada heterozigosidade em seu genoma, o que ajuda a planta a ser versátil o suficiente para enfrentar desafios como novos ambientes e pragas.

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Limpeza da usina de Fukushima expõe trabalhadores a radiação e estresse

O processo de limpeza da usina nuclear de Fukushima, no Japão, pode durar décadas. Algumas previsões, inclusive, dizem que os trabalhos no complexo, que foi atingido por um forte terremoto seguido por tsunami, em 2011, podem levar mais de um século.

Em meio a este cenário, vários trabalhadores estão sendo expostos a radiação e estresse, o que aumenta as críticas feitas ao plano anunciado pela Tokyo Electric Power Company Holdings (TEPCO), que administra o espaço.

Funcionários estão com medo, diz jornal

De acordo com reportagem da Associated Press, os níveis de radiação da usina nuclear de Fukushima caíram significativamente desde o colapso há 14 anos. Os trabalhadores andam em muitas áreas usando apenas máscaras cirúrgicas e roupas normais.

No entanto, aqueles que precisam entrar nos prédios mais danificados devem usar proteção máxima: máscaras faciais completas com filtros, luvas e meias de várias camadas, capas de sapatos, macacão com capuz e uma jaqueta impermeável, além de um capacete.

Situação de Fukushima, no Japão, após passagem de tsunami, em 2011 (Imagem: Fly_and_Dive/Shutterstock)

À medida que os funcionários removem os detritos de combustível derretido dos reatores, eles enfrentam enormes quantidades de estresse psicológico e níveis perigosos de radiação. Isso porque as máscaras faciais reduzem a visibilidade e dificultam a respiração, enquanto as roupas tornam a locomoção mais difícil.

Para diminuir os riscos, os profissionais ensaiam as tarefas várias vezes antes de acessarem os locais mais perigosos. Mesmo assim, acabam expostos à radiação, embora as autoridades digam que ela é muito menor do que o necessário para causar algum problema de saúde.

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Foto mostra interior da usina nuclear de Fukushima mais de 10 anos depois (Imagem: reprodução/Tokyo Electric Power)

Trabalhos em Fukushima geram polêmicas

  • Além da limpeza da usina, autoridades japonesas estão promovendo o processo de liberação no Oceano Pacífico da água radioativa tratada de Fukushima.
  • A ação causa uma série de discussões sobre questões de segurança.
  • No ano passado, os trabalhos foram suspensos após um terremoto de 5,8 graus de magnitude atingir a região.
  • A Tepco disse que o tremor não provocou mais danos à instalação, mas a situação aumentou os temores em relação à usina.
  • Além disso, uma falha nas operações de manutenção na usina nuclear causou o vazamento de cerca de 5,5 toneladas de água radioativa.
  • Apesar do incidente, as autoridades japonesas afirmam que não houve contaminação do ambiente externo.
  • Em outro episódio, dois funcionários que atuavam no local foram hospitalizados após terem contato com o material radioativo.
  • Eles não sofreram lesões e a Tokyo Electric Power anunciou o reforço na segurança das operações.
  • O início da liberação da água radioativa aconteceu no dia 24 de agosto de 2023.
  • O material será descartado no oceano de forma gradual – no máximo 500 mil litros por dia – por meio de uma tubulação subaquática de um quilômetro.
  • O procedimento conta com o aval da Agência Internacional de Energia Nuclear.
  • As autoridades japonesas garantem que o despejo é seguro, uma vez que a água, suficiente para encher 500 piscinas olímpicas e usada para resfriar as barras de combustível da usina de Fukushima, destruída após ser atingida por um tsunami e um terremoto em 2011, foi totalmente tratada.
  • No entanto, países como a China condenam o plano japonês.

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Nova equação pode aproximar a relatividade de Einstein da mecânica quântica? Entenda

Há muito tempo, cientistas da física e matemática tentam unificar a mecânica quântica com a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. O problema é que algumas características dessas teorias são incompatíveis entre si e apresentam processos distintos em cada uma delas. Agora, uma equipe de especialistas afirma ter desenvolvido uma equação que pode ajudar a estabelecer essa conexão.

Em resumo, a mecânica quântica e a relatividade geral descrevem o universo de formas distintas. Por exemplo, a teoria de Einstein trata o espaço-tempo como um conceito bem definido, enquanto no mundo quântico ele é muito mais incerto e apresenta dados incompatíveis. 

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