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O mundo está abarrotado de dados digitais. Essa pode ser a solução

A demanda por serviços com inteligência artificial está desafiando empresas especializadas em armazenamento de dados. Os data centers são peça fundamental nessa história — e dependem de discos rígidos (ou em estado sólido) para operar.

E como fazer para guardar um volume cada vez maior de informações em um equipamento como esse sem comprometer a integridade de uma infinidade de números? 

Uma empresa americana acaba de revelar uma técnica inovadora que possibilita o armazenamento de até 36 terabytes em discos rígidos. A Seagate está enviando amostras do Exos M para testes por clientes selecionados, incluindo a Dell, depois de vinte anos de pesquisas.

Dell será uma das empresas a testar novo modelo de disco rígido (Imagem: Stargate/Reprodução)

“O Exos M oferece escala de armazenamento sem precedentes para implantações de data center em larga escala”, diz o comunicado. A tecnologia é baseada no Mozaic 3+, uma plataforma de gravação magnética assistida por calor (HAMR, na sigla em inglês) desenvolvida pela empresa.

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Por dentro da inovação

O método HAMR permite que os bits de dados se tornem menores e mais densamente compactados do que nunca, enquanto permanecem magnética e termicamente estáveis. O processo é feito por um laser que aquece momentaneamente um pequeno ponto no disco.

O novo modelo amplia para 300% a capacidade de armazenamento dentro do mesmo espaço do data center, uma redução de custo de 25% por terabyte e uma redução de 60% no consumo de energia por terabyte.

Consumo de energia por terabyte é 60% menor com nova técnica (Imagem: Stargate/Reprodução)

Atualmente, a Seagate é a única empresa do ramo que pode atingir densidades de área de 3,6 TB por prato de disco rígido, com planos de aumentar a capacidade por prato para 10 TB.

“Estamos no meio de uma mudança sísmica na forma como os dados são armazenados e gerenciados”, disse Dave Mosley, CEO da Seagate. “Quanto mais dados as organizações retêm, mais elas podem validar que seus aplicativos estão agindo como esperam – e ajustar o curso conforme necessário.”

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Japão: Mercado de robôs de serviço deve triplicar em 5 anos

Imagine chegar a um restaurante, escolher sua comida e fazer seu pedido online – ou pelo tablet, no sistema local da loja. Você espera alguns minutos, enquanto conversa com seus amigos ou familiares. Depois desse tempo, você vê seu prato chegando ao longe, carregado por um simpático robô com olhos azuis e orelhas de gatinho.

Não, isso não é o roteiro de nenhum anime ou filme futurista. Essa experiência já ocorre em algumas províncias do Japão, em unidades da rede Skylark, a maior do país em atendimentos “de mesa”.

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Segundo informa uma reportagem da Bloomberg, a Skylark conta com aproximadamente 3 mil desses “funcionários”. Eles trabalham em lojas com poucos humanos, de um a quatro, dependendo do horário. E são extremamente eficientes.

Os chamados robôs de serviço já são uma realidade no Japão. E eu me arrisco a dizer que o país será o primeiro do mundo a ter uma sociedade altamente robotizada.

E isso não tem a ver com dinheiro ou inteligência. Ou tecnologia. Existem países mais ricos, com empresas que usam tecnologia até mais avançada e com mentes tão brilhantes quanto. A diferença principal está na necessidade.

Essas fotos do Japão são famosas, mas essa superlotação de pessoas ocorre apenas nas grandes metrópoles do país – Imagem: Shutterstock/Caixa de gato

Os robôs e a falta de mão de obra

  • O Recruit Works Institute projeta que o Japão enfrentará um déficit de mão de obra de 11 milhões de pessoas até 2040.
  • Isso devido à pirâmide etária do país: com muitos idosos e poucos jovens.
  • O governo estima que quase 40% da população terá 65 anos ou mais até 2065!
  • Sim, isso quer dizer que quase metade da população japonesa será formada por idosos até lá.
  • E são idosos que merecem aproveitar a aposentadoria e o descanso – e que não têm, na maioria das vezes, força para atividades braçais.
  • A escassez de mão de obra é particularmente grave em setores de saúde e de serviços em geral.
  • Existem cerca de três vagas de garçom disponíveis para cada candidato ao emprego.
  • Já a proporção para cuidadores é de um candidato para 4 vagas, de acordo com o Ministério do Trabalho local.
  • É aí que entram os robôs de serviço (como vem sendo chamados esses funcionários metálicos).
  • A empresa de pesquisa Fuji Keizai projeta que o mercado de robôs de serviço do país quase triplicará até 2030, alcançando as cifra de 400 bilhões de ienes (US$ 2,7 bilhões).
  • O que a Skylark faz hoje deve virar a regra.

Conheça o robô-gato da Skylark

Como você pôde ver pelas imagens, o robô tem uma tela no rosto e um corpo alongado, com espaço para uma série de bandejas no que seria o tronco do gato. As patas são rodinhas.

De acordo com a Skylark, seus cerca de 3 mil funcionários se locomovem com a ajuda de sensores 3D e podem entregar dezenas de expressões faciais diferentes.

Eles podem ainda falar algumas palavras em japonês e são capazes de carregar vários pratos pesados ​​de comida ao mesmo tempo.

Outra vantagem é econômica. A Bloomberg Intelligence estima que os robôs economizam para a empresa cerca de 5 bilhões de ienes em custos trabalhistas anualmente.

As informações são do Tech Crunch.

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Jogo do Indiana Jones pode chegar em abril ao PS5, segundo famoso insider francês

Indiana Jones e o Grande Círculo foi lançado para Xbox Series X|S, Game Pass e PC em dezembro do ano passado e conquistou os corações dos fãs nostálgicos. A grande surpresa, no entanto, é que o exclusivo temporário também foi confirmado oficialmente no console concorrente. Bem, segundo rumores recentes, parece que o jogo chegará ao PS5 muito em breve.

Segundo informações de Billbil-kun, famoso insider da varejista francesa Dealabs que já acertou vários rumores nos últimos anos, o jogo do Indiana Jones será lançado para PS5 no dia 17 de abril.

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Ataque cibernético ao X: o que realmente aconteceu?

Na última segunda-feira (10), a rede social X (antigo Twitter) enfrentou interrupções intermitentes, e o proprietário Elon Musk atribuiu a falha a um “ataque cibernético massivo”.

Musk sugeriu que o ataque fosse realizado por um grupo coordenado ou até um país. Um grupo pró-Palestina chamado Dark Storm Team assumiu a responsabilidade rapidamente, mas o dono da rede social posteriormente afirmou que os ataques originaram de endereços IP ucranianos.

Como foi o ataque direcionado ao X

  • Segundo informações do Wired, especialistas em segurança explicaram que o tipo de ataque sofrido pelo X é conhecido como DDoS (negação de serviço distribuída), onde um grande número de computadores, ou “botnet”, sobrecarrega os sistemas com tráfego excessivo.
  • Esse tipo de ataque é frequentemente difícil de rastrear com precisão, já que os invasores usam dispositivos comprometidos, VPNs ou proxies para mascarar sua localização real.
  • Pesquisadores observaram cinco ataques distintos ao longo do dia, com a Cisco confirmando condições típicas de um ataque DDoS, como perda significativa de tráfego.
  • Embora ataques DDoS sejam comuns, esse incidente teve impacto devido à falta de proteção adequada em alguns servidores do X, o que permitiu que os invasores os atacassem diretamente.

Embora Musk tenha afirmado que os ataques vieram de endereços ucranianos, especialistas em tráfego de dados não confirmaram a origem ucraniana no ataque, observando que a simples presença de IPs de um país não é suficiente para identificar a verdadeira origem do ataque.

Interrupções na plataforma do X foram causadas por um ataque DDoS – Imagem: kovop/Shutterstock

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A segurança do X foi posteriormente reforçada. Além disso, Elon Musk tem criticado publicamente a Ucrânia e o presidente Zelensky, o que adiciona uma camada de complexidade geopolítica ao incidente.

No entanto, especialistas alertam que, com base nos dados de IP, não é possível concluir com certeza a identidade ou intenção dos atacantes.

“O que podemos concluir dos dados de IP é a distribuição geográfica das fontes de tráfego, que pode fornecer insights sobre a composição da botnet ou infraestrutura usada. O que não podemos concluir com certeza é a identidade ou intenção real do perpetrador”, diz Shawn Edwards, diretor de segurança da empresa de conectividade de rede Zayo ao Wired.

Ilustração de hacker usando moletom vermelho e sobreposto por linhas de programação com letrinhas verdes
IP ucraniano não é o suficiente para confirmar identidade de quem realizou os ciberataques, dizem pesquisadores da área (Imagem: Studio-M/Shutterstock)

Ainda de acordo com o Wired, o pesquisador independente de segurança Kevin Beaumont e outros analistas encontraram evidências de que alguns servidores de origem do X, responsáveis por responder a solicitações da web, não estavam devidamente protegidos pelo serviço de mitigação de DDoS da Cloudflare e estavam visíveis publicamente. Como resultado, esses servidores poderiam ser alvo direto de ataques. Desde então, o X reforçou a segurança dos servidores.

A Cloudflare, lembrando, é uma empresa de tecnologia que fornece serviços de segurança.

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iOS 19 deve trazer a maior repaginada do sistema dos últimos 12 anos

A Apple planeja uma grande reformulação visual no iOS 19, segundo informações apuradas pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, nesta segunda-feira (10). A próxima atualização do sistema operacional do iPhone deve “mudar fundamentalmente” sua aparência, trazendo uma experiência mais uniforme dentro do ecossistema da empresa.

Além do iOS 19, mudanças significativas também devem ser implementadas no iPadOS 19 e no macOS 16, reforçando a intenção da Apple de alinhar o design de suas plataformas.

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O que é Manus AI? Nova IA chinesa consegue substituir humanos

A startup chinesa Butterfly Effect apresentou recentemente a Manus AI, um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante.

A novidade tecnológica busca rivalizar com os avanços recentes da DeepSeek e opera através da combinação de múltiplos modelos de inteligência artificial, conferindo-lhe uma capacidade de adaptação diferenciada dos rivais.

O que é e como funciona a Manus AI

Fundamentada nas bases do Claude 3.5 Sonnet da Anthropic e Qwen do Alibaba, a Manus AI promete ficar mais poderosa com a incorporação do Claude 3.7, com aprimoramentos na capacidade de discernimento e ação.

Esta arquitetura multifacetada capacita a IA a conduzir pesquisas, sugerir cardápios para ocasiões específicas, e até propor destinos turísticos de acordo com o período do ano.

Contudo, suas funcionalidades superam as competências dos bots convencionais, uma vez que o sistema é capaz de iniciar e concluir tarefas sozinho.

A Manus AI é um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante. (Imagem: Kitinut Jinapuck/Shutterstock)

Como agente de inteligência artificial, a Manus AI engloba habilidades de projetar ações, deliberar sobre decisões e absorver conhecimento a partir de suas vivências, o que a posiciona como uma possível substituta para a força de trabalho humana diversas funções.

Diferente dos agentes de IA focados em setores isolados, como comércio e logística, esta tecnologia promete servir a um leque extenso de áreas, uma vez que adquire dados em tempo real, avalia informações, elabora informes, estrutura e implementa códigos, automatiza processos e mais.

O que a IA totalmente autônoma pode fazer

  • Demonstrações realizadas por especialistas revelaram a capacidade de Manus AI de criar e implantar websites com precisão;
  • Identificar propriedades imobiliárias com base em atributos particulares, e até criar currículos de estudo sobre inteligência artificial.
  • O sistema também foi capaz de elaborar aplicativos de vídeo, propor roteiros geográficos, e compilar relatórios por meio de informações extraídas de plataformas digitais.
  • Adicionalmente, a Manus AI demonstrou proficiência na seleção de candidatos para postos de emprego por meio da análise de currículos e na justificativa de suas escolhas por meio de tabelas comparativas.
  • A inteligência artificial exerce ainda controle sobre dispositivos ou software, explorando páginas da internet, preenchendo formulários e realizando julgamentos.

Como mencionado antes, sua estrutura multifacetada distribui tarefas entre os modelos que a constituem, processando diferentes etapas de um trabalho sem depender de uma única rede neural. A realização de tarefas em segundo plano é outro aspecto notável destacado pela empresa.

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Quem pode usar a Manus AI?

Por ora, o acesso à Manus AI está restrito a um grupo de avaliadores por meio de convites. A tecnologia, apesar de poderosa, despertou preocupações em relação à privacidade, ética e segurança. A aptidão de Manus AI para gerenciar múltiplas contas em redes sociais e a falta de regulação adequada levanta questionamentos sobre o possível uso malicioso da ferramenta.

Apesar da promissora capacidade de automatizar tarefas complexas, a nova IA ainda enfrenta outro obstáculo: a quantidade limitada de testes realizados. Essa restrição levanta dúvidas sobre a verdadeira extensão de suas habilidades e o quão confiáveis podem ser suas performances em cenários variados.

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Hibernação humana pode ser a solução para viagens espaciais longas?

Viajar para o espaço sempre foi um grande objetivo da humanidade. A corrida espacial entre Estados Unidos e Rússia impulsionou avanços tecnológicos e estratégicos, mas ainda enfrentamos muitos desafios para viagens mais longas. Assim como nos filmes, seria possível desenvolver uma tecnologia que permitisse a hibernação da tripulação em jornadas espaciais mais distantes?

A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) foi a única agência espacial a enviar missões tripuladas à Lua; até hoje, é o corpo celeste mais distante alcançado pela humanidade. Mas por que ainda não viajamos para outros lugares? O principal desafio é justamente a distância, já que outros planetas estão a milhares ou até milhões de quilômetros da Terra.

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AMD cresce em data centers e não teme ascensão das IAs chinesas – Entrevista

Desde 2024 a AMD vive um dos melhores anos em sua história recente, seja pela consolidação da marca no território dos AI PCs, uma maior inserção no mercado de data centers, e o retorno mais acalorado no segmento das GPUs gamer. O time vermelho aposta na constância e um planejamento coordenado para manter sua expansão.

O TecMundo realizou uma entrevista exclusiva com três representantes da AMD Brasil, que detalharam os esforços da companhia ao longo de 2024, e algumas expectativas para 2025.

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Medusa: entenda o final da série colombiana produzida pela Netflix

Lançada no dia 5 de março pela Netflix, a série colombiana Medusa é um thriller de suspense que inicia sua trama de forma literalmente explosiva. Nela, acompanhamos a história da família Hidalgo, que se tornou bastante poderosa graças às operações da corporação Medusa, que domina a costa norte da Colômbia.

A trama começa em um momento no qual, após uma série de disputas internas, Bárbara Hidalgo assume o papel de CEO — mas a explosão de seu iate quase acaba com sua carreira e com sua vida. Sobrevivendo milagrosamente ao atentado, agora ela tenta descobrir quem foi o responsável por ele e quais membros de sua família são ou não confiáveis.

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Estudo brasileiro: como a musculação protege idosos contra demências

Um estudo conduzido pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que a musculação pode ser uma aliada importante na proteção do cérebro de idosos contra demências, como a doença de Alzheimer.

Publicado na revista GeroScience, o estudo envolveu 44 pessoas com comprometimento cognitivo leve, uma condição intermediária entre o envelhecimento normal e a doença de Alzheimer, que apresenta perda cognitiva maior do que a esperada para a idade.

Após seis meses de treinamento de força duas vezes por semana, os participantes demonstraram melhorias significativas na memória e na anatomia cerebral, além de proteção contra a atrofia do hipocampo e do pré-cúneo, áreas relacionadas à doença de Alzheimer.

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Além dos benefícios para a saúde já conhecidos há muito tempo, a musculação pode ajudar também contra o Alzheimer (Imagem: nortonrsx/iStock)

Descobertas do estudo

  • A pesquisa destacou que a musculação pode atuar como uma alternativa acessível e eficaz em relação a tratamentos mais caros e complexos, como os medicamentos antiamiloides, com custos elevados.
  • O estudo também evidenciou que, além da melhoria no desempenho da memória, a prática de musculação favoreceu a integridade dos neurônios, enquanto o grupo-controle, que não fez o treinamento, apresentou piora nos parâmetros cerebrais.
  • Os pesquisadores afirmam que a musculação pode estimular a produção de proteínas que favorecem o crescimento neuronal e reduzir a inflamação no corpo, o que ajuda a diminuir o risco de demência.
  • Além disso, sugerem que um período de treinamento mais prolongado pode até reverter o diagnóstico de comprometimento cognitivo leve, oferecendo uma possibilidade de prevenção e retardamento da progressão da demência.

A pesquisa abre portas para novas estratégias não farmacológicas que podem ser implementadas para ajudar na proteção do cérebro e na promoção de um envelhecimento mais saudável, especialmente para pessoas com risco elevado de desenvolver doenças neurodegenerativas.

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Estudo pode levar a incentivos maiores para adoção de hábitos saudáveis, visando proteger a saúde do cérebro (Imagem: Ground Picture/Shutterstock)

 

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