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Microplásticos podem gerar uma crise alimentar global, diz estudo

Os microplásticos já foram identificados em praticamente todos os órgãos humanos, podendo gerar graves problemas de saúde. Este pequenos materiais de menos de cinco milímetros também se espalham pela natureza, em rios, oceanos e até no solo.

E se os riscos ligados a estas substâncias já eram preocupantes, uma nova pesquisa aumenta os temores. Segundo um estudo realizada por pesquisadores da China, Alemanha e Estados Unidos, os microplásticos podem ter um impacto negativo na fotossíntese.

Produção agrícola mundial pode estar em risco

Os cientistas analisaram dados de mais de 150 estudos envolvendo o impacto dos microplásticos. Estes trabalhos anteriores demonstraram que estes materiais chegaram a quase todos os ecossistemas do planeta e agora contaminam plantas e animais, incluindo humanos.

Já na nova pesquisa, a equipe descobriu que as substâncias podem ter um impacto direto na capacidade das plantas realizarem fotossíntese. Eles utilizaram inteligência artificial para confirmar que os microplásticos reduziram a eficiência fotossintética em todos os três tipos de plantas em 7% a 12% e causaram reduções na produção de clorofila.

Microplásticos podem prejudicar a capacidade de fotossíntese das plantas (Imagem: Ostariyanov/Shutterstock)

Isso resultaria em aproximadamente 4% a 14% de perdas de rendimento de safra de milho, trigo e arroz em todo o mundo. Além disso, os materiais seriam responsáveis por até 7% das perdas na produtividade primária líquida aquática global.

O estudo ainda aponta que o problema parece estar piorando, o que afetará ainda mais a produção agrícola mundial. Se esta situação não for revertida, milhões de pessoas podem enfrentar uma condição de insegurança alimentar nas próximas duas décadas. As descobertas foram publicadas em estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

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Amostra de microplásticos na água, armazenados em um pequeno vidro
Presença dos pequenos plásticos já é preocupante (Imagem: MargJohnsonVA/Shutterstock)

Riscos dos microplásticos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças, como o Parkinson.
  • Recentemente, estudos sugeriram que a exposição aos microplástiscos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Quando Mickey 17 será lançado no streaming? Confira previsão de estreia online

Lançado nos cinemas no dia 6 de março, Mickey 17 traz o diretor Boon Joon-ho (Parasita) acompanhado do ator Robert Pattinson em uma história de ficção científica repleta de críticas sociais. Com muito humor e certa dose de bizarrice, o filme mostra o que acontece com uma pessoa tecnicamente incapaz de morrer.

“Tecnicamente” é a palavra certa, vista que o protagonista Mickey perde sua vida várias vezes, mas volta ao trabalho no dia seguinte graças ao backup de suas memórias. Distribuído pela Warner Bros., o longa-metragem já está disponível nas principais redes comerciais do Brasil, mas sabemos que muitos preferem assistir lançamentos no conforto de suas casas.

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Ofertas Semana do Consumidor: 8 smartphones em promoção! Confira

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Cinco anos de pandemia: as transformações que a Covid-19 deixou

Há cinco anos, a humanidade se deparava com uma nova realidade: a Covid-19. Um vírus até então desconhecido espalhava-se rapidamente pelo globo, causando uma pandemia que mudaria a vida de bilhões de pessoas.

O mundo se viu obrigado a se adaptar a uma nova forma de viver, com lockdowns, distanciamento social e o uso de máscaras se tornando parte do cotidiano, enquanto governos e sistemas de saúde lutavam para conter a disseminação do vírus e encontrar tratamentos eficazes.

Cinco anos depois, é hora de refletir sobre as transformações que a Covid-19 trouxe para o mundo.

Como a pandemia começou e os impactos

A pandemia deixou marcas em diversos setores da sociedade. O epicentro da crise sanitária se deu em Wuhan, China, em dezembro de 2019, quando um surto de pneumonia de origem desconhecida começou a se alastrar. A rápida progressão da doença levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a pandemia em 11 de março de 2020.

O impacto na saúde foi imediato e devastador, com sistemas sobrecarregados e milhões de vidas perdidas. Hospitais públicos e privados enfrentaram o constante adoecimento e a sobrecarga dos médicos.

As medidas de isolamento social e restrições necessárias para conter a disseminação do vírus, por sua vez, tiveram consequências profundas na economia global.

A pandemia também gerou mudanças nos hábitos de consumo, com o aumento do comércio eletrônico e a diminuição da frequência em locais públicos como shoppings, restaurantes e cinemas. (Imagem: coeyfilms/Shutterstock)

A educação também sofreu grandes impactos, com escolas e universidades fechadas e a rápida adoção do ensino a distância. A pandemia acelerou a transformação digital na educação, com o uso de plataformas de aprendizagem online, videoaulas e ferramentas de comunicação digital, e em diversos setores, com o trabalho remoto se tornando uma realidade para muitas empresas.

Mais de 7 milhões de mortes

A crise sanitária deixou um rastro de mais de 7 milhões de mortes em todo o mundo, de acordo com dados oficiais da OMS, com o Brasil figurando entre as nações mais afetadas. No país, a pandemia expôs fragilidades no sistema de saúde e na gestão pública, além de exacerbar a polarização política.

A pandemia também evidenciou a importância da pesquisa científica e da colaboração internacional, impulsionando o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos.

Imagemo mostra pesquisadora com macro células da covid-19.
Segundo dados da OMS, até este mês, foram registrados mais de 700 milhões de casos confirmados de Covid-19. (Imagem: vectorfusionart/Shutterstock)

Embora esses números sejam impressionantes, é crucial reconhecer que o número real de casos e mortes pode ser ainda maior, devido à subnotificação e à dificuldade de acesso a testes em muitos países.

A pandemia de Covid-19 no Brasil

  • O Brasil superou a marca de 650 mil óbitos pela doença. Foram contabilizados mais de 28 milhões de casos positivos.
  • O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenhou um papel crucial no atendimento à população, especialmente nos casos mais graves.
  • Houve desafios na distribuição de serviços de emergência, principalmente em áreas rurais.
  • A pandemia sobrecarregou o sistema de saúde e afetou drasticamente a economia brasileira, com impactos significativos em diversos setores.
  • As micro e pequenas empresas foram especialmente atingidas, com muitas encerrando suas atividades.
  • Houve um aumento das desigualdades sociais devido a perdas de emprego e falta de acesso a tecnologia.
  • O mercado de trabalho também foi atingido de forma dura, especialmente em setores de serviços.
  • O Brasil realizou uma campanha de vacinação em massa, com altas taxas de cobertura inicial.
  • Houve progressivamente queda na cobertura vacinal, principalmente nas doses de reforço.
  • O país atingiu recentemente o menor número de casos e mortes por COVID-19 desde 2020.
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Os efeitos da pandemia de COVID-19 ainda são sentidos no Brasil, e o acompanhamento da situação é fundamental para a tomada de decisões e a implementação de políticas públicas eficazes. (Imagem: Darryl Fonseka / Shutterstock)

Impacto na saúde mental e desigualdade

A pandemia também teve um impacto significativo na saúde mental da população global. O isolamento social, o medo do contágio, a incerteza em relação ao futuro e as perdas de entes queridos contribuíram para o aumento de casos de ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e outros transtornos mentais.

Estudos indicam que a pandemia afetou especialmente a saúde mental de jovens e profissionais de saúde, que enfrentaram maior pressão e exposição ao vírus.

Jovem mulher com máscara facial, usando telefone celular e fazendo compras no supermercado durante a pandemia do vírus.
A crise econômica gerada pela pandemia aumentou o desemprego e a pobreza, exacerbando as desigualdades já existentes. (Imagem: Drazen Zigic / Shutterstock)

A pandemia também expôs as desigualdades sociais e econômicas no mundo. As populações mais vulneráveis, como pessoas em situação de pobreza, minorias étnicas e comunidades marginalizadas, foram as mais afetadas, tanto em termos de saúde quanto de condições socioeconômicas.  

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Lições da pandemia

Apesar do fim da emergência global decretado pela OMS em maio de 2023, os efeitos da pandemia ainda continuam.

  • A COVID-19 acelerou a adoção do trabalho remoto e do ensino a distância, transformando a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho e com a educação.
  • A crise sanitária também agravou problemas como a solidão e os transtornos mentais, demandando a implementação de políticas públicas voltadas para a saúde mental.
  • A nível global, a pandemia impulsionou um maior investimento em prevenção e resposta a surtos epidemiológicos, visando evitar futuras crises sanitárias.
  • A crise evidenciou ainda a importância da cooperação internacional, da comunicação transparente e do investimento em ciência e tecnologia para o enfrentamento de crises globais.

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TikTok vai tocar uma música relaxante para alertar jovens sobre o tempo de tela

O TikTok anunciou que está introduzindo um recurso para incentivar os adolescentes a desacelerarem o uso do aplicativo durante a noite.

Se um usuário menor de 16 anos estiver online após as 22h, o TikTok exibirá uma tela cheia com um lembrete de “relaxamento”, tocando música suave para ajudar a relaxar e conscientizar sobre o tempo.

Caso o adolescente ignore o primeiro aviso, aparecerá outro lembrete mais difícil de desconsiderar. O TikTok também planeja adicionar exercícios de meditação a esse recurso nas próximas semanas.

Pais poderão ter mais controle sobre conta dos filhos

  • Além disso, o aplicativo está atualizando seu recurso de pareamento familiar, que permite aos pais controlar as contas dos filhos.
  • Um novo recurso de “tempo ausente” permitirá que os pais bloqueiem o acesso do filho ao TikTok em horários específicos e definam horários recorrentes.
  • Os pais também poderão ver quem seus filhos estão seguindo, quem os segue e quais contas foram bloqueadas.
Novo recurso do TikTok permite que os pais tenham acesso a informações como quem seus filhos seguem na rede social – Imagem: TikTok

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O TikTok continuará utilizando tecnologia de verificação de idade, como aprendizado de máquina, para evitar que crianças menores de 13 anos acessem a plataforma.

A empresa também está fazendo uma parceria com a operadora Telefónica para explorar formas de confirmar a idade dos usuários com base em informações da operadora. O Google anunciou que começará a usar tecnologia semelhante para estimar a idade dos usuários.

Essas atualizações chegam em meio ao aumento da atenção de legisladores à segurança infantil online.

Recentemente, Utah se tornou o primeiro estado a aprovar uma lei exigindo que lojas de aplicativos verifiquem a idade dos usuários ao baixarem apps, enquanto outras propostas de leis estaduais para restringir o acesso de crianças às redes sociais têm sido contestadas judicialmente.

Música relaxante e uma mensagem sobre uso após 22h vai incentivar que jovens não usem o TikTok em excesso – Imagem: TikTok

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