O espaço tem sido palco de incríveis descobertas científicas e avanços tecnológicos desde os primeiros capítulos da história humana. No entanto, à medida que nos aventuramos mais profundamente no Cosmos, cresce um problema silencioso e invisível: o lixo espacial.
Esse termo descreve genericamente os fragmentos de satélites quebrados, restos de foguetes e outros detritos que orbitam a Terra, representando uma ameaça real para a segurança das missões espaciais e até mesmo para a vida cotidiana.
Autoridades do Japão seguem preocupadas com um incêndio florestal na cidade de Ofunato, na região de Iwate, na costa nordeste do país. O fogo começou na quarta-feira (26) e continua se espalhando para algumas áreas de mata.
Na última atualização, mais de 80 casas e edifícios foram danificados e cerca de 3.200 pessoas foram afetadas pela tragédia – 2.000 fugiram para outras cidades e 1.200 foram transferidas para abrigos. Pelo menos uma pessoa morreu.
Um porta-voz da agência japonesa para gestão de desastres disse que o governo ‘ainda avalia a magnitude do incêndio, mas que já é possível afirmar que ele é o maior desde 1992’.
Nessa data, o fogo destruiu 1.030 hectares da pequena Kushiro, que fica na ilha de Hokkaido. O episódio deste ano, porém, já é pior. Segundo informações da imprensa local, o incêndio atual já se espalhou por mais de 2.100 hectares.
Uma das principais preocupações é com a velocidade com que o fogo se espalha. A área atingida quase dobrou em relação à última sexta-feira (28).
Especialistas explicam que esses incêndios florestais de grandes proporções têm duas explicações principais: a falta de chuva e o vento forte que sopra nesta época do ano.
É verdade que o número de casos de incêndio no Japão diminuiu desde o pico na década de 1970.
Os últimos 3 anos, porém, mostram uma tendência de alta – e a causa é climática.
Os meteorologistas afirmam que esse é o inverno mais seco desde que o governo começou as medições da atual série histórica, em 1946.
Ofunato registrou apenas 2,5 mm de chuva em fevereiro.
Esse número fica muito abaixo da média dos anos anteriores, que foi de 41 mm para o mesmo período.
O primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, prometeu mobilizar quantos bombeiros e agentes forem necessários para tentar limitar os danos.
De acordo com a imprensa local, mais de 2 mil pessoas atuam, neste momento, no combate às chamas.
O alívio, no entanto, não virá de mãos humanas, mas sim da natureza.
A agência meteorológica espera que neve caia nos próximos dias – e que, por causa do calor, ela vire chuva nesse processo.
O Japão é conhecido por suas grandes metrópoles, a alta tecnologia e, mais recentemente, pelos frequentes incêndios florestais – Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock
As mudanças climáticas e os incêndios florestais
Além dessa seca descomunal em fevereiro, o Japão vem sofrendo com outros problemas climáticos nos últimos tempos. O ano de 2024, por exemplo, foi o mais quente da história da ilha. Já 2023 foi marcado por uma sequência de mais de 1.300 incêndios florestais, concentrados no período de fevereiro a abril.
Outros países também vivem uma realidade parecida. Você deve se lembrar de notícias sobre grandes incêndios florestais recentes no Chile, nos Estados Unidos, na Grécia, no Canadá, na Espanha e na Itália.
São episódios cada vez mais comuns e que, segundo especialistas, ocorrem por causa das mudanças climáticas. Um estudo publicado na revista Nature em 2023 afirma que o aquecimento global deve aumentar a frequência de incêndios florestais “extremos” em 25%.
Os pesquisadores examinaram uma série de casos de 2003 a 2020 e usaram Inteligência Artificial para analisar a ligação entre temperaturas mais altas, condições mais secas e os incêndios de propagação mais rápida.
As mudanças climáticas afetam países do mundo todo (e não têm data para irem embora) – Imagem: tete_escape/Shutterstock
A tese se mostrou verdadeira na prática. Os episódios dos anos seguintes provaram que os incêndios florestais extremos se tornaram mais comuns. Infelizmente, esse último do Japão não foi o primeiro nem será a última tragédia do tipo no ano.
O Olhar Digital preparou uma curadoria especial de fones de ouvido Bluetooth! Com modelos de várias marcas e promoções incríveis na Amazon, essa é a oportunidade perfeita para você garantir o seu e economizar. Aproveite enquanto é tempo!
Fones de ouvido Bluetooth True Wireless Earbuds 60H Reprodução Fones de ouvido com estojo de carregamento sem fio IPX7 Fones de ouvido intra-auriculares à prova d’água com microfone
I2GO, Fone de Ouvido, Bluetooth 5.3, TWS, Air Buds GO 2.0, Controle Touch, 40 Horas totais de Bateria, Microfone com ENC, Isolamento Acústico, Branco, i2GO Plus
Aviso: este artigo contém um ou mais links no preço do produto, que foram gerados a partir de um programa de afiliados. O valor não muda para você e o Olhar Digital poderá receber uma comissão. Nenhuma empresa participou da escolha para os links e não existiu aprovação prévia deste conteúdo, que segue independente como sempre foi.
A Firefly Aerospace postou, na terça-feira (04), um vídeo que mostra como foi o pouso do módulo Blue Ghost na Lua no domingo (02). As imagens divulgadas pela empresa trazem diversos ângulos em torno do lander, além de alguns momentos na central de controle, na Terra.
O vídeo mostra o processo de pouso no satélite natural. Quando a Blue Ghost encosta no solo lunar, dá para ver poeira sendo espalhada e, depois, a sombra alongada do módulo. Uma trilha sonora à la Oppenheimer embala os takes do vídeo.
Assista abaixo ao vídeo publicado pela empresa na sua página no X:
Watch Firefly land on the Moon! After identifying surface hazards and selecting a safe landing site, #BlueGhost landed directly over the target in Mare Crisium. A historic moment on March 2 we’ll never forget. We have Moon dust on our boots! #BGM1pic.twitter.com/02DQJzn0hL
Logo após pousar na Lua, às 5h34 (horário de Brasília), a Blue Ghost enviou imagens da superfície do satélite natural (veja nesta matéria do Olhar Digital).
Imagem divulgada pela Firefly Aerospace mostra o módulo lunar Blue Ghost na superfície da Lua com a Terra ao fundo (Imagem: Firefly Aerospace)
O Blue Ghost fará operações na superfície lunar e dará suporte a demonstrações científicas e tecnológicas da NASA ao longo de 14 dias, contando a partir do dia do pouso (equivalente a um dia lunar).
Confira abaixo o que está previsto nos trabalhos desempenhados por meio da sonda:
Perfuração subterrânea;
Coleta de amostras e imagens de raios X;
Testes do sistema global de navegação por satélite e da computação tolerante à radiação;
Captura de imagens de alta definição de um eclipse total – quando a Terra bloqueará o Sol acima do horizonte da Lua – em 14 de março;
Registro do pôr do sol, em 16 de março, fornecendo dados sobre como a poeira lunar levita devido às influências solares e cria um brilho no horizonte documentado pela primeira vez por Eugene Cernan, na Apollo 17.
A poeira lunar pode ser um desafio para futuras bases em nosso satélite natural. Por isso, observações e testes são importantes.
“A ciência e a tecnologia que enviamos para a Lua agora ajudam a preparar o caminho para a futura exploração da NASA e a presença humana de longo prazo para inspirar o mundo para as gerações vindouras”, disse Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missão Científica da NASA.
O módulo de pouso Blue Ghost capturou seu primeiro nascer do Sol na Lua, marcando o início do dia lunar e o início das operações de superfície em seu novo lar (Imagem: Firefly Aerospace)
Desde o lançamento do Kennedy Space Center da NASA, na Flórida (EUA), em 15 de janeiro, o Blue Ghost viajou mais de 4,5 milhões de quilômetros.
O módulo lunar pousou numa formação vulcânica chamada Mons Latreille, dentro do Mare Crisium. Esta é uma bacia com mais de 480 quilômetros de largura, localizada no quadrante nordeste do lado próximo da Lua.
O governo brasileiro vai trabalhar em 2025 para aprovar a taxação das big techs no Congresso nacional. Em entrevista coletiva realizada durante o Mobile World Congress (MWC) 2025, em Barcelona, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se mostrou otimista para a elaboração do texto.
Segundo o ministro, a ideia é criar um projeto de lei que tributa grandes empresas de tecnologia no Brasil, em especial a Meta, Alphabet (dona do Google e verticais), Amazon, Netflix, Apple, Microsoft, etc. O valor nas arrecadações serviria para equilibrar as dívidas públicas do governo.
Mais de 3.400 cientistas, incluindo dezenas de vencedores do Prêmio Nobel, assinaram uma petição em fevereiro pedindo a expulsão de Elon Musk da Royal Society, prestigiada academia de ciências do Reino Unido. Os membros da instituição se reuniram na segunda-feira (03) e expressaram preocupação com os cortes no financiamento de pesquisas nos Estados Unidos.
Vale lembrar que Musk tem um cargo no governo do presidente Donald Trump. No entanto, mesmo após a assinatura, o nome do bilionário continua listado como membro no site da Royal Society.
Royal Society reconhece nomes com contribuições significativas na ciência (Imagem: Royal Society/Reprodução)
Cientistas pediram expulsão de Elon Musk
Em fevereiro, uma petição com 3.400 assinaturas pediu a expulsão de Elon Musk da Royal Society, que reconhece nomes como Isaac Newton, Charles Darwin, Stephen Hawking e Albert Einstein. De acordo com comunicado da instituição, mais de 150 membros da organização (incluindo 85 ganhadores do Prêmio Nobel) se reuniram no início da semana.
Os cientistas expressaram preocupações com colegas dos Estados Unidos que “enfrentam a perspectiva de perder seus empregos em meio a ameaças de cortes radicais no financiamento de pesquisas”.
Os mais de 150 membros que participaram da reunião concordaram com a necessidade de a sociedade intensificar seus esforços para defender a ciência e os cientistas em um momento em que eles estão ameaçados como nunca antes.
Membros da Royal Society
Musk é reconhecido pela academia desde 2018 (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)
Royal Society ignorou pedido
Elon Musk é reconhecido pela Royal Society desde 2018, por seu trabalho no setor espacial (com a SpaceX) e de veículos elétricos (com a Tesla);
Recentemente, o bilionário ganhou um cargo no governo Trump, que tem cortado o financiamento para pesquisas científicas importantes nos Estados Unidos;
Apesar do pedido de expulsão, o nome de Musk continua listado como membro no site da instituição.
Vale destacar que cerca de 150 cientistas participaram da reunião desta semana – e a Royal Society tem cerca de 1.800 membros.
Produzida pela AMC, Pantheon é uma série animada para o público adulto que passou por diversas plataformas antes de encontrar um sucesso renovado. Transmitida inicialmente na AMC+ e na HIDIVIDE nos Estados Unidos, ela também passou brevemente pela Amazon Prime Video antes de chegar à Netflix — o que também marcou sua estreia no Brasil.
Criada por Craig Silverstein, ela conta como a companhia Logorhytms usou várias técnicas ilegais e antiéticas em sua busca pela “imortalidade digital”. A história segue a vida de Maddie Kim, uma jovem que ainda lida com o luto da morte de seu pai, David, até descobrir que sua memória está tecnicamente viva graças ao trabalho da empresa.
O lançamento do foguete de carga pesada europeu Ariane 6 (sucessor do importante Ariane 5) estava marcado para segunda-feira, 3 de março, mas teve que ser adiado por uma “anomalia” descoberta poucos minutos antes da decolagem.
A empresa francesa Arianespace, responsável pelo desenvolvimento da aeronave, divulgou a data da próxima tentativa de voo: esta quinta-feira, 6 de março.
Este será o segundo voo do Ariane 6, mas apenas a primeira missão comercial do foguete.
Foguete Ariane 6 é sucessor do Ariane 5, importante foguete europeu (Imagem: Agência Espacial Europeia)
Ariane 6 fará seu segundo voo nesta semana
O foguete europeu de carga pesada Ariane 6, da Agência Espacial Europeia (ESA), é o sucessor do Ariane 5, que levou o Telescópio Espacial James Webb ao espaço. Ele já realizou um primeiro voo de teste em julho de 2024.
O segundo voo será a primeira missão comercial da nave, em que levará um satélite espião francês à órbita heliossíncrona da Terra (mais informações abaixo). A primeira tentativa deveria ter acontecido em dezembro do ano passado, mas foi adiada para 3 de março para conclusão da revisão técnica. Já nesta semana, a Arianespace detectou uma “anomalia” em uma das válvulas da nave, o que levou ao novo adiamento.
Dessa vez, a nova data está próxima: será nesta quinta-feira, 6 de março, às 13h24 do horário de Kourou, na Guiana Francesa, onde está localizado o Porto Espacial Europeu. O local está no mesmo fuso horário que o Brasil.
Em publicação no X, a Arianespace escreveu que investigações em solo foram realizadas e que tanto o Ariane 6 quando o satélite estão estáveis.
The investigations carried out on the ground means interfacing with the launcher following the launch attempt on March 3, now enable Arianespace to target a launch on March 6 at 1:24 pm local time in Kourou French Guiana (4:24 pm UTC) pic.twitter.com/A9I4BPe8Bh
O segundo voo e primeira missão comercial do Ariane 6 levará o satélite espião francês CSO-3 em uma órbita heliossíncrona a 800 quilômetro acima da Terra. Como explicou o Space.com, satélites nessa região cruzam o planeta no mesmo horário solar todos os dias, possibilitando a visualização de um local quando ele ainda está iluminado.
Já de acordo com o Phys.org, a missão tem como objetivo estabelecer acesso europeu independente ao espaço, de forma que a região não dependa dos Estados Unidos ou da Rússia. Isso acontece em um momento em que a Europa procura se manter competitiva diante na corrida espacial liderada pelos EUA, principalmente com a SpaceX.
Os dois primeiros satélites espiões, CSO-1 e CSO-2, foram lançados em 2018 e 2020 (respectivamente).
Lançamento inaugural do foguete Ariane 6 aconteceu em 9 de julho de 2024 (Crédito: ESA/S. Corvaja)
O Ariane 6 é o sucesso do Ariane 5, um foguete de carga pesada que se aposentou em 2023, após 117 missões orbitais. Foi ele quem lançou o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para o espaço, no Natal de 2021.
O desenvolvimento da nova aeronave começou em 2014 e fez seu primeiro voo em julho de 2024;
Na ocasião, o foguete enviou nova cubesats para a órbita terrestre. No entanto, apesar do sucesso da missão, o estágio superior não conseguiu completar a queima de motor planejada para garantir a reentrada;
O segundo teste do Ariane 6 deveria acontece no ano passado, mas, por conta do erro, teve que ser adiada.
Um juiz federal em São Francisco (EUA) negou, na terça-feira (05), o pedido de Elon Musk para bloquear a transição da OpenAI de organização sem fins lucrativos para empresa com fins lucrativos. No processo, Musk alega que a empresa e seu CEO, Sam Altman, descumpriram a missão da startup ao priorizar interesses comerciais.
A porta-voz da OpenAI, Lindsey Held, comemorou a decisão do tribunal num comunicado, segundo o New York Times. “Os próprios e-mails de Elon mostram que ele queria fundir uma OpenAI com fins lucrativos à Tesla. Isso teria sido ótimo para seu benefício pessoal, mas não para nossa missão ou para os interesses dos EUA.”
Nos capítulos anteriores da novela entre Elon Musk e Sam Altman…
Musk ajudou a criar a OpenAI como organização sem fins lucrativos em 2015, junto a Altman e outros. Em 2018, o bilionário deixou a organização após uma disputa pelo controle dela. Depois, Altman atrelou a OpenAI a uma empresa com fins lucrativos para levantar bilhões de dólares para desenvolver ferramentas de inteligência artificial (IA) – ChatGPT, por exemplo.
Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)
No entanto, a organização sem fins lucrativos manteve o controle da OpenAI. Em 2024, Altman e sua empresa começaram a matutar um plano para transferir o controle da organização sem fins lucrativos para os investidores da OpenAI (leia-se: para a empresa com fins lucrativos). Aqui entra o processo de Musk.
Depois, o bilionário expandiu sua queixa. Ele incluiu alegações de que a OpenAI havia quebrado leis antitruste ao pedir aos investidores que não aplicassem dinheiro em empresas rivais – por exemplo: a xAI, nova empresa de IA de Musk.
Só que a oferta ainda pode complicar os planos de Altman para transformar a OpenAI em empresa com fins lucrativos. Entenda nesta matéria do Olhar Digital.
Chegou a hora de entrar para a nova geração de consoles! O PlayStation 5 da Sony está com uma promoção imperdível na Amazon. Adquira o console mais potente da marca e aproveite para levar acessórios e jogos top de linha. Confira abaixo e aproveite!
Aviso: este artigo contém um ou mais links no preço do produto, que foram gerados a partir de um programa de afiliados. O valor não muda para você e o Olhar Digital poderá receber uma comissão. Nenhuma empresa participou da escolha para os links e não existiu aprovação prévia deste conteúdo, que segue independente como sempre foi.