O varejo em transformação: tecnologia como protagonista do futuro

Vivemos em um tempo em que as mudanças não apenas acompanham o ritmo do  consumidor moderno, mas o antecipam. A transformação digital no varejo, antes vista como  tendência, agora se consolidou como a base do setor. É um movimento irreversível, que  redefine tanto a experiência de compra quanto os bastidores da operação, tornando a  inovação […]
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Fim das deepfakes? Meta amplia reconhecimento facial de celebridades para evitar golpes

A Meta está ampliando uma ferramenta de reconhecimento facial de celebridades usada para detectar anúncios fraudulentos e evitar golpes. Famosos do Reino Unido, União Europeia e Coreia do Sul poderão ativar a tecnologia, que bloqueia conteúdos com imagens falsas automaticamente.

Haverá também uma opção de reconhecimento facial para usuários ‘comuns’ no processo de recuperação de contas bloqueadas.

Tecnologia foi anunciada no final do ano passado (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Tecnologia de reconhecimento facial inibe deepfakes de famosos

A Meta anunciou a tecnologia em outubro do ano passado e já testou em alguns países. Agora, ampliou o uso para celebridades do Reino Unido, União Europeia e Coreia do Sul.

Na prática, a ferramenta escaneia a foto de perfil e compara o rosto da pessoa famosa com outros rostos em anúncios fraudulentos na internet. Se a tecnologia detectar e confirmar que trata-se do uso indevido da imagem de uma pessoa, bloqueia automaticamente o conteúdo suspeito.

De acordo com David Agranovich, diretor de ameaças cibernéticas da Meta, à AFP, celebridades das regiões onde o reconhecimento facial está disponível receberão notificações nas próximas semanas. Cabe a cada um ativá-la manualmente. Não está claro como a empresa define quem são os famosos.

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Fim das deepfakes?

Não é incomum ver imagens geradas artificialmente usando o rosto de uma pessoa famosa para anunciar produtos ou até incentivar ações envolvendo dinheiro (golpes, por exemplo). São as famosas deepfakes, que, no caso das celebridades, são chamadas de “celeb-bait”.

Agranovich explica a intenção da Meta:

Acreditamos que esta ferramenta nos ajudará a identificar o uso incorreto de imagens de figuras públicas, mesmo que o anúncio utilize inteligência artificial generativa.

David Agranovich, diretor de ameaças cibernéticas da Meta

Deepfake
Ferramenta de reconhecimento facial pode evitar golpes usando imagens de celebridades (Imagem: Shutterstock)

Reconhecimento facial também está disponível para usuários ‘comuns’

  • A Meta também anunciou que vai disponibilizar o reconhecimento facial no processo de recuperação de contas. Nesse caso, vale para todos os usuários (não só os famosos).
  • Caso a conta esteja bloqueada e o usuário queira recuperá-la, basta gravar um vídeo curto para que a ferramenta verifique sua identidade;
  • A Meta deixou claro que os dados serão usados apenas no processo de recuperação da conta e eliminados logo em seguida.

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Codiguin Free Fire: Veja lista de códigos para resgatar de graça em março de 2025

Conquistando um grande público nos últimos anos, o Free Fire tornou-se um sucesso inquestionável entre a garotada. Publicado pelo Garena, o battle royale garantiu um lugar no coração dos brasileiros com suas mecânicas simples, requisitos acessíveis e constantes atualizações de conteúdo — que os jogadores certamente adoram.

Claro, um dos principais destaques do jogo são as skins, cobiçados cosméticos que dão mais personalidade aos personagens. Naturalmente, os conjuntos mais vistosos devem ser adquiridos com dinheiro real, algo que pode ser inviável para muitos jogadores. Contudo, há uma outra alternativa aqui: os Codiguin do Free Fire.

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Lançamento em dobro! Apple anuncia MacBook Air mais barato; veja preços

O CEO da Apple, Tim Cook, publicou na segunda-feira (03) um vídeo no X provocando para um lançamento ainda nesta semana – possivelmente algo na linha Air. Pouco depois, a empresa divulgou o novo iPad Air. Mas não parou por ai: nesta quarta-feira (05), a companhia anunciou mais um lançamento, o MacBook Air.

A novidade vem com o chip M4, o mais rápido da Apple, e um preço menor do que o anterior.

Modelo vem em duas opções de tamanho (Imagem: Apple/Reprodução)

Apple anunciou novo MacBook Air

A Apple anunciou que o novo MacBook Air virá com chip processador M4, o mais rápido da empresa até agora. A tecnologia é a mesma do Mac Mini, iMac e MacBook Pro (que já estão disponíveis), oferecendo integração e suporte com monitores externos.

O modelo M4 vem com uma CPU de 10 núcleos e GPU de 8 núcleos, 16 GB de memória e 256 GB de armazenamento. É possível fazer upgrades para deixá-lo com GPU de 10 núcleos, igual o MacBook Pro básico, memória RAM de 32 GB e 2 TB de armazenamento.

O design não muda em relação aos computadores anteriores. A diferença é que o lançamento adiciona webcam Center Stage de 12 megapixels, que também já existe no MacBook Pro.

Outra novidade é o tamanho: agora, são duas opções, de 13 e 15 polegadas. Há também uma nova opção de cor, em azul celeste.

Novo MacBook Air vem com opção de cor azul-celeste (Imagem: Apple/Reprodução)

MacBook Air fica mais barato

O principal chamativo do lançamento é o preço.

  • O MacBook Air de 13 polegadas começa em US$ 999. No Brasil, sai por R$ 12.999;
  • A versão de 15 polegadas começa em US$ 1.199. No Brasil, sai por R$ 15.499.

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“As big techs comeram o modelo de negócio” da mídia, diz especialista

No dia 18 de fevereiro foi realizado o Spotlight, evento de celebração dos 20 anos do Olhar Digital que reuniu 30 especialistas renomados para comentar o futuro da tecnologia e suas aplicações. Uma das apresentações tratou do estado atual e futuro imediato dos veículos de mídia dentro de um mundo cada vez mais conectado.

Edward Pimenta, Diretor de Novos Negócios na Editora Globo, foi o responsável por traçar um panorama do estado atual da mídia, considerando especialmente as evoluções e transformações da última década. E, para começar, ele lembrou de um episódio envolvendo o The New York Times, um dos maiores jornais do mundo.

Relatório vazado do NYT indicou caminho a ser seguido

“Com o pomposo nome de Innovation Report, o documento, redigido por um grupo de 40 executivos da empresa, comandado pelo publisher A. J. Sulzberger, criticava que o jornal não conseguia se adaptar ao ambiente digital”, disse Pimenta.

Na época, novos players conquistavam espaço e deixavam a “velha” mídia de lado. Nomes como Huffington Post e BuzzFeed, criados por e para um público que já cresceu dentro da internet, representavam uma ameaça à liderança de veículos tradicionais como o NYT.

Edward Pimenta comenta o estado atual da mídia. (Imagem: João Neto Foto)

“O vazamento também expôs a estratégia do Times para retomar a liderança na audiência e o caminho para crescer suas receitas de publicidade e assinaturas digitais”, afirmou Pimenta. Dez anos depois, lembra o palestrante, o New York Times conta com 10 milhões de assinantes em todo o mundo. Ou seja, o recado foi entendido, e o jornal conseguiu se adaptar para o ambiente digital.

As transformações dos últimos 30 anos

A partir de meados dos anos 90, com a popularização da internet comercial, a imprensa começou a ser profundamente transformada. E não apenas do ponto de vista de conteúdo ou de negócios, mas muito além disso.

“O que se viu nos últimos 30 anos foi uma aguda transformação da indústria da mídia, o surgimento de uma nova influência e a inversão dos polos de autoridade,” disse o executivo.

As big techs conquistaram a publicidade e transformaram a mídia

Quando pensamos no impacto das chamadas “Big Techs” nos negócios globais, é fato que elas ajudaram a transformar inúmeras indústrias. E a mídia é uma delas.

“O fato é que as big techs comeram o modelo de negócio de diversas indústrias, e não foi diferente com a mídia,” disse Pimenta. “90% do bolo publicitário mundial está nas mãos de um duopólio [em referência a Google e Meta]. Os publishers estão brigando pelos 10% que restam”.

“A mídia mudou de mãos”, afirma Pimenta. Ele lembra que Jeff Bezos comprou o Washington Post, um tradicional jornal dos EUA responsável pelo furo do escândalo que ficou conhecido como Watergate e resultou na renúncia do então presidente Richard Nixon.

Edward Pimenta, diretor de novos negócios da Editora Globo
Edward Pimenta comenta o estado atual da mídia. (Imagem: João Neto Foto)

A influência de um magnata das big techs teve seu lado positivo: uma nova plataforma de publicação, desenvolvida a partir de uma parceria de engenheiros e jornalistas, se tornou produto para ser exportado para outros veículos do mundo inteiro.

Mas também há um lado negativo. “A interferência do dono na linha editorial levanta uma dúvida sobre o futuro do Post,” diz Pimenta, em referência a um episódio durante as eleições dos EUA em 2024 quando Bezos teria impedido a publicação de um editorial favorável à candidatura de Kamala Harris.

O impacto da inteligência artificial

“A inteligência artificial já impactou profundamente a indústria do publishing,” afirma Pimenta. Ele lembra que, atualmente, mais da metade de todo o conteúdo disponível na web não é feito por humanos, o que levanta até teorias como a da “internet morta”.

E, mais do que isso, a IA transforma o papel do próprio jornalista dentro da imprensa. “Nós, jornalistas e marqueteiros, fomos treinados a produzir conteúdo para ser encontrado. Nós contamos histórias que as pessoas buscam e descobrem coisas,” afirma.

“O aumento exponencial da capacidade computacional pode fazer com que a inteligência artificial entregue às pessoas aquilo que elas nem sabe que querem, mas querem. E o próprio conceito de busca pode lentamente deixar de existir.”

Edward Pimenta, Diretor de Novos Negócios da Editora Globo

O que fazer?

Edward Pimenta também deu algumas sugestões do que pode ser feito dentro desse ambiente de constante transformação tecnológica e avanço de inteligência artificial.

  1. Agir estrategicamente: Antecipar as mudanças e estruturar modelos de crescimento.
  2. Autocrítica: Reconhecer o que não funciona e evoluir.
  3. Talentos: O maior ativo da mídia é quem produz conteúdo relevante.
  4. Diversificação de receita: Não depender de um único modelo de negócios.
  5. Foco na audiência: Estar onde o público está, com formatos e linguagens adequadas.
  6. Inteligência artificial: Utilizá-la para ampliação das habilidades, sem preguiça ou mesquinhez.

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Efeito streaming? TV por assinatura tem maior recuo da história no Brasil

O mercado de TV por assinatura teve o maior recuo da sua história no Brasil em 2024, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O setor fechou o ano em questão com 9,3 milhões de clientes. Pode parecer muito, mas não é.

Colocando o número em perspectiva: representa queda de 21% em comparação ao fim de 2023; e de 52,7% se você considerar o pico de clientes (19,6 milhões), registrado em 2014.

A mudança de hábito dos consumidores pode ter ocorrido por conta do avanço das plataformas de streaming (Max, Netflix, Prime Video) e de preocupações econômicas, segundo especialistas ouvidos pelo Poder360.

Raio-X do mercado de TV por assinatura no Brasil

A região Sudeste concentra a maioria das assinaturas no país. A distribuição é a seguinte:

  • Sudeste: 61,4% das assinaturas;
  • Nordeste: 16,6%;
  • Sul: 13%;
  • Centro-Oeste: 5%;
  • Norte: 4%.
Queda da TV por assinatura pode ter ocorrido por conta do avanço das plataformas de streaming (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

A maior parte (96%) do mercado de TV por assinatura se distribui entre cinco operadoras: Claro (51,1%), Sky (28,8%), Vivo (8,5%), Oi (7%) e Ibipar (0,6%).

Dá para acessar o serviço de TV por assinatura por meio de satélite, cabo (coaxial, metálico ou de cobre) e fibra óptica. Neste caso, os 9,3 milhões de clientes se distribuem da seguinte forma:

  • Satélite: 4,6 milhões de clientes;
  • Cabo: 3,5 milhões;
  • Fibra: 1,1 milhão.

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Governo quer lançar streaming público em 2025

O Ministério da Cultura planeja lançar uma plataforma de streaming pública em 2025. O objetivo seria ampliar o catálogo de produções nacionais disponíveis à população.

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Ministério da Cultura planeja lançar streaming com obras que governo já tem direito e produções atuais (Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock)

A ideia é aproveitar obras das quais o governo federal já tem direito. E incluir produções cinematográficas atuais. O projeto é feito em parceria com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Alagoas.

Saiba mais sobre a (possível) nova plataforma de streaming pública e nacional nesta matéria do Olhar Digital.

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Alinhamento planetário: foto mostra 10 corpos celestes reunidos

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, desde segunda-feira passada (24) um fenômeno especial tomou conta do céu: a aparição de sete planetas ao mesmo tempo – que tem sido tratado pela mídia como “alinhamento planetário”. O evento está visível quase em todo o mundo até o fim desta semana, mas sexta-feira (28) foi a melhor data de observação para a maior parte do globo. 

Na ocasião, Josh Dury, um astrofotógrafo de Mendip Hills, no condado de Somerset, Reino Unido, obteve uma imagem impressionante que reúne 10 corpos celestes – além dos sete planetas do “desfile”, aparecem também a Lua, o Sol e, claro, a própria Terra.

Em uma publicação no Instagram, Dury explicou que “o que tornou a fotografia complicada foi a inclusão do Sol, bem como Saturno e Netuno, que aparecem muito mais fracos no céu noturno, já que estão mais distantes da Terra”.

Imagem do alinhamento foi composta ao longo de mais de duas horas

Na verdade, os objetos não foram registrados ao mesmo tempo. “Essas imagens foram capturadas em uma janela de 2,5 horas para documentar todos os dez”, revelou Dury, que usou uma lente ultragrande angular para fotografar diferentes seções sobrepostas ou “painéis” da paisagem, que foram então combinados para criar essa visão panorâmica dos planetas, Lua e Sol arqueando sobre a Terra. 

Identificação dos sete planetas, do Sol e da Lua alinhados no céu noturno acima da Terra em primeiro plano. Crédito: Josh Dury

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A maioria dos sete planetas está visível no céu noturno desde janeiro, com Mercúrio sendo o último a se juntar ao grupo em fevereiro. Usando justamente ele como guia, Dury avaliou as posições relativas dos outros corpos celestes e tirou fotos em vários níveis de exposição para capturar a luz dos planetas mais brilhantes e mais escuros.

“As posições relativas do Sol, Mercúrio, Lua e Vênus estarão novamente ligeiramente desalinhadas”, explicou Dury. “Isso se deve ao ponto de pôr natural do Sol no horizonte e à visibilidade dos planetas em meio a seu brilho”.

A imagem também captura a luz zodiacal, que é um brilho branco fraco no céu noturno que parece se estender do Sol. O céu noturno claro ofereceu vistas imaculadas de estrelas cintilantes e duas galáxias brilhantes, incluindo a Galáxia de Andrômeda (M31) e a Galáxia do Triângulo (M33).

Dury explicou que, depois de domingo (2), começou um recuo descendente de Saturno conforme o gigante dos anéis foi chegando mais perto do Sol. “Estou muito feliz que o céu permaneceu claro e documentar este evento de minha terra natal, no Mendips, o tornou ainda mais especial”.

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