Conheça a história real de Nickel Boys, filme do Oscar que chegou ao Prime Video

Um dos filmes de destaque do Oscar 2025 é inspirado em acontecimentos reais. Em Nickel Boys, ou O Reformatório Nickel, que acaba de desembarcar no Prime Video, acompanhamos a amizade entre dois jovens negros norte-americanos enviados para um reformatório juvenil. Tudo acontece na Flórida, em um período conhecido como o ápice da implementação das leis de segregação raciais, na década de 1960.

O longa é filmado todo em primeira pessoa, a partir do ponto de vista do protagonista Elwood Curtis (Ethan Herisse), um jovem inspirado pelas ideias de Martin Luther King, e de seu amigo, Turner (Brandon Wilson), que pensa de forma oposta ao olhar pacifista, tomando ações mais diretas. Nickel Boys, então, se aprofunda em uma temática que envolve as consequências do racismo e violência.

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Céu de março terá eclipse lunar total durante a microlua

Já um eclipse lunar total ocorre quando a Terra se alinha diretamente entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre a superfície lunar. 

Durante esse evento, a Lua passa pela umbra, a parte mais escura da sombra da Terra, e, em vez de desaparecer completamente, ela adquire uma tonalidade avermelhada devido à luz solar que atravessa a atmosfera terrestre e se dispersa, iluminando a Lua. Esse efeito, conhecido como “Lua de Sangue”, é o que torna o eclipse lunar total tão impressionante

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TikTok para navegador no PC ganha interface moderna, mais dinâmica e completa

O TikTok sempre foi elogiado pela interface para celulares, com uma navegação dinâmica, poucos elementos na tela e a facilidade com que os conteúdos conseguem “capturar” os usuários por bastante tempo. A versão web da rede social, porém, até agora ficava bem atrás em todos esses aspectos.

A ByteDance anunciou nesta quinta-feira (27) uma repaginada no visual do TikTok para navegadores quando você acessa a plataforma no PC. A partir de agora, ele tem um visual muito mais limpo e discreto, que tenta emular as principais qualidades da versão para dispositivos móveis.

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“Fantasma Azul” pousa na Lua neste domingo (2) – saiba como assistir

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, um foguete Falcon 9, da SpaceX, lançou o módulo robótico Blue Ghost (“Fantasma Azul”), da empresa privada de voos espaciais Firefly Aerospace, em 15 de janeiro. Pouco mais de seis semanas depois, a sonda se prepara para pousar na Lua, um evento que poderá ser acompanhado ao vivo.

O pouso está programado para acontecer na madrugada deste domingo (2), às 5h35 (pelo horário de Brasília). A transmissão ao vivo começa às 4h30, pelo canal da NASA no YouTube e no serviço de streaming NASA+. A Firefly Aerospace também disponibilizará uma transmissão própria, que se inicia às 4h20.

Representação artística da sonda Blue Ghots, da Firefly Aerospace, na Lua. Crédito: Firefly Aerospace

O Blue Ghost transporta 10 experimentos da NASA, parte do programa Serviços de Carga Útil Lunar Comercial (CLPS). Durante 14 dias terrestres, a sonda realizará estudos sobre a superfície lunar. No entanto, antes de iniciar sua missão científica, precisa concluir um pouso seguro – um processo totalmente automatizado e cheio de desafios.

Tudo começa com uma queima de inserção da órbita de descida, quando a sonda estiver a 100 km da superfície da. Em seguida, ativará seus motores para reduzir a velocidade e garantir um toque controlado no solo. Todo o processo levará cerca de 63 minutos.

Em um comunicado, Ray Allensworth, diretor do programa de espaçonaves da Firefly Aerospace, destacou que os momentos finais serão tensos. “Os 12 a 13 minutos finais serão críticos, pois o pouso ocorrerá de forma autônoma. O sistema de navegação a bordo precisará identificar um local seguro para a descida”.

Registro feito pelo módulo lunar Blue Ghost

Imagem captada pela espaçonave Blue Ghost poucos dias depois de deixar a Terra. Crédito: Firefly Aerospace/Reprodução

Destino: Mare Crisium

O Blue Ghost pousará na Mare Crisium, uma vasta bacia de impacto localizada no lado visível da Lua. Essa região, que cobre aproximadamente 176 mil km², foi formada pelo impacto de um asteroide há bilhões de anos.

O local exato do pouso é Mons Latreille, uma cúpula vulcânica dentro da cratera. Cientistas acreditam que essa área pode oferecer informações valiosas sobre a composição da superfície lunar, diferentes das regiões exploradas pelas missões Apollo.

Mapa mostra a localização da vasta bacia de impacto Mare Crisium, no lado visível da Lua, onde o Blue Ghost vai pousar. Crédito: NASA

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Quanto tempo a sonda vai trabalhar na Lua?

A missão do Blue Ghost será curta. O módulo foi projetado para operar por um dia lunar, o equivalente a 14 dias terrestres. Depois desse período, a longa noite lunar tornará impossível a continuidade da missão.

No dia 14 de março, a sonda terá uma oportunidade especial: capturar imagens de um eclipse lunar total diretamente da superfície da Lua. Dois dias depois, o módulo registrará o pôr do sol lunar, fornecendo dados sobre o comportamento da poeira lunar ao ser influenciada pela luz solar.

E se algo der errado?

Se houver falhas na descida, a Firefly Aerospace pode tentar pousar em outro momento. Caso um problema impeça a sonda de iniciar a aproximação, a equipe de controle pode manter o Blue Ghost em órbita e reprogramar o pouso.

“Se qualquer uma das manobras finais não ocorrer como planejado, temos a chance de orbitar a Lua novamente e tentar uma nova descida”, explicou Allensworth. Esse ajuste poderia atrasar o pouso em até duas horas.

O sucesso da missão será um marco para a Firefly Aerospace e para o programa CLPS da NASA, fortalecendo os planos de exploração e uso comercial da Lua no futuro.

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Oscar: como um filme brasileiro motivou mudança de regra na premiação

Neste domingo (2), acontece a 97ª edição do Oscar, a maior premiação do cinema mundial. O Brasil está na disputa com “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, que concorre a três estatuetas: Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Filme. 

A presença do longa no Oscar 2025 reacende um episódio polêmico envolvendo “Cidade de Deus”, que sofreu um boicote há 23 anos e acabou ficando de fora da categoria de Melhor Filme Internacional.

“Cidade de Deus”: filme brasileiro prejudicado no Oscar há duas décadas modificou regra importante da premiação. Crédito: Divulgação/O2 Filmes/ Globo Filmes

Entenda o caso “Cidade de Deus”

Lançado em 2002 e dirigido por Fernando Meirelles, “Cidade de Deus” não foi indicado ao Oscar de 2003. O motivo foi um boicote de membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas durante a exibição do longa para avaliação. 

De acordo com o regulamento, os avaliadores deveriam assistir ao filme para que ele fosse considerado na categoria de Melhor Filme Internacional, mas parte dos jurados simplesmente abandonou a sessão.

Segundo o crítico Waldemar Dalenogare Neto relatou ao Uol, a evasão em massa foi uma estratégia para reduzir a nota do filme. Um membro da comissão da época afirmou que a pontuação caiu de 10 para 6 após a exibição, o que inviabilizou a nomeação. O alto nível de violência retratado no longa desagradou votantes mais conservadores, que o classificaram como apelativo e desnecessário.

Considerado violento demais, o filme “Cidade de Deus” foi boicotado por parte dos votantes da seleção do Oscar. Crédito: Divulgação/O2 Filmes/ Globo Filmes

Sem chances na categoria de Melhor Filme Internacional, “Cidade de Deus” teve sua estreia internacional adiada para janeiro de 2003, tornando-se elegível para o Oscar do ano seguinte. Em 2004, o filme teve quatro indicações: Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia. Mesmo com esse reconhecimento, a ausência na disputa por Melhor Filme Internacional gerou questionamentos sobre a imparcialidade do processo de seleção.

Diante da repercussão negativa, a Academia decidiu rever suas regras para evitar que situações semelhantes se repetissem.

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Injustiça com filme brasileiro mudou o regulamento do Oscar

Em 2005, um estudo foi encomendado para analisar falhas no processo de indicação. O objetivo era impedir que filmes aclamados fossem excluídos por manipulações internas. Como resposta, a Academia implementou a pré-lista de indicados em 2007, garantindo que obras prestigiadas tivessem mais chances de serem consideradas.

A nova regra também reduziu o eurocentrismo na categoria de Melhor Filme Internacional. Antes, a maioria dos indicados vinha da Europa e dos EUA. Com a mudança, os membros passaram a sugerir filmes de outros países, mesmo que não tivessem recebido as maiores notas iniciais. Isso abriu espaço para uma maior diversidade na premiação.

Duas décadas depois do episódio com Cidade de Deus, o Brasil volta a marcar presença forte na premiação com “Ainda Estou Aqui”. A expectativa é que o filme tenha uma trajetória mais justa na disputa pelo prêmio mais importante do cinema mundial.

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