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Agentes de IA serão colegas de trabalho em breve, diz Microsoft

A Microsoft divulgou mais uma edição de seu Relatório Anual do Índice de Tendências de Trabalho e — como não poderia ser diferente — a inteligência artificial (IA) dominou a pesquisa, feita em parceria com o LinkedIn.

A novidade deste ano são os insights de startups nativas de IA, economistas, cientistas e acadêmicos. 82% dos líderes afirmam que este é um ano crucial para repensar aspectos essenciais da estratégia e das operações.

46% dos líderes afirmam que suas organizações estão usando agentes para automatizar totalmente os fluxos de trabalho (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

A Microsoft afirmou que 2025 será o ano de novo tipo de organização: Empresa de Fronteira, “construída em torno de inteligência à disposição, equipes de agentes humanos e novo papel para todos: chefe de agente”, segundo o relatório.

Insights da pesquisa da Microsoft

  • A empresa pondera que a transformação levará décadas para mostrar todo seu potencial e que a “ambição, a criatividade e a engenhosidade humanas continuarão a criar novos valores e oportunidades econômicas”;
  • Ao mesmo tempo, 52% dos líderes dizem que a produtividade precisa aumentar, enquanto 80% da força de trabalho global relata falta de tempo ou energia para fazer seu trabalho;
  • Para preencher essa lacuna, 82% dos líderes esperam usar mão de obra digital para expandir sua força de trabalho nos próximos 12 a 18 meses;
  • Segundo o relatório, o trabalho digital vai reinventar até mesmo as empresas mais consolidadas. Dados do LinkedIn mostram que parte dos talentos de big techs está migrando para startups de IA, onde as “regras do talento e da competição estão sendo reescritas”.

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Agente de IA como colega de trabalho

A força da IA vai demandar uma mudança de organograma, com fluxos mais fluidos e orientados a resultados. 46% dos líderes afirmam que suas organizações estão usando agentes para automatizar totalmente os fluxos de trabalho ou processos de negócios, seja com atendimento ao cliente, marketing ou desenvolvimento de produtos.

“À medida que agentes se juntam cada vez mais à força de trabalho, veremos a ascensão do chefe de agentes: alguém que constrói, delega e gerencia agentes para ampliar seu impacto e assumir o controle de suas carreiras na era da IA”, diz o relatório.

A seguir, veja mais números da pequisa:

  • 41% dos entrevistados esperam que suas equipes estejam treinando agentes dentro de cinco anos;
  • 67% estão familiarizados com os agentes (vs. 40% dos funcionários) e 79% acreditam que a IA acelerará suas carreiras (vs. 67%);
  • Enquanto 33% dos líderes estão considerando reduções de pessoal, 78% estão considerando contratar para novas funções de IA;
  • 83% dizem que a IA permitirá que os funcionários assumam trabalhos mais complexos e estratégicos no início de suas carreiras.
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Chefe de agente de IA será a profissão do futuro, segundo Microsoft (Imagem: gguy/Shutterstock)

“Assim como a era da internet criou bilhões de novos empregos na área do conhecimento — de gerentes de mídia social a designers de UX — a era da IA ​​já está dando origem a novas funções, com muitas outras por vir. Preparar-se para o futuro não é mais opcional.”

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Vai ficar mais fácil de mexer no Adobe Photoshop e Premiere

Usuários do Photoshop e Premiere Pro já estão acostumados com trabalhos minuciosos e detalhistas. Se depender da Adobe, essas edições ficarão mais fáceis e rápidas. A empresa está criando agentes de IA que podem sugerir mudanças ou até realizar alterações solicitadas por conta própria.

A Adobe já conta com recursos de inteligência artificial em ambos aplicativos, mas destacou que a tecnologia não substitui a criatividade humana. Apenas dá uma mãozinha em torná-la realidade.

Adobe já havia anunciado ferramentas de IA para Photoshop (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Adobe Photoshop e Premiere Pro terão agentes de IA

Ilustradores, designers, editores de vídeo e outros profissionais que usam o Adobe Photoshop (de edição de imagens) e o Premiere (de edição de vídeo) já estão acostumados com trabalhos minuciosos. Por exemplo, remover um objeto ou pessoa indesejada do fundo de uma foto requer algumas etapas.

A Adobe já facilitou essa ação usando IA: há um recurso chamado Remoção de Distração que faz isso por você. A tecnologia também permite estender e preencher fotos em uma tela maior.

Os agentes de IA levam essa ‘mãozinha’ a um novo patamar, dando sugestões de melhorias e as realizando por conta própria (se você aceitar, claro). Ou seja, você não vai mais precisar ficar pensando no prompt correto até acertar.

Demonstração de como funciona o agente de IA no Photoshop (Imagem: Adobe/Reprodução)

IA dá sugestões e as realiza por conta própria

  • O “agente criativo”, como é chamado pela empresa, dará sugestões de edições de fotos e vídeos. Se você gostar, basta clicar na opção e a IA realiza as alterações por conta própria;
  • No Photoshop, é possível conversar com os agentes em linguagem natural e solicitar alterações ou ajustes no que foi feito (ou, ainda, mais edições);
  • No Premiere Pro, a Adobe vai aproveitar o recurso Media Intelligence, anunciado na semana passada, que analisa vídeos em busca de objetos e composições para melhorar o projeto;
  • A expectativa é que, no futuro, o agente de IA possa fazer cortes brutos de vídeo por conta própria.

A Adobe divulgou um vídeo de exemplo, no qual um usuário pede para o agente limpar uma imagem e adicionar uma caixa de texto atrás de uma pessoa. Em seguida, o agente lista as etapas necessárias para isso (como remover pessoas do fundo, clarear automaticamente, criar uma camada de texto e organizar camadas) e realiza as mudanças. Você pode conferir neste link.

Tela de edição no Adobe Premiere
Empresa deve aumentar os recursos de IA no futuro (Imagem: Divulgação/Adobe)

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Mudanças no Adobe Photoshop e Premiere serão anunciadas em breve

De acordo com o The Verge, os agentes de IA do Photoshop e do Premiere Pro serão apresentados no evento Max, em Londres, no dia 24 de abril. Por ora, a data de lançamento não foi divulgada.

Apesar de aplicar mais recursos de IA nas ferramentas, amplamente usadas por profissionais do setor criativo, a Adobe afirmou que a tecnologia não pode substituir a inspiração criativa humana, só “ajudar você a tirar seu projeto do papel”. A ferramenta também fornece o passo a passo das ações necessárias para realizar uma mudança e pode ajudar usuários a aprender mais sobre a plataforma.

Já o agente de IA do Premiere poderá ajudar “editores a refinar as escolhas de cena, ajustar cores, mixar áudio e muito mais”. 

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O que é exatamente um “agente de IA”? Nem a indústria sabe direito

A indústria de tecnologia adora apostar em conceitos abstratos que nem sempre quem está diretamente envolvido consegue explicar o que eles realmente significam. Um desses conceitos — e que nós, aqui no Olhar Digital, já falamos bastante — é o de agentes de IA.

Pelo que dizem os grandes executivos ligados a empresas que investem bilhões em recursos de inteligência artificial, os agentes de IA são a “próxima grande coisa”. Quando esses tais agentes estiverem em operação, eles vão transformar a interação dos usuários com a tecnologia. Mas o fato é que ninguém sabe explicar exatamente o que são esses agentes.

Em entrevista ao Wall Street Journal, investidores se queixam dessas promessas não muito claras. Prem Natarajan, cientista-chefe e chefe de IA empresarial na Capital One, um grande banco de investimento, diz que cada executivo explica o conceito de uma maneira própria. “A descrição deles é diferente”, disse Natarajan.

Leia mais:

A ideia central dos agentes de IA é de uma tecnologia que toma decisão e age independentemente de um ser humano. Seriam sistemas capazes de, por exemplo, comprar mantimentos ou fazer reserva em restaurantes em nome de um ser humano, apenas ao entender que determinados produtos estão em falta, ou que uma data especial exige uma comemoração em um lugar especial. Mas, ainda assim, o que seriam essas ações ou decisões varia de executivo para executivo.

Agentes de IA já executam tarefas operacionais, analíticas e até estratégicas sem precisar de comandos humanos (Imagem: Wanan Wanan/Shutterstock)

A empresa de consultoria Gartner realizou recentemente um webinar sobre agentes de IA para explicar e discutir a tecnologia. E, segundo Tom Coshow, diretor sênior da consultoria, uma característica fundamental dos agentes de IA é a capacidade de tomar decisão a partir de raciocínio próprio, com base em conhecimento contextual.

Para ele, muitos dos casos apresentados como “agente de IA” atualmente são apenas chatbots e assistentes de IA, já que muitos dele tomam decisões a partir de detalhes específicos fornecidos por um ser usuário humano.

Aparentemente, levaremos algum tempo até termos uma ideia mais concreta do que são esses tais “agentes de IA”, se é que eles de fato se tornarão algo próximo ao que é prometido. Tecnologias de inteligência artificial são promissoras e têm potencial para transformar a sociedade em diversos aspectos diferentes. Mas, até agora, não há ainda um consenso do que elas podem fazer — se é que realmente podem fazer algo do que é prometido.

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BMW vai usar IA de gigante chinesa em nova geração de veículos

A próxima geração de veículos inteligentes da BMW terá sistemas equipados com o modelo de linguagem grande Qwen (LLM) da Alibaba. A parceria estratégica foi anunciada nesta quarta-feira (26) para oferecer “experiência incomparável na China”.

O novo BMW Intelligent Personal Assistant (IPA) vai integrar mecanismo de inteligência artificial (IA) baseado no Yan AI, solução de cockpit inteligente com tecnologia Qwen desenvolvida pela Banma, fornecedora de soluções da Alibaba. O recurso estreará nos modelos BMW Neue Klasse produzidos no país asiático a partir de 2026.

BMW e Alibaba ampliam parceria iniciada em 2015 (Imagem: Divulgação/Alizila)

“A BMW trabalhará mais de perto com parceiros de tecnologia chineses em mobilidade elétrica e tecnologias inteligentes para escrever nossa renovada história ganha-ganha”, disse Sean Green, presidente e CEO do BMW Group Region China.

Ambas as empresas têm colaborado em computação em nuvem, manufatura inteligente, rede inteligente, logística inteligente e interação por voz desde 2015. A nova fase vai focar em infraestrutura, desenvolvimento de plataforma e serviços inteligentes.

A IA é uma força motriz para avançar a produtividade em todos os setores. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a BMW para sermos pioneiros em aplicações de IA no setor de mobilidade que impulsionem a inovação e, realmente, elevem a experiência do usuário”, disse Eddie Wu, CEO do Alibaba Group.

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Como será a nova experiência entre BMW e Alibaba?

  • Pela primeira vez, o sistema IPA da BMW vai integrar agentes de IA à cabine;
  • O “companheiro de IA empático”, como definem as empresas, terá três capacidades: interação semelhante à humana, coordenação de vários agentes e integração de ecossistema digital para aprimorar a experiência de viagem e de infoentretenimento;
  • Inicialmente, os modelos Neue Klasse terão à disposição o “Car Genius”, especialista de bordo para funções do veículo e assistência em tempo real, e o “Travel Companion”, guia personalizado para serviços de navegação, entretenimento e estilo de vida;
  • O usuário poderá juntar as duas tecnologias para solicitações complexas, como a seguinte situação hipotética: “recomende um restaurante que fique perto do portão oeste do Parque Chaoyang de Pequim com estacionamento no nível do solo, ofereça comida leve, custe cerca de 200 CNY por pessoa e tenha boas avaliações”;
  • O sistema de IA vai, então, sintetizar dados de tráfego em tempo real, disponibilizar estações de carregamento, classificar locais e preferências para gerar recomendações e oferecer experiência personalizada ao motorista.

Lançado em abril de 2019, o Qwen foi adotado por mais de 290 mil empresas em todos os setores, desde automotivo, manufatura e finanças até jogos, saúde e robótica, segundo a Alibaba. O acesso pode ser feito pela plataforma Model Studio.

Agentes de IA serão incorporados à cabine de modelos fabricados a partir de 2026 (Imagem: testing/Shutterstock)

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Quer um agente de IA na sua empresa? Nvidia tem um pronto

A Nvidia vai facilitar a criação de agentes de IA para desenvolvedores e empresas com uma nova divisão aberta da Llama Nemotron. A empresa fornecerá uma base pronta para os negócios, com modelos que podem trabalhar de forma independente ou como equipes.

Os recursos de raciocínio de IA sob demanda foram aprimorados para melhorar a matemática multietapas, a codificação, o raciocínio e a tomada de decisões complexas, reduzindo os custos operacionais para as empresas, segundo a Nvidia.

Esse refinamento aumentou a precisão dos modelos em até 20% em relação ao modelo base e otimizou a velocidade de inferência em cinco vezes em comparação com outros modelos líderes de raciocínio aberto. As melhorias foram feitas a partir de testes em agentes já em uso por empresas como Accenture, CrowdStrike, Microsoft e Deloitte.

CEO da NVIDIA apresenta nova família aberta de modelos Llama Nemotron (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)

“O raciocínio e a adoção de IA agêntica são incríveis”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA. “Os modelos de raciocínio aberto, software e ferramentas da NVIDIA dão aos desenvolvedores e empresas em todos os lugares os blocos de construção para criar uma força de trabalho de IA agêntica acelerada.”

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Conhecendo a nova família

  • A família de modelos Llama Nemotron está disponível como microsserviços NVIDIA NIM nos tamanhos Nano, Super e Ultra;
  • O modelo Nano oferece alta precisão em PCs e dispositivos de ponta, o modelo Super tem maior rendimento em uma única GPU, e o modelo Ultra fornecerá a máxima precisão de agente em servidores com várias GPUs;
  • O pós-treinamento foi conduzido no NVIDIA DGX Cloud usando dados sintéticos selecionados de alta qualidade gerados pelo NVIDIA Nemotron e outros modelos abertos.
Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Empresa aprimorou habilidades do modelo a partir de agentes já em uso pelas empresas (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

“As ferramentas, conjuntos de dados e técnicas de otimização pós-treinamento usados ​​para desenvolver os modelos estarão disponíveis abertamente, dando às empresas a flexibilidade de criar seus próprios modelos de raciocínio personalizados”, diz o comunicado. O kit de construção dos agentes de IA inclui as seguintes ferramentas:

  • NVIDIA AI-Q Blueprint: permite que as empresas conectem conhecimento a agentes de IA que podem perceber, raciocinar e agir de forma autônoma e estará disponível em abril;
  • NVIDIA AI Data Platform: design de referência personalizável para uma nova classe de infraestrutura empresarial com agentes de consulta de IA criados com o AI-Q Blueprint;
  • NVIDIA NIM: otimiza a inferência para aplicativos de IA de agente complexos e permitem aprendizado contínuo e adaptação em tempo real em qualquer ambiente;
  • NVIDIA NeMo: fornece solução de nível empresarial para estabelecer e manter rapidamente um flywheel de dados robusto que permite que agentes de IA aprendam continuamente com feedback gerado por humanos e IA.

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Competição acirrada! Alibaba libera novo agente de IA

A gigante chinesa Alibaba está em alta nesta semana. Conforme reportado pelo Olhar Digital, a empresa lançou o R1-Omni, uma IA que promete ser capaz de “ler” as emoções de usuários (saiba mais aqui). Já nesta quinta-feira, revelou uma versão atualizada de seu aplicativo móvel ‘agente de IA’, que inclui integração com modelo de raciocínio e resolução de tarefas complexas.

Chamado de Novo Quark, a tecnologia é mais uma tentativa da empresa de competir globalmente no setor de inteligência artificial.

Novo Quark é “app agente de IA” do Alibaba (Imagem: Alibaba/Reprodução)

Alibaba anunciou agente de IA

O aplicativo Quark já existia, mas, agora, ganhou integração do modelo de raciocínio Qwen. Assim, foi rebatizado de “Novo Quark”, incluindo novas funções de pensamento profundo, chatbot e execução de tarefas complexas.

De acordo com o Alibaba, a novidade é um super agente de IA capaz de realizar desde a geração de imagens até o planejamento de viagens. Outras tarefas incluem redação de artigos a partir de imagens e geração de atas de reunião.

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Quem pode usar o modelo?

Segundo a Bloomberg, o novo Quark estará disponível para todos os usuários gradualmente. O piloto começa a ser lançado já nesta quinta-feira.

Para Wu Jia, CEO da Quark e vice-presidente do Alibaba, em comunicado, o aplicativo é “como uma porta de entrada para possibilidades infinitas, onde os usuários podem explorar tudo com IA”.

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Empresa está tentando competir globalmente com outros grandes nomes da tecnologia (Imagem: shutterstock/Poetra.RH)

Alibaba acirra competição no setor de IA

  • Nesta semana, o Alibaba lançou o R1-Omni, capaz de “ler emoções”;
  • Mais cedo no ano, o grupo chinês já havia anunciado investimentos bilionários na inteligência artificial e liberado código de IA de vídeos de graça, para aumentar adoção de suas tecnologias a nível global;
  • Os lançamentos mostram a tentativa do Alibaba de competir globalmente com outras empresas do setor, como OpenAI e a chinesa DeepSeek, que ganhou popularidade no começo do ano;
  • O ‘boom’ das startup de IA, impulsionada pela DeepSeek, também está fazendo efeito, com novos players chamando atenção. É o caso do agente de IA chinês Manus AI (o Olhar Digital deu mais detalhes sobre ele aqui).

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OpenAI: nova ferramenta vai facilitar construção de agentes de IA

A OpenAI deu mais um passo em direção aos agentes de IA: a startup lançou nesta terça-feira (11) ferramentas para ajudar desenvolvedores e empresas a criarem seus próprios agentes personalizados. A novidade faz parte da nova API Responses.

Os agentes de IA são sistemas automatizados que podem assumir o controle de determinada atividade, para realizá-la sem intervenção humana. Nesse sentido, a OpenAI já conta com o Deep Research e Operator. Agora, vai liberar a tecnologia que viabiliza essas tecnologias.

OpenAI já conta com agentes de IA, como o Deep Research (Imagem: Divulgação/OpenAI)

OpenAI vai facilitar construção de agentes de IA

A OpenAI já conta com os agentes Deep Research (que compila relatórios de pesquisa) e o Operator (que navega em sites de forma autônoma).

A novidade, anunciada em transmissão ao vivo da empresa e em comunicado, é a API Responses, uma ferramenta que permite que desenvolvedores e empresas desenvolvam agentes de IA personalizados para atividades específicas. Basicamente, a empresa está liberando as ferramentas que permitem a construção dos agentes de IA.

Entre as utilidades da API, é possível treiná-la para realizar pesquisas na web, escanear arquivos e navegar em sites, parecido com o que o Operator já faz.

O chefe de produto da plataforma OpenAI, Olivier Godement, afirmou ao The Verge que a empresa está animada com a novidade, que poderá “fornecer as fundações e os blocos de construção para os desenvolvedores construírem os melhores agentes para seus casos de uso e necessidades”.

A tecnologia substitui a API Assistants da empresa, que deve ser descontinuada no primeiro semestre do ano que vem.

Novidade foi anunciada em live da OpenAI (Imagem: OpenAI)

Como funciona a ferramenta

  • A API Responses vem com ferramentas de pesquisa na web no mesmo modelo que o ChatGPT já usa, permitindo que os desenvolvedores coletem informações em tempo real usando os modelos de linguagem GPT-4o e GPT-4o mini;
  • Outra novidade é um recurso que assume controle do computador para realizar tarefas de forma autônoma, parecido com o que o Operator já faz;
  • O lançamento também pode analisar grandes volumes de documentos. Segundo a OpenAI, a ferramenta pode funcionar como um agente de IA para suporte ao cliente ou FAQ, ou para um assistente de casos jurídicos, ajudando a localizar casos anteriores.

No entanto, segundo um post de blog fornecido ao Tech Crunch, a ferramenta “ainda não é altamente confiável para automatizar tarefas em sistemas operacionais” e é suscetível a cometer erros “inadvertidos”. A OpenAI também lembra que essas são apenas as primeiras interações das ferramentas e que está trabalhando para melhorá-las.

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Ferramenta busca facilitar construção de agentes de IA (Reprodução: Levart Photographer/Unsplash)

Outras novidades da OpenAI

Além da API Responses, a OpenAI anunciou o Agents SDK, uma ferramenta que permite que desenvolvedores organizem o fluxo de trabalho dos agentes de IA.

Nikunj Handa, gerente de produto da equipe de API da OpenAI, explicou ao The Verge como funciona a novidade e qual a relação com a API:

A API Responses é como uma unidade atômica de uso de modelos e ferramentas para fazer uma coisa específica. O Agents SDK faz com que várias dessas unidades atômicas trabalhem juntas para resolver tarefas ainda mais complicadas.

Nikunj Handa, gerente de produto da equipe de API da OpenAI

Basicamente, a integração dos dois promete facilitar para que desenvolvedores e empresas gerenciem todos os seus agentes de IA em prol de um único objetivo.

Tanto o API Responses quanto o Agentes SDK se baseiam em ferramentas já existentes da OpenAI e estão disponíveis no site da startup.

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Startup levanta US$ 130 milhões para criar superinteligência

Dois ex-pesquisadores do Google DeepMind, Misha Laskin e Ioannis Antonoglou, levantaram US$ 130 milhões para sua nova startup, a Reflection AI, que tem como objetivo alcançar a superinteligência por meio de agentes de IA autodirigidos, capazes de realizar tarefas de codificação de forma autônoma. As informações são da Bloomberg.

A empresa já recebeu US$ 25 milhões em uma rodada inicial e mais US$ 105 milhões em uma rodada Série A, com o apoio de investidores como Sequoia Capital, Lightspeed Venture Partners, CRV, além de Reid Hoffman (cofundador do LinkedIn), Alexandr Wang (CEO da Scale AI) e a Nvidia. Atualmente, a avaliação da Reflection é de US$ 555 milhões.

A startup, que estava operando em sigilo até agora, visa criar ferramentas de IA com maior autonomia, diferentemente dos assistentes e copilotos atuais, que apenas auxiliam os desenvolvedores.

A Reflection AI quer desenvolver agentes de IA que possam tomar decisões independentes, ajudando a acelerar a criação de sistemas de superinteligência.

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Startup foi fundada por ex-pesquisadores da Google DeepMind (Imagem: Photo For Everything / Shutterstock.com)

Laskin afirmou que, com a experiência acumulada em aprendizado por reforço e grandes modelos de linguagem, agora é o momento certo para combinar essas inovações e construir uma superinteligência prática.

Planos da startup para o setor

  • A Reflection AI já possui clientes pagantes, especialmente em áreas como serviços financeiros e tecnologia, e está se concentrando inicialmente na automação de tarefas rotineiras de engenharia, como migração de bancos de dados e refatoração de código.
  • Laskin destacou que o foco não é substituir engenheiros, mas sim liberar os profissionais das tarefas mais repetitivas, permitindo que se tornem mais como “arquitetos”, supervisionando diversos agentes autônomos.
  • A empresa é uma das muitas startups que surgiram no campo de IA e codificação desde o lançamento do ChatGPT em 2022, aproveitando o crescente entusiasmo e desenvolvimento no setor.

Outros players nesse espaço incluem empresas como Replit Inc., Poolside Inc. e Anysphere Inc. A Reflection está em processo de expansão e recrutando mais talentos, com equipes em Nova York, São Francisco e Londres.

Laskin comparou as ferramentas da empresa a um sistema de direção autônoma, como o da Waymo, em oposição ao controle de cruzeiro oferecido por assistentes de IA convencionais.

Ilustração de cérebro em chip para representar inteligência artificial
Em busca da superinteligência, a Reflection AI conta com o apoio de grandes investidores do setor (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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