Amazon já tem data para lançar segundo lote de satélites de internet

Elon Musk que se cuide: a Amazon está avançando rapidamente com seu projeto de internet via satélite para competir com a Starlink, da SpaceX. Na próxima sexta-feira (13), a empresa de Jeff Bezos lançará a missão Kuiper 2, com mais 27 satélites do Projeto Kuiper, que pretende levar internet rápida a regiões do planeta com pouca ou nenhuma conexão.

De acordo com um comunicado, o lançamento será feito por um foguete Atlas V, da empresa United Launch Alliance (ULA), a partir da base da Força Espacial dos Estados Unidos, na Flórida. A decolagem está prevista para 15h29 (horário de Brasília) e será transmitida ao vivo pelos canais oficiais da ULA. O foguete colocará os satélites em órbita terrestre baixa (LEO), onde eles entrarão em operação.

Meta é implantar 3,2 mil satélites

Com essa missão, o número de satélites do Kuiper no espaço sobe para 54 unidades. Os primeiros 27 foram enviados em abril deste ano, na missão Kuiper 1, que marcou o início da constelação. A ideia é que esses satélites trabalhem juntos para oferecer internet sem fio de alta velocidade, especialmente em áreas distantes dos grandes centros urbanos.

Para lançar a Missão Kuiper 1, em 28 de abril de 2025, a Amazon utilizou um foguete Atlas V, da ULA. Crédito: Divulgação/United Launch Alliance

A Amazon quer lançar mais de 3.200 satélites ao longo dos próximos anos. Para isso, estão programados 83 lançamentos, que não dependerão apenas do Atlas V. A empresa também vai usar outros foguetes, como o Vulcan Centaur, da ULA, o Ariane 6, da Arianespace, e o New Glenn, da Blue Origin, outra empresa de Bezos.

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Satélites de internet da Amazon são projetados para reduzir o risco de lixo espacial

Mesmo com essa meta ambiciosa, o número é menor do que o da Starlink, que já tem mais de 7.600 satélites ativos ao redor do mundo. No entanto, a Amazon aposta em uma estrutura diferente. Além da constelação no espaço, o Kuiper será integrado à rede da Amazon Web Services (AWS), o que pode garantir uma internet de qualidade mesmo com menos satélites.

Carga de satélites Kuiper da Amazon no galpão
Carga de satélites Kuiper no galpão da Amazon. O Projeto Kuiper é o mais novo competidor no mercado de fornecedores de internet via satélite. Crédito: Divulgação / Amazon

Outro diferencial está na preocupação ambiental. Os satélites do Projeto Kuiper são projetados para reduzir o risco de lixo espacial. A empresa também está em contato com astrônomos para desenvolver tecnologias que diminuam o brilho dos satélites no céu e evitem atrapalhar as pesquisas científicas.

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Amazon quer usar robôs humanoides para fazer entregas

A Amazon tem investido pesado para aperfeiçoar o seu sistema de entregas. Vários testes foram realizados nos últimos anos e, em algumas cidades dos Estados Unidos, drones já estão sendo utilizados para levar as mais diversas mercadorias até os compradores.

A empresa, no entanto, não está satisfeita e mira no futuro. O próximo objetivo é usar robôs humanoides para substituir entregadores humanos. Para isso, a gigante da tecnologia está usando a inteligência artificial.

Ideia é substituir os entregadores humanos por máquinas (Imagem: No-Mad/Shutterstock)

Robôs serão utilizados em todas as operações da Amazon

  • De acordo com reportagem da The Verge, a Amazon está finalizando a construção de uma espécie de pista com obstáculos.
  • O local fica em um dos escritórios da empresa em São Francisco e será usado como base de testes para as habilidades dos robôs.
  • O objetivo é simular alguns desafios que podem ser encontrados pelas máquinas na vida real.
  • A big tech acredita que os robôs e a IA devem acelerar as operações logísticas, do estoque até a entrega final de produtos.

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Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Novo sistema de IA será usado para treinar os “entregadores” (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Objetivo é criar entregadores “flexíveis”

O novo software de IA desenvolvido pela Amazon permitirá que os robôs humanoides operem como entregadores de pacotes que serão transportados em vans elétricas da Rivian. A expectativa é que em breve as máquinas estejam prontas para serem testadas.

Segundo a reportagem, a pista de obstáculos supostamente contém uma van. A ideia é que os robôs humanoides sejam capazes de pegar carona na parte deste veículo e saiam para realizar as entregas dos produtos.

Empresa já utiliza o robô humanoide Digit em seus armazéns (Imagem: divulgação/Amazon)

Simultaneamente, a empresa criou uma nova equipe de inteligência artificial para ajudar a desenvolver tecnologias que alimentarão os robôs. Em comunicado recente, a companhia disse que busca criar sistemas que podem ouvir, entender e agir de acordo com comandos de linguagem natural, transformando robôs de armazém em assistentes flexíveis e capazes de realizar as mais diversas tarefas.

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Anatel: operação em centros de Amazon, Mercado Livre e Shopee confisca 3,3 mil produtos

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou o balanço da operação realizada em depósitos de Mercado Livre, Amazon e Shopee no combate a dispositivos piratas.

A ação ocorreu entre os dias 26 e 27 de maio em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Bahia, visando remover, do mercado, dispositivos de telecomunicações piratas.

Drones também foram alvo da operação (Imagem: Reprodução/Anatel)

Balanço final da operação da Anatel com Mercado Livre, Amazon e Shopee

  • Entre produtos lacrados, 1,7 mil estavam nos centros de distribuição da Amazon, 1,5 mil nos do Mercado Livre e 72 nos da Shopee;
  • Essas mercadorias receberam um lacre de plástico nos sacos de armazenamento visando evitar adulteração ou perda;
  • Entre esses produtos, estão TV Box, drones, celulares, baterias, roteadores, entre outros;
  • O conselheiro da Anatel e patrocinador das ações do Plano de Ação de Combate à Pirataria do órgão regulador, Alexandre Freire, comentou a respeito do comportamento de empresas que atuam no varejo online:
    • “Não se pode transferir ao consumidor a responsabilidade de identificar se um produto eletrônico é seguro ou não. Marketplaces e outras plataformas de comércio digital têm o dever de coibir a venda de produtos não homologados, que representam riscos sérios à segurança do consumidor e à integridade das redes de telecomunicações.”

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Por sua vez, Gesiléa Teles, superintendente de Fiscalização da autarquia, informou que a operação foi tranquila e obteve 100% de colaboração das equipes das três varejistas, além de ter alertado que a ausência do selo da Anatel nesses produtos “não é um detalhe, é um alerta. Por que ainda vemos, com tanta frequência, produtos irregulares sendo oferecidos livremente? Combater a venda de equipamentos não conformes exige compromisso e ação concreta das plataformas. A omissão pode comprometer vidas e corroer a confiança do consumidor no ambiente digital”.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse que “essa operação reforça o compromisso contínuo da agência reguladora de telecomunicações em proteger o consumidor. A Anatel tem um longo histórico de combate à pirataria, tendo já retirado do mercado cerca de 8,4 milhões de produtos irregulares desde 2018”.

Se você obter um produto de telecomunicação irregular e não homologado, a Anatel orienta que você entre em contato com o vendedor e peça a troca ou devolução da mercadoria.

Caso ele se recuse ou haja dificuldades para resolver a questão de forma simples, o consumidor pode registrar uma denúncia nos canais oficiais da autarquia.

Drone em cima de uma mesa branca
Entre produtos lacrados, 1,7 mil estavam nos centros de distribuição da Amazon, 1,5 mil nos do Mercado Livre e 72 nos da Shopee (Imagem: ReproduçãoAnatel)

Combate a sites e aplicativos piratas será reforçado no Brasil

Um levantamento da Associação Brasileira de TV por Assinatura aponta que cerca de 30% dos internautas fazem uso de algum tipo de conteúdo pirata. Além de alimentar esta atividade criminosa, a prática provoca um prejuízo de R$ 15 bilhões por ano.

Leia a matéria completa aqui

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Amazon fecha acordo com The New York Times para uso de conteúdo em IA

A Amazon e o The New York Times anunciaram um acordo de licenciamento plurianual que permitirá à gigante da tecnologia acessar uma ampla gama de conteúdo editorial da publicação para uso em aplicações de inteligência artificial.

Segundo um comunicado do jornal, o acordo possibilitará o uso de resumos e trechos de suas matérias por meio de assistentes como a Alexa, além de permitir que a Amazon utilize o material para treinar seus modelos de IA.

“A colaboração tornará o conteúdo original do The New York Times mais acessível em produtos e serviços da Amazon, com links diretos para nossas plataformas, incluindo NYT Cooking e The Athletic”, declarou a empresa.

O acordo reforça, segundo o jornal, um compromisso mútuo com a oferta de notícias e perspectivas confiáveis em experiências baseadas em IA.

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Amazon poderá usar conteúdo do The New York Times para treinar IA – Imagem: Matthew Nichols1/Shutterstock

Direitos autorais e IA: debate continua

  • O treinamento de modelos de IA com dados protegidos por direitos autorais é uma questão controversa.
  • Em 2023, o New York Times processou a OpenAI e a Microsoft por uso não autorizado de seu conteúdo em sistemas de IA, caso ainda em andamento.
  • Enquanto isso, empresas como OpenAI e Google têm pressionado por isenções legais que permitam esse tipo de uso.

Parcerias entre tecnologia e imprensa vão crescendo

Com esse tipo de acordo, veículos de imprensa podem gerar novas fontes de receita ao licenciar conteúdo para empresas de tecnologia. O Washington Post e outros grupos de mídia também firmaram parcerias semelhantes este ano.

Os termos financeiros do contrato entre Amazon e The New York Times não foram divulgados.

Valores do acordo não foram divulgados – Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock

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Amazon e Stellantis tinham plano ambicioso. Mas não deu certo

A parceria firmada entre a Amazon e a Stellantis para desenvolver o SmartCockpit, um sistema automotivo inteligente que prometia transformar a experiência ao volante, chegou ao fim, segundo confirmação das empresas após investigação da Reuters.

Anunciado em 2022 com entusiasmo pelos CEOs de ambas as companhias, o projeto pretendia integrar software avançado aos veículos da Stellantis, com recursos como personalização automática de preferências do motorista, integração com dispositivos domésticos e serviços da Amazon — incluindo a Alexa.

Stellantis e Amazon ainda vão colaborar em outros projetos

  • A decisão de encerrar o SmartCockpit foi descrita como mútua.
  • Ainda que a colaboração tenha sido encerrada nesse projeto específico, Stellantis e Amazon continuarão cooperando em outras frentes, como o uso da nuvem AWS e a presença da Alexa em determinados modelos.
  • O cancelamento reflete as dificuldades das montadoras tradicionais em dominar a tecnologia de software veicular, área em que empresas como a Tesla lideram, com arquiteturas mais enxutas e atualizações frequentes.
  • A Stellantis, por sua vez, administra dezenas de marcas e modelos, o que torna a padronização e implementação de novas tecnologias mais complexa.
Sistema prometia transformar veículos em extensões da casa, mas enfrentou obstáculos técnicos e culturais (Imagem: jetcityimage/iStock)

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Android deve entrar no plano

Originalmente, o SmartCockpit seria lançado entre o fim de 2024 e o início de 2025, como parte da plataforma elétrica e digital da Stellantis (STLA Brain e Autodrive). Agora, a montadora pode redirecionar esforços para uma solução baseada na plataforma Android da Google.

A maior parte da equipe da “Cabine Digital” da Amazon, ligada ao projeto, foi dissolvida ou realocada.

Projeto de Amazon e Stellantis chega ao fim antes do lançamento – Imagem: bluestork/Shutterstock

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Anatel fiscaliza depósitos da Amazon, Shopee e Mercado Livre pelo segundo dia

Nesta terça-feira (27), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu prosseguimento à fiscalização em depósitos de Mercado Livre, Amazon e Shopee em vários estados do País, com o intuito de recolher dispositivos eletrônicos piratas.

A agência foca em drones, mas, a depender de como os trabalhos prosseguirem, outros eletrônicos podem ser confiscados, tais como celulares e TVs Box.

Produtos apreendidos no primeiro dia de fiscalização (Imagem: Reprodução/Anatel)

Balanço da blitz da Anatel

  • No primeiro dia de operação (nesta segunda, dia 26), a agência recolheu mais de três mil produtos irregulares (não homologados pela Anatel), sendo:
    • 1.596 nos depósitos do Mercado Livre;
    • 1,7 mil nos depósitos da Amazon.
  • Os centros de distribuição da Shopee operados no modo cross-docking — que fazem o roteamento das mercadorias — passarão pela blitz nos próximos dias, pois ainda é preciso separar os produtos de telecomunicação que vêm dessas localidades;
  • E quem pensa que a tecnologia não está presente na operação da instituição está errado: a ferramenta de inteligência artificial (IA) Regulatron está sendo utilizada para identificar anúncios irregulares.

A Anatel informa que os marketplaces, como os três alvos da blitz, são considerados parte da cadeia de venda, pois intermedeiam as vendas de mercadorias, podendo, assim, sofrer sanções conforme leis de defesa do consumidor.

O órgão detalhou que já aplicou multas que passam dos R$ 7 milhões por conta desse tipo de delito, sendo que o Mercado Livre recebeu a maior multa nesse contexto até hoje (R$ 6,78 milhões).

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Próxima etapa

Ainda conforme informações da autarquia, a fiscalização prosseguirá nos próximos dias, podendo ser ampliada. Abaixo, confira o passo a passo da operação:

  • A Anatel recolhe os aparelhos eletrônicos não homologados apreendidos e os levam para seus depósitos;
  • Os marketplaces têm um prazo para regularizar a situação deles;
  • Caso isso não seja possível, os produtos podem ser destruídos, reciclados ou doados para instituições de ensino.

A superintendente de Fiscalização, Gesiléa Fonseca Teles, apontou que essas ações se intensificaram este ano e, na última semana, houve grande operação em Camaçari (BA) e, agora, em outros seis estados.

O conselheiro Alexandre Freire, líder do tema pirataria na Agência, explica que “as ações de fiscalização têm sido planejadas com trabalho de inteligência, com uso de ferramentas de IA e apoio de outros órgãos, o que tem potencializado os resultados das ações de fiscalização nos marketplaces”.

Fachada da Anatel
Operação vem acontecendo desde o ano passado (Imagem: Wirestock Creators/Shutterstock)

O que dizem as empresas?

Olhar Digital contatou Amazon, Mercado Livre e Shopee.

Mercado Livre e Shopee não responderam até o momento da publicação.

Ontem, a Amazon emitiu a seguinte nota:

“A Amazon informa que durante fiscalização realizada pela Anatel, em 26 de maio de 2025, no Centro de Distribuição em São João do Meriti/RJ não houve apreensão de nenhum produto irregular. Na mesma data, a Anatel também esteve em Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar/SP e não apreendeu nenhum aparelho celular irregular. A Amazon fará uma revisão da lista de produtos apreendidos em Cajamar/SP e seguirá cooperando com a Anatel, como parte do seu compromisso de manter a confiabilidade dos produtos ofertados a seus clientes”.

Combate a sites e aplicativos piratas será reforçado no Brasil

Um levantamento da Associação Brasileira de TV por Assinatura aponta que cerca de 30% dos internautas fazem uso de algum tipo de conteúdo pirata. Além de alimentar esta atividade criminosa, a prática provoca um prejuízo de R$ 15 bilhões por ano.

Por conta desta situação, as autoridades brasileiras buscam maneiras de bloquear sites e aplicativos que abrigam conteúdo audiovisual pirata. Nesta semana, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) assinaram um acordo de cooperação técnica sobre o assunto.

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Amazon: Jeff Bezos anuncia plano para vender R$ 27,15 bi em ações

Em movimento significativo para os mercados financeiros, Jeff Bezos, fundador da Amazon e segundo homem mais rico do mundo, anunciou, na sexta-feira (2), seu plano para vender até 25 milhões de ações da empresa ao longo do próximo ano.

O pacote, avaliado em aproximadamente US$ 4,8 bilhões (R$ 27,15 bilhões, na conversão direta), faz parte de plano de negociação adotado em 4 de março, segundo documento enviado às autoridades reguladoras.

Esta não é a primeira grande movimentação financeira do bilionário. No ano passado, Bezos já havia vendido aproximadamente US$ 13,5 bilhões (R$ 76,36 bilhões) em ações da Amazon, marcando sua primeira grande venda desde que deixou o cargo de CEO, em 2021, quando passou o bastão para Andy Jassy.

Gigante do varejo não tem mais Bezos como CEO há alguns anos (Imagem: sdx15/Shutterstock)

O anúncio ocorre logo após a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre da Amazon, que, apesar de superar as expectativas em receita e lucro, apresentou previsão de renda operacional para o trimestre atual abaixo das expectativas de Wall Street. As ações da empresa caíram cerca de 1% nas negociações iniciais de sexta-feira (2), segundo o The Guardian.

Impacto das tarifas de Trump na Amazon

  • A Amazon enfrenta cenário de incertezas relacionadas às novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump;
  • Durante teleconferência com analistas, Jassy comentou sobre a situação: “É difícil prever como as tarifas vão se estabelecer e quando isso acontecerá”, acrescentando que, “talvez, nunca tenha havido um momento mais importante” para oferecer a mais ampla seleção de produtos aos preços mais baixos possíveis;
  • Os preços na plataforma de comércio eletrônico da Amazon começaram a subir desde que Trump anunciou novas tarifas no início de abril, particularmente sobre importações chinesas;
  • A empresa esteve no centro das atenções da Casa Branca esta semana após um relatório sugerir que a Amazon planejava informar os clientes sobre quanto as tarifas de Trump custariam durante suas compras – ideia que a empresa, posteriormente, negou estar implementando após Trump telefonar pessoalmente para Bezos para reclamar.

A relação entre Bezos e Trump tem sido marcada por altos e baixos. Durante a campanha do republicano em 2016, o fundador da Amazon criticou a retórica do então candidato, alegando que ela prejudicava a democracia, enquanto Trump acusava a empresa de não pagar impostos suficientes.

No entanto, Bezos parece ter se aproximado do presidente em seu segundo mandato. Ele compareceu à posse de Trump no início deste ano, junto com outros grandes nomes da tecnologia, e doou US$ 1 milhão (R$ 5,65 milhões) para o fundo de inauguração.

Paralelamente, o The Washington Post, jornal de propriedade de Bezos, anunciou, dias antes da eleição presidencial mais recente, que não endossaria nenhum candidato pela primeira vez em mais de três décadas.

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Investimentos de Bezos

Desde que deixou o cargo de CEO da gigante do varejo, Bezos tem dedicado mais tempo à Blue Origin, sua empresa de exploração espacial, e ao seu fundo de US$ 10 bilhões (R$ 56,56 bilhões) para clima e biodiversidade.

As vendas de ações da Amazon têm ajudado a financiar a Blue Origin, bem como o Day One Fund, que ele lançou em setembro de 2018 para fornecer educação em comunidades de baixa renda e combater a falta de moradia.

Com fortuna estimada em US$ 212 bilhões (R$ 1,19 trilhão), Bezos mantém-se como o segundo homem mais rico do mundo, atrás apenas de Elon Musk, CEO e dono da Tesla e outras empresas, como a SpaceX, rival da Blue Origin, cuja fortuna é estimada em US$ 332 bilhões (R$ 1,87 trilhão), segundo o índice de bilionários da Bloomberg.

Esta nova venda de ações faz parte de um plano de negociação que se estenderá até 29 de maio de 2026, sinalizando estratégia de longo prazo para o fundador da gigante do comércio eletrônico que, mesmo afastado da direção executiva, continua sendo o principal acionista da empresa.

Jeff Bezos olhando ligeiramente para um lado com um breve sorriso
Empresário é o segundo homem mais rico do mundo, perdendo apenas para Elon Musk (Imagem: lev radin/Shutterstock)

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Como encontrar eletrônicos novos ou usados na Amazon Quase Novo e pagar mais barato

No Amazon Quase Novo, o usuário consegue encontrar produtos usados em bom estado ou até mesmo novos, mas que foram abertos e devolvidos.

O serviço está liberado no Brasil desde outubro de 2023 e oferece diversos descontos incríveis. A seguir, saiba tudo sobre a seção disponível no e-commerce e veja como encontrar e adquirir os produtos que você deseja pagando menos na Amazon.

O que é e como funciona o “Amazon Quase Novo”?

O Amazon Quase Novo é uma seção de produtos usados, seminovos e reembalados disponíveis na Amazon. Eles ficam disponíveis conforme suas categorias, como a parte de eletrônicos. 

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O serviço proporciona várias ofertas em itens que podem ter sido devolvidos por outras pessoas, ter pequenas modificações e até mesmo estarem em caixas abertas. Vale destacar que, de acordo com a empresa, todos os itens passam por uma verificação de qualidade antes de serem colocados à venda.

A Amazon insere qual é a condição do produto por meio das classificações. Uma delas é a “Como novo”, que significa que o item está em perfeitas condições de funcionamento, apesar de ter sido reembalado ou estar em uma embalagem danificada ou até mesmo fora dela.

Outra classificação é o “Muito bom”, que indica que o item foi utilizado de forma limitada e tem boas condições de funcionamento, mesmo tendo alguns sinais de desgaste.

O produto também pode estar como “Bom”, ou seja, mostra seu desgaste, mas funciona bem. Por último, você pode encontrar eletrônicos com o status de ‘Aceitável’, ou seja, com bastante desgaste, mas ainda funcionando corretamente. 

Em relação à garantia na compra de mercadorias de mercadorias usadas ou em caixas abertas, elas podem ser devolvidas em até 30 dias depois da entrega. Já bens duráveis com defeito são aceitos de volta em até 90 dias após a entrega. 

Como encontrar um produto usado na Amazon?

Para encontrar o produto usado que você deseja é bem simples. Basta acessar o Amazon Quase Novo por meio deste link e entrar na categoria que você deseja, como a de “Eletrônicos”.

Acesse a categoria de eletrônicos – Imagem: Captura de tela/ Matheus Chaves – Olhar Digital

Na sequência, você pode navegar pela página e procurar o produto ou pesquisar diretamente na barra de pesquisa, localizada na parte superior central da página, onde está escrito “Pesquisar Amazon.com.br”. 

São diversos produtos disponíveis na categoria. Pesquisar pode facilitar o processo de busca por um item específico
São diversos produtos disponíveis na categoria. Pesquisar pode facilitar o processo de busca por um item específico – Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

Ao escolher o produto, é só verificar se o produto é realmente vendido pela Amazon Quase Novo e também o estado do item. Por último, basta adicionar ao carrinho e seguir com a compra.

Confira todos os detalhes do produto selecionado
Confira todos os detalhes do produto selecionado – Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

Ah, e se você costuma comprar nas versões estrangeiras, vale a pena procurar o equivalente do programa no seu país. Nos Estados Unidos, por exemplo, ele se chama “Amazon Resale“.

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Amazon decepciona investidores com projeção de lucro abaixo do esperado

Mais uma vez, os números da Amazon no trimestre não foram os esperados. Nesta quinta-feira (1), a empresa de Jeff Bezos estimou lucro operacional abaixo das estimativas entre janeiro e março de 2025, alegando tarifas e políticas comerciais capazes de “forçar” a redução de gastos dos consumidores da gigante do varejo.

O lucro operacional estimado pela empresa é entre US$ 13 bilhões a US$ 17 bilhões (R$ 73,78 bilhões a R$ 96,48 bilhões, na conversão direta), ante uma estimativa de US$ 17,8 bilhões (R$ 101,02 bilhões).

Por sua vez, as vendas ficarão entre US$ 159 bilhões e R$ 164 bilhões (R$ 902,42 bilhões e R$ 930,79 bilhões) no período a ser encerrado em junho, segundo a companhia informou em comunicado oficial nesta quinta-feira (1). Analistas estimavam US$ 161,4 bilhões (R$ 916,04 bilhões).

Amazon Web Services teve crescimento nas vendas (Imagem: IB Photography/Shutterstock)

Nos primeiros quatro meses deste ano, as ações da Amazon caíram cerca de 13%, reporta a Bloomberg. Sem contar que Wall Street segue analisando os impactos que as tarifas recém-impostas pelo presidente Donald Trump terão sobre a Amazon, que tem boa parcela de seus produtos oriundos da China — de longe, o país mais afetado pelas medidas trumpistas.

Apesar disso, de uma maneira geral, os investidores da empresa se mostram otimistas com os esforços da Amazon para virar uma potência no setor de inteligência artificial (IA), mas se preocupam que seus gastos com data centers não tragam grande crescimento nas vendas a curto e médio prazo.

Outros números da Amazon

  • O Amazon Web Services, serviço de alocação de data centers na nuvem da varejista, apontou 17% no aumento de vendas no primeiro trimestre, saltando para US$ 29,3 bilhões (R$ 166,29 bilhões), em linha com a expectativa do mercado;
  • Contudo, foi o crescimento mais lento desse braço da Amazon em um ano;
  • Quanto às vendas do primeiro trimestre, a Amazon informou que elas fecharam 9% acima, chegando a US$ 155,7 bilhões (R$ 883,69 bilhões). A estimativa média dos analistas era de US$ 155,2 bilhões (R$ 880,85 bilhões);
  • Por último, o lucro operacional da companhia ficou em US$ 18,4 bilhões (R$ 104,43 bilhões) ante US$ 17,5 bilhões (R$ 99,32 bilhões) projetados por analistas.

Após a divulgação dos resultados da varejista, as ações da Amazon caíram cerca de 2% no pregão estendido após fecharem em R$ 190,20 (R$ 1.079,50), de acordo com a Bloomberg.

A Bloomberg adverte ainda que a empresa poderia ficar isolada por conta de sua reputação por preços competitivos e grande base de fornecedores caso os consumidores foquem em ofertas.

Enquanto isso, menos vendedores chineses independentes usando a plataforma de Bezos significa problemas nos negócios de logística e publicidade de alta margem.

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“Guerra Fria” com a Casa Branca

Nesta semana, o governo Trump entrou em rota de colisão com a Amazon após rumores de que a varejista iria divulgar os valores das tarifas a seus consumidores no Haul, plataforma de descontos criada para competir com gigantes chinesas de baixo custo, como Temu e Shein.

Na terça-feira (29), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada sobre os rumores (divulgados pelo portal Punchbowl News), de acordo com a CNN.

Boneco de Trump carregando duas caixas da Amazon
Trump é grande crítico de Amazon e The Washington Post, empresas de Bezos (Imagem: Willrow Hood/Shutterstock)

Acabei de falar ao telefone com o presidente sobre o anúncio da Amazon. Este é um ato hostil e político da Amazon”, disse Leavitt na sala de imprensa da Casa Branca, ao lado do Secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Contudo, um porta-voz da empresa disse, à NBC News, que “isso nunca foi aprovado e não vai acontecer”. Trump, por sua vez, disse ter conversado com Bezos por telefone e disse que o empresário foi foi “gentil” durante a conversa e que lhe garantiu que não haverá mudanças no site. “Ele fez a coisa certa. Ele é um cara legal”, disse o presidente estadunidense a repórteres na Casa Branca.

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Amazon investe US$ 4 bilhões em entregas nas áreas rurais dos EUA

A Amazon anunciou um ambicioso investimento de US$ 4 bilhões até o final de 2026 para expandir sua rede de entregas em áreas rurais dos Estados Unidos.

O objetivo é acelerar significativamente os prazos de entrega, levando produtos mais rapidamente até regiões historicamente menos atendidas.

Com o plano, a empresa pretende triplicar sua atual infraestrutura rural, adicionando mais de 200 novas estações de entrega e reduzindo o tempo médio de entrega nessas localidades em até 50%.

Cada nova instalação deve gerar cerca de 170 empregos locais, promovendo desenvolvimento econômico em áreas afastadas dos grandes centros urbanos.

Amazon indo contra as tendências no ramo das entregas

  • Segundo Udit Madan, vice-presidente sênior de operações globais da Amazon, o investimento representa um contraste com a postura de outras empresas de logística, que vêm se afastando das entregas rurais devido aos altos custos.
  • A medida também reforça a estratégia da Amazon de internalizar e expandir seu controle sobre a própria cadeia logística.
  • O movimento ocorre após anos de investimentos em infraestrutura e tecnologia para entregar em prazos cada vez menores.
Mais de 200 novas estações devem transformar a malha de entregas e reforçar domínio da empresa no setor – Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock

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Tensões com a Casa Branca

A iniciativa surge em um momento crítico: a empresa deve divulgar seus lucros trimestrais em breve, e enfrenta tensões políticas com a Casa Branca sobre a transparência dos custos repassados aos consumidores.

Além disso, o anúncio ocorre em meio a um movimento mais amplo de empresas de tecnologia, como Apple e Nvidia, para investir mais em solo americano, com foco em manufatura e geração de empregos.

A Amazon já ultrapassou a entrega em dois dias como padrão, chegando a prazos de um dia ou até horas, e compete diretamente com gigantes como UPS e FedEx.

Recentemente, a UPS anunciou cortes de 20.000 postos de trabalho, em parte devido à sua redução de entregas para a Amazon. Enquanto isso, a gigante do varejo online aposta em parcerias com empresas terceirizadas e pequenos comerciantes locais para fortalecer sua presença em áreas remotas.

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Enquanto rivais recuam, Amazon avança sobre território rural com megainvestimento – Imagem: sockagphoto/Shutterstock

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