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Casa Branca reclama e Amazon desiste de expor valor de tarifas de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou, nesta terça-feira (29), com o fundador da Amazon, Jeff Bezos, após a imprensa estadunidense repercutir a ideia da varejista de expor valores de tarifas de importação no preço final de produtos vendidos pela empresa.

Trump disse que Bezos foi “gentil” durante a conversa e que lhe garantiu que não haverá mudanças no site. “Ele fez a coisa certa. Ele é um cara legal”, disse o presidente estadunidense a repórteres na Casa Branca.

Segundo a NBC News, a ideia era listar as tarifas no Amazon Haul, plataforma de descontos criada para competir com gigantes chinesas de baixo custo, como Temu e Shein. “Isso nunca foi aprovado e não vai acontecer”, disse um porta-voz da gigante do varejo à reportagem.

Bezos teria garantindo a Trump que Amazon não fará mudança no site (Imagem: lev radin/Shutterstock)

Casa Branca reagiu ao rumor referente à Amazon às pressas

Pela manhã, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada sobre a primeira reportagem a citar a alteração (divulgada pelo portal Punchbowl News), de acordo com a CNN.

Acabei de falar ao telefone com o presidente sobre o anúncio da Amazon. Este é um ato hostil e político da Amazon”, disse Leavitt na sala de imprensa da Casa Branca, ao lado do Secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Já o secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse que a empresa se esforça para “fazer parecer” que as tarifas tiveram algum impacto nos preços aos consumidores.

É um absurdo“, disse ele em entrevista à CNBC. “Uma tarifa de 10% não vai mudar praticamente nenhum preço“, acrescentou, referindo-se à tarifa básica quase universal para todos os países. “O único preço que mudaria seria um produto que não fabricamos aqui, como uma manga.”

Donald Trump apontando para a câmera
Secretário de Trump afirmou que tarifas não mudarão preços (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

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País dividido

O governo Trump impôs tarifas de 145% sobre as importações da China e um imposto mínimo de 10% sobre todos os outros países. Nesta terça-feira (29), o republicano assinou decreto que evita a sobreposição de tributos em peças usadas na produção de veículos.

No Senado dos EUA, o líder da minoria, Chuck Schumer, encorajou as empresas a expor o impacto da política tarifária do presidente. “Mostrem aos seus clientes o quanto as tarifas estão pesando em seus bolsos. As pessoas merecem saber o impacto que as tarifas têm em suas finanças”, disse, no plenário.

Vale lembrar que a Amazon foi uma das grandes empresas a doar US$ 1 milhão (R$ 5,62 milhões, na conversão direta) ao fundo inaugural de Donald Trump. A empresa de Bezos também está produzindo um documentário focado na primeira-dama, Melania Trump.

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Tarifaço x Amazon: Trump foi tirar satisfação com Jeff Bezos; entenda

Mesmo após a pausa, o tarifaço de Donald Trump segue gerando discórdia entre países e empresas. Em um novo capítulo dessa história, divulgado pela imprensa internacional nesta terça-feira (29), a Amazon estaria cogitando informar os custos das tarifas para os clientes.

A mera possibilidade irritou o presidente dos Estados Unidos, que resolveu tirar satisfação diretamente com o fundador da empresa, Jeff Bezos, em uma ligação.

A Amazon negou os rumores. No entanto, tudo isso aconteceu no dia que a gestão do republicano completa 100 dias, uma data simbólica nos governos americanos. A Casa Branca respondeu aos rumores chamando a iniciativa da companhia de um ato político “hostil”.

Proposta foi cogitada apenas para o site de baixo custo da Amazon, o Haul (Imagem: Steve Tritton/Shutterstock)

Trump arrumou briga com Amazon e Jeff Bezos

Um fonte anônima do site Punchbowl News disse que a Amazon estaria cogitando especificar os custos das tarifas de Trump para os clientes do Amazon Haul, versão de baixo custo da plataforma, que funciona apenas nos Estados Unidos. Essa ‘divisão’ foi lançada para competir com Shein e Temu.

A Casa Branca não gostou da notícia. De acordo com o The Washington Post, Donald Trump ligou para Jeff Bezos, fundador da Amazon, para reclamar da notícia.

Tudo isso aconteceu no dia em que a gestão de Trump completa 100 dias. Desde o anúncio do tarifaço, o republicano tem recebido críticas a nível nacional e internacional, e caiu nas taxas de aprovação. Ou seja, o clima tenso já está instaurado em Washington.

Em uma entrevista à imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que falou ao telefone com o presidente sobre os planos e que esse seria “um ato hostil e político da Amazon”. Ela completou: “Por que a Amazon não fez isso quando o governo Biden elevou a inflação ao nível mais alto dos últimos 40 anos?”.

Vale lembrar que Jeff Bezos foi um dos magnatas do setor de tecnologia que esteve presente na posse de Trump, em janeiro, no que pareceu um aceno à gestão do republicano. Leavitt se recusou a comentar sobre o relacionamento do executivo com Bezos.

Trump completa 100 dias de gestão em meio a críticas e desaprovação (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

Amazon negou a informação

  • A Amazon negou a iniciativa;
  • Em uma declaração enviada por e-mail ao TWP, o porta-voz da empresa, Tim Doyle, disse que a equipe do Amazon Haul  “considerou a possibilidade de listar as taxas de importação de determinados produtos”, mas que isso nunca sequer foi cogitado para o site principal da Amazon;
  • Mais tarde, a companhia atualizou que essa medida “nunca foi aprovada e não vai acontecer”.

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Amazon quer competir com a SpaceX, mas o caminho até lá é longo

Você já leu por aqui: a Amazon entrou no ramo da conectividade global, ao lançar os primeiros 27 satélites do Projeto Kuiper, parte do ambicioso plano de construir uma constelação com mais de 3.200 satélites para fornecer internet de alta velocidade no planeta todo.

O lançamento, feito pela United Launch Alliance (ULA), marca o primeiro envio operacional da empresa, que já havia testado protótipos em 2022.

Apesar do avanço, os maiores obstáculos da iniciativa estão em terra firme: a Amazon precisa acelerar drasticamente sua produção, conforme relata o Wall Street Journal.

Fabricação de satélites aquém da demanda

  • A meta é alcançar até cinco satélites por dia em sua fábrica próxima a Seattle, mas atualmente está fabricando cerca de um por dia.
  • Para manter sua licença junto à Comissão Federal de Comunicações (FCC), a empresa deve ter 1.600 satélites em órbita até julho de 2026.
  • O Projeto Kuiper, que já recebeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos, entra em um mercado competitivo, com rivais como a Starlink da SpaceX — que já tem mais de 7.000 satélites ativos — e projetos semelhantes na China, Europa e Canadá.
Amazon aposta alto em rede global, mas enfrenta alguns entraves – Imagem: Tada Images / Shutterstock

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Prazo difícil de cumprir

Embora a Amazon preveja iniciar o serviço aos clientes ainda em 2025, analistas duvidam que o prazo com a FCC será cumprido. Caso contrário, a empresa pode ter sua autorização reduzida, comprometendo a capacidade do sistema.

Enquanto isso, empresas parceiras como ULA, Arianespace e Blue Origin correm para aumentar a frequência de lançamentos e viabilizar a missão da Amazon de se tornar uma potência em conectividade via satélite.

Foguete prestes a decolar
A Amazon enviou os seus primeiros satélites para o espaço (Imagem: Divulgação/United Launch Alliance)

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Tarifaço de Trump: Amazon já está com preços mais altos

Há uma década, Aaron Cordovez vende eletrodomésticos de cozinha na Amazon por meio da loja Zulay Kitchen. Hoje, ele enfrenta dificuldades devido à alta dependência da produção chinesa, como mostra a CNBC.

Com as novas tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump sobre produtos da China, a empresa tenta transferir a produção para países como Índia e México — um processo que deve levar um ou dois anos.

Enquanto isso, a Zulay está elevando os preços de itens como vaporizadores de leite e coadores de cozinha, que subiram de US$ 9,99 para US$ 12,99. A empresa também reduziu custos, demitindo 19% da equipe e cortando 85% dos gastos com anúncios online.

Fabricação de produtos na China eleva preços

  • Esse cenário reflete uma tendência entre os vendedores da Amazon, muitos dos quais dependem da China para fabricar seus produtos.
  • A plataforma, onde o marketplace terceirizado representa cerca de 60% das vendas, está sendo diretamente impactada pela guerra comercial.
  • Segundo a empresa de software SmartScout, desde o anúncio das novas tarifas em abril, 930 produtos na Amazon tiveram aumento médio de preço de 29%.
  • Diversas categorias foram afetadas, como roupas, eletrônicos, joias, utensílios domésticos e brinquedos.
  • Grandes marcas, como a chinesa Anker, elevaram os preços de cerca de 20% de seus produtos — por exemplo, um carregador portátil subiu de US$ 110 para US$ 135.
  • Vendedoras menores, como Ursteel e Chouyatou, também fizeram reajustes.
Preços na Amazon estão subindo, e as tarifas de Trump são as responsáveis (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

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Vendedores já buscam alternativas

Além do impacto nos preços, as empresas buscam alternativas para reduzir prejuízos. A Desert Cactus, sediada em Illinois, tenta realocar parte de sua produção da China para México, Índia e Vietnã.

O custo de importação de uma moldura para placa de carro, por exemplo, saltou de 4% para 170% desde 2016. Já a Pure Daily Care, do setor de beleza, viu o custo de produção de um item subir de US$ 10 para US$ 25, forçando aumentos graduais nos preços para evitar prejuízos com os algoritmos da Amazon.

O CEO da Amazon, Andy Jassy, declarou que a empresa fará o possível para manter preços baixos, mas admite que vendedores terão que repassar parte dos custos aos consumidores.

Diante da incerteza, muitos lojistas esperam que as tensões comerciais entre EUA e China se resolvam antes que estoques e margens se esgotem.

Vendedores nos EUA já procuram novos fornecedores em países como Vietnã, México e Índia – Imagem: bluestork/Shutterstock

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Brasil pode suportar demanda energética da IA? Especialista da Amazon explica

A Agência Internacional de Energia estima que, nos próximos dois anos, os data centers deverão consumir entre 620 e 1.050 terawatts-hora (TWh) de energia globalmente. Esse número é consequência do aumento expressivo do uso da inteligência artificial. Como forma de atrair investimentos e financiar a transição energética, o governo discute o marco legal dos data centers no Brasil. Mas o país está preparado para uma demanda cada vez maior por energia “verde” nesse setor?

O Olhar Digital conversou com Fernanda Spinardi, líder de gerenciamento de soluções para clientes da AWS no Brasil. A especialista comentou sobre os investimentos da Amazon em data centers “verdes” e como a empresa entende a nova política do setor.

Quase 45% de toda a matriz energética brasileira vem de fontes renováveis, se levarmos em conta apenas energia elétrica, isso chega a cerca de 84%, segundo dados da ANEEL. Nesse sentido, Fernanda considera que o Brasil pode se tornar referência no setor de data centers “verdes”. “Temos um potencial enorme de se tornar esse polo de processamento”, disse na entrevista. 

Inteligência artificial: empresas, como a Amazon, investem continuamente em infraestrutura para suportar essa tecnologia em expansão (Imagem: Reprodução/YouTube/Amazon)

A IDC estima que o consumo global de eletricidade de data center vai mais que dobrar entre 2023 e 2028. Segundo a especialista, isso gera oportunidades. “Países como o Brasil, onde a gente tem essa matriz enérgica, passam a ser um ponto focal importante”, destacou.

Como a Amazon trabalha para ter data centers sustentáveis?

Um dos pontos esperados para o novo marco dos data centers, é a exigência de que eles sejam “verdes”, ou seja, que tenham um impacto ambiental reduzido. Segundo Fernanda, a Amazon já atingiu esse objetivo em julho de 2024, quando conseguiu equiparar 100% da utilização de energia com contratos de geração de energia renovável.

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Fernanda Spinardi (Imagem: Divulgação)

Para isso a empresa conta com iniciativas no Brasil, como um parque solar de 122MW, com investimento de R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental durante as fases de construção. Além de um parque eólico de 49,5MW, localizado dentro do Complexo Eólico Seridó, no interior do Rio Grande do Norte.

A líder de gerenciamento mencionou ainda como a Amazon usa IA para otimizar esses projetos. “A gente usa aqui no Brasil uma IA em parceria com uma climate tech para calcular o consumo de água nas comunidades do entorno do rio Tietê e dessa forma a gente ajuda os produtores agrícolas a economizarem o uso de água. Com esse projeto a gente tem a expectativa de devolver 200 milhões de litros de água”.

O marco dos data centers pode mudar o jogo da IA no Brasil?

Como mencionamos, a IA é a principal demanda para o aumento do uso dos data centers atualmente. O Gartner prevê que 40% dos data centers de IA existentes serão operacionalmente limitados pela disponibilidade de energia até 2027. O que limitará o crescimento de novos data centers para GenAI e outros usos a partir de 2026.

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A própria Amazon cita clientes que usam data centers com IA no Brasil, como o C6 Bank, que usa a tecnologia da AWS para atender o cliente final, o Pagbank, que trabalha com IA para os donos das maquininhas e até a Natura, que usa a tecnologia para melhorar a busca no e-commerce.

De acordo com a especialista, as iniciativas do governo, se concretizadas, podem ser importantes. “A gente apoia essas discussões de regulamentação e uso responsável de IA e tudo mais. É necessário regular e é necessário que essa regulação seja responsável”, finaliza.

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Amazon mais cara? Tarifas de Trump podem impactar no bolso, alerta CEO

Andy Jassy, CEO da Amazon, alertou para a possibilidade de aumento nos preços dos produtos vendidos na plataforma. A declaração foi feita na última quinta-feira (10) durante entrevista à CNBC, na qual o executivo apontou as tarifas de importação de Donald Trump como a principal causa do impacto econômico.

Segundo Jassy, a gigante do comércio eletrônico está avaliando as mudanças nos custos da empresa, causadas pela guerra tarifária, e fará o possível para manter os preços. No entanto, ele acredita que os vendedores terceirizados, responsáveis por 60% do volume de vendas da Amazon, não terão a mesma capacidade de absorver os custos adicionais e, consequentemente, repassarão o aumento para os consumidores.

“Entendo que, dependendo do país, não há uma margem extra para absorver esses custos. Acredito que tentarão repassar o custo”, afirmou Jassy durante a entrevista.

Amazon busca alternativas

Temendo o aumento de preços, alguns consumidores da Amazon anteciparam suas compras, estocando produtos antes da implementação das tarifas. A própria Amazon adotou uma estratégia semelhante, realizando “compras estratégicas de estoque” para se proteger dos impactos econômicos.

Além disso, a empresa está buscando renegociar os preços com seus fornecedores, a fim de evitar aumentos que seriam repassados aos clientes. A diversificação dos fornecedores para a construção de data centers de IA também é uma medida da Amazon para evitar a dependência de um único mercado.

Guerra tarifária afeta vendedores terceirizados, muitos dos quais são chineses ou compram seus produtos da China. O aumento das tarifas torna os produtos importados mais caros, o que pode levar ao aumento dos preços para os consumidores. (Imagem: BongkarnGraphic/Shutterstock)

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Cancelamento de pedidos

Apesar das medidas tomadas pela Amazon, a Bloomberg noticiou que a empresa cancelou pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos. A medida, tomada após a entrada em vigor das novas tarifas, visa evitar custos extras.

A guerra tarifária entre Estados Unidos e China, com a recente atualização das tarifas sobre produtos chineses atingindo 145%, pode ter um impacto significativo não só na economia global, mas também no bolso do consumidor.

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IA vai transformar como você compra na Amazon, diz CEO

A inteligência artificial (IA) generativa vai reinventar praticamente toda experiência do cliente. Pelo menos, é o que disse o CEO da Amazon, Andy Jassy, na sua carta anual para acionistas. Segundo ele, a tecnologia também vai criar experiências.

“Se suas experiências com o cliente não estiverem planejando usar esses modelos inteligentes […] você não será competitivo”, escreveu o CEO.

Para CEO, IA é crucial para futuro da Amazon – a ‘maior startup do mundo’

Pelo segundo ano seguido, Jassy destacou a importância da IA generativa para o futuro da Amazon em sua carta anual. Ele também reafirmou o plano de manter a empresa funcionando como “a maior startup do mundo”, buscando soluções reais para os clientes e assumindo riscos com menos burocracia.

CEO quer que Amazon continue funcionando como ‘a maior startup do mundo’ (Imagem: JarTee/Shutterstock)

Atualmente, mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo desenvolvidas na Amazon. Elas vão transformar áreas como compras, assistentes pessoais, streaming de vídeo e música, saúde, publicidade, leitura, dispositivos domésticos e até programação.

Inicialmente, a IA tem sido usada para aumentar produtividade e reduzir custos. Isso deve ajudar empresas a economizar dinheiro. Para Jassy, algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir. E não vão demorar uma década para aparecer.

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Algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir, segundo CEO da Amazon (Imagem: El editorial/Shutterstock)

“Está avançando mais rápido do que quase qualquer coisa que a tecnologia já viu”, afirmou o CEO. Ele também disse que a IA vai ficar mais barata com o tempo, graças a avanços em chips como os Trainium, desenvolvidos pela Amazon.

Além disso, o CEO defendeu que, para lidar com inovações disruptivas como a IA, os funcionários devem trabalhar juntos, presencialmente, sempre que possível. Por isso, desde janeiro, os 350 mil funcionários corporativos da Amazon voltaram ao escritório cinco dias por semana.

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Amazon vai fazer de tudo para manter preços baixos, mas aumentos devem ser repassados

Outro ponto importante: a política de tarifas dos Estados Unidos. O CEO comentou, em entrevista à CNBC, que a Amazon fará tudo para manter os preços baixos. Mas espera que aumentos de custo sejam repassados pelos vendedores aos consumidores.

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Itens podem ficar mais caros na Amazon por conta de tarifaço anunciado por Trump (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Ele explicou que a empresa comprou estoques com antecedência durante o governo Trump e renegociou contratos com fornecedores para lidar com tarifas. Trump anunciou uma pausa de 90 dias em algumas tarifas na quarta-feira (09). Mas também um aumento para 145% nas tarifas para a China.

A Amazon cancelou alguns pedidos de fornecedores na China após tarifaço, segundo o Wall Street Journal. Jassy confirmou que a empresa está em contato com a Casa Branca para discutir sobre o tema.

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Assista ao vivo: Amazon lança satélites de internet para competir com Elon Musk

Na noite desta quarta-feira (9), a Amazon dá um passo importante na disputa com a Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, empresa de Elon Musk. A gigante da tecnologia de Jeff Bezos vai lançar o primeiro lote completo de satélites do Projeto Kuiper, sua própria constelação para levar internet de alta velocidade a regiões remotas do planeta.

O lançamento está previsto para acontecer entre 20h e 22h (horário de Brasília), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, a bordo de um foguete Atlas V, da empresa United Launch Alliance (ULA). Uma transmissão ao vivo do evento tem início às 19h35, no canal oficial da ULA no YouTube.

Primeiro lote de satélites Amazon Kuiper será lançado por um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA). Crédito: ULA

Este será o primeiro lançamento com satélites Kuiper totalmente operacionais. Em 2023, dois protótipos foram enviados ao espaço para testes. Agora, a Amazon começa a montar sua rede real, que prevê mais de 3.200 espaçonaves na órbita baixa da Terra, oferecendo conexão banda larga para áreas pouco atendidas.

Satélites da Amazon representam carga mais pesada já lançada por foguete da ULA

A missão desta noite, chamada de KA-01 (Kuiper Atlas 1), carrega a carga útil mais pesada já transportada por um foguete Atlas V. Por isso, o veículo será lançado em sua configuração mais potente, com cinco propulsores auxiliares a combustível sólido.

Cada satélite Kuiper é equipado com uma película especial que reduz o brilho solar refletido, evitando que interfiram na observação astronômica feita da Terra. Essa preocupação com o céu noturno também faz parte do projeto.

A Amazon já investiu US$10 bilhões (cerca de R$57 bilhões) no projeto, mas analistas do setor estimam que o custo total para iniciar a operação pode chegar a US$20 bilhões. O plano é concluir toda a constelação em mais de 80 lançamentos ao longo dos próximos anos.

Para garantir o cronograma, a Amazon contratou lançamentos com diferentes empresas, como a Arianespace, a Blue Origin (também de Bezos) e até a SpaceX, rival direta no setor. A Comissão Federal de Comunicações dos EUA exige que metade dos satélites esteja em órbita até julho de 2026.

Logomarca da Amazon e do Projeto Kuiper sobre imagem da Terra com linhas de conexão de internet
Amazon ainda não divulgou preços do hardware e do serviço mensal do Projeto Kuiper. Crédito: Divulgação/Amazon

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Atualmente, a Starlink de Elon Musk já opera com mais de sete mil satélites, o que dá larga vantagem à SpaceX. No entanto, a Amazon aposta em tecnologia de ponta para se destacar. Segundo a empresa, cada lançamento vai expandir a cobertura global e aprimorar a capacidade da rede.

Quando concluído, o sistema do Kuiper deve dar uma volta completa ao redor da Terra a cada 90 minutos, visando garantir internet veloz mesmo nos lugares mais isolados do globo.

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Suas viagens de avião devem ficar menos tediosas em breve

Diversas parcerias têm sido firmadas nos últimos meses com o objetivo de melhorar a conectividade durante viagens aéreas. Isso pode provocar uma verdadeira revolução no setor, aumentando o conforto dos passageiros.

O mais novo compromisso firmado foi entre a Airbus, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, e a Amazon, gigante do setor do comércio eletrônico e que tem se aventurado também nas comunicações.

Wi-fi mais rápido e seguro

  • O acordo provisório prevê que os novos aviões da Airbus tenham acesso à internet por meio da constelação de satélites Kuiper, de Jeff Bezos.
  • Esta é uma rede destinada a fornecer conectividade de internet de banda larga para áreas carentes do mundo.
  • A tecnologia será utilizada para aprimorar o programa High Bandwidth Connectivity Plus, melhorando a conectividade a bordo das aeronaves durante as viagens.
  • O plano foi anunciado em uma grande exposição de interiores de cabine em Hamburgo, na Alemanha.
  • A ideia é que o serviço fique disponível para todas as companhias aéreas que operam aviões fabricados pela Airbus.
Airbus anunciou o fechamento de acordo com a Amazon (Imagem: Bjoern Wylezich/Shutterstock)

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Qatar Airways é um dos exemplos de conectividade na aviação

Praticamente ao mesmo tempo em que foi anunciado o acordo entre Airbus e Amazon, a Qatar Airways, um das maiores companhias aéreas do mundo, anunciou que está quase terminando de modernizar sua frota de aeronaves Boeing 777.

Este processo inclui o oferecimento do wi-fi da Starlink a bordo.

Atualmente, mais de 80% dos aviões já estão equipados com o sistema, possibilitando que os passageiros utilizem a internet de forma mais rápida durante os voos.

Companhia aérea está na vanguarda tecnológica (Imagem: divulgação/Qatar Airways)

A empresa ainda afirmou que o mesmo sistema agora também será instalado nos aviões Airbus A350 da companhia. A ideia é que os trabalhos comecem ainda neste mês de abril, mas não há informações de quando estariam concluídos.

Estamos a apenas algumas aeronaves de concluir a modernização de toda a nossa frota de Boeing 777 com conectividade Starlink.

Em abril, nos tornaremos a primeira companhia aérea do mundo a começar a equipar o Airbus A350 com a tecnologia, dando mais um passo ousado em nossa jornada de redefinir a conectividade nos céus. Reafirmamos nosso compromisso contínuo de aprimorar a experiência de Wi-Fi a bordo, garantindo aos passageiros mais conforto, conveniência e qualidade de serviço.

Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways

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