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Nova Sonic: Amazon lança IA que conversa igual gente

A Amazon lançou o Nova Sonic nesta terça-feira (08). É um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de processar voz de forma nativa e gerar fala com som natural, segundo a empresa. Em outras palavras, é uma IA que conversa igual gente.

Ainda de acordo com a Amazon, o desempenho do Nova Sonic rivaliza com os modelos de voz mais avançados da OpenAI e do Google. Testes apontaram vantagens em velocidade, reconhecimento de fala e qualidade da conversação, segundo comunicado da empresa.

O Nova Sonic é a resposta da Amazon a modelos de voz mais recentes, como o do ChatGPT. Esses modelos oferecem fala mais natural do que assistentes mais antigos, como a Alexa e a Siri, consideradas engessadas hoje em dia.

Nova Sonic é o ‘modelo de voz por IA mais econômico’, diz Amazon

A Amazon descreveu o Nova Sonic como “o modelo de voz por IA mais econômico” do mercado. Ele é cerca de 80% mais barato do que o GPT-4o, da OpenAI.

Nova Sonic, da Amazon, é cerca de 80% mais barato do que o GPT-4o, da OpenAI (Imagem: Amazon)

O Nova Sonic está disponível por meio da plataforma Bedrock, usada para o desenvolvimento de aplicações de IA corporativas.

Componentes do Nova Sonic já estão sendo utilizados na Alexa+, versão melhorada da assistente de voz da Amazon. A informação foi confirmada por Rohit Prasad, vice-presidente sênior e cientista-chefe de IA Geral da empresa.

Em entrevista ao TechCrunch, Prasad explicou que o Nova Sonic é fruto da experiência da Amazon com “grandes sistemas de orquestração”, a infraestrutura por trás da Alexa. Segundo ele, o modelo se destaca em direcionar comandos para diferentes APIs.

Isso permite que o sistema use a ferramenta certa para buscar informações em tempo real, acessar dados ou interagir com aplicativos externos.

Mão quase tocando linhas coloridas de código em formato que ilustra conceito de inteligência artificial
Nova IA da Amazon entende intenções do usuário mesmo com erros e ruídos, diz executivo da empresa (Imagem: NicoElNino/Shutterstock)

Durante as conversas, o Nova Sonic espera o momento certo para falar, levando em conta pausas e interrupções do usuário. Ele também gera transcrições em texto, que podem ser usadas por desenvolvedores.

Prasad afirma que o modelo comete menos erros de reconhecimento de fala do que seus concorrentes. Além disso, é eficaz em entender a intenção do usuário, mesmo com murmúrios, erros ou ruídos no ambiente.

Testes e próximos passos

No teste Multilingual LibriSpeech, que avalia o reconhecimento em vários idiomas, o Nova Sonic teve uma taxa de erro de palavras de 4,2% em inglês, francês, italiano, alemão e espanhol.

Celular com logomarca da Amazon na tela colocado em cima de teclado de computador
Amazon planeja desenvolver Inteligência Artificial Geral – AGI, na sigla em inglês (Imagem: Marc_Stock/Shutterstock)

Em outro teste, o Augmented Multi Party Interaction, que mede a precisão em ambientes com vários participantes e ruídos, o modelo foi 46,7% mais preciso que o GPT-4o-transcribe da OpenAI.

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A Amazon também destaca a velocidade do modelo. O Nova Sonic tem uma latência média de 1,09 segundo, mais rápido que os 1,18 segundo do GPT-4o da OpenAI, segundo a Artificial Analysis.

Prasad diz que o Nova Sonic faz parte da estratégia da Amazon para desenvolver uma Inteligência Artificial Geral (AGI), capaz de realizar tudo que um humano faz num computador. Aguardemos.

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Amazon atualiza IA Nova Reel e libera geração de vídeos com até 2 minutos

A Amazon anunciou uma atualização importante para o Nova Reel, seu modelo de inteligência artificial voltado à geração de vídeos. A versão 1.1 do sistema agora é capaz de criar clipes com até dois minutos de duração, um avanço em relação às versões anteriores e um movimento que reforça a presença da empresa em um mercado competitivo, onde já atuam gigantes como OpenAI e Google.

Lançado em dezembro de 2024, o Nova Reel foi a primeira investida da Amazon no setor de vídeos gerados por IA. A nova versão amplia as possibilidades ao permitir a criação de vídeos compostos por várias tomadas, mantendo uma “estética consistente entre os trechos”, segundo Elizabeth Fuentes, Developer Advocate da AWS, em publicação no blog da empresa.

Nova Reel 1.1 adiciona modo com controle manual das cenas

  • Além de aumentar o tempo máximo de vídeo para dois minutos, o Nova Reel 1.1 introduz o modo “Multishot Manual”, que possibilita maior controle na composição das cenas.
  • Esse recurso permite que o usuário envie uma imagem de referência, com resolução de até 1280×720, e um prompt de até 512 caracteres para gerar clipes com até 20 tomadas distintas.
  • De acordo com a Amazon, os vídeos gerados seguem um padrão de seis segundos por cena, sendo possível enviar comandos com até 4.000 caracteres para orientar a criação.
  • A ferramenta está disponível exclusivamente por meio dos serviços da AWS, como o Bedrock, suite voltada ao desenvolvimento de soluções com IA, e requer solicitação de acesso especial.

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Questões éticas e uso de conteúdo protegido por direitos autorais

Assim como outros modelos de geração de vídeo por IA, o Nova Reel foi treinado a partir de grandes volumes de conteúdo audiovisual. No entanto, a Amazon não revelou a origem dos dados utilizados no treinamento do sistema, o que levanta preocupações sobre o uso de obras protegidas por direitos autorais sem consentimento dos criadores originais.

Empresas que utilizam esse tipo de modelo correm o risco de enfrentar ações judiciais por infração de propriedade intelectual, caso os conteúdos gerados incluam trechos reconhecíveis de obras protegidas. A Amazon, por sua vez, afirmou que seus clientes da AWS serão protegidos por sua política de indenização caso enfrentem acusações desse tipo relacionadas ao uso de seus modelos.

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Amazon lança constelação de satélites para rivalizar com Musk essa semana

A Amazon irá lançar os primeiros satélites de internet do projeto Kuiper nesta quarta-feira, dia 9 de abril. A missão, denominada “KA-01”, código para Kuiper Atlas 1, irá ao espaço com um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA) a partir da Estação da Força Espacial, na Flórida. No total, a carga é de 27 satélites que ficarão a uma altitude de 450 quilômetros acima da Terra

O primeiro lançamento será um passo fundamental para o projeto Kuiper, uma iniciativa começada em 2019 que busca prover internet a partir de um sistema em órbita com mais de 3 mil satélites.

A companhia reservou $10 bilhões de dólares (R$57 bilhões) para a missão. Porém, analistas da Quilty Space disseram que o projeto pode chegar a custar $20 bilhões somente para ser iniciado.

O projeto da Amazon é o mais novo competidor no mercado de fornecedores de internet em órbita. (Imagem: Divulgação / Amazon)

A carga útil desse lançamento será a mais pesada com a qual o Atlas V já voou. Para acomodá-la, o foguete estará em sua configuração mais potente, utilizando os cinco propulsores de combustível sólido mais o propulsor principal.

Os satélites que serão enviados são revestidos por uma película de espelho dielétrico exclusiva do Kuiper. Ela serve para dispersar a luz solar refletida, o que ajuda a tornar os instrumentos menos visíveis para os astrônomos na Terra.

“Não importa como a missão se desenrole, este é apenas o começo da nossa jornada, e temos todas as peças no lugar para aprender e nos adaptar enquanto nos preparamos para lançar nova e novamente nos próximos anos”, disse Rajeev Badyal, vice-presidente da Kuiper, em um comunicado.

Amazon enfrentará desafios

A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA estabeleceu um prazo para que a Amazon coloque metade do grupo de satélites prometido em órbita até julho de 2026. Essa foi uma das condições que a FCC definiu quando permitiu o projeto em 2019.

Para cumprir com a obrigação, a empresa comprou 80 lançamentos de diferentes fornecedores de foguetes. Dentre eles estão a ULA, a SpaceX e a Blue Origin, que também foi fundada por Jeff Bezos.

O projeto Kuiper irá competir com outros provedores de internet em órbita, como o Starlink. A empresa de Elon Musk já tem um sistema com mais de 7 mil satélites, o que a faz uma concorrente a frente da companhia de Bezos.

Letras sendo grafadas na carga de satélites Kuiper
“Não importa como a missão se desenrole, este é apenas o começo da nossa jornada”, disse o vice-presidente da Kuiper. (Imagem: Divulgação / Amazon)

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No entanto, o foco da Amazon é na tecnologia de ponta e inédita. “Nós projetamos alguns dos satélites de comunicação mais avançados já construídos, e cada lançamento é uma oportunidade de adicionar mais capacidade e cobertura à nossa rede”, explicou Badyal.

Ao final dos lançamentos, serão 3.232 satélites viajando a uma velocidade de mais de 27 mil quilômetros por hora. Essa constelação em órbita circundará o planeta aproximadamente a cada 90 minutos, podendo prover internet para os mais remotos locais da Terra.

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Apple e Amazon te prometeram uma revolução. Mas cadê?

Um novo artigo do Wall Street Journal explorou a dura realidade do atraso na entrega de recursos de IA prometidos pela Amazon e pela Apple. Ambas as empresas fizeram grandes anúncios, mas não cumpriram os prazos estabelecidos.

A Amazon apresentou a Alexa+ em fevereiro, com a promessa de lançamento em março, mas o acesso foi limitado a um número muito pequeno de clientes, e vários recursos prometidos, como pedidos de compras e busca de ingressos, não estavam disponíveis.

A Apple, por sua vez, anunciou melhorias significativas para a Siri no iOS 18, mas adiou esses recursos para 2025, gerando decepção após um longo período de expectativa.

Algumas funcionalidades como a “Siri mais pessoal”, que deveria lembrar nomes com base em compromissos passados, desapareceram até dos anúncios.

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Atrasos nos recursos de IA vão gerando frustração entre consumidores e investidores (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Promessas ao vento

  • As empresas enfrentam uma pressão crescente para lançar suas atualizações de IA devido ao hype do mercado, especialmente com o crescimento do interesse por IA generativa.
  • No entanto, essa pressão para lançar antes de estarem prontos acaba prejudicando a confiança dos consumidores.
  • O marketing das empresas promete mais do que conseguem entregar, gerando frustração e desconfiança entre os usuários, que esperam novidades que ainda não chegam.
  • A tentativa de capitalizar sobre o boom da IA tem levado as empresas a apressar lançamentos sem garantir que as tecnologias estejam prontas, o que cria um ciclo de promessas não cumpridas.

A estratégia de marketing de Amazon e Alexa não parece ter sido a mais adequada.

O artigo sugere que, ao invés de exagerar nas promessas, seria mais eficaz lançar produtos quando realmente estiverem prontos, para evitar danos à confiança do consumidor e evitar que suas inovações se tornem apenas mais uma ilusão.

Na corrida das IAs, os assistentes de voz de Amazon e Apple estão ficando para trás (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

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TikTok nos EUA pode ser comprado pela… Amazon!

A Amazon fez uma oferta de última hora para adquirir completamente o TikTok, conforme o aplicativo se aproxima do prazo para ser separado de seu proprietário chinês ou enfrentar uma possível proibição nos Estados Unidos.

No entanto, fontes envolvidas nas negociações e ouvidas pelo New York Times indicam que a proposta da Amazon não está sendo levada a sério por muitas partes envolvidas. A oferta foi feita por meio de uma carta enviada a JD Vance e Howard Lutnick, autoridades responsáveis pela negociação.

A proposta da Amazon ocorre no contexto das crescentes preocupações com a segurança nacional em relação à propriedade chinesa do TikTok.

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Prazo para o TikTok mudar sua estrutura de propriedade se encerra no sábado, dia 5 de abril (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

O governo dos EUA aprovou uma lei no ano passado exigindo a venda do aplicativo, e o presidente Donald Trump adiou sua implementação até agora, apesar da confirmação da Suprema Corte.

Amazon e TikTok já possuem “vínculo”

  • A Amazon tem relações comerciais com o TikTok, principalmente no e-commerce, já que influenciadores no aplicativo recomendam produtos vendidos na Amazon.
  • A empresa também tentou criar um clone do TikTok, o “Inspire”, mas o projeto foi cancelado após não atrair compradores.
  • Em 2020, outras empresas, como Microsoft e Walmart, também haviam mostrado interesse no TikTok.

Apesar do interesse de grandes empresas, o TikTok afirmou que não está à venda, em grande parte devido à oposição do governo chinês, que poderia inclusive bloquear qualquer tipo de acordo.

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A Amazon quer a aquisição do TikTok, mas mas a proposta enfrenta ceticismo nas negociações – Imagem: El editorial / Shutterstock

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Alexa pode mudar de nome? Rumor intriga fãs de dispositivos da Amazon

Alexa, previsão do tempo”.
“Alexa, que horas são?”.
Ou ainda… “Alexa, desligar TV”.

Essas frases fazem parte da rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. O que muitas delas não sabem é o nome verdadeiro das caixinhas de som da Amazon. Sim, Alexa é a assistente de voz integrada. O alto-falante inteligente, no entanto, tem outro nome: Echo.

Ok, alguns dos leitores super bem informados do Olhar Digital já sabiam disso. A maioria das pessoas, porém, não faz ideia. Tanto que a Amazon estaria estudando trocar os nomes das pequenas caixinhas de som. Pelo menos é isso que relata o site gringo The Verge.

Que atire a primeira pedra quem nunca chamou a caixinha Echo de Alexa – Imagem: pianodiaphragm/Shutterstock

Mais Alexa do que nunca

  • Após receber a dica de alguns brasileiros, o The Verge teve acesso a alguns links oficiais da Amazon.com que mostram essa troca de nomes.
  • Nesses endereços, os alto-falantes Echo Show 5 passaram a se chamar Alexa Show 5.
  • O mesmo aconteceu com outros produtos, como o Alexa Show 15, Alexa Show 10, Alexa Show 8 e Alexa Spot.
  • Ao site gringo, a Amazon confirmou que anda fazendo alguns testes relacionados à pesquisa dos seus dispositivos na internet.
  • Isso, porém, não significa que o produto vai mudar realmente de nome (pelo menos por enquanto).
  • Vale destacar que os alto-falantes inteligentes da Amazon são chamados de Echo desde o primeiro lançamento em 2014.
  • De lá para cá, todos receberam o mesmo título.
  • Acredito que a Amazon não faria a alteração em se tratando de uma linha que já possui uma década.
  • A nova Alexa+, no entanto, pode trazer essa mudança.
  • Principalmente porque essa parece ser a decisão mais natural – e que atende a uma espécie de “vontade” do público.
  • A Amazon, vale reforçar, não indicou nenhuma movimentação nesse sentido.
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A Amazon não confirma a disposição em trocar o nome, mas admite que está fazendo alguns testes nesse sentido – Imagem: El editorial / Shutterstock

A nova Alexa+

Nós falamos sobre a novidade no finzinho de fevereiro, quando a Amazon fez o anúncio oficial.

A promessa é de uma assistente com desempenho superior e com diálogos mais naturais – isso graças à Inteligência Artificial generativa.

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Segundo o vice-presidente sênior da empresa, Panos Panay, a nova versão supera limitações anteriores da tecnologia e se aproxima do ideal da assistente inteligente projetada pela empresa.

“Alexa+ é aquele assistente confiável que pode te ajudar a conduzir sua vida e sua casa. Pegar algo que é tão complexo e transformá-lo em algo um pouco mais simples e definitivamente mais acessível – isso é algo pelo qual a Amazon é conhecida. Acho que vocês vão adorar”, disse o executivo.

A Alexa+ estará disponível por US$ 19,99 por mês (cerca de R$ 115), mas será gratuito para todos os membros Prime. O serviço já chegou a algumas casas nos Estados Unidos, mas vai demorar meses para chegar a outros lugares.

As informações são do The Verge.

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Nos EUA, um novo serviço de entrega por drones está superando a Amazon

Um dos mais recentes avanços que a evolução tecnológica nos proporciona são as entregas feitas por drones. E enquanto gigantes como Amazon e Alphabet possuem seus serviços no ramo, é a Zipline, uma startup, que mais tem se destacado nesse mercado, como mostra uma matéria do Wall Street Journal.

A Zipline começou oferecendo entregas de suprimentos médicos, incluindo sangue, em locais remotos e agora leva produtos como refeições e medicamentos diretamente aos consumidores. Seus drones podem atingir velocidades de até 112 km/h e realizar entregas de até 3,6 kg.

O sistema é projetado para ser silencioso, minimizando o impacto na comunidade, e utiliza um cabo de 91 metros para baixar pacotes com precisão, mesmo em condições de vento forte.

A empresa realiza testes comerciais em Pea Ridge e Mesquite, Texas, e já estabeleceu parcerias com o Walmart e outros varejistas, como a Chipotle.

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A Zipline tem parceria com o Walmart para realizar entregas – Imagem: Zipline

Superando Amazon e Alphabet

  • Enquanto a Zipline vai se consolidando como uma dos principais empresas do serviço, há a concorrência de gigantes da tecnologia.
  • O serviço do drone Wing da Alphabet, também está em operação, com drones capazes de entregar até 2,3 kg, volume inferior ao que o modelo da Zipline consegue suportar.
  • Hoje, Alphabet e Zipline travam uma disputa bem próxima pela liderança no mercado. O Wing opera na área de Dallas-Fort Worth, entregando de 18 Walmarts para 40 cidades próximas dentro do alcance de quase 10 quilômetros dos drones.
  • A Amazon hoje é de longe a terceira colocada nesta corrida, mas vem investindo em seu sistema de drones de entrega, visando transportar até 227 kg (500 milhões de pacotes) globalmente até o final da década.

A Zipline, que já fez mais de 1,4 milhão de entregas em sete países, continua aprimorando seus drones e pode fabricar um novo modelo a cada hora.

Com o crescimento da entrega por drones, cada empresa está tentando encontrar o melhor modelo para suas operações, com o objetivo de oferecer serviços rápidos e eficientes para atender às necessidades dos consumidores.

Aumento do volume de entregas com drones podem representar uma grande transformação na maneira como compramos e recebemos produtos – Imagem: Zipline

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Alexa está mais ‘fofoqueira’ nos EUA – mas ainda não no Brasil

Já havíamos revelado a vocês há poucas semanas como as conversas que temos com a Alexa, assistente inteligente de Amazon, não seriam mais privadas, já que essas interações ficarão salvas em servidores da empresa.

Aqui no Brasil, ainda não temos a Alexa “fofoqueira”, mas nos EUA, a Amazon já desabilitou dois recursos de privacidade importantes em seus alto-falantes inteligentes Alexa para integrar capacidades alimentadas por inteligência artificial (IA) em seus dispositivos.

Desde o dia 28 de março, as gravações de áudio dos dispositivos Alexa estão sendo enviadas para a nuvem por padrão, o que pode afetar a personalização dos serviços oferecidos, conforme revela uma matéria do The Conversation.

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A mudança desativa uma configuração chamada “Não enviar gravações de voz”, que permitia processar os comandos localmente no dispositivo.

Agora, todas as gravações serão processadas na nuvem, onde podem ser excluídas ou salvas para uso posterior, como no recurso Voice ID, que personaliza as respostas de acordo com o usuário.

Alexa com respostas personalizadas não será possível se o usuário optar por não salvar conversas na nuvem – Imagem: pianodiaphragm/Shutterstock

Além disso, caso o usuário ative a opção “Não salvar gravações”, o Voice ID deixará de funcionar, eliminando a personalização. Esse ajuste coloca os consumidores diante de um dilema entre privacidade e funcionalidades personalizadas.

A decisão da Amazon reflete sua tentativa de impulsionar a monetização de dispositivos Echo, que têm sido vendidos a preços baixos, mas não geram lucros significativos. A Amazon perdeu bilhões de dólares no projeto Echo entre 2017 e 2021, e agora aposta na IA generativa para reverter esse cenário.

Alexa+: aposta da Amazon para intermediar compras

  • A empresa lançou recentemente a Alexa+, com IA para interação mais natural, capaz de realizar tarefas como reservar voos.
  • O sistema será pago, com opções de assinatura para membros do Amazon Prime ou usuários que paguem uma taxa mensal.
  • A Amazon espera que a Alexa+ seja um intermediário entre consumidores e vendedores, similar ao modelo de negócios de sua plataforma de e-commerce.
  • No entanto, com essa evolução, os usuários precisarão decidir entre privacidade e a conveniência de serviços personalizados.
  • Alternativas mais privadas, como o Home Assistant Voice Preview, oferecem uma opção mais segura, processando as gravações localmente, mas com menos funcionalidades.
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A Amazon vem priorizando a IA na Alexa, mas em troca da privacidade dos usuários – Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock

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Nova Act: Amazon lança IA que sabe usar internet

A Amazon anunciou o Nova Act nesta segunda-feira (31). É um novo agente de inteligência artificial (IA) capaz de “usar a internet”. Em outras palavras, a IA navega pela web e executa tarefas (simples) de forma autônoma.

Junto ao agente, a Amazon lançou o Nova Act SDK. É um kit de ferramentas para desenvolvedores criarem protótipos usando o Nova Act. O material está disponível no site nova.amazon.com, que também serve de vitrine para outros modelos de IA.

Nova Act é o 1º produto do novo laboratório de AGI da Amazon

O Nova Act é o primeiro produto público do novo laboratório de AGI (inteligência artificial geral) da Amazon, localizado em São Francisco, nos EUA. A versão divulgada nesta segunda é chamada de “prévia de pesquisa“. Ou seja, ainda está em fase de refinamento.

Novo agente de IA da Amazon navega pela web e executa tarefas simples de forma autônoma (Imagem: Divulgação/Amazon)

Segundo a empresa, com o Nova Act SDK, desenvolvedores poderão automatizar ações simples, como navegar em sites, preencher formulários e escolher datas em calendários. Além disso, o SDK permite controlar quando uma tarefa deve exigir a intervenção de um humano.

A Amazon afirma que o Nova Act superou agentes concorrentes da OpenAI e da Anthropic em testes internos. No ScreenSpot Web Text, o sistema alcançou 94% de acerto, contra 88% do CUA da OpenAI e 90% do Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic.

Nova IA da Amazon é criação de ex-pesquisadores da OpenAI

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Novo agente de IA da Amazon pode oferecer vislumbre de capacidades da Alexa+ (Imagem: Marc_Stock/Shutterstock)

O laboratório de AGI da Amazon é liderado por David Luan e Pieter Abbeel, ex-pesquisadores da OpenAI. Ambos fundaram startups de IA antes de serem contratados pela Amazon em 2024.

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Luan disse ao TechCrunch que considera agentes de IA um passo essencial para a criação de sistemas superinteligentes. Para ele, AGI é uma IA capaz de fazer qualquer tarefa que um humano faz num computador.

Além disso, os primeiros testes do Nova Act podem fornecer um vislumbre das capacidades da esperada e adiada Alexa+, versão da assistente virtual da Amazon com IA generativa. A ver.

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Amazon vai ajudar a encontrar produtos com base em hobbies

A Amazon lançou mais um recurso para simplificar a pesquisa de produtos com ajuda de um assistente de inteligência artificial. A ferramenta “Interesses” (“Interests”, em inglês) vai reunir sugestões com base em hobbies e paixões dos usuários.

As buscas serão feitas entre 100 categorias de produtos, desde temas para “entusiastas da fotografia que querem o melhor equipamento” até “jogador de golfe viciado nos equipamentos mais recentes”, segundo o comunicado divulgado pela varejista.

Por enquanto, o recurso está disponível apenas para um pequeno grupo de clientes dos Estados Unidos pela aba “Me” no aplicativo (iOS e Android) e site da Amazon. O serviço será expandido para os demais usuários americanos nos próximos meses e não há previsão de lançamento em outros países.

Guia de compras também otimiza buscas por produtos com reviews (Imagem: Amazon/Divulgação)

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Por dentro de “Interesses”

Os clientes podem criar prompts de compras personalizados adaptados aos seus interesses, limites de preço e preferências, do mainstream ao nicho, usando linguagem cotidiana.

“Basta descrever o que você está procurando, como ‘Kits de construção de modelos e acessórios para engenheiros e designers amadores’, ‘Ferramentas e gadgets de preparo de cerveja para amantes de café’ ou ‘Os mais recentes acessórios de pickleball’.”

O recurso vai escanear as lojas de forma contínua e notificará o usuário proativamente sobre produtos novos e relevantes disponíveis, reabastecimentos e ofertas que se alinham com seus interesses.

Assistente usa LLM para fazer recomendações relevantes (Imagem: Daria Nipot/iStock)

Segundo a Amazon, o assistente usa modelos de linguagem grandes (LLMs) para traduzir automaticamente a linguagem cotidiana em consultas e atributos que os mecanismos de busca tradicionais podem processar e transformar em recomendações de produtos. 

Por exemplo, para “produtos de maquiagem naturais para o brilho do verão das principais marcas”, o Interests utiliza o conhecimento mundial do LLM para traduzir “principais marcas” em marcas específicas na categoria de maquiagem para fazer sugestões relevantes.

A Amazon está investindo em recursos de IA generativa, como RufusAI Shopping Guides e destaques de avaliações que simplificam a descoberta e avaliação de produtos.

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