A Amazonanunciou que está expandindo o uso de inteligência artificial generativa em seu ecossistema de e-commerce, com novos serviços em teste para alguns usuários.
A empresa já investe pesadamente em IA em várias áreas, incluindo varejo, computação em nuvem e saúde. Recentemente, iniciou testes com dois novos recursos: Interests AI e Health AI.
Como serão os novos recursos
O Interests AI permite que os usuários descrevam interesses usando linguagem natural e receba sugestões de produtos com base nisso.
O recurso é separado da barra de pesquisa principal e visa oferecer uma experiência de compras mais personalizada e intuitiva.
O Health AI, por outro lado, é um chatbot que responde a perguntas sobre saúde e bem-estar, sugerindo cuidados comuns e produtos relacionados.
O serviço também fornece informações “clinicamente verificadas”, revisadas por médicos licenciados nos EUA. Além disso, o Health AI direciona os usuários para a farmácia online da Amazon e para os serviços clínicos da One Medical, adquirida pela empresa em 2022.
Recurso de IA ficará constantemente atento a novos produtos na loja da Amazon que correspondam aos seus interesses – Imagem: Amazon
Esses serviços fazem parte da estratégia da Amazon para adotar IA generativa em diversas frentes, tentando atrair consumidores e vendedores para suas plataformas, enquanto compete com rivais como o ChatGPT da OpenAI.
A Amazon também está preparando uma versão aprimorada da Alexa, a Alexa+, que integrará IA generativa para realizar tarefas mais complexas, podendo, por exemplo, utilizar o Health AI ou o Rufus, chatbot de compras da Amazon, conforme a necessidade.
Chatbot da Amazon vai tirar dúvidas sobre questões de saúde e sugerir produtos relacionados – Imagem: 24K-Production/Shutterstock
O Olhar Digital apresenta os lançamentos da semana do Amazon Prime Video. Na semana entre os dias 24 e 30 de março, a Amazon terá a chegada de novas produções à sua plataforma de streaming.
Entre tais produções que chegam ao streaming da Amazon, estão Gladiador 2 (este no canto do Paramount+ na plataforma) e Gran Turismo: De Jogador a Corredor. Além disso, estreia na plataforma o filme Holland, produção original do Prime Video. E os longas Aqui e Pássaro Branco.
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Lançamentos da Prime Video de 24 a 30 de março
Confira mais detalhes sobre os lançamentos da semana entre os dias 24 e 30 de março:
Quarta-feira – 26/03
Gran Turismo: De Jogador a Corredor
Filme | Ação | Drama | Ano de produção: 2023 (EUA)
Dirigido por Neill Blomkamp, o longa é baseado numa história real diretamente relacionada à franquia de jogos. O filme acompanha o jovem Jann Mardenborough (Archie Madekwe), cujas habilidades impressionantes no Gran Turismo o levaram de jogador a corredor profissional.
Pássaro Branco: Uma História de Extraordinário
Filme | Drama | Histórico | Família | Ano de produção: 2024 (EUA)
O filme, dirigido por Marc Forster, se passa logo após os acontecimentos de Extraordinário (2017). O valentão Julian Albans (Bryce Gheisar), que fazia bullying com Auggie (Jacob Tremblay), deixou a escola Beecher Prep. Agora, ainda sem um novo local de estudo, o menino recebe a visita de sua avó Sara Albans (Helen Mirren). De volta de Paris, a senhora conta uma história que vai mudar a vida do garoto. Em plena Segunda Guerra Mundial, a avó, judia e da idade do neto agora, enfrentou dificuldades numa Alemanha ocupada pelo nazismo. E sobreviveu graças a um aluno que não conhecia direito.
Quinta-feira – 27/03
Holland
Filme | Original do Prime Video | Suspense | Ano de produção: 2025 (EUA)
Tudo parece perfeito na vida da meticulosa professora e dona de casa Nancy Vandergroot (Nicole Kidman). Ela vive numa pequena cidade no estado de Michigan chamada Holland, conhecida por suas raízes holandesas e a plantação de tulipas. Nancy é um dos pilares dessa comunidade na qual mora com o marido Fred (Matthew Macfadyen) e o filho Harry (Jude Hill). A realidade dos sonhos, porém, transforma-se numa história estranha e sombria quando Nancy e o colega de trabalho Dave (Gael García Bernal) desconfiam de um segredo e vão à procura de pistas para desvendar o obscuro mistério.
Sexta-feira – 28/03
Aqui
Filme | Drama | Fantasia | Ano de produção: 2025 (EUA)
O filme, dirigido e coescrito por Robert Zemeckis, se ambienta num único lugar: a sala de uma casa. Acompanhando diversas famílias ao longo de gerações, todas conectadas por este cômodo. Richard (Tom Hanks) e Margaret (Robin Wright) são um casal prestes a deixar o lar onde colecionaram uma emocionante jornada de amor, perdas, risos e memória, que transportaram desde o passado mais distante até um futuro próximo.
Reagan
Filme | Biopic | Drama | Histórico | Ano de produção: 2025 (EUA)
Reagan conta a história de vida do 40º presidente dos Estados Unidos, desde suas raízes no interior dos EUA, passando pelo tempo em que seguiu carreira artística no teatro e no cinema até assumir o posto mais importante de uma nação: a cadeira na Casa Branca. A história é contada a partir do ponto de vista de um agente da KGB, que espionou o político durante anos.
Filme | Paramount+ | Ação | Drama | Épico | Ano de produção: 2024 (EUA e Reino Unido)
Anos após testemunhar a morte do herói Maximus (Russell Crowe) pelas mãos de seu tio (Joaquin Phoenix), Lucius (Paul Mescal) enfrenta um novo desafio: forçado a entrar no Coliseu, ele deve lutar pela sobrevivência e pela honra de Roma. Isso após ter sua casa tomada pelos imperadores tirânicos. Com o coração cheio de raiva e o destino de Roma em jogo, Lucius revisita seu passado em busca da força necessária para devolver honra ao povo. O longa foi dirigido por Ridley Scott, que também dirigiu o primeiro filme, lançado em 2000.
Como reportamos no Olhar Digital, a Amazon anunciou a Alexa+, versão de sua famosa assistente com inteligência artificial. A tecnologia rapidamente chamou atenção por seus recursos avançados, como controle da casa e integração com outros dispositivos. No entanto, uma ferramenta discreta, escondida entre as novidades da Alexa, pode ter passado despercebida – e pode dar dor de cabeça para a Amazon.
Trata-se da integração com oSuno, um gerador de músicas com IA. Assim como outras ferramentas semelhantes, a empresa por trás do recurso está enfrentando acusações de violação de direitos autorais.
Alexa+ terá assinatura paga, mas disponível gratuitamente para usuários Prime (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)
Suno está sendo processado por grandes gravadoras
Assim como em outros geradores, o Suno produz músicas com base em prompts do usuário. E assim como em outros geradores, a ferramenta está sendo acusada de usar obras protegidas por direitos autorais em seu treinamento. Algo que comprova isso é que a IA pode gerar canções muito parecidas com outras já existentes, como a famosa Johnny B. Goode, de Chuck Berry.
O Suno admitiu que usou material protegido por direitos autorais no treinamento, mas alega que foi tudo feito legalmente. Não demorou para que um processo contra a empresa surgisse (ele está disponível publicamente aqui). Quem acusa? Simplesmente alguma das maiores gravadoras dos Estados Unidos (e do mundo), como a Sony Music, Capitol Records e a Warner Music.
A nova Alexa inclui integração com o Suno, permitindo que usuários gerem músicas artificiais a partir de comandos de voz. No entanto, isso pode prejudicar o próprio Suno.
Vamos entender a fundo:
O Suno alega que usou os conteúdos legalmente. Já as gravadoras partem do princípio que as músicas geradas por IA têm o intuito de substituir as originais;
Um precedente disso aconteceu com Andy Warhol. Em 2023, a Suprema Corte dos EUA concluiu que o artista infringiu direitos autorais da fotógrafa Lynn Goldsmith ao imprimir uma foto do cantor Prince tirada por ela, sem nenhum tipo de recompensação;
Basicamente, se você estiver consumindo uma “cópia” de uma obra já existente, como a versão de IA de Johnny B. Goode, não estará consumindo a original – o que tira o sustento do artista;
Vale lembrar que, apesar de haver um precedente na indústria artística, a IA passa por diversos problemas de direitos autorais que ainda não foram solucionados. Isso inclui geradores de texto, imagens e vídeos.
O presidente e CEO da Associação Americana Independente de Música, Richard James Burgess, explicou que o problema não é a música gerada por IA, mas sim as violações de direitos autorais. “Se não foi licenciada corretamente dos detentores de direitos, então é um problema para toda a indústria musical”, afirmou.
Suno, gerador de músicas com IA, admitiu uso de canções protegidas por direitos autorais (Imagem: Suno/Reprodução)
E onde entra a nova Alexa da Amazon nisso?
Como falamos, a Alexa+ oferece integração com Suno. Vale lembrar que os recursos de IA do dispositivo estarão disponíveis mediante assinatura de US$ 19,99 por mês (cerca de R$ 115), mas serão gratuitos para todos os membros Prime.
Segundo o site The Verge, ao disponibilizar o recurso para seus assinantes, a Amazon estará reforçando a acusação das gravadoras, de que a intenção é fazer os ouvintes consumirem as músicas feitas por IA, ao invés das originais.
E tem mais: geradores de IA, como o Suno, levantam preocupações relacionadas a falsificações. Com a Alexa, ficaria ainda mais fácil gerar canções fraudulentas.
Vale lembrar que a Amazon tem um serviço musical, o Amazon Music, que tem parceria com a Universal Music (que não faz parte do processo). Isso também pode ter desdobramentos no futuro, caso um dos artistas da gravadora seja prejudicado.
Os assinantes brasileiros do Amazon Prime Video podem adicionar o Apple TV+ ao seu catálogo de entretenimento por um custo adicional de R$ 21,90 mensais. Essa integração permite acesso direto a produções originais aclamadas da Apple, como as séries “Ruptura” e “Ted Lasso“, por meio do serviço Prime Video Canais.
A colaboração entre a Apple e a Amazon teve início em outubro de 2024 nos Estados Unidos, expandindo-se posteriormente para países como Reino Unido, Canadá, Austrália, Alemanha, Espanha, Áustria e Itália. Agora, chega ao Brasil, Chile, Colômbia e México, ampliando a oferta de conteúdo para os assinantes da América Latina.
Parceria entre gigantes para impulsionar streaming
Kelly Day, vice-presidente do Prime Video Internacional, expressou satisfação com a expansão: “Estamos muito satisfeitos por continuar a lançar o Apple TV+ no Prime Video em lugares como Brasil, Chile, Colômbia e México, trazendo aos clientes do Prime Video uma seleção ainda maior de programas de TV e filmes, tudo em um único serviço.”
Apple TV+ agora está disponível no Prime Video Canais. Imagem: Primakov / Shutterstock
Além do Apple TV+, o Prime Video Canais já disponibiliza aos assinantes brasileiros outras opções de serviços, como Paramount+, Max, Discovery+, Universal+, Canais Globo, Sony One e Telecine. Essa estratégia de integração visa centralizar o acesso a diversos conteúdos em uma única plataforma, simplificando a experiência do usuário.
Valor da assinatura da Apple TV+ no Prime Video
Para os interessados em experimentar o Apple TV+ pelo Prime Video, é oferecido um período de teste gratuito de sete dias. Após esse período, a assinatura é renovada automaticamente pelo valor mensal de R$ 21,90, podendo ser cancelada a qualquer momento.
‘Ruptura’ é um dos grandes sucesso do Apple TV+. Imagem: Divulgação/Apple TV+
Além de Ted Lasso e Ruptura, a Apple TV+ tem se destacado com produções de alto impacto, como The Morning Show, estrelada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, que mergulha nos bastidores da televisão e nas complexas dinâmicas de poder no ambiente corporativo. O streaming também conta com Fundação, Silo, Monarch: Legacy of Monsters, Shrinking, dentre outras.
A Amazon está preparando uma mudança no sistema de armazenamento da Alexa. Em breve, todos os comandos de voz trocados entre o usuário e a assistente pessoal serão enviados para a nuvem, ficando salvos em servidores da própria empresa.
Isso significa que não será mais possível manter as interações apenas no próprio aparelho. A novidade deve entrar em vigor no dia 28 de março e vale para toda a linha Echo da Amazon, incluindo os alto-falantes Echo Pop, Echo Dot e Echo Spot e o display Echo Show.
Atualmente, é possível marcar a opção “Não salvar gravações” no item “Privacidade da Alexa” dentro das configurações do aparelho.
Dessa forma, você impede que a Amazon tenha acesso aos seus comandos e pedidos para a plataforma.
Além disso, é possível apagar o histórico de pesquisas e gravações.
No entanto, segundo a empresa o recurso será descontinuado por causa da continuidade na “expansão das capacidades da Alexa”.
A companhia explica que o motivo da alteração envolve mudanças internas feitas para a chegada da Alexa+, nova versão do serviço que será paga e opcional.
Lembrando que as mudanças não afetam os usuários brasileiros, uma vez que esta funcionalidade não está disponível no país.
Recurso será descontinuado por causa da continuidade na “expansão das capacidades da Alexa” (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)
A novidade gerou reações negativas e críticas de violação de privacidade. Isso porque alguns usuários não se sentem confortáveis ao enviar os comandos de voz trocados com a Alexa para os servidores da companhia.
Muitos pedidos feitos para a assistente pessoal podem envolver questões pessoais e informações privadas ou corporativas. Além disso, há também riscos de que o processo de envio e armazenamento tenha falhas e até seja invadido, colocando em risco a segurança dos usuários.
Empresa defende necessidade das mudanças (Imagem: bluestork/Shutterstock)
A Amazon se manifestou oficialmente sobre o assunto, garantindo que segue empreendendo esforços para proteger a privacidade dos clientes e manter seus dados seguros. Além disso, destacou que “os clientes continuam tendo a disposição um conjunto abrangente de ferramentas de controles, incluindo a opção de não salvar suas gravações de voz”.
A Comissão Federal de Comércio (FTC) reverteu sua solicitação de adiamento e anunciou que cumprirá os prazos de seu processo contra a Amazon, que envolve práticas enganosas relacionadas ao Amazon Prime.
Segundo a CNBC, a reviravolta ocorreu horas após o advogado da FTC, Jonathan Cohen, ter pedido adiamento devido a alegadas restrições de recursos. Cohen, no entanto, corrigiu sua solicitação, afirmando que estava “errado” e que a agência está totalmente preparada para prosseguir com o caso.
O presidente da FTC, Andrew Ferguson, também confirmou que os recursos necessários para o julgamento seriam garantidos, reafirmando o compromisso da agência de enfrentar grandes empresas de tecnologia.
FTC chegou a solicitar adiamento do prazo do processo, mas voltou atrás (Imagem: Mehaniq/Shutterstock)
Pedido de adiamento foi contestado pela Amazon
O pedido de adiamento havia sido feito durante audiência no Tribunal Distrital dos EUA, onde Cohen explicou que a FTC estava enfrentando déficits de pessoal e orçamento;
No entanto, o advogado da Amazon, John Hueston, contestou a solicitação, argumentando que a FTC não havia demonstrado falta de recursos e que, normalmente, mudanças de escritório não são tão disruptivas;
Além disso, ele destacou que a equipe de julgamento da FTC permanecia intacta;
A Amazon nega as acusações da FTC, que a acusa de enganar clientes para assinarem o Amazon Prime e dificultar o processo de cancelamento, o que, segundo a ex-presidente da FTC, Lina Khan, causou prejuízos financeiros aos consumidores.
Além deste caso, a FTC também processou a Amazon em setembro de 2023, alegando práticas anticompetitivas ao impedir que vendedores oferecessem preços mais baixos em outras plataformas. Esse processo está agendado para julgamento em outubro de 2026.
Desde que a FTC entrou com os casos contra a Amazon, houve mudanças na liderança da agência, com Andrew Ferguson, nomeado pelo presidente dos EUA Donald Trump, assumindo a presidência, substituindo Khan.
Durante o governo Trump, as empresas de tecnologia, incluindo a big tech, tentaram influenciar a administração com doações significativas, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos, esteve presente na posse de Trump em seu primeiro mandato, em 2017.
Amazon está em disputa judicial contra órgão regulador dos EUA (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)
O movimento de aproximação das big techs com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos é flagrante. São inúmeros os indícios que apontam nessa direção. E o último deles vem da Amazon – e de um jeito um pouco diferente dos outros.
O serviço de streaming da multinacional de tecnologia acaba de anunciar a inserção de todas as temporadas do reality show The Apprentice em seu catálogo.
Se você não está ligando o título ao programa, trata-se da série O Aprendiz, um sucesso dos anos 2000 e que era estrelada justamente por Trump. O então empresário se tornou famoso graças ao reality e ao seu bordão que foi repetido no mundo inteiro: “You’re Fired!” (“Você está demitido”).
A primeira temporada de The Apprentice ficará disponível no Prime Video a partir de segunda-feira nos EUA. A Amazon indicou que deve colocar uma nova etapa por semana – ao todo, Trump ficou 14 temporadas à frente do show.
Reality show estreia no catálogo do Prime Video na próxima semana – Imagem: monticello/Shutterstock
Mais afagos
Esse é o segundo acordo de destaque que a Amazon fez com a família Trump este ano.
Em janeiro, a gigante anunciou que lançaria um documentário “de bastidores” sobre a primeira-dama Melania Trump.
Ela será uma produtora executiva desse documentário, e a Amazon disse à época que estava “animada para compartilhar esta história verdadeiramente única”.
O fundador da empresa, Jeff Bezos, também fez elogios recentemente ao governo Trump.
Afirmou que estava “muito otimista” sobre a administração atual.
Lembrando que, assim como outras big techs, a Amazon doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do novo governo.
Bezos também promoveu uma mudança importante envolvendo um dos principais jornais do país: o Washington Post, de quem é controlador.
A partir de agora, os editoriais do Post passarão a focar mais em temas como liberdades individuais e livre mercado.
Assim como outros chefões de big techs, Jeff Bezos também se aproximou de Donald Trump – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock
Em termos jornalísticos e políticos, trata-se de uma bomba, uma vez que sinaliza uma aproximação declarada à direita.
O movimento levou ao pedido de demissão do editor da página de opinião, David Shipley.
Outros funcionários já haviam decidido sair durante a campanha eleitoral, quando Bezos interferiu pessoalmente e barrou um editorial do conselho apoiando a candidatura de Kamala Harris.
Para os leitores mais à esquerda, foi um escândalo e o Post já perdeu mais de 250 mil assinantes.
Mas Bezos não parece estar preocupado com isso.
Trump e as big techs
O Olhar Digital vem mostrando há muito tempo essa proximidade de Trump com as big techs. E isso vai muito além da relação pessoal que o presidente mantém com o bilionário Elon Musk – o atual chefe do DOGE, o Departamento de Eficiência Governamental.
A Casa Branca do republicano está dominada por nomes do Vale do Silício. Só para citar alguns: Scott Kupor (da Andreessen Horowitz) é diretor do Escritório de Gestão de Pessoal, Sriram Krishnan é consultor sênior de política para Inteligência Artificial e Ken Howery, um cofundador do PayPal, foi indicado para ocupar a embaixada dos Estados Unidos na Dinamarca.
Elon Musk não foi o único bilionário da tecnologia a se aproximar de Donald Trump – Imagem: bella1105/Shutterstock
A fotografia da posse de Trump também deixou esse desenho muito claro. Na primeira fila da cerimônia estavam CEOs e fundadores das big techs, como Elon Musk (X e Tesla), Mark Zuckerberg (Meta), Sam Altman (OpenAI), Tim Cook (CEO da Apple), Jeff Bezos (fundador e ex-CEO da Amazon) e Sundar Pichai (CEO do Google).
Trump, por sua vez, também anda se manifestando com frequência em defesa dessas empresas de tecnologia. Recentemente, por exemplo, ele criticou os reguladores europeus pela rigidez com a qual eles vêm tratando as big techs americanas.
A semana não começou bem para investidores em tecnologia. As sete maiores empresas do setor perderam mais de US$ 750 bilhões (R$ 4,3 trilhões, na conversão direta) em valor de mercado nesta segunda-feira (10), fazendo a Nasdaq sofrer sua queda mais acentuada desde 2022, de quase 4%.
A Apple liderou as perdas, com seu valor despencando em cerca de US$ 174 bilhões (RS 1,01 trilhão). Já a Nvidia perdeu quase US$ 140 bilhões (R$ 819 bilhões), com as ações fechando em queda de 5% — um baque para a fabricante de chips de inteligência artificial (IA) que atingiu a máxima histórica em janeiro, a US$ 153 (R$ 895) por papel.
A Tesla, por sua vez, teve a maior perda percentual, com as ações caindo a 15% no pior dia da empresa desde setembro de 2020. Desde dezembro, a companhia liderada por Elon Musk viu seu valor de mercado cair pela metade, acompanhada por quedas consecutivas desde a estreia na Nasdaq, em 2010.
Nasdaq teve a queda mais acentuada desde 2022 (Imagem: JHVEPhoto/iStock)
Ainda segundo a CNBC, Alphabet (controladora do Google) e Meta (dona do Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp) caíram mais de 4%, enquanto Microsoft e Amazon registram retração de pelo menos 2% cada.
Em valores absolutos, a Tesla perdeu US$ 130 bilhões (R$ 753,01 bilhões) em valor de mercado, enquanto Microsoft e Alphabet retraíram US$ 98 bilhões (R$ 567,65 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 550,27 bilhões), respectivamente. A Amazon teve perdas de US$ 50 bilhões (R$ 289,62 bilhões) e a Meta, US$ 70 bilhões (R$ 405,46 bilhões).
As novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra mercados que fornecem peças-chave para empresas de tecnologia e outros setores aumentaram o receio de uma recessão nos Estados Unidos, segundo a reportagem.
Trump não afastou possibilidade de recessão nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)
Em entrevista ao canal Fox News no fim de semana, o republicano se recusou a responder uma pergunta sobre o assunto — abrindo margem para interpretações e reação em cadeia no mercado financeiro.
Investidores têm retirado as aplicações de bolsas internacionais e migrado para o dólar, segundo reportagem do UOL. A moeda estadunidense é considerada investimento seguro para momentos de crise, como o que pode estar por vir.
Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,41%, para 124.519 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 1,06%, cotado a R$ 5,85.
O Olhar Digital apresenta os lançamentos da semana do Amazon Prime Video. Na semana entre os dias 10 e 16 de março, a Amazon terá a chegada de novas produções à sua plataforma de streaming.
Entre tais produções que chegam ao streaming da Amazon, estão a terceira temporada de A Roda do Tempo, o terror Não Fale o Mal e o premiado Barbie. Além disso, os filmes de terror Não Fale o Mal e Sorria 2 (este pela Paramoun+) chegam à plataforma.
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Lançamentos da Prime Video de 10 a 16 de março
Confira mais detalhes sobre os lançamentos da semana entre os dias 10 e 16 de março:
Terça-feira – 11/03
Sorria 2 – Paramount+
Filme | Terror | Ano de lançamento: 2024 (EUA)
A estrela pop Skye Riley (Naomi Scott) vive a vida dos sonhos, repleta de fama, dinheiro e admiração. Prestes a embarcar numa turnê mundial, a estrela presencia a morte de um colega do ensino médio, Lewis Fregoli (Lukas Gage). A partir daí, começa a ser perseguida por um sorriso sombrio. Ela o vê em seus fãs, em seus parceiros de trabalho e em desconhecidos na rua.
Quarta-feira – 12/03
Não Fale o Mal
Filme | Terror | Ano de lançamento: 2024 (EUA e Dinamarca)
Esta é uma nova versão do filme dinamarquês dirigido por Christian Tafdrup. Nessa adaptação estadunidense, dirigida e roteirizada por James Watkins, a trama acompanha uma família dos EUA que, após se aproximar de uma família britânica durante suas férias na Europa, aceita um convite para passar um final de semana em sua casa de campo. Inicialmente, o cenário parece perfeito. No entanto, o que deveria ser um fim de semana relaxante logo se transforma num pesadelo sombrio. Os anfitriões, Paddy (James McAvoy) e Ciara (Aisling Franciosi), começam a agir de forma estranha, revelando uma violência perturbadora e traços de maldade sobrenatural.
Quinta-feira – 13/03
A Roda do Tempo – Temporada 3
Série (3 temporadas) | Original Prime Video | Aventura | Drama | Fantasia | Ano de lançamento: 2021 (EUA)
Após derrotar Ishamael, Rand é declarado o Dragão Renascido, mas novas ameaças surgem na terceira temporada. A Torre Branca está dividida, velhos inimigos retornam e os Abandonados restantes o caçam, incluindo Lanfear, cuja relação com Rand pode definir seu destino. Enquanto seu poder cresce e o corrompe, ele se torna irreconhecível para Moiraine e Egwene. Agora, mestre e discípula precisam unir forças para impedir que Rand sucumba à Escuridão.
Sexta-feira – 14/03
A Contadora de Filmes
Filme | Comédia | Drama | Ano de lançamento: 2024 (Chile, Espanha, França e Reino Unido)
María Margarita (Sara Becker) é a mais nova de quatro irmãos numa família que vive no deserto do Atacama, no Chile. Para María, o momento mais especial da semana é o domingo, quando todos vão ao cinema. Os pais da garota logo percebem o dom da filha para inventar histórias cinematográficas. Não demora muito para o talento de María cair na boca das pessoas da cidade. E isso muda a sorte da família enquanto o país se transforma.
Filme | Aventura | Comédia | Família | Ano de lançamento: 2023 (EUA)
No longa, dirigido e coescrito por Greta Gerwig, acompanhamos o dia a dia em Barbieland – o mundo mágico das Barbies, onde todas as versões da boneca vivem em completa harmonia e suas únicas preocupações são encontrar as melhores roupas para passear com as amigas e curtir intermináveis festas. Porém, uma das bonecas (interpretada por Margot Robbie) começa a perceber que talvez sua vida não seja tão perfeita assim, questionando-se sobre o sentido de sua existência e alarmando suas companheiras. Logo, sua vida no mundo cor-de-rosa começa a mudar e, eventualmente, ela sai de Barbieland. Forçada a viver no mundo real, Barbie precisa lutar com as dificuldades de não ser mais apenas uma boneca. Pelo menos, ela está acompanhada de seu fiel e amado Ken (Ryan Gosling).
Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo
Filme | Ação | Aventura | Fantasia | Ano de lançamento: 2023 (EUA e Japão)
O filme, dirigido por Tomasz Baginski, é baseado na famosa série de mangás Os Cavaleiros do Zodíaco, de Masami Kurumada. O longa acompanha Seiya (Mackenyu), um lutador que participa de competições por dinheiro. Durante uma de suas lutas, Seiya descobre que tem poderes, e atrai a atenção do magnata Kido (Sean Bean). Kido encarrega o jovem de realizar uma importante missão: proteger sua filha, Sienna (Madison Iseman), a reencarnação da deusa Athena. Junto a outros quatro guerreiros, Seiya deve se dedicar fortemente à tarefa.
O governo federal está elaborando um projeto de lei que visa taxar a operação das big techs que operam no Brasil. A iniciativa tem como objetivo principal destinar os recursos obtidos para subsidiar o acesso à internet de alta qualidade para a população de baixa renda. A informação foi divulgada pelo Estadão.
Entre as empresas que poderão ser afetadas pela medida estão gigantes como Meta (controladora do WhatsApp, Instagram e Facebook), Alphabet (que detém o Google e o YouTube), Microsoft, Amazon, Apple e Netflix. Essas companhias são responsáveis por uma parcela significativa do tráfego de dados nas redes de internet do país.
De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a proposta busca uma contribuição justa dessas empresas, considerando o tamanho do mercado brasileiro e o faturamento expressivo que elas obtêm no país. “Nada mais justo que elas contribuam de alguma forma”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva no Mobile World Congress (MWC), realizado em Barcelona, na Espanha.
Projeto de lei seria enviado ao Congresso em 2024, mas não se concretizou. (Imagem: dennizn/Shutterstock)
Projeto de taxar big techs não é novo
A ideia de criar uma taxa sobre as big techs não é nova. Inicialmente, a previsão era transformar a proposta em um projeto de lei e enviá-lo ao Congresso no ano passado. No entanto, isso não se concretizou devido à falta de espaço na agenda legislativa. Agora, o tema foi retomado e ganhou prioridade na pauta do governo. Juscelino Filho informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a proposta será incluída entre as prioridades a serem discutidas com o Congresso nos próximos meses.
O ministro das Comunicações reconheceu que a discussão será complexa, especialmente após as dificuldades enfrentadas por projetos anteriores que visavam regulamentar as empresas de tecnologia e moderar o conteúdo nas redes sociais, os quais geraram embates políticos significativos. Entretanto, Juscelino destacou que tem mantido diálogo com congressistas e representantes das big techs para construir uma proposta mais robusta e equilibrada.
Governo quer ampliar acesso à internet para população de baixa renda com novo imposto a big techs.(Imagem: Antonio Salaverry/Shutterstock)
A expectativa do governo é que, com a aprovação da taxação, seja possível ampliar o acesso à internet de banda larga para famílias de baixa renda, promovendo inclusão digital e reduzindo desigualdades no acesso à informação e aos serviços online.