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Apple contesta regras da União Europeia que exigem abertura do iOS a rivais

A Apple entrou com uma contestação judicial contra uma determinação da União Europeia que obriga a empresa a abrir seu ecossistema fechado para concorrentes como Meta e Google.

Informações da Reuters revelam que a gigante de tecnologia considera que as exigências são desproporcionais, onerosas e prejudicam a inovação.

A medida faz parte da Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que visa conter o poder das big techs no bloco europeu. Em março, a Comissão Europeia detalhou como a Apple deve se adequar às novas regras, incluindo exigências de interoperabilidade com serviços e dispositivos de terceiros.

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Big tech afirma que novas regras favorecem concorrentes como Meta e Google e colocam dados de usuários em risco – Imagem: Dusan_Cvetanovic/Pixabay

Imposição da UE é irracional, diz a Apple

  • Em comunicado, a Apple criticou duramente a legislação. “O processo imposto é irracional, custoso e sufoca a inovação”, afirmou a companhia.
  • A empresa também alertou para riscos à segurança e à privacidade dos usuários, dizendo que as exigências podem forçar a entrega de dados sensíveis a concorrentes “ávidos por informação”.
  • A Apple também alega que as regras afetam exclusivamente a empresa, comprometendo sua capacidade de oferecer produtos e recursos inovadores no mercado europeu.
  • “Isso resultará em uma experiência de usuário inferior para nossos clientes na UE”, declarou.

Entre as empresas que pediram acesso aos dados da Apple estão Meta, Google, Spotify e Garmin.

Logo da Apple em uma fachada de loja
Apple desafia União Europeia e tenta barrar abertura de seu ecossistema (Imagem: pio3/Shutterstock)

Apple precisará se adequar até resolução do caso

Apesar da contestação judicial, que pode se arrastar por anos, a Apple é obrigada a cumprir as regras enquanto o caso é analisado. A Comissão Europeia exige que a empresa permita que rivais acessem seu sistema operacional e tecnologias essenciais para garantir a integração com iPhones e iPads.

Um cronograma foi estabelecido para que a Apple responda às solicitações de interoperabilidade feitas por desenvolvedores.

Martelo de juiz sobre mesa com bandeira da União Europeia ao fundo
Disputa sobre interoperabilidade de serviços na Europa deve durar anos (Imagem: Bartolomiej Pietrzyk/Shutterstock)

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Seguindo os passos do WhatsApp, Instagram também deve ganhar app para iPad

O WhatsApp foi só o começo: a Meta também pretende lançar um aplicativo oficial do Instagram para o iPad, e ele deve chegar ainda neste ano.

As informações são do jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, conhecido por antecipar anúncios relacionados à Apple.

Após anos de resistência em lançar versões de alguns dos seus apps para o iPad, parece que a Meta está com novos planos.

(Imagem: Primakov / Shutterstock.com)

O WhatsApp chegou recentemente ao iPad, oferecendo pela primeira vez a opção de usuários do tablet acessarem o mensageiro sem precisar de gambiarras envolvendo o WhatsApp Web.

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E, nos próximos meses, será a vez do Instagram. A Meta sempre sugeriu que usuários de iPad acessarem a versão web da plataforma, mas a visão interna da empresa mudou.

Instagram deve chegar ao iPad nos próximos meses

Segundo Gurman, o desenvolvimento está relativamente avançado, com alguns funcionários da empresa já com acesso a uma versão de testes. A expectativa é do lançamento do app oficial para iPad ainda em 2025.

A Meta tinha dúvidas em relação a como seria a experiência de uso da plataforma no iPad. “Com o Instagram, havia preocupação relacionada às imagens quadradas e como elas seriam exibidas no iPad. Frequentemente as imagens estavam em baixa resolução, algo que seria mais notável em uma tela maior.”

Agora, no entanto, Gurman diz que a tecnologia permite uma experiência otimizada do iPad no Instagram.

WhatsApp no iPad

Após pedidos insistentes de usuários, a Meta lançou uma versão oficial do WhatsApp para iPad.

Entre as vantagens, é possível fazer ligações de vídeo e voz com até 32 pessoas, compartilhar a tela e usar a câmera frontal e traseira do dispositivo.

Saiba mais sobre o WhatsApp no iPad no artigo completo do Olhar Digital.

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Quer trocar seu iPhone por um Android? Apple vai te dar uma ajudinha

Se você quer trocar um iPhone antigo por um modelo mais novo, é bem simples de fazer a transferência, bastando alguns cliques. Agora, se você quiser trocar um iPhone por um Android… fica mais complicado. Atualmente, quem quer fazer esse processo precisa contatar a operadora e solicitar a transferência do chip.

Mas isso pode ficar mais fácil em breve. Um relatório do Android Authority revelou que a próxima atualização do iOS 19 pode facilitar a transferência de um eSIM da Apple para um dispositivo Android.

Atualização não foi anunciada oficialmente (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Trocar iPhone por Android ficará mais fácil

O relatório se baseia em um código encontrado pelo site, que estaria presente na próxima atualização do iOS 19.

Trata-se de um recurso chamado “Transferir para Android“, uma configuração que permitiria transferir o eSIM de um iPhone para um Android sem precisar contatar a operadora. Tudo fica por sua conta.

Veja como vai funcionar:

  • O usuário precisa ter o iOS 19 instalado no iPhone e o Android 16 instalado no Android;
  • Então, ele deve entrar nas configurações do iPhone e acessar a opção “Geral” dentro dos ajustes;
  • Em seguida, deve clicar nas opções “Transferir ou Redefinir o iPhone” e “Transferir para Android”;
  • Por fim, basta selecionar a opção “Ainda não consegue se conectar sem fio?”.

A tela vai exibir um QRCode para ser escaneado no Android. E pronto.

Apple deve implementar um recursos de transferência para Android (Imagem: Android Authority/Reprodução)

Quando esse recurso estará disponível?

O recurso ainda não existe. É algo completamente novo, que (se o relatório estiver certo) fará parte de uma atualização do sistema operacional iOS 19.

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Por se tratar de uma novidade, a Apple deve dar mais detalhes sobre essa funcionalidade, bem como data de implementação e disponibilidade, na conferência de desenvolvedores WWDC 2025. Ela está marcada para acontecer entre os dias 9 e 13 de junho – e deve ter vários anúncios relacionados ao iOS 19.

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Apple anuncia mudança histórica no nome de seus sistemas operacionais; confira

A Apple está prestes a implementar a maior reformulação de nomenclatura de seus sistemas operacionais, como parte de uma revisão mais ampla de software que se estende a todos os seus dispositivos.

Segundo fontes da Bloomberg, a empresa passará a identificar suas próximas versões de sistemas com o ano de lançamento em vez de números sequenciais.

MacOs, por exemplo, não terá mais nome, como Mountain Lion e Sequoia (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Com isso, o atual iOS 18 dará lugar ao “iOS 26“. O mesmo acontecerá com os demais sistemas, que passarão a se chamar iPadOS 26, macOS 26, watchOS 26, tvOS 26 e visionOS 26.

A medida busca padronizar a marcação e reduzir a confusão gerada pelos números variados entre as plataformas, resultado de lançamentos iniciais em anos diferentes.

A nova nomenclatura será anunciada oficialmente em 9 de junho, durante a Worldwide Developers Conference (WWDC). A mudança virá acompanhada de redesenhos de interface em todos os sistemas operacionais, com o objetivo de criar experiência mais coesa entre dispositivos.

O novo visual, chamado internamente de “Solarium“, incluirá mudanças no tvOS, watchOS e partes do visionOS.

A estratégia de nomenclatura da Apple remete a iniciativas anteriores de empresas, como Samsung e Microsoft. A Samsung, por exemplo, renomeou sua linha Galaxy S em 2020 para refletir o ano de lançamento, com o Galaxy S20 substituindo o Galaxy S10. A Microsoft também adotou esse modelo em 1995, com o lançamento do Windows 95, seguido pelo Windows 98 e Windows 2000.

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Como será a nomenclatura da Apple

  • No caso da Apple, os novos sistemas serão nomeados com base no ano seguinte ao do lançamento;
  • Assim, embora as versões cheguem ao mercado em setembro de 2025, elas serão chamadas de “26“, em estratégia similar à da indústria automotiva. Caso o modelo se mantenha, as versões seguintes levarão o sufixo “27“;
  • Historicamente, a Apple já tentou abordagem semelhante com seus pacotes de aplicativos, como o iWork ’08 e iLife ’08, lançados em 2007, e, posteriormente, o iLife ’11, lançado em 2010;
  • Entre outras novidades previstas, está a oferta de experiência mais semelhante ao Mac para o iPad, tornando-o potencialmente mais útil para tarefas de escritório;
  • A Apple também abrirá seus modelos de inteligência artificial (IA) para desenvolvedores terceiros, permitindo acesso à tecnologia por trás da plataforma Apple Intelligence.

Estão previstas, ainda, novas funcionalidades, como modo de tradução ao vivo para os AirPods e para o assistente de voz Siri, além de um recurso de rolagem com os olhos no headset Vision Pro. Em IA, a empresa planeja funcionalidades voltadas à saúde e um modo de gerenciamento de bateria com suporte por inteligência artificial.

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Novidades devem ser oficializadas na WWDC 2025 (Imagem: beeboys/Shutterstock)

Haverá também um novo teclado bidirecional em árabe e inglês, uma caneta digital de caligrafia para usuários do Apple Pencil e novo aplicativo voltado para jogos em dispositivos da marca.

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5G: smartphones Android com Qualcomm superam iPhone 16e, diz estudo

A Apple estreou seu primeiro modem celular com o lançamento do iPhone 16e, um passo importante na busca pela independência da Qualcomm. No entanto, um estudo recente encomendado justamente pela Qualcomm revelou que o novo modem Apple C1 ainda está atrás da concorrência.

Realizados pela Cellular Insights, os testes compararam o iPhone 16e com dois smartphones Android equipados com os modems Snapdragon X75 e X80, considerados modelos topo de linha lançados entre janeiro de 2024 e 2025 — provavelmente Galaxy S24 e S25.

Android foram mais velozes

  • Os testes ocorreram em Nova York, usando a rede sub-6GHz da T-Mobile, em cenários variados de distância da torre (célula próxima, média e distante).
  • Os resultados mostraram que os Androids foram, em média, cerca de 35% mais rápidos em downloads e até 91% mais rápidos em uploads do que o iPhone 16e.
  • Em curtas distâncias, o iPhone chegou a se aproximar dos concorrentes, mas perdeu desempenho em distâncias maiores, o que foi atribuído à ausência de recursos como agregação de portadora de uplink (ULCA) no modem da Apple.
Comparativo revela que modelos Android com Snapdragon X75 e X80 superam o iPhone 16e em diversos cenários de rede (Imagem: Rokas Tenys / Shutterstock.com)

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Resultados não surpreendem

Apesar de a Qualcomm ter patrocinado o estudo, os resultados não são inesperados: a empresa domina o setor de modems há anos, enquanto a Apple está apenas começando. Ainda assim, há planos de evolução.

Um suposto roteiro da Apple indica melhorias em modems futuros, com suporte a mmWave e tecnologias avançadas a partir de 2026, e um possível competidor direto da Qualcomm já em 2027.

Apple e Android
Modem da Apple fica até 91% atrás em velocidade de upload – Imagem: Rokas Tenys / Shutterstock.com

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iPhone ou Galaxy? Veja o smartphone mais vendido em 2025

A rivalidade entre iPhone e Galaxy continua. Porém, no primeiro trimestre deste ano, a Apple saiu na frente. Dados da Counterpoint Research divulgados nesta quarta-feira (28) mostraram que a empresa da maçã teve cinco dispositivos no Top 10 de smartphones mais vendidos, enquanto a Samsung teve quatro.

Há ainda uma surpresa no ranking deste ano: a Xiaomi conseguiu um lugar privilegiado e superou o iPhone 16 Plus, com o Redmi.

O smartphone mais vendido de 2025

Os dados do levantamento são referentes ao primeiro trimestre de 2025 (janeiro a março).

A primeira posição ficou com o iPhone 16 de entrada, seguido pelo iPhone 16 Pro Max e iPhone 16 Pro. Na quarta posição, veio o iPhone 15 de entrada. O ranking deste trimestre representou o retorno da variante mais básica ao topo da lista de smartphones mais vendidos após um intervalo de dois anos.

Linha do iPhone 16 conseguiu as primeiras posições do ranking (Imagem: Apple/Reprodução)

A Samsung só apareceu a partir do quinto lugar, conseguindo três posições seguidas com celulares da linha Galaxy. No total, foram quatro smartphones figurando na lista.

A surpresa veio na 8ª posição: o Redmi 14C 4G, da chinesa Xiaomi, o único modelo que conseguiu encarar a dominância da Apple e da Samsung.

Confira o Top 10 completo dos smartphones mais vendidos do primeiro trimestre de 2025:

  • 1º – iPhone 16
  • 2º – iPhone 16 Pro Max
  • 3º – iPhone 16 Pro
  • 4º – iPhone 15
  • 5º – Galaxy A16 5G
  • 6º – Galaxy A06
  • 7º – Galaxy S25 Ultra
  • 8º – Redmi 14C 4G
  • 9º – Galaxy A55 5G
  • 10º – iPhone 16 Plus

Você pode ver uma comparação da lista deste ano com o primeiro trimestre do ano passado:

Top 10 dos smartphones mais vendidos no primeiro trimestre de 2025 x 2024 (Imagem: Counterpoint Research/Reprodução)

iPhone teve bom desempenho em alguns lugares do mundo

Com o ranking do primeiro trimestre de 2025, a Apple teve cinco smartphones na lista de mais vendidos pelo quinto trimestre consecutivo. Já a Samsung teve um modelo a menos do que no mesmo período do ano passado: em 2024, foram cinco dispositivos na lista. Dessa vez, apenas quatro.

De acordo com a Counterpoint Research, o iPhone 16 de entrada teve um bom desempenho no Japão, Oriente Médio e no continente africano. Entre os países, o Japão representou o maior crescimento nas vendas dessa variante, principalmente devido à melhora nas condições econômicas e à revisão da regulamentação dos subsídios associados à empresa no mercado local.

Apesar de também figurar na lista, os iPhones 16 Pro tiveram desafios globalmente, principalmente na China, onde os subsídios ficaram mais complicados e a concorrência com a Huawei se acirrou. Mesmo assim, as variantes Pro foram quase metade das vendas totais de iPhones no mundo – pelo terceiro trimestre seguido.

O iPhone 16e, na 10ª posição, também teve um desempenho impressionante – afinal, havia acabado de completar seu primeiro mês de vendas. No entanto, é possível que ele tenha ficado por último na lista devido aos altos preços.

Traseiras dos novos Galaxy S25
Desempenho da Samsung ficou aquém do esperado… mas há esperança (Imagem: Divulgação/Samsung)

Já no caso da Samsung, o desempenho foi bom, mas aquém do esperado. O Galaxy 25 Ultra, por exemplo, ficou em 7º lugar, abaixo do 5º lugar alcançado pelo seu antecessor no ano passado, o S24 Ultra. Segundo o relatório, a janela de vendas mais curta e a disponibilidade limitada podem ter sido o motivo.

Mas ha esperança: com a integração com o Gemini e mais recursos de IA, a expectativa é que a linha Galaxy S25 tenha um desempenho melhor no próximo trimestre.

A surpresa da Samsung foi com o Galaxy A06, que subiu quatro posições na lista em comparação com seu antecessor, no primeiro trimestre do ano passado. O motivo pode ter sido o aumento na demanda por smartphones de baixo custo no mundo inteiro.

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No caso da Xiaomi, com o Redmi 14C 4G, o crescimento anual foi de 43% em relação ao seu antecessor (o 13C), com a maior parte das vendas vindas de mercados emergentes (como América Latina e continente africano).

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8 motivos para você NÃO trocar de iPhone todo ano

Desde seu lançamento em 2007, os iPhones ganharam imensa popularidade como criadores de tendências na tecnologia de smartphones. Além de ser um dispositivo conveniente, em muitos países, o iPhone também é um símbolo de estilo e luxo.

Como resultado da fama, a Apple lança anualmente novos modelos de iPhone no mercado, e os fãs da marca correm para fazer o upgrade de seus aparelhos. Mas antes de se apressar para trocar seu modelo atual pelo dispositivo mais recente, pergunte-se: você realmente precisa dele?

8 motivos para você NÃO trocar de iPhone todo ano

Trocar de iPhone todo ano para acompanhar as tendências pode parecer tentador, mas nem sempre é a melhor escolha. Veja 8 motivos para repensar essa prática e entender por que manter seu aparelho por mais tempo pode ser uma decisão mais inteligente.

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1. O iOS recebe atualizações constantemente

iOS 18. Imagem: QubixStudio/Shutterstock

A Apple entende que a maioria de seus usuários não troca de iPhone todos os anos. Por conta disso, normalmente, um iPhone recebe todas as atualizações principais e secundárias do sistema por cerca de seis anos. Só depois disso é que o desempenho do smartphone começa a diminuir. 

Isso significa que muitos dos modelos antigos recebem atualizações de segurança regulares, além de correções de bugs, alterações técnicas e suporte de longo prazo para o iOS. Ou seja, você não precisa comprar um novo iPhone para aproveitar a grande maioria das correções e dos recursos mais recentes.

2. São poucas mudanças relevantes de modelo para modelo

Um dos pontos mais fortes da Apple é o marketing. A empresa convence as pessoas que seus novos recursos têm o poder de mudar completamente a usabilidade, quando, na maioria das vezes, os usuários acabam se esquecendo que eles existem.

É claro que isso não se refere a todos os usuários e recursos, e essas mudanças costumam ser incrementais. Ainda assim, um vidro um pouco mais resistente ou um tom um pouco mais escuro da cor que você escolher provavelmente não afetarão a usabilidade tanto assim.

Três modelos de iPhone, nas cores vermelho, branco e chumbo
Modelos de iPhone via Onur Binay/Unsplash

3. As melhorias de desempenho não são perceptíveis

Muitas pessoas escolhem o iPhone por causa de sua capacidade de superar o desempenho de outros smartphones, por conta da otimização do software da Apple. Ainda assim, até mesmo os iPhones mais antigos funcionam sem problemas para o usuário médio – que majoritariamente apenas usa redes sociais e mensageiros, além de jogos leves.

4. O custo é muito elevado

Trocar de iPhone todos os anos pode pesar bastante no bolso, principalmente pelos altos valores de lançamento – que tendem a subir gradualmente a cada nova geração. Embora os iPhones mantenham um bom valor de revenda e possam ser usados como parte do pagamento, a troca anual ainda representa um custo significativo.

Além disso, se a compra for parcelada em 10 ou 12 vezes, o consumidor pode entrar num ciclo interminável de parcelas. E como o iPhone tem um preço elevado em todas as suas versões, essas prestações acabam sendo bastante altas.

5. As câmeras são praticamente iguais

Ao comparar os modelos de iPhones que foram lançados nos últimos dois ou três anos, é possível observar que as câmeras avançaram a um ponto em que os usuários podem não sentir nenhuma diferença de modelo para modelo, exceto em condições de baixa luminosidade.

Imagem: Apple/Divulgação

O que diferencia os celulares da Apple são os vários modos de câmera, que permitem que os usuários tirem fotos de acordo com a configuração. Ainda assim, de fotos panorâmicas a slow-motion e time lapses, se você já tem todos esses recursos de câmera no seu iPhone atual, qual é a vantagem de fazer o upgrade para um modelo mais recente?

6. A longevidade da bateria aumentou 

Os modelos recentes do iPhone, a partir do iPhone X, oferecem uma boa autonomia de bateria, exigindo pouca recarga. Com uso moderado, uma carga por dia costuma ser suficiente. Além disso, em condições normais de uso, o aparelho mantém um desempenho satisfatório por pelo menos dois anos, conservando cerca de 80% da capacidade original da bateria. 

Após esse período, é comum perceber uma redução na duração da carga e a necessidade de recarregar com mais frequência. Assim, se você notar que a bateria está descarregando mais rápido que o normal, uma boa alternativa é restaurar o iPhone para as configurações de fábrica e, muitas vezes, isso resolve o problema.

Caso a restauração não tenha o efeito desejado, trocar a bateria pode ser uma solução bem mais econômica do que investir em um novo aparelho.

7. A mãe natureza agradece 

Todos os anos, milhões de smartphones são descartados, agravando a crise global de lixo eletrônico. Em 2022, cerca de 62 milhões de toneladas desse tipo de resíduo foram geradas no mundo. Os smartphones representam uma parte significativa desse volume, muitas vezes sendo descartados em aterros, onde são tratados de forma inadequada, causando danos à saúde humana e ao meio ambiente.

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Lixo eletrônico. Imagem: PitukTV/Shutterstock

O lixo eletrônico contém substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e cádmio. Quando descartadas incorretamente, essas substâncias podem contaminar o solo e a água, prejudicando ecossistemas e colocando em risco a saúde pública.

Além disso, a extração de matérias-primas para fabricar novos aparelhos, como os metais de terras raras, têm impactos ambientais graves, incluindo desmatamento, destruição de habitats naturais e aumento das emissões de carbono.

Grande parte desse problema é impulsionada por uma mentalidade de consumo que valoriza sempre o modelo mais recente, mesmo quando o dispositivo anterior ainda funciona perfeitamente.

8. Seu celular não precisa ser de última geração

A cada novo lançamento, é comum que os fabricantes melhorem o desempenho do processador. Isso costumava fazer bastante diferença, já que os chips eram relativamente lentos e as atualizações de sistema e aplicativos deixavam rapidamente os modelos antigos defasados. Mas esse cenário já mudou. 

Mesmo aparelhos com alguns anos de uso continuam sendo compatíveis com as versões mais recentes dos principais apps – o que é mais do que suficiente para a maioria das pessoas. Assim, se o seu iPhone ainda conta com uma boa câmera, recebe atualizações do iOS e mantém uma autonomia de bateria satisfatória, trocar de aparelho pode ser apenas mais um gasto desnecessário.

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Seu celular caiu na água? Veja o que diz a Apple sobre colocá-lo no arroz

Se o seu celular já caiu na água, é bem provável que alguém tenha sugerido: “coloca no arroz seco”. A ideia por trás desse conselho popular é que o arroz ajudaria a “sugar” a umidade do aparelho, fazendo com que ele voltasse a funcionar normalmente.

No entanto, isso não apenas é ineficaz como pode ser prejudicial — e a Apple fez questão de esclarecer esse mito.

A empresa atualizou recentemente sua página de suporte para alertar os usuários: colocar o iPhone em um saco de arroz não resolve o problema e ainda pode causar danos ao dispositivo. A recomendação agora é clara: não use arroz para tentar secar o celular.

Durante anos, acreditou-se que o arroz era um “remédio caseiro” eficaz para celulares molhados. Mas, segundo a Apple, além de não garantir que o aparelho volte a funcionar, essa prática pode permitir que pequenos grãos ou partículas entrem nas entradas do celular, danificando os componentes internos.

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Técnica popular pode fazer mais mal do que bem ao celular, segundo a gigante de tecnologia (Imagem: vfhnb12/Shutterstock)

Agora, quando um iPhone detecta umidade, ele exibe um aviso informando que o dispositivo está molhado e que o carregamento deve ser adiado.

A Apple recomenda não conectar o cabo de carregamento, nem inserir objetos como cotonetes ou papel toalha no conector. Também é importante evitar o uso de fontes de calor ou ar comprimido para tentar secar o aparelho.

Qual é o procedimento correto para secar o iPhone?

  • A Apple orienta que o usuário dê leves batidas com o iPhone na palma da mão, com o conector virado para baixo, para remover o excesso de líquido.
  • Em seguida, o ideal é deixá-lo em um ambiente seco e ventilado por cerca de 30 minutos.
  • Se o alerta de umidade continuar aparecendo, o dispositivo deve ser deixado nesse ambiente por até 24 horas.

E existem alternativas ao arroz?

Algumas pessoas sugerem o uso de álcool isopropílico puro como uma alternativa mais eficaz, pois ele ajuda a remover a água e os resíduos minerais que podem causar corrosão. No entanto, essa opção deve ser usada com extrema cautela, já que o álcool é inflamável e pode representar riscos adicionais se manuseado incorretamente.

Portanto, da próxima vez que seu celular cair na água, esqueça o arroz e siga as orientações recomendadas pela Apple para evitar danos maiores.

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Além de não funcionar, método do arroz pode introduzir partículas nos conectores e piorar os danos causados pela água. (Imagem: amjiths/Unsplash)

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Se você assina um destes serviços da Apple, é melhor ficar atento

Se você assina o iCloud ou o Apple One, prepare-se. A maçã realizou reajuste mos preços das assinaturas dos dois serviços. Os preços subiram entre 20% e 34% ante ao que era praticado até pouco tempo.

Planos aumentaram entre 20% e 34% (Imagem: Reprodução/Apple)

Maçã aumenta preços de iCloud e Apple One no Brasil

A seguir, confira mais informações sobre os aumentos:

  • O iCloud+, que dá mais espaço de armazenamento ao assinante, teve o preço de seu pacote básico (50 GB) reajustado de R$ 4,90 para R$ 5,90, enquanto o mais completo (12 TB) foi de R$ 299,90 para R$ 399,90;
  • Quanto ao Apple One, o plano básico não sofreu reajuste (segue em R$ 42,90), mas o família subiu 9%, indo para R$ 59,90 e, o Premium, saltou para R$ 99,90;
  • As mudanças já estão em vigor.

Por enquanto, os demais serviços da companhia — Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade e Apple Fitness+ — não fizeram parte da leva de reajustes.

Leia mais:

O que diz a companhia

O Olhar Digital entrou em contato com a assessoria de imprensa da maçã, que nos disse que, no momento, não vai comentar os reajustes.

Tabela com os preços dos planos do Apple One
Preços do Apple One também sofreram reajustes (Imagem: Reprodução/Apple)

Nem tela, nem chip: dor de cabeça para produzir iPhone é outra

Ninguém sabe ao certo qual será o futuro dos iPhones. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou a pressão para que a Apple passe a fabricar os dispositivos no país, o que significaria um novo estímulo para a indústria norte-americana.

A gigante da tecnologia, no entanto, continua rejeitando esta possibilidade. A ideia segue sendo a de transferir a produção da China para a Índia, o que desagrada a Casa Branca. E a explicação para esta decisão pode ter a ver com parafusos.

Pressão de Trump está aumentando

  • A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
  • Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
  • A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
  • A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
  • No entanto, nos últimos dias, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. 
  • Sem um sinal positivo da gigante da tecnologia, o republicano ameaçou aplicar uma nova taxa de 25% sobre a Apple.

Resistência da Apple tem um motivo

Analistas vêm se debruçando sobre o assunto e concordam que a transferência da produção dos iPhones para os EUA não seria algo benéfico para a Apple. Transferir as cadeias de suprimentos e fábricas é um processo que pode levar anos, incluindo a instalação de equipamentos e a contratação de pessoal.

Leia a reportagem completa aqui

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Apple na mira: Trump aumenta pressão sobre Tim Cook e produção internacional

Na recente viagem de Donald Trump ao Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos incentivou a presença de CEOs americanos, mas Tim Cook, da Apple, recusou o convite — e irritou Trump. As informações são do New York Times.

Durante o trajeto entre Arábia Saudita e Emirados Árabes, o presidente criticou publicamente Cook e elogiou outros executivos presentes, como Jensen Huang, da Nvidia.

A tensão aumentou quando Trump, em publicação nas redes sociais, ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre iPhones fabricados fora dos EUA. A medida foi vista como uma retaliação à decisão da Apple de ampliar a produção na Índia, após isenções anteriores conquistadas por lobby da empresa.

Leia mais:

Tim Cook e Trump: amizade em crise?

  • A relação entre Trump e Cook, antes próxima — a ponto de o presidente chamá-lo, em tom bem-humorado, de “Tim Apple” —, se deteriorou.
  • A Apple enfrenta agora pressões crescentes para repatriar sua produção.
  • Apesar de prometer US$ 500 bilhões em investimentos no país e ampliar a compra de chips americanos, Trump insiste: quer iPhones fabricados nos EUA.
Recusa do CEO da Apple irrita presidente, que promete tarifas sobre iPhones produzidos fora dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Apple luta para superar obstáculos

Além disso, a Apple lida com desafios estratégicos. Enfrentou críticas duras em um julgamento da App Store, perdeu seu ex-chefe de design Jony Ive para a OpenAI e viu o lançamento do headset Vision Pro decepcionar.

Ainda assim, sob a liderança de Cook, o valor de mercado da empresa subiu mais de US$ 2,5 trilhões.

Com a reeleição de Trump, especialistas veem Cook em posição delicada. O CEO tenta equilibrar diplomacia e firmeza diante de uma Casa Branca cada vez mais impaciente com a produção global da Apple.

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Empresa sofre com ameaças tarifárias e questionamentos sobre fabricação fora dos EUA, enquanto enfrenta desafios estratégicos no mercado – Imagem: pio3/Shutterstock

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