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Apple bate recorde de exportação de iPhones da Índia para os EUA

A Apple ampliou as exportações de iPhones da Índia para os Estados Unidos, atingindo um valor recorde de US$ 2 bilhões em março. A estratégia foi impulsionada por preocupações com possíveis tarifas impostas pelo governo Trump.

Dados alfandegários revelam que a gigante da tecnologia fretou voos de carga para transportar 600 toneladas de iPhones, buscando garantir um estoque robusto em um de seus principais mercados.

iPhones da Índia para evitar tarifas nos EUA

A medida da Apple foi uma resposta direta à iminente ameaça de tarifas elevadas. Os EUA impuseram tarifas de 26% sobre as importações da Índia, enquanto a China enfrentava taxas superiores a 100%.

A Foxconn e a Tata Electronics, principais fornecedoras da Apple na Índia, foram os pilares dessa operação logística sem precedentes. A Foxconn, sozinha, exportou US$ 1,31 bilhão em iPhones em março, um valor que superou a soma das remessas de janeiro e fevereiro.

A Tata Electronics contribuiu com US$ 612 milhões, demonstrando o aumento significativo na produção indiana e a importância do país na cadeia de suprimentos da Apple.

A empresa optou por transportar os iPhones por via aérea para evitar atrasos e garantir que seus produtos chegassem ao mercado americano antes que as tarifas entrassem em vigor. (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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A operação logística foi complexa e exigiu coordenação entre a Apple, seus fornecedores e as autoridades indianas. Voos de carga foram fretados para transportar os iPhones do terminal de carga aérea de Chennai para diversos destinos nos EUA, incluindo Los Angeles, Nova York e Chicago. A Apple também pressionou as autoridades aeroportuárias indianas para agilizar o processo de desembaraço aduaneiro, reduzindo o tempo de espera de 30 para 6 horas.

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Com iPhone 16e, Apple domina vendas globais de smartphones

A Apple assumiu a liderança de vendas globais de smartphones no primeiro trimestre de 2025, segundo relatório da consultoria Counterpoint Research.

A big tech americana respondeu por 19% do mercado, seguida por Samsung (18%), Xiaomi (14%), Vivo (8%) e OPPO (8%). Outras marcas somam 33% no período analisado.

Enquanto as vendas nos EUA, Europa e China permaneceram estáveis ​​ou em declínio, a Apple registrou crescimento de dois dígitos no Japão, Índia, Oriente Médio e África e Sudeste Asiático.

O desempenho positivo da empresa liderada por Tim Cook se deu “pelo lançamento do iPhone 16e em um trimestre não tradicional e pelo crescimento e expansão contínuos em seus mercados não essenciais”.

Vendas em países emergentes contribuíram para crescimento de vendas da Apple (Imagem: rukawajung/Shutterstock)

Cenário global

O mercado global de smartphones cresceu 3% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre. De acordo com o relatório, as quedas nos mercados desenvolvidos foram compensadas pelo crescimento na China, devido aos subsídios governamentais, e pela recuperação contínua em regiões da América Latina, Ásia-Pacífico e Oriente Médio e África.

“As crescentes incertezas econômicas causadas por tarifas provavelmente prejudicarão a demanda do consumidor em todos os mercados, especialmente nos EUA. Agora, esperamos que os volumes diminuam ligeiramente em relação ao ano anterior em 2025”, diz o documento.

Os analistas acreditam que a proliferação de novas tecnologias, como GenAI e dobráveis vai continuar, mas ponderou que as empresas “precisam monitorar cuidadosamente a demanda no futuro”.

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Modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25 (Imagem: Samsung / Divulgação)

Outras marcas

Com o lançamento tardio da série S25, a Samsung registrou fôlego após o carro-chefe da nova linha e os novos dispositivos da série A. As vendas da fabricante sul-coreana cresceram dois dígitos em março. O modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25.

Já a Xiaomi conquistou participação de mercado global e internacional, especialmente com a linha “premium” na China e também à incursão “bem-sucedida” em veículos elétricos, segundo o relatório.

A marca com o crescimento mais rápido entre as cinco primeiras, a Vivo, subiu para o quarto lugar, graças à sua alta exposição ao aquecido mercado chinês e à expansão para mercados emergentes, incluindo o Brasil, onde será registrada como Jovi.

A OPPO ficou em 5º lugar e viu suas vendas crescerem na Índia, América Latina e Europa. Destaque também para HONOR, Huawei e Motorola, que, segundo o documento, “estão crescendo rapidamente e proporcionando uma forte concorrência global”.

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Uma aguardada atualização pode estar chegando ao iPhone

Ainda estamos em abril, mas muitos fãs de tecnologia, principalmente os mais ligados à Apple, já decretaram a Siri reformulada como a principal decepção de 2025.

O assunto já virou até mesmo questão de Justiça. Ações judiciais no Canadá e nos Estados Unidos acusam a Apple de enganar os consumidores! A empresa anunciou essa assistente de voz mais inteligente em junho do ano passado. De lá para cá, no entanto, vieram os adiamentos e as notícias de uma espécie de crise dentro da maçã.

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Segundo informa uma reportagem do jornal The New York Times, esses adiamentos ocorreram por motivos técnicos. Testes internos teriam mostrado que a ferramenta era extremamente imprecisa. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a nova Siri daria respostas incorretas em cerca de um terço das interações.

O mesmo Times, porém, traz agora uma atualização importante: a Apple estaria preparando para o outono no Hemisfério Norte (primavera por aqui) o lançamento algumas novidades no assunto. Não será a Siri 100% reformulada, mas devem aparecer algumas inovações, como a capacidade de editar e enviar uma foto a um amigo mediante solicitação.

A demora no lançamento da nova Siri gerou alguns processos judiciais contra a Apple – Imagem: PixieMe/Shutterstock

Confusão de datas

  • A informação do jornal americano contradiz várias outras trazidas recentemente por outros veículos gringos.
  • O colunista Mark Gurman, da Bloomberg, por exemplo, afirmou que o departamento de IA da Apple não acreditava em uma “versão verdadeiramente modernizada da Siri” antes de 2027.
  • Já a porta-voz da Apple, Jacqueline Roy, disse ao Daring Fireball, em março, que novos recursos para a Siri somente apareceriam no ano que vem.
  • A novidade do Times talvez seja uma resposta aos inúmeros processos que a Apple vem recebendo.
  • Além disso, podem representar uma evolução dentro da empresa.
  • A maçã viveu uma espécie de dança das cadeiras interna.
  • A responsabilidade pelo desenvolvimento da nova Siri, por exemplo, saiu das mãos de John Giannandrea, chefe de IA, e foi para Mike Rockwell, chefe do headset Vision Pro.
  • Talvez a mudança tenha rendido alguma coisa.
  • Vale destacar que a Apple não confirma nada.
  • Até porque esse papo de crise cai extremamente mal pro mercado, levando a uma queda das ações.
  • Fato é, porém, que alguma coisa parece mesmo fora do lugar dentro da big tech.
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A empresa da maçã apostou alto na Inteligência Artificial, mas até agora não teve resultados expressivos – Imagem: 360b / Shutterstock

A Apple está tão atrasada assim?

Em junho do ano passado, a promessa foi de uma Siri aprimorada capaz de combinar informações de um telefone, como uma mensagem sobre o itinerário de viagem de alguém, com informações da web, como o horário de chegada de um voo. Funcionaria quase como uma agente de IA.

Ok, a própria empresa admite que a Siri e a Apple Intelligence não saíram tão bem como o planejado – e que outras companhias largaram na frente nessa corrida. Mas, de verdade, que outra gigante da tecnologia entrega hoje algo muito superior?

A Nova Alexa, da Amazon, não saiu direito – e nem deve entregar uma experiência conversacional impecável. O Gemini, do Google, por sua vez, não é tão popular assim. E até mesmo a OpenAI e o seu ChatGPT não entregaram ainda um agente de IA para as massas.

Sim, a Apple saiu atrás, mas essa corrida está longe de estar perdida. Isso, no entanto, não significa que a empresa não precisa melhorar. A nova Siri seria uma ótima oportunidade para mostrar uma evolução.

As informações são do The Verge.

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Crise? Apple é a maior vendedora de smartphones em 2025, mas…

Em meio às instabilidades nas ações e no futuro da cadeia de suprimentos, a Apple teve uma vitória: dados da Counterpoint Research divulgados nesta segunda-feira (14) mostraram que a empresa da maçã foi a maior vendedora global de smartphones no primeiro trimestre de 2025.

A liderança é graças ao iPhone 16e e à demanda em países como Japão e Índia. Os dados foram repercutidos pela agência de notícias Reuters.

Esse sucesso pode mudar em breve: as tarifas de Donald Trump e a consequente incerteza econômica dos consumidores deve diminuir o mercado de smartphones nos próximos meses.

Samsung veio na cola da Apple (Imagem: Framesira/Shutterstock)

Apple na liderança, Samsung na cola

A Apple representou 19% das vendas de smartphones globalmente nos três primeiros meses de 2025. O impulso foi graças ao iPhone 16e e à forte demanda em países populosos, como Japão e Índia.

A Samsung veio na cola, com 18%.

Veja o ranking:

  • Apple: 19%
  • Samsung: 18%
  • Xioami: 14%
  • Vivo e Oppo: 8% cada
  • Outras: 33%
Donald Trump falando
Tarifaço de Trump deve atrapalhar setor de smartphones (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Vendas de smartphones devem diminuir

O relatório apontou que o mercado global de smartphones cresceu em 3% no primeiro trimestre, mas isso deve diminuir. A queda não é exatamente novidade: os números já vêm caindo em relação ao mesmo período em 2023 e 2024.

Para se ter uma ideia, em 2023, a Apple tinha 20% do mercado. Em 2024, 19%. A queda da Samsung foi ainda mais acentuada: 21% em 2023 e 20% em 2024, para apenas 18% em 2025. Enquanto isso, a fatia de mercado de outras fabricantes subiu (29% em 2023, 32% em 2024 e 33% em 2025).

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No entanto, as quedas devem ser gerais do mercado, não de uma única empresa. O documento aponta que o ambiente econômico volátil, principalmente diante das tarifas de Trump, pode desestabilizar cadeias de suprimentos, aumentar riscos comerciais e deixar os consumidores desconfiados (especialmente com medo de uma inflação). Tudo isso tem impactos negativos no mercado.

Segundo Ankit Malhotra, analista sênior de pesquisa da Counterpoint, a incerteza atual não influenciou os dados do primeiro trimestre, nem nas vendas de iPhone, já que as tarfias de Trump foram anunciadas em abril.

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Fabricante do iPhone aposta em carros elétricos – e não estamos falando da Apple

Há pouco tempo, se falava bastante sobre a Apple, dona do iPhone, lançar um carro – com direito a rumores de lançamento em 2025, em 2026, em 2028… até desistir de vez. Porém, quem realmente está mais perto de ter um veículo para chamar de seu é a Foxconn, fabricante do iPhone.

A gigante taiwanesa, que é a maior fabricante de eletrônicos do mundo, está se preparando para entrar no mercado automotivo. Em especial, apostando em veículos elétricos definidos por software e com produção local nos Estados Unidos.

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A ideia é ambiciosa: lançar uma linha completa de carros elétricos, incluindo SUVs médios e compactos, vans e sedãs. Os primeiros modelos previstos para o mercado americano são utilitários esportivos, exatamente o tipo de veículo que mais atrai consumidores hoje em dia.

Estratégia global e parcerias

Em relação a fabricar carros nos Estados Unidos, a Foxconn se baseia no atual contexto geopolítico. Embora tenha uma enorme presença industrial na China continental, as crescentes barreiras comerciais impostas por Washington dificultam a entrada de produtos chineses no mercado americano.

Segundo o executivo Jun Seki, a estratégia será semelhante à que a Foxconn já adota na indústria eletrônica: atuar como fabricante terceirizada, mas desta vez com projetos próprios prontos para serem oferecidos a montadoras parceiras. E a busca por parcerias já começou.

A Nissan está no topo da lista, mas a Foxconn também está de olho na Honda e na Mitsubishi. Segundo Jun Seki (que já foi executivo sênior da Nissan), há colaborações em andamento com a Mitsubishi, embora detalhes ainda não tenham sido revelados.

Carros elétricos com tradição e software avançado

A aposta da fabricante do iPhone (estima-se que cerca de 70% dos smartphones da Apple sejam fabricados pela Foxconn) é em carros elétricos definidos por software, uma tendência que já marcou nomes como Tesla, Rivian e várias startups chinesas. O objetivo é atrair montadoras japonesas que ainda têm pouca presença no mercado de carros elétricos, mas que contam com forte tradição e infraestrutura no setor automotivo.

E vale lembrar: se você tem um iPhone no bolso, um Kindle na estante ou um Nintendo Switch na sala, é bem possível você já esteja usando um produto fabricado pela Foxconn. Aliás, a empresa de Taiwan também produz (ou já produziu) dispositivos para outras marcas como Xiaomi, Google – e até playstations, placas-mãe, placas gráficas e outros componentes para computadores e dispositivos eletrônicos. Ao que tudo indica, a Foxconn tem bagagem de sobra para colocar os pés (ou as rodas) nesta nova estrada.

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iPhone fabricado nos EUA não deve virar realidade; entenda os motivos

O presidente dos EUA, Donald Trump, gostaria de ver iPhones sendo fabricados nos Estados Unidos como um símbolo do sucesso de sua política tarifária e de seu compromisso com o retorno da produção industrial ao país.

A Casa Branca chegou a afirmar que o investimento de US$ 500 bilhões prometido pela Apple nos próximos quatro anos seria um indicativo de que isso é possível. Porém, especialistas afirmam que essa meta é altamente improvável no curto prazo, conforme relata um artigo da Bloomberg.

EUA carecem da infraestrutura e mão de obra que se encontra na Ásia

  • A produção do iPhone exige um ecossistema complexo de fornecedores, instalações gigantescas e mão de obra altamente treinada — fatores que hoje só existem, em escala, na Ásia.
  • A China, em especial, lidera esse processo com mega fábricas que funcionam como pequenas cidades, abrigando centenas de milhares de trabalhadores.
  • Nos EUA, faltam tanto infraestrutura quanto profissionais qualificados para esse tipo de operação.
  • Além disso, a Apple já está apostando na Índia como sua principal alternativa à China, com uma nova megafábrica que deve produzir dezenas de milhões de iPhones por ano.
  • Embora o Brasil também tenha uma pequena linha de montagem, ela atende apenas modelos mais antigos.
Plano de Trump enfrenta a complexidade da produção da Apple, que continua apostando na Ásia (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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China ainda oferece as melhores condições

A Apple argumenta que a razão para manter a produção na China não é salarial, mas sim a concentração de conhecimento técnico. O CEO Tim Cook já afirmou que é possível reunir milhares de engenheiros especializados em um único local na China — algo inviável nos EUA atualmente.

Automatizar toda a produção, como alguns sugerem, também é inviável. O design do iPhone muda constantemente, o que exige uma reconfiguração rápida das linhas de montagem — algo que ainda depende do trabalho humano.

Mesmo países como a Tailândia, Vietnã e Malásia, onde a Apple produz outros dispositivos, ainda não oferecem escala ou infraestrutura para competir com a China na produção de iPhones.

No momento, as fábricas indianas devem ajudar a Apple a contornar tarifas e manter o fornecimento para o mercado norte-americano, mas a dependência da Ásia continua forte — e a produção nos EUA permanece uma meta distante.

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Apple mantém produção de iPhones concentrada na Ásia por causa de escala, especialização e infraestrutura (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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Siri continua a dar dor de cabeça para jurídico da Apple

Ações judiciais apresentadas no Canadá e nos Estados Unidos acusam a Apple de enganar consumidores ao divulgar atualizações da Siri que ainda não estão disponíveis. Não são as primeiras ações a alegarem isso. E provavelmente não serão as últimas.

Segundo um dos processos, protocolado num tribunal federal da Califórnia, a empresa teria violado leis de propaganda enganosa e concorrência desleal.

Quem comprou iPhone 16 esperando Siri turbinada com IA alega se sentir enganado pela Apple

Os autores da ação alegam que não teriam comprado um iPhone 16 (ou que não teriam aceitado pagar tanto) se soubessem que os recursos prometidos em 2024 não estariam prontos até agora.

Apple anunciou atualizações na Siri durante a WWDC 2024, em junho de 2024 (Imagem: Apple/YouTube)

Uma queixa parecida foi apresentada recentemente na província canadense de Colúmbia Britânica, segundo o Vancouver Sun.

Esta não é a primeira vez que a empresa é processada pelo mesmo motivo. Em março, uma ação semelhante foi registrada na Califórnia. As ações coletivas podem ser unificadas, caso avancem na Justiça.

No geral, as ações pedem que a Apple indenize compradores do iPhone 16 que se sentiram enganados. Os valores ainda serão definidos em julgamento. Até agora, os advogados da Apple não se pronunciaram sobre os processos, segundo o MacRumors.

Propaganda da Siri turbinada com IA

A Apple promoveu as futuras novidades da Siri em eventos, em seu site, na TV — com comercial estrelado pela atriz Bella Ramsey (Game of Thrones, Last of Us), inclusive — e em outras mídias.

Imagem de anúncio da Apple sobre atualização da Siri com a atriz Bella Ramsey sorrindo e segurando um iPhone
Parte da campanha da Apple sobre atualizações na Siri foi um comercial com a atriz Bella Ramsey (Imagem: Apple)

Os recursos da Siri turbinada foram apresentados pela primeira vez na conferência WWDC 2024, em junho de 2024, como parte do pacote de novidades da Apple Intelligence (relembre aqui). Na época, a empresa prometeu que as funcionalidades seriam lançadas até junho de 2025.

No entanto, a Apple declarou, em março de 2025, que precisaria de mais tempo. Agora, a previsão é que os recursos sejam lançados apenas “no decorrer do próximo ano”. Ou seja, recursos anunciados em 2024 que eram para 2025 agora ficaram para 2026.

Tela de um iPhone com um texto explicativo sobre a integração da Siri com o Apple Intelligence
Tudo indica que Siri turbinada com IA vai ficar disponível apenas no iOS 19 (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

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Inicialmente, os recursos eram esperados com a chegada do iOS 18.4, lançado na semana passada. Agora, tudo indica que só ficarão disponíveis no ciclo do iOS 19.

As melhorias prometidas incluem uma Siri mais inteligente, capaz de entender o contexto pessoal do usuário, identificar o que está na tela e controlar aplicativos de forma mais precisa. A ver quando esses recursos vão sair das páginas de roteiro para anúncios.

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Tarifas podem fazer iPhone ser item de luxo nos EUA

A nova política tarifária anunciada pelo presidente Donald Trump pode impactar diretamente o bolso dos consumidores americanos. Com a decisão de manter uma alíquota de 125% sobre produtos importados da China, dispositivos como iPhones, notebooks, acessórios e outros eletrônicos podem sofrer aumento de preços ainda em 2025.

Essa elevação tarifária faz parte de uma nova rodada de medidas contra produtos chineses, enquanto outros países terão uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas. A mudança afeta diretamente empresas como a Apple, que tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China. Analistas indicam que o impacto no preço dos iPhones pode ser sentido em poucas semanas, dependendo da disponibilidade dos estoques atuais nos Estados Unidos.

Apple tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China (Imagem: Koshiro K / Shutterstock.com)

Estoques podem adiar aumento, mas não por muito tempo

  • A Apple deve conseguir manter os valores atuais por um curto período, aproveitando os dispositivos já armazenados em território americano.
  • Estimativas do mercado indicam que a empresa teria de três a seis semanas de estoque, dependendo da fonte.
  • No entanto, quando esse volume for esgotado, o novo valor dos aparelhos já poderá refletir os custos adicionais da importação.
  • O efeito direto das tarifas dependerá também da postura da Apple e de suas parceiras.
  • Uma das possibilidades é a absorção parcial do custo extra para reduzir o impacto para os consumidores, mas especialistas apontam que o aumento pode ser inevitável.
  • Um dos exemplos mais extremos vem de uma estimativa do banco UBS, que calcula que o iPhone 16 Pro Max, montado na China, poderia ficar US$ 800 (cerca R$ 4,6 mil) mais caro.
  • Já unidades fabricadas na Índia teriam acréscimos bem menores, na casa dos US$ 45 (~R$ 260).

Apple pode adiar lançamentos ou mudar estratégia

Caso o cenário de tarifas se prolongue, a Apple poderá reavaliar suas estratégias de lançamento. Há precedentes: em 2020, durante a pandemia, a empresa adiou seu anúncio anual de setembro para outubro. Segundo analistas, mudanças temporárias no cronograma são uma alternativa para lidar com as novas pressões econômicas.

Internamente, a empresa já vinha transferindo parte de sua produção para países como Índia e Vietnã, em um esforço para reduzir a dependência da China. No entanto, componentes essenciais ainda são majoritariamente fornecidos por fabricantes chineses, o que mantém a vulnerabilidade diante de políticas tarifárias mais rígidas.

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Componentes do iPhone são produzidos na China, apesar de parte da produção ter saído do país (Imagem: forden / Shutterstock.com)

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Produzir iPhones nos EUA ainda é improvável

Apesar do discurso da Casa Branca sobre a possibilidade de fabricação nos Estados Unidos, o custo de produção em solo americano seria significativamente mais alto. Estimativas indicam que um iPhone feito nos EUA poderia custar até US$ 3.500 (mais de R$ 20 mil), principalmente devido à mão de obra mais cara e à dificuldade de montar uma força de trabalho em larga escala no setor de montagem de dispositivos eletrônicos.

A Apple anunciou investimentos de US$ 500 bilhões no país, mas esses recursos estão sendo direcionados a outras frentes, como centros de dados e programas de capacitação. Até o momento, não há previsão de criação de fábricas de iPhones em território americano.

O cenário atual pressiona a Apple a tomar decisões estratégicas diante da nova política comercial dos EUA, o que pode afetar diretamente tanto a empresa quanto milhões de consumidores em seu maior mercado.

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Apple é acusada de atrapalhar pagamento por aproximação no Brasil

A Apple vai ser investigada por monopólio no Brasil. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer saber se a big tech está criando barreiras para o sistema de pagamento por aproximação no país.

Segundo uma nota técnica do órgão, há indícios de que a empresa estaria abusando de sua posição dominante para criar obstáculos à entrada e ao desenvolvimento de rivais interessados em oferecer o serviço.

A empresa já foi notificada e tem até o dia 17 de abril para se manifestar oficialmente.

Também há indícios de irregulares no Pix por aproximação

De acordo com o documento que embasa a denúncia, a Apple impõe restrições e dificuldades de modo a favorecer o uso de sua própria carteira digital. Isso acontece a partir do estabelecimento de elevadas tarifas para acesso a outros serviços.

Empresa estaria dificultando o uso de alternativas independentes do Apple Pay (Imagem: LightField Studios/Shutterstock)

Esta tática impede que desenvolvedores de outras carteiras digitais tenham acesso à tecnologia NFC e possam oferecer alternativas independentes do Apple Pay. Em outras palavras, a big tech estaria se beneficiando da sua posição dominante no mercado para dificultar a vida de concorrentes.

O Banco Central, que ajudou no trabalho de levantamento das informações, defende que haja uma intervenção regulatória “para promover o equilíbrio entre os interesses dos diferentes agentes”. O BC ainda destacou que há indícios de barreiras para implementação do Pix por aproximação em dispositivos com sistema operacional iOS.

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Martelo de juiz à frente de logo da Apple
Apple está sendo investigada pelas autoridades brasileiras (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Empresa pode ser multada

  • O Cade ainda pediu que a Apple apresente a versão em português do inteiro teor dos Termos & Condições referentes ao Apple Pay e acesso à tecnologia NFC em aparelhos com sistema operacional iOS.
  • E solicitou que a empresa informe o estágio atual de estudos e investigações feitas sobre o mesmo assunto pelas autoridades antitruste da União Europeia e Estados Unidos.
  • O ofício prevê que “a recusa, omissão ou retardamento injustificado das informações ou documentos solicitados” pode ser considerada infração punível com multa diária de R$ 5 mil.
  • Este valor pode ser aumentado em até 20 vezes, chegando a R$ 100 mil.
  • A Apple não se manifestou publicamente sobre o assunto até o momento.

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Você sabia? Apple também faz iPhone no Brasil

Nem todo iPhone vendido no Brasil é importado. A serviço da Apple, a Foxconn monta modelos em Jundiaí (SP). Lá, a empresa taiwanesa monta iPhones das linhas 14, 15 e 16. Quais são os modelos importados? Os Pro.

A produção local de iPhone começou em 2011 no Brasil. E é totalmente voltada ao mercado brasileiro, informou a Apple ao G1. Ou seja, os iPhones feitos no Brasil são produzidos para serem vendidos aqui.

Conforme a guerra tarifária entre EUA e a China esquenta, circulam especulações sobre se a Apple vai investir na fabricação dos seus aparelhos em outros países (afinal, a empresa já faz isso). Isso porque o país asiático concentra 80% da fabricação de iPhones.

Com o tarifaço de Trump, a Apple vai exportar iPhones feitos no Brasil? Empresa responde

O G1 assuntou com a Apple sobre a possibilidade da empresa passar a exportar aparelhos montados no Brasil. Em resposta, a empresa disse não comentar sobre especulações.

Os únicos modelos de iPhone vendidos no Brasil que são importados são os Pro (Imagem: DenPhotos/Shutterstock)

Frente ao tarifaço de Trump, a Apple pretende produzir mais iPhones no Brasil? O G1 também perguntou isso. E a empresa respondeu: não existem planos para isso no momento.

Afinal, quantos modelos de iPhone a Foxconn produz em Jundiaí a serviço da Apple? Essa foi outra pergunta do G1. A resposta: a Apple não divulga números locais. E a empresa taiwanesa não respondeu os pedidos de comentário.

  • Vale mencionar: a Foxconn não trabalha exclusivamente a serviço da Apple. Em outras palavras, a empresa atende outras marcas de tecnologia.

Países afetados pelas tarifas de Trump são pilares da cadeia de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Silhuetas de Xi Jinping e Donald Trump na frente de bandeiras da China e dos Estados Unidos, respectivamente
Guerra tarifária entre China e Estados Unidos aumenta especulações sobre cadeira de produção da Apple (Imagem: amagnawa1092/Shutterstock)
  • Nos últimos anos, esses países se tornaram pilares da cadeira de produção de aparelhos da Apple;
  • Índia produz de 10% a 15% dos iPhones, segundo a consultoria Evercore ISI (via CNBC);
  • Vietnã é responsável por cerca de 20% da produção de iPads e 90% dos vestíveis (Apple Watch e AirPod), de acordo com a consultoria.

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Na primeira etapa do tarifaço de Trump, Vietnã e Índia foram alvos de tarifas de importação altas – 46% e 26%, respectivamente. Agora, na segunda etapa, essas tarifas caíram (temporariamente) para 10%. A ver os próximos capítulos.

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