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iPhone transparente? Apple estaria planejando modelo diferente de todos os que você já viu

O primeiro iPhone foi apresentado em 2007. Em 2027, o aparelho que revolucionou a história da Apple completa 20 anos – e a empresa pode estar planejando um modelo diferente de todos os anteriores.

A informação é de Mark Gurman, colunista da Bloomberg especializado na companhia da maçã, que revelou que os dispositivos teriam “um extensivo uso de vidro”.

iPhone com mais vidro e celular dobrável? Veja as possibilidades (Imagem: 1000 Words / Shutterstock)

iPhone diferente pode estar nos planos da Apple

O design do iPhone é bastante conhecido, mas, se Gurman estiver certo, isso pode mudar. Segundo o colunista (que raramente erra nas previsões), a Apple estaria preparando um modelo mais “ousado” com “uso extensivo do vidro”.

Atualmente, o iPhone já conta com vidro na tela e na parte traseira. A expansão do uso do material era uma vontade de Jony Ive, antigo chefe de design da empresa e responsável pelo visual do primeiro aparelho celular da empresa. Ele saiu da Apple em 2019.

A atualização pode vir em comemoração aos 20 anos da linha de smartphones, em 2027. A empresa já fez isso antes: no aniversário de 10 anos, em 2017, lançou o iPhone X, que conta com uma tela mais ampla, bordas mais finas, entalhe na parte superior da tela (onde fica a câmera frontal) e aposenta de vez o Touch ID (o famoso botão do iPhone) para dar lugar de vez ao Face ID (o reconhecimento facial).

Não seria a primeria vez que a Apple lançaria um iPhone comemorativo (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Celular dobrável e anúncio de nova linha

  • Já outro analista, Ming-Chi Kuo, prevê o lançamento do primeiro celular dobrável da Apple em breve – possivelmente, antes de 2027;
  • A expectativa é que, antes do possível modelo dobrável e do iPhone de vidro, a empresa anuncie a linha iPhone 17, incluindo o aparelho ultrafino Air. O Olhar Digital deu detalhes sobre essa novidade aqui.
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Vazamento do YouTuber iDeviceHelp mostrou o iPhone 17 Air em detalhes. Apple não confirmou (Imagem: iDeviceHelp/Reprodução)

O que a Apple disse sobre os novos iPhones?

Nada.

A empresa não confirmou as intenções de preparar uma edição comemorativa para os 20 anos do iPhone, nem falou nada sobre celular dobrável. Por ora, as informações são de colunistas e analistas que costumam cobrir os planos da companhia.

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Vale lembrar que a Apple não costuma adiantar esse tipo de lançamento. Os anúncios são feitos de forma oficial no evento WWDC. Este ano, ele acontece em junho.

A única confirmação que temos é sobre o iPhone 17 Air. A companhia, inclusive, divulgou um teaser do que esperar. Você pode assisti-lo aqui.

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CarPlay parou de funcionar no iOS 18.4? Veja como contornar o problema

A recente atualização do iOS 18.4, lançada pela Apple com promessas de melhorias e novas funcionalidades para o CarPlay, tem causado dor de cabeça para diversos usuários de iPhone ao redor do mundo.

Relatos crescentes indicam que a atualização está interrompendo a conectividade do CarPlay em diversos veículos, tornando o sistema praticamente inutilizável.

Problemas com o CarPlay afeta diversas montadoras

Os problemas relatados variam desde a ausência de informações de “Now Playing” na central multimídia dos automóveis até falhas graves de conectividade. Um dos mais comuns é a conexão e desconexão repetitiva do iPhone ao usar o CarPlay sem fio, tornando a experiência extremamente frustrante e perigosa, já que pode distrair o motorista.

Em fóruns online e redes sociais, donos de veículos de diferentes montadoras, como Honda, Mazda, Audi e Ford, compartilham suas experiências negativas com a atualização.

A Apple ainda não emitiu nenhum comunicado oficial sobre os problemas relatados pelos usuários. (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Alternativas enquanto a Apple não lança uma correção

Os usuários têm buscado soluções alternativas para tentar contornar a situação.

  • Muitos relatam que precisam conectar e desconectar seus dispositivos várias vezes ou até mesmo reiniciar o carro para que o CarPlay funcione corretamente.
  • Alguns usuários voltaram a utilizar a conexão USB tradicional, devido à instabilidade do CarPlay sem fio após a atualização.
  • Uma das soluções sugeridas é excluir o carro da lista de dispositivos CarPlay no iPhone e refazer o processo de emparelhamento. No entanto, essa solução não tem se mostrado eficaz para todos.
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Alguns voltaram a utilizar a conexão USB tradicional com fio. (Imagem: Chinnapong/Shutterstock)

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Até o momento, a Apple não emitiu nenhum comunicado oficial sobre os problemas relatados pelos usuários. A expectativa é que a próxima atualização do iOS traga as correções necessárias para restaurar a funcionalidade do CarPlay.

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Tarifaço: iPhone nos EUA pode ficar com ‘preço de Brasil’

O preço do iPhone pode subir até 43% nos Estados Unidos devido às novas tarifas anunciadas nesta semana pelo presidente do país, Donald Trump. A estimativa é dos analistas da empresa Rosenblatt Securities à agência Reuters.

Atualmente, a Apple fabrica 90% dos iPhones na China. E o país enfrenta uma nova taxa de importação de 34%. Com isso, a empresa enfrenta um dilema: repassar o aumento dos custos aos consumidores ou absorver a despesa extra.

De US$ 599 a US$ 2,3 mil: os possíveis novos preços de modelos da linha iPhone 16

Segundo cálculos baseados na cotação do dólar desta sexta-feira (04), os preços de modelos da linha iPhone 16, por exemplo, poderiam ficar assim:

  • iPhone 16e: de US$ 599 (R$ 3.366,62) para US$ 856 (R$ 4.811,06);
  • iPhone 16: de US$ 799 (R$ 4.490,70) para US$ 1.142 (R$ 6.418,50);
  • iPhone 16 Pro Max: de US$ 1.599 (R$ 8.987,02) para US$ 2,3 mil (R$ 12.926,92).

Além da China, a Apple transferiu parte de sua produção para o Vietnã e a Índia. No entanto, esses países também enfrentam tarifas de importação altas – 46% e 26%, respectivamente (o Olhar Digital explica isso nesta matéria).

Se preços aumentarem muito, iPhones podem encalhar em lojas (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

Para compensar integralmente essas taxas, a Apple precisaria aumentar seus preços em média 30%, afirma Neil Shah, da Counterpoint Research, à agência de notícias.

No entanto, Angelo Zino, analista da CFRA Research, acredita que a empresa dificilmente conseguirá repassar mais do que 10% desses custos para os consumidores.

“Esperamos que a Apple adie qualquer aumento significativo nos preços dos celulares até o outono [no hemisfério norte], quando o iPhone 17 será lançado”, disse Zino à Reuters. “É assim que ela costuma lidar com aumentos de preços planejados.”

  • Para quem não sabe: outono no hemisfério norte se estende até o fim de dezembro.

Impacto do tarifaço na demanda por iPhones

Montagem com fotos de Donald Trump e Tim Cook
Apple conseguiu isenções para produtos no 1º mandato de Trump, mas, até o momento, não repetiu o feito (Imagem: Chip Somodevilla e John Gress Media Inc – Shutterstock)

Caso os preços de iPhones aumente significativamente, a demanda pelos aparelhos pode cair. Isso beneficiaria a Samsung, por exemplo. Isso porque a fabricante sul-coreana é menos afetada por tarifas. A companhia produz principalmente na Coreia do Sul, onde a nova tarifa é de 25%.

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas semelhantes para pressionar empresas estadunidenses a trazerem a produção de volta ao país ou países próximos, como o México.

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Na época, a Apple conseguiu isenções para alguns produtos. Agora, nenhuma isenção foi concedida. Pelo menos, por enquanto. Quando o assunto é a gestão Trump, tudo pode mudar a qualquer momento.

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Apple e Amazon te prometeram uma revolução. Mas cadê?

Um novo artigo do Wall Street Journal explorou a dura realidade do atraso na entrega de recursos de IA prometidos pela Amazon e pela Apple. Ambas as empresas fizeram grandes anúncios, mas não cumpriram os prazos estabelecidos.

A Amazon apresentou a Alexa+ em fevereiro, com a promessa de lançamento em março, mas o acesso foi limitado a um número muito pequeno de clientes, e vários recursos prometidos, como pedidos de compras e busca de ingressos, não estavam disponíveis.

A Apple, por sua vez, anunciou melhorias significativas para a Siri no iOS 18, mas adiou esses recursos para 2025, gerando decepção após um longo período de expectativa.

Algumas funcionalidades como a “Siri mais pessoal”, que deveria lembrar nomes com base em compromissos passados, desapareceram até dos anúncios.

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Atrasos nos recursos de IA vão gerando frustração entre consumidores e investidores (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Promessas ao vento

  • As empresas enfrentam uma pressão crescente para lançar suas atualizações de IA devido ao hype do mercado, especialmente com o crescimento do interesse por IA generativa.
  • No entanto, essa pressão para lançar antes de estarem prontos acaba prejudicando a confiança dos consumidores.
  • O marketing das empresas promete mais do que conseguem entregar, gerando frustração e desconfiança entre os usuários, que esperam novidades que ainda não chegam.
  • A tentativa de capitalizar sobre o boom da IA tem levado as empresas a apressar lançamentos sem garantir que as tecnologias estejam prontas, o que cria um ciclo de promessas não cumpridas.

A estratégia de marketing de Amazon e Alexa não parece ter sido a mais adequada.

O artigo sugere que, ao invés de exagerar nas promessas, seria mais eficaz lançar produtos quando realmente estiverem prontos, para evitar danos à confiança do consumidor e evitar que suas inovações se tornem apenas mais uma ilusão.

Na corrida das IAs, os assistentes de voz de Amazon e Apple estão ficando para trás (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

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Tarifas de Trump: Apple tem prejuízo bilionário – que pode afetar o iPhone

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) novas tarifas para produtos importados. As empresas de tecnologia do país foram algumas das grandes afetadas com a medida. A Apple liderou os prejuízos: nesta quinta-feira (03), a companhia da maçã perdeu mais de US$ 250 bilhões em valor de mercado.

Tesla, Nvidia, Meta e Amazon também sofreram quedas expressivas na bolsa de valores.

O impacto na Apple, especificamente, levanta preocupações sobre um possível aumento no preço final dos produtos (incluindo o iPhone).

Trump se referiu às tarifas como “independência econômica” dos Estados Unidos (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Tarifas de Trump x big techs

As tarifas de Trump afetaram todos os países do mundo. A maioria ficou com taxas mínimas de 10% (como o Brasil). Já outros tiveram um aumento expressivo na taxação, como a China (34%), nações europeias (20%), Índia (26%) e Vietnã (46%).

A medida impactou as big techs estadunidenses. Ao final da quarta-feira, as ações já haviam começado a cair, o que se intensificou nesta quinta-feira. Tesla, Nvidia e Meta caíram 6%, enquanto Amazon caiu 7,2%.

A mais afetada foi a Apple, com queda de 8,5% e perda de US$ 250 bilhões em valor de mercado.

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Preço do iPhone pode estar em risco (Imagem: 360b / Shutterstock)

Tarifas vão encarecer o iPhone?

As big techs são dos Estados Unidos, mas não estão isentas de preocupações: boa parte delas depende de produtos importados ou até mesmo produzem seus dispositivos internacionalmente.

É o caso da Apple, que teve a maior queda entre as principais empresas do setor de tecnologia. Isso porque Índia e Vietnã, que mencionamos anteriormente, se tornaram pilares da cadeia de produção do iPhone e outros aparelhos da companhia nos últimos anos – e tiveram suas taxas de importação aumentadas significativamente.

Agora, a empresa da maçã tem duas opções:

  • Absorver os custos das tarifas, o que diminuiria sua margem de lucro;
  • Ou repassá-lo aos consumidores, o que aumentaria o preço dos produtos finais.

iPhone, iPad e Apple Watch estão entre os possíveis afetados.

Índia e Vietnã viraram importantes na cadeia de produção da Apple (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Índia e Vietnã são pilares da cadeira de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Após cinco anos de investimento em treinamento de mão de obra e infraestrutura, a Apple projeta que até 25% dos 200 milhões de iPhones vendidos anualmente sejam produzidos na Índia.

O Vietnã, por sua vez, atraiu investimentos pela proximidade com a China. E se consolidou como polo alternativo após os fechamentos de fábricas chinesas durante a pandemia. Em 2023, mais de 10% dos principais 200 fornecedores da Apple estavam em solo vietnamita.

Leia mais:

Trump elogiou big techs

As novas tarifas impostas por Trump aumentam ainda mais a pressão nos negócios da Apple. A empresa já pagava 20% em produtos vindos da China – onde 90% dos produtos são fabricados. Agora, as taxas do país ficarão em 34%.

Mesmo assim, o presidente dos Estados Unidos elogiou as big techs (a Apple especialmente) por investirem no país. Ele classificou a medida como “uma declaração de independência econômica” em relação ao mundo e destacou o objetivo de alavancar a produção nacional.

Segundo o TechCrunch, analistas da Wedbush Securities avaliaram que as tarifas são “piores do que o pior cenário” para investidores de tecnologia. 

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iPhone vai ficar mais caro por conta do tarifaço de Trump? Entenda

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira (02), tarifas de 46% sobre produtos importados do Vietnã e 26% sobre os da Índia. Esses países se tornaram pilares da cadeia de produção do iPhone (e demais aparelhos da Apple) nos últimos anos.

Com a nova rodada de tarifas, a Apple terá duas opções: 1) absorver os custos, o que comprometeria sua margem de lucro; ou 2) repassá-los aos consumidores, o que poderia encarecer modelos de iPhone, iPad e Apple Watch. Após o anúncio, as ações da Apple caíram 5,7% no pregão pós-mercado.

Índia e Vietnã, afetados pelas novas tarifas de Trump, são pilares da cadeira de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Índia e Vietnã representam porcentagens consideráveis para a Apple quando o assunto é fabricação de aparelhos como iPhone e iPad (Imagem: Mehaniq/Shutterstock)

Após cinco anos de investimento em treinamento de mão de obra e infraestrutura, a Apple projeta que até 25% dos 200 milhões de iPhones vendidos anualmente sejam produzidos na Índia.

O Vietnã, por sua vez, atraiu investimentos pela proximidade com a China. E se consolidou como polo alternativo após os fechamentos de fábricas chinesas durante a pandemia. Em 2023, mais de 10% dos principais 200 fornecedores da Apple estavam em solo vietnamita.

Tarifaço de Trump e os negócios da Apple (e outras big techs)

O tarifaço de Trump aumenta a pressão sobre os negócios da Apple, que já enfrentam tarifas de 20% sobre produtos vindos da China – onde cerca de 90% dos iPhones são fabricados. Com o novo plano tarifário, Trump pretende elevar essa alíquota para 34%.

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Tarifaço de Trump pode ser revés para estratégia da Apple de Tim Cook (Imagem: Chip Somodevilla e John Gress Media Inc – Shutterstock)

Segundo o banco Morgan Stanley, os custos adicionais com tarifas sobre dispositivos fabricados no país asiático devem somar US$ 8,5 bilhões por ano, caso não haja flexibilização por parte do governo norte-americano.

Isso resultaria numa queda de US$ 0,52 por ação nos lucros da Apple, ou aproximadamente US$ 7,85 bilhões. Seria uma redução de cerca de 7% nos lucros projetados para o próximo ano.

Leia mais:

Mulher analisando data center de inteligência artificial
Novas tarifas de Trump podem encarecer construção de data centers para desenvolvimento de IA (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Além da Apple, outras gigantes de tecnologia podem ser afetadas pelo tarifaço, ainda que de forma menos direta. Google e Microsoft, por exemplo, podem enfrentar aumento de custos na construção de megacentros de dados (data centers) para desenvolvimento de inteligência artificial (IA).

No entanto, alguns especialistas em comércio consideram preliminares as tarifas anunciadas por Trump. Para eles, elas foram pensadas como ponto de partida para negociações que reduzam tarifas internacionais, segundo o jornal O Globo. A ver.

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Tarifas de Trump derrubaram ações das big techs; veja qual a empresa mais afetada

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) novas tarifas entre 10% e 49% para produtos importados. Além de provocar reações na economia mundial (inclusive no Brasil), a medida afetou as grandes empresas de tecnologia (as big techs).

A Apple foi a que teve maior queda nas ações. Nvidia, Tesla, Amazon e outras também registraram baixas.

Trump se referiu às tarifas como uma “independência econômica” (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Tarifas de Trump x big techs

As tarifas de Trump começam em 10%, como no caso dos produtos brasileiros. Já para alguns países ou regiões específicas, é maior. As importações para as nações europeias foram taxadas em 20% e para a China, em 34%. Saint-Pierre e Miquelon, Lesoto, Camboja e Laos tiveram as maiores tarifas da lista, chegando a 49%.

Quem também foi prejudicado com essa nova medida foram as big techs estadunidenses. Ao final do dia, as empresas do setor de tecnologia tiveram quedas na bolsa. A mais afetada foi a Apple, com 6% de queda.

Veja a lista das principais:

  • Apple: 6%;
  • Tesla: 4,5%;
  • Nvidia: 4%;
  • Alphabet, Amazon e Meta: entre 2,5% e 5%;
  • Microsoft: pouco menos de 2%.

De acordo com a CNBC, se os prejuízos continuarem assim nesta quinta-feira (03), a Apple terá seu maior declínio nas ações desde setembro de 2020.

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Se continuar caindo, Apple pode ter pior desempenho na bolsa em anos (Imagem: 360b / Shutterstock)

Big techs são americanas… então por que as taxas?

Todas as big techs que sofreram quedas e estão listadas acima são estadunidenses. No entanto, elas não estão isentas de preocupações: boa parte delas depende de produtos importados ou até mesmo produzem seus dispositivos internacionalmente.

A Apple, por exemplo, fabrica seus produtos na China e outros países asiáticos. Com o aumento das taxas, há uma nova preocupação: o preço vai aumentar?

Já a Nvidia fabrica seus chips em Taiwan e monta os sistemas de inteligência artificial no México e outros lugares, cada um com uma tarifa diferente. Por aí vai.

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Tarifas de Trump são “independência econômica”

Ao anunciar as tarifas, Trump classificou a medida como “uma declaração de independência econômica” dos Estados Unidos em relação ao mundo. Durante o discurso, ele destacou o objetivo de alavancar a produção nacional.

No final das contas, mais produção doméstica significará competição mais forte e preços mais baixos para os consumidores.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

No entanto, não foram só as big techs que saíram perdendo. Fundos de investimentos negociados nas bolsas de valores caíram cerca de 3%.

Apesar das quedas, Trump usou o discurso para elogiar Apple, Meta e Nvidia por investirem dinheiro no país. Ele destacou como a Apple vai “gastar US$ 500 bilhões” nos EUA e “construir suas fábricas aqui”.

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Novo Apple Health deve ter “coach” de saúde, aponta rumor

A Apple estaria preparando uma grande reformulação no seu aplicativo Health – Saúde, em Português. Para quem não tem iPhone, trata-se de um produto que reúne todo tipo de informação dessa área.

Entre outras coisas, o atual Apple Health conta passos e distâncias, monitora dados do Apple Watch, mede a frequência cardíaca, pode realizar avaliações de saúde mental e até mesmo fazer testes de audição se o usuário tiver AirPods Pro.

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O pacote já é bastante atraente, mas a Apple quer mais.

Segundo informa o boletim Power On, da Bloomberg, a big tech prepara uma nova versão do seu aplicativo. E a principal novidade será um “coach” de IA que dará dicas para as pessoas.

De acordo com o analista Mark Gurman, um dos principais especialistas em Apple na imprensa internacional, a previsão é que a novidade estreie a partir do segundo semestre de 2026. É possível que o novo Apple Health apareça junto com o lançamento do iOS 19.4.

A IA vai utilizar os dados de outros aparelhos da marca, como o Apple Watch, para fazer análises de saúde – Imagem: Hadrian/Shutterstock

Como deve funcionar

  • A ideia é que o novo Health tenha as mesmas funções do app atual, só que mais sofisticadas.
  • O usuário poderá coletar dados a partir de alguns vestíveis da marca – ou poderá adicioná-los manualmente.
  • O “coach” de saúde por IA fará análises a partir dessas informações.
  • De acordo com Gurman, ele deve usar toda a estrutura do Apple Intelligence para entregar uma assistência personalizada.
  • Para alimentar esse “treinador”, a empresa já começou a ouvir diversos profissionais da área.
  • Além dos médicos, a equipe também consulta especialistas em sono, nutrição, fisioterapia, saúde mental e cardiologia.
  • Esses profissionais estão produzindo conteúdo em vídeo para o app.
  • Ainda segundo Gurman, a Apple pretende um dia treinar sua IA para que o usuário grave um vídeo de si mesmo malhando, por exemplo, e, a partir disso, o “coach” poderá analisar a execução do exercício.
  • Lembrando que a Apple não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
  • Estamos, portanto, no campo dos rumores apenas.
Imagem gerada por IA demonstrando interação entre aprendizado de máquina e medicina.
As pessoas estão cada vez mais preocupadas (e engajadas) com o bem-estar; e a saúde digital vem ganhando espaço nesse contexto – Imagem: LALAKA/Shutterstock

Algumas ponderações

É importante destacar que o objetivo de um aplicativo desse tipo nunca será substituir uma consulta médica ou uma visita ao nutricionista. A ideia é usar as informações coletadas pelos dispositivos para fornecer sugestões para melhorar a qualidade de vida do usuário. Ou até mesmo para incentivá-lo a ir ao médico.

No quesito alimentação, por exemplo, o app poderá ajudar a pessoa a gerenciar melhor as suas refeições. E sempre trazendo conteúdo educativo criado por profissionais da área.

Para a Apple, o mercado de saúde é uma área estratégica, que vem crescendo bastante ano a ano. Não só para a empresa da maçã, mas para todas as outras gigantes da tecnologia.

A Apple, porém, parece estar se concentrando bastante nisso. Vide o recente lançamento de um mega estudo na área, anunciado em fevereiro. Os dados serão colhidos dos donos de seus produtos, e vão ajudar a desenvolver novos recursos para o tratamento de pacientes.

As informações são do Tech Crunch.

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Apple quer dar um novo motivo para você comprar um iPhone

O iPhone é o produto mais famoso e lucrativo da Apple. Mas até mesmo os cases de muito sucesso precisam passar por transformações. Algo que não é comum no caso da gigante da tecnologia, que tradicionalmente faz poucas mudanças no aparelho a cada lançamento.

A ideia da companhia é lançar um dispositivo significativamente mais fino ainda neste ano.

Se confirmada, esta seria a principal alteração no design do produto desde o lançamento do iPhone X sem botão home em 2017.

Usuários estão mantendo os celulares por mais tempo

  • Por trás dessa possível mudança está uma grande necessidade da Apple de manter o público interessado pelos iPhones.
  • O negócio está longe de dar prejuízo.
  • Mas no primeiro trimestre deste ano, a receita de vendas de smartphones foi praticamente a mesma de 2024.
  • A empresa notou que os consumidores estão mantendo os seus aparelhos por mais tempo, sem correr atrás das novas versões assim que são lançadas.
  • E um dos motivos desta mudança de comportamento pode ser exatamente o fato das novidades não apresentarem nada de tão novo.
  • Além disso, preocupa o fato da big tech estar perdendo terreno em mercados como a China, o que exige uma ação imediata.
  • As informações são da CNN.
Lançamentos de novos modelos de iPhone não atraem mais tanto público (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

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Mudança no design do iPhone pode ser um diferencial na China

Recentemente, a Apple apostou na inteligência artificial como grande novidade. No entanto, os recursos de IA estão demorando mais do que o esperado para dar frutos. Por isso, a empresa vai mudar de postura e focar na aparência dos dispositivos.

O iPhone 17 deve ser cerca de dois milímetros mais fino que o modelo atual e provavelmente substituirá o iPhone Plus. Um movimento que pode ser particularmente atraente na China, onde o design de produtos é uma prioridade para os consumidores.

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Vazamento do YouTuber iDeviceHelp mostra como seria a tela do iPhone 17 (Imagem: iDeviceHelp/Reprodução)

No país asiático, as vendas do smartphone caíram 25% no quarto trimestre em relação ao ano anterior. Isso é resultado do aumento da concorrência de marcas chinesas. A Xiaomi, por exemplo, tem levado bastante vantagem nesta disputa.

A grande dúvida é se apenas uma leve mudança no design do aparelho será suficiente para atrair de volta os olhares do público e convencer os consumidores de que eles precisam da nova versão do iPhone. A Apple não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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CEO da Epic Games diz que Apple e Google têm “estilo gângster” de competir

O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, fez duras críticas às práticas da Apple e Google, chamando-as de “negócios estilo gângster” durante um evento da Y Combinator na última quarta-feira (2). Segundo Sweeney, as empresas estão envolvidas em práticas ilegais que prejudicam concorrentes e consumidores.

O executivo destacou como as ações das gigantes da tecnologia impactam diretamente seus negócios, dificultando a instalação da Epic Games Store e afastando desenvolvedores interessados em suas ferramentas. A disputa entre a Epic e as big techs tem sido intensa nos últimos anos, especialmente nos tribunais.

Epic Games já enfrentou Apple e Google nos tribunais (Imagem: photo_gonzo / Shutterstock.com)

Epic Games versus Apple e Google

  • A Epic Games processou Apple e Google por práticas monopolistas em suas respectivas lojas de aplicativos.
  • A empresa saiu vitoriosa contra o Google, mas não teve o mesmo resultado contra a Apple.
  • No entanto, a decisão judicial obrigou a Apple a flexibilizar as regras da App Store, permitindo que desenvolvedores ofereçam links para métodos alternativos de pagamento.
  • Apesar disso, a Epic Games ainda enfrenta a Apple nos tribunais, alegando que a empresa violou a decisão judicial ao permitir pagamentos externos, mas com uma redução de apenas 3% na comissão, o que torna a alternativa pouco vantajosa para desenvolvedores.

Práticas prejudiciais aos concorrentes

Durante sua fala no evento, Sweeney reforçou que Apple e Google operam sem compromisso com a legalidade. “A triste verdade é que a Apple e o Google não são mais empresas de boa-fé e cumpridoras das leis”, afirmou. “Elas atuam como negócios estilo gangster, fazendo tudo o que acham que podem se safar. Se a multa for menor que a receita perdida com uma prática ilegal, elas continuam a prática e pagam a multa.”

Um dos exemplos citados pelo CEO foi o aviso que o Google exibe quando um usuário tenta instalar a Epic Games Store em um dispositivo Android, alertando que o software é de uma “fonte desconhecida” e pode ser perigoso. Segundo Sweeney, essa “tela de medo” faz com que 50 a 60% dos usuários desistam da instalação.

O mesmo ocorre no iOS, onde, apesar das novas regulamentações na Europa, a Apple ainda exibe avisos que reduzem drasticamente a adesão dos usuários. Sweeney considera essa tática um caso clássico de autopreferência, em que as empresas protegem seus próprios serviços às custas da concorrência.

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Impactos no mercado de games

Outro obstáculo apontado por Sweeney é o custo para distribuição de jogos na App Store. Para aplicativos com mais de 1 milhão de downloads, a Apple cobra uma taxa de tecnologia central de US$ 0,50 por instalação por ano. Para desenvolvedores de jogos gratuitos ou com baixa receita por usuário, esse modelo torna inviável a distribuição na plataforma.

Ícone do aplicativo da App Store em tela inicial do iPhone
Sweeney criticou o custo de distribuição de jogos na App Store (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

“A menos que seu app tenha uma receita altíssima por usuário, qualquer jogo free-to-play será desestimulado por isso”, disse o executivo. “A Apple os levaria à falência se seguissem esse modelo.”

Mesmo com as dificuldades, a Epic Games Store no iOS tem conseguido atrair jogos de catálogo antigo. A expectativa de Sweeney é que, com a abertura para submissão de novos desenvolvedores ainda este ano, o catálogo da plataforma cresça tanto no Android quanto no iOS.

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