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Por que a areia do Deserto do Saara é radioativa?

O Deserto do Saara, a maior região desértica do mundo, é um ambiente extremo que fascina cientistas e aventureiros.

Mas, além das temperaturas escaldantes e das paisagens impressionantes, há um fenômeno curioso que desperta a atenção de pesquisadores: a areia radioativa do Saara.

Esse aspecto inusitado levanta questões importantes sobre a segurança ambiental e os impactos para os seres vivos que habitam ou passam por essa região.

A radioatividade da areia do Saara pode soar alarmante à primeira vista, mas é um fenômeno natural que ocorre devido à presença de minerais radioativos em sua composição.

Essa característica não é exclusiva do Saara; outros desertos ao redor do mundo também contêm materiais que emitem radiação em níveis variados.

Contudo, a areia do Saara tem se tornado objeto de estudo, especialmente porque tempestades de areia podem espalhar essas partículas por longas distâncias, chegando até mesmo a outros continentes.

Mas até que ponto essa radioatividade representa um risco? A contaminação se espalha por todo o deserto ou está concentrada em regiões específicas? Humanos e animais estão vulneráveis a esses efeitos? A seguir, explicamos tudo o que você precisa saber sobre esse fenômeno.

Por que a areia do Deserto do Saara é radioativa?

A radioatividade da areia do Saara é o resultado da presença de elementos naturais como urânio, tório e potássio-40, minerais encontrados na crosta terrestre.

Dunas de areia em um deserto (Reprodução: Maurizio De Mattei/Shutterstock)

Ao longo de milhões de anos, processos geológicos dispersaram esses materiais pelo deserto, tornando algumas regiões mais radioativas do que outras.

Apesar disso, a radiação não está presente em todo o deserto de forma homogênea. Algumas áreas apresentam concentrações maiores, especialmente onde ocorrem formações rochosas ricas nesses minerais.

No entanto, a maior parte da areia do Saara tem níveis baixos de radiação, comparáveis aos de outras regiões do planeta.

Outro fator que contribui para a dispersão da radioatividade são as tempestades de areia. Essas tempestades podem transportar partículas radioativas por milhares de quilômetros, chegando a lugares como a Europa e a América do Sul.

Contudo, os níveis são tão baixos que dificilmente representam uma ameaça à saúde humana ou animal.

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A radiação da areia do Saara oferece riscos?

De modo geral, a radiação da areia do Saara é considerada irrisória e não representa riscos graves para humanos ou animais.

Aviso de radiação
Aviso de radiação (Crédito: lesston/shutterstock)

A quantidade de radiação emitida pelos minerais da areia é muito inferior às doses necessárias para causar danos significativos à saúde. Além disso, a radiação natural está presente em diversos ambientes do planeta, incluindo montanhas, praias e até mesmo no solo das cidades.

A principal preocupação ocorre quando há exposição prolongada a níveis mais elevados de radiação, o que pode ocorrer em regiões específicas do Saara onde a concentração de minerais radioativos é mais alta. No entanto, essas áreas são raras e, geralmente, localizadas longe de habitações humanas.

Os animais que vivem no deserto também não são afetados de maneira significativa. A evolução os adaptou para sobreviver em condições extremas, incluindo a presença de minerais radioativos.

Até o momento, não há evidências de impactos negativos sobre a fauna local devido à radiação natural do deserto. Portanto, apesar de o termo “areia radioativa do Saara” soar preocupante, os níveis de radiação são considerados seguros e fazem parte do equilíbrio natural do planeta.

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‘Praia de vidro’ na Califórnia é diferente de tudo o que você já viu

Milhares de turistas visitam todos os anos a praia de Glass Beach, na Califórnia. Mas ao invés de buscar um belo banho de mar e um bronzeado natural, estas pessoas são atraídas pela grande presença de cacos de vidro na areia.

A configuração diferenciada é resultado de um longo processo de deterioração do lixo armazenado ali há mais de 50 anos. Os estilhaços podem virar até obras de artes, mas também geram uma série de riscos aos visitantes.

Terremoto mudou história da praia

Até 1906, as comunidades costeiras da região tinham o hábito de despejar lixo no mar. No entanto, um forte terremoto em São Francisco mudou o destino da praia de Glass Beach. A partir dali, os moradores passaram a despejar os detritos na areia.

Areia de Glass Beach, nos EUA, está repleta de vidro (Imagem: Camera de Riviere/Shutterstock)

Foram décadas de despejos, o que tornou a região litorânea uma espécie de aterro. O lixo foi depositado na praia até 1967, quando as autoridades dos Estados Unidos finalmente decidiram intervir, fechando o lixão.

A partir daí, materiais maiores passaram a ser removidos da costa. O vidro, por outro lado, acabou sendo polido naturalmente, formando inúmeros estilhaços espalhados pelo local e fazendo com que a praia tivesse uma areia colorida.

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Vidro foi polido naturalmente com o passar do tempo (Imagem: Aneta Waberska/Shutterstock)

Local é considerado bastante perigoso

  • Atualmente, a praia é aberta ao público, mas como uma área de proteção ambiental. 
  • Nadar ali pode ser muito perigoso em função dos estilhaços. 
  • Além do risco de se cortar com um caco de vidro, a praia tem um terreno rochoso e acidentado.
  • As autoridades dos EUA explicam que proibido levar os pedaços de vidro para casa. 
  • No entanto, está é uma prática recorrente no local.
  • As informações são do UOL.

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