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Dinossauros poderiam estar vivos até hoje se não fosse por este (grande) detalhe

Se um asteroide não tivesse colidido com a Terra há 66 milhões de anos, os dinossauros jamais teriam entrado em extinção. É o que apontam os autores de um estudo publicado na Current Biology, sugerindo que, ao contrário do que parte da comunidade científica acredita, os dinossauros não estavam em declínio antes do fatídico evento que os apagou do planeta.

Entenda:

  • Se não fosse pelo asteroide que colidiu com a Terra há milhões de anos, os dinossauros provavelmente ainda estariam vivos;
  • Pesquisadores sugerem que, antes do evento de extinção em massa, os dinossauros não estavam em declínio;
  • Essa crença é, para os autores, fruto de um registro fóssil escasso, levando alguns cientistas a acreditarem que os dinossauros estavam caminhando para a extinção já antes do asteroide. 
Dinossauros não estavam em declínio antes do asteroide, sugere estudo. (Imagem: Herschel Hoffmeye/Shutterstock)

Como aponta a equipe por trás da pesquisa, a crença do suposto declínio – em número e diversidade – dos dinossauros no período Cretáceo se deve, na verdade, a um registro fóssil pobre. Para sustentar a hipótese, os cientistas da University College London analisaram o registro fóssil da América do Norte nos 18 milhões de anos que precederam o impacto do asteroide na Terra.

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Dinossauros não caminhavam rumo à extinção antes do asteroide

No estudo, a equipe analisou os registros de cerca de 8 mil fósseis da América do Norte do Campaniano (de 83,6 a 72,1 milhões de anos atrás) e do Maastrichtiano (de 72,1 a 66 milhões de anos atrás), com foco nas famílias Ankylosauridae, Ceratopsidae, Hadrosauridae e Tyrannosauridae.

De acordo com os pesquisadores, os dinossauros atingiram um pico de diversidade há cerca de 76 milhões de anos. 6 milhões de anos antes do evento de extinção em massa, o número de fósseis das quatro famílias no registro geológico já estava diminuindo. O motivo por trás disso, entretanto, ainda é um mistério para os cientistas.

Dinossauros poderiam estar vivos até hoje. (Imagem: funstarts33/Shutterstock)

“Os dinossauros provavelmente não estavam inevitavelmente condenados à extinção no final do Mesozóico [de 252 milhões a 66 milhões de anos atrás]. Se não fosse por aquele asteroide, eles ainda poderiam compartilhar este planeta com mamíferos, lagartos e seus descendentes sobreviventes: pássaros”, sugere Alessandro Chiarenza, coautor do estudo, em comunicado.

Redução de fósseis de dinossauros extintos ainda intriga cientistas

Uma das possibilidades abordadas pelos autores é que as condições geológicas para fossilização no período Maastrichtiano podem ter sido mais precárias. Além disso, as rochas que poderiam conter fósseis dessa época estavam cobertos por vegetação ou inacessíveis, dificultando a descoberta dos restos mortais.

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Asteroide já temido tem formato bizarro e origem incomum

Um artigo disponível no servidor de pré-impressão arXiv, aceito para publicação pelo periódico The Astrophysical Journal Letters, revela a história surpreendente por trás do asteroide 2024 YR4 – uma rocha espacial que chegou a ser cogitada como ameaça à Terra.

Descoberto no fim de 2024, o objeto chamou atenção logo nos primeiros dias. Cálculos iniciais apontavam uma chance de 1,2% de colisão com a Terra em sete anos. Embora esse número pareça baixo, foi considerado relevante para justificar observações contínuas ao longo das semanas. 

Com isso, o 2024 YR4 liderou temporariamente as listas de objetos com maior risco de impacto, mantidas pela NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA). O alerta mobilizou astrônomos em vários países, que passaram a observar intensamente o asteroide para obter dados mais precisos.

A probabilidade de colisão chegou a triplicar, mas, aos poucos, foi sendo descartada. No mês passado, as observações mostraram que o risco era praticamente nulo. Imagens capturadas pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, confirmaram que o asteroide passará em segurança pela Terra em dezembro de 2032.

O asteroide 2024 YR4 visto pelo telescópio Gemini do Sul em 7 de fevereiro de 2025. Crédito: Catalina Sky Survey/ LPL/Dr. Wierzchos/ Bryce Bolin

Terra escapa, mas Lua pode ser alvo de asteroide

Com cerca de 60 metros de diâmetro (equivalente a um prédio com cerca de 20 andares), o 2024 YR4 mantém uma chance pequena, de 2%, de atingir a Lua. Por isso, continua sob monitoramento.

No novo estudo, cientistas descobriram que o asteroide veio do centro do cinturão principal de asteroides, localizado entre Marte e Júpiter – um setor que raramente produz rochas com órbitas que cruzam a Terra.

“Estamos um pouco surpresos com sua origem no cinturão central de asteroides principal, que é um local do qual não pensávamos que muitos asteroides que cruzam a Terra pudessem se originar”, afirmou Bryce Bolin, autor principal do estudo, em comunicado.

A explicação pode estar em um detalhe curioso: a rotação do 2024 YR4 é retrógrada. Isso significa que ele gira no sentido contrário ao da sua órbita ao redor do Sol. Esse tipo de rotação acentua um fenômeno chamado efeito Yarkovsky.

Esse efeito acontece quando a luz solar aquece o asteroide e ele libera o calor de forma desigual, criando uma leve força de propulsão. Com o tempo, isso pode mudar sua trajetória, empurrando-o para órbitas internas, mais próximas da Terra.

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Velocidade de giro da rocha espacial surpreende

Observações recentes feitas pelos telescópios Gemini do Sul, no Chile, e Keck, no Havaí, também revelaram que a rocha gira rapidamente, completando uma volta a cada 20 minutos (uma velocidade incomum para um objeto desse tipo).

Os pesquisadores também descobriram a forma do 2024 YR4: achatada, parecida com um disco de hóquei. Isso é um tanto inusitado, considerando que a maioria dos asteroides tem formatos mais irregulares, como batatas ou piões.

Bolin e sua equipe acreditam que essa rocha pode ser um fragmento de um asteroide maior, do tipo conhecido como “pilha de escombros”, formado por blocos soltos que se mantêm unidos pela gravidade. “O nosso estudo fornece um excelente caso de teste sobre o tipo de observações de resposta rápida que são necessárias para caracterizar uma ameaça potencial como este objeto”, destacou.

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Veja ao vivo um asteroide maior que o Pão de Açúcar passar “perto” da Terra

Um asteroide com tamanho estimado entre 360 e 800 metros – maior que o Morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro – vai passar relativamente perto da Terra neste sábado (5). 

Batizado de 2025 BC10, o objeto espacial vai cruzar o céu a cerca de 3,7 milhões de quilômetros da Terra. Isso equivale a 9,6 vezes a distância entre a Terra e a Lua, considerada próxima para os padrões da astronomia.

De acordo com a NASA, todo corpo celeste que passe a menos de 7,5 milhões de quilômetros de nós é classificado como NEO, sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”. Quando ele tem mais de 150 metros, entra também na categoria de “potencialmente perigoso”.

Embora o nome assuste, não indica ameaça imediata. Esses objetos apenas entram em uma lista de monitoramento mais cuidadosa, com cálculos detalhados de suas trajetórias. No caso do 2025 BC10, ele está completamente fora de rota de colisão.

A aproximação máxima será às 7h12 da manhã (pelo horário de Brasília). Mesmo a essa distância, o evento é uma boa oportunidade para observação astronômica e será acompanhado por telescópios ao redor do mundo.

Quem quiser ver o asteroide em tempo real pode acompanhar a transmissão online programada pelo Projeto Telescópio Virtual, da Itália. A exibição será ao vivo e gratuita, no canal do projeto no YouTube, a partir das 17h, pelo horário de Brasília (quando o objeto já estiver se afastando).

Leia mais:

Asteroide foi descoberto em 2025

Asteroides são remanescentes rochosos do início do Sistema Solar. A maioria orbita no chamado cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter. Outros, como o 2025 BC10, seguem órbitas que se aproximam da Terra.

Esse asteroide foi descoberto recentemente, em 28 de janeiro. No último domingo (30), um dos telescópios do projeto italiano fez uma foto do objeto, que aparece como um ponto de luz, em contraste com as estrelas ao fundo, vistas com leves rastros.

Asteróide 2025 BC10 movendo-se pelo céu em 30 de março de 2025. Crédito: Gianluca Masi, The Virtual Telescope Project

A NASA já calculou a trajetória de todos os asteroides potencialmente perigosos conhecidos e garante que nenhum deles apresenta risco de colisão com a Terra nos próximos 100 anos. A passagem do 2025 BC10, portanto, é apenas uma chance segura e interessante de observar um visitante espacial de grande porte.

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James Webb redefine tamanho de asteroide que ameaçou a Terra e pode atingir a Lua

Em dezembro de 2024, astrônomos identificaram um asteroide com chances de colidir com a Terra em 2032. Com tamanho estimado em 55 metros (o equivalente a um prédio de 18 andares), o objeto, denominado 2024 YR4, passou a ser constantemente monitorado por telescópios em solo ao redor do globo, na expectativa de redução da probabilidade de impacto.

Isso de fato aconteceu: de 1,2%, as chances de colisão chegaram a triplicar, mas, felizmente, foram eliminadas há duas semanas. De qualquer modo, o monitoramento continua e, para isso, os cientistas contam com a ajuda do mais moderno observatório já enviado ao espaço – o Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA.

Imagem do asteroide 2024 YR4 obtida pelo Very Large Telescope do ESO (VLT). Crédito: ESO/O. Hainaut

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, foi concedido tempo emergencial de uso do equipamento para uma análise mais profunda da situação. E a primeira observação do objeto acaba de ser concluída, revelando que ele pode ser maior do que se pensava.

Embora qualquer risco de colisão com a Terra tenha sido descartado, a possibilidade de impacto com a Lua ainda existe, mesmo que pequena. Uma nova observação pelo JWST deve acontecer no mês que vem. Depois disso, a próxima oportunidade para estudá-lo será apenas em 2028.

Leia mais:

Como foi feita a análise do telescópio James Webb 

O JWST usou seus sensores infravermelhos para medir diretamente o calor emitido pelo asteroide, ajudando a determinar seu tamanho e composição. Como os telescópios terrestres dependem da luz refletida pelo Sol, isso pode gerar imprecisões.

A primeira observação do Webb aconteceu na quarta-feira, 26 de março. Durante cinco horas, o telescópio registrou o asteroide completando uma rotação a cada 20 minutos. Com isso, os pesquisadores converteram os dados em comprimentos de onda infravermelhos e calcularam seu tamanho real. 

Segundo eles, o 2024 YR4 tem cerca de 60 metros de diâmetro, sendo um pouco maior do que previam as estimativas iniciais. Além disso, sua temperatura é mais baixa do que o esperado, sugerindo ainda que seja mais rochoso do que se imaginava.

O asteroide 2024 YR4 visto pelo telescópio Gemini do Sul em 7 de fevereiro de 2025. Crédito: Catalina Sky Survey/ LPL/Dr. Wierzchos/ Bryce Bolin

Asteroide pode colidir com a Lua

Apesar de não oferecer risco para a Terra, o asteroide 2024 YR4 ainda pode colidir com a Lua, conforme noticiado pelo Olhar Digital. Em declaração ao site New Scientist, Andrew Rivkin, astrônomo da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, revelou que a chance de impacto é de cerca de 2%.

A Lua já é constantemente atingida por pequenos meteoros, e suas crateras provam que sobreviveu a impactos muito maiores. Mas acompanhar um asteroide conhecido criando uma nova cratera em tempo real seria uma oportunidade única para os cientistas estudarem esse fenômeno.

Possível impacto do asteroide 2024 YR4 com a Lua em 2032 pode ser observável da Terra. Crédito: Muratart – Shutterstock

“Estamos torcendo por um impacto lunar”, afirmou Alan Fitzsimmons, professor da Queen’s University de Belfast, na Irlanda do Norte. “Não teria efeitos na Terra, mas nos permitiria estudar a formação de uma cratera por um asteroide conhecido pela primeira vez”.

A próxima observação do JWST, prevista para maio, ajudará a refinar os cálculos e entender melhor o destino do asteroide.

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Estes cinco asteroides se aproximam da Terra, segundo a NASA

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FQ7

  • Data: 31 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 13 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 2,86 milhões de km

2 – 2025 FZ3

  • Data: 31 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 17 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 3,23 milhões de km

3 – 2025 FS11

  • Data: 31 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 34 metros
  • Tamanho relativo: avião presidencial do Brasil
  • Distância estimada: 6,93 milhões de km

4 – 2025 FC6

  • Data: 1 de abril de 2025
  • Diâmetro aproximado: 20 metros
  • Tamanho relativo: um jatinho ou um prédio de seis andares
  • Distância estimada: 4,5 milhões de km

5 – 2025 FL7

  • Data: 1 de abril de 2025
  • Diâmetro aproximado: 20 metros
  • Tamanho relativo: um jatinho ou um prédio de seis andares
  • Distância estimada: 4,85 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Nenhum desses objetos oferece risco para a Terra. A NASA estimou as trajetórias de todos os PHAs até depois do fim deste século, descobrindo que não há qualquer risco de colisão apocalíptica com o planeta pelo menos nos próximos 100 anos.

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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Cinco asteroides se aproximam da Terra nesta sexta – planeta corre perigo?

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FB8

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 7 metros
  • Tamanho relativo: um micro-ônibus
  • Distância estimada: 119 mil km

2 – 2025 AF7

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 17 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 399 mil km

3 – 2025 FG6

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 7 metros
  • Tamanho relativo: um micro-ônibus
  • Distância estimada: 1,13 milhão de km

4 – 2025 FS7

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 18 metros
  • Tamanho relativo: um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 6,12 milhões de km

5 – 2025 FM6

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 43 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 14 andares
  • Distância estimada: 6,36 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Nenhum desses objetos oferece risco para a Terra. A NASA estimou as trajetórias de todos os PHAs até depois do fim deste século, descobrindo que não há qualquer risco de colisão apocalíptica com o planeta pelo menos nos próximos 100 anos.

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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NASA alerta: cinco asteroides passam perto da Terra nesta quinta

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FO6

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 11 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 808 mil km

2 – 2025 FA7

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 19 metros
  • Tamanho relativo: um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 1,96 milhão de km

3 – 2025 FC4

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 24 metros
  • Tamanho relativo: um avião agrícola ou um prédio de seis andares
  • Distância estimada: 4,31 milhões de km

4 – 2025 DV22

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 55 metros
  • Tamanho relativo: um avião das Forças Armadas ou um prédio de 18 andares
  • Distância estimada: 6,35 milhões de km

5 – 2007 EJ88

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 70 metros
  • Tamanho relativo: um avião comercial ou um prédio de 24 andares
  • Distância estimada: 7,26 milhões de km

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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Cinco asteroides passam perto da Terra nesta quarta-feira

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra. 

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FD2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 11 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 2,1 milhões de km

2 – 2025 FR2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 15 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 2,72 milhões de km

3 – 2014 TN17

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 165 metros
  • Tamanho relativo: Edifício Itália, em São Paulo, com 46 andares
  • Distância estimada: 5,09 milhões de km

4 – 2025 DW5

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 40 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 14 andares
  • Distância estimada: 6,33 milhões de km

5 – 2024 FS5

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 49 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 16 andares
  • Distância estimada: 7,38 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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NASA informa quais são os cinco próximos asteroides a passar perto da Terra

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FT

  • Data: 25 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 12 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 1,9 milhão de km

2 – 2025 FN2

  • Data: 25 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 24 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 10 andares
  • Distância estimada: 3,68 milhões de km

3 – 2025 FK2

  • Data: 25 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 13 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 4,54 milhões de km

4 – 2025 FR2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 15 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 2,72 milhões de km

5 – 2014 TN17

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 165 metros
  • Tamanho relativo: Edifício Itália, em São Paulo, com 46 andares
  • Distância estimada: 5,09 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Leia mais:

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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Asteroide 2024 YR4: Terra escapa da mira em 2032, mas ameaça pode voltar

Em dezembro de 2024, astrônomos identificaram um asteroide potencialmente perigoso para a Terra. Denominado 2024 YR4, o objeto tem estimados 55 metros de diâmetro, o equivalente a um prédio de 18 andares.

Inicialmente, havia preocupação com uma possível colisão em 2032, mas a NASA descartou essa possibilidade após uma série de observações. No entanto, de acordo com Martin Connors, professor de Astronomia, Matemática e Física da Universidade de Athabasca, no Canadá, o risco de impacto com a Lua ainda não foi totalmente eliminado.

Enquanto 2024 YR4 chamou a atenção, outro asteroide colossal passou quase despercebido em janeiro deste ano a cerca de 12,3 milhões de quilômetros do nosso planeta (quase 32 vezes a distância média entre a Terra e a Lua). Chamado 887 Alinda, ele tem mais de quatro quilômetros de diâmetro – tamanho suficiente para provocar um evento de extinção global. 

O asteroide 2024 YR4 tem entre 40 e 90 metros, de acordo com as estimativas. Crédito: Asteroid Day Brasil

O perigo das órbitas ressonantes

Em um artigo publicado no site The Conversation, Connors explica que ambos os asteroides seguem um padrão orbital peculiar: completam três voltas ao redor do Sol para cada órbita de Júpiter, um ciclo que dura 12 anos. Isso significa que, a cada quatro anos, retornam a trajetórias similares, aumentando as chances de encontros com a Terra. Essa categoria de asteroides é considerada especialmente perigosa justamente por esses retornos frequentes.

O asteroide Alinda foi identificado em 1918 e, desde então, passa regularmente próximo à Terra. Já o 2024 YR4, embora tenha realizado aproximações desde 1948, só foi notado recentemente. Esse atraso se deve à complexidade de rastrear asteroides menores em meio ao vasto espaço.

Órbita do asteroide 2024 YR4. Crédito: NASA

No século XIX, o astrônomo Daniel Kirkwood identificou lacunas na distribuição dos asteroides, onde certos padrões orbitais eram raros. O motivo dessas ausências permaneceu um mistério até a década de 1970, quando o avanço da computação revelou a influência gravitacional de Júpiter. 

Essa interação faz com que alguns asteroides sejam expulsos do cinturão principal e empurrados para o sistema solar interno, tornando-se potenciais ameaças para planetas como Marte, Vênus e a própria Terra.

Asteroides “Alindas” representam um problema recorrente

Os asteroides da classe Alinda, como o 887 Alinda, seguem um comportamento peculiar. A cada quatro anos, suas órbitas são “esticadas”, alternando entre aproximações ao cinturão de asteroides e passagens próximas à Terra. Quando o alinhamento orbital é adequado, esses objetos podem retornar várias vezes em curtos intervalos.

Fatores como a inclinação da órbita afetam o risco de impacto. Se um asteroide estiver muito inclinado em relação ao plano orbital terrestre, as chances de colisão diminuem. O problema é que tanto Alinda quanto 2024 YR4 possuem órbitas relativamente planas, aumentando o risco de uma futura colisão.

Órbita do asteroide 887 Alinda. Crédito: NASA

Atualmente, sabe-se que 2024 YR4 não atingirá a Terra em 2032. No entanto, ao passar próximo, será influenciado gravitacionalmente, alterando sua órbita. Com isso, sua trajetória futura ainda é incerta, mas há previsão de uma nova aproximação em 2052. Já o 887 Alinda continua sua jornada pelo espaço, com possibilidade de se tornar uma ameaça em cerca de mil anos.

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O risco de surpresas cósmicas

Embora a Terra possa parecer um pequeno alvo na imensidão do Sistema Solar, impactos já ocorreram antes. O evento mais recente aconteceu em 2013, quando um asteroide não detectado explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, ferindo cerca de 1.500 pessoas com a onda de choque que quebrou janelas e danificou prédios. Em 1908, outro impacto ocorreu sobre Tunguska, na Sibéria, devastando uma extensa área de floresta.

Astrônomos monitoram constantemente o céu em busca de ameaças, mas as limitações da observação terrestre ainda permitem que objetos perigosos passem despercebidos. Para aprimorar a detecção, novas missões estão sendo planejadas. Uma delas é o Near-Earth Object (NEO) Surveyor, um telescópio espacial projetado pela NASA para identificar asteroides com base na radiação infravermelha.

De acordo com Amy Mainzer, líder do projeto, “conhecemos apenas cerca de 40% dos asteroides que podem causar danos regionais graves e que passam próximos à órbita da Terra”. O objetivo do NEO Surveyor, previsto para lançamento em 2027, é mapear pelo menos 90% desses objetos, tornando o monitoramento mais preciso e reduzindo o risco de surpresas cósmicas.

Monitoramento de asteroides é essencial para a defesa planetária

Entre os asteroides que precisam ser acompanhados de perto, aqueles que apresentam ressonância com Júpiter, como 2024 YR4, merecem atenção especial. Seus retornos previsíveis podem, eventualmente, resultar em um impacto.

O estudo contínuo desses corpos celestes é essencial para a defesa planetária. Com tecnologias avançadas e missões dedicadas, cientistas esperam não apenas prever eventuais colisões, como também desenvolver estratégias para desviar objetos perigosos antes que se tornem uma ameaça real. O desafio agora é garantir que, no futuro, possamos reagir a tempo para evitar um desastre global.

O post Asteroide 2024 YR4: Terra escapa da mira em 2032, mas ameaça pode voltar apareceu primeiro em Olhar Digital.