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Como o Sol influencia chuvas de meteoros inesperadas

Um artigo publicado este mês na revista Icarus aponta que o Sol pode ajudar a prever chuvas de meteoros raras e intensas. Segundo os autores, uma oscilação sutil do astro influencia o caminho de nuvens de poeira deixadas por cometas, e isso afeta diretamente quando e onde essas partículas vão colidir com a Terra.

Essas colisões são o que geram as chuvas de meteoros, fenômenos que encantam observadores do céu. Algumas acontecem com regularidade, como a Eta Aquáridas, que surge todos os anos em maio, e as Perseidas, em agosto. No entanto, outras aparecem de forma imprevisível, duram pouco e depois somem por décadas, sem deixar pistas claras.

O novo estudo propõe que essa irregularidade pode ser explicada pelo modo como o Sol se movimenta. Apesar de parecer parado, o Sol oscila em torno de um ponto chamado baricentro, que é o verdadeiro centro de massa do Sistema Solar. Esse ponto muda de lugar por causa da influência gravitacional dos planetas, principalmente Júpiter e Saturno.

Vista do céu noturno com um céu estrelado ao fundo e muitos meteoros voando pela atmosfera, aparecendo como traços brancos, com árvores e plantas em primeiro plano. Crédito: Kenneth Brandon

Essa oscilação, embora pequena, é suficiente para afetar a trajetória de partículas espaciais. Quando um cometa se aproxima do Sol, ele libera uma trilha de poeira. Essas partículas seguem orbitando nossa estrela por séculos e, em alguns casos, cruzam o caminho da Terra, gerando uma chuva de meteoros.

Com o tempo, essas trilhas de poeira se espalham e se deformam, tornando-se mais difíceis de prever. Quanto mais antigas, mais largas e difusas elas ficam. Já as trilhas jovens são estreitas e instáveis – e por isso podem causar chuvas intensas e curtas, ou simplesmente não acontecer.

Novo modelo ajuda a prever chuvas de meteoros

Os pesquisadores Stuart Pilorz e Peter Jenniskens, do Instituto SETI, descobriram que, ao não considerar o movimento do Sol, as simulações anteriores estavam incompletas. As trilhas de poeira reagem de forma sensível a essa oscilação solar, o que muda seu percurso ao longo do tempo.

Quando as partículas estão longe, elas orbitam o baricentro. Mas, ao se aproximarem do Sol, passam a ser puxadas diretamente por sua gravidade. Esse “troca-troca” de centro gravitacional altera levemente a velocidade e o caminho dessas partículas, como se recebessem pequenos empurrões.

Essas mudanças são pequenas, mas somadas ao longo dos anos, fazem diferença. Elas explicam por que algumas trilhas atingem a Terra em momentos inesperados. Com base nisso, os autores desenvolveram um novo modelo para prever melhor essas passagens.

Oscilações do Sol em torno do centro de massa do Sistema Solar, no período de 1945 a 2010. São mostradas as posições celestes anuais do baricentro (pequenos círculos) em relação ao centro do Sol (cruz). Crédito:  Marcos José de Oliveira/Elaborado com base em Landscheidt (1981) e Scafetta (2010).

A teoria foi colocada à prova em 2023, quando Jenniskens usou o modelo para prever o retorno de uma chuva de meteoros quase esquecida. Ele calculou que a trilha de um cometa antigo cruzaria o caminho da Terra por conta de uma combinação exata entre as órbitas de Júpiter e Saturno.

Jenniskens e Pilorz viajaram até a Espanha para observar. A previsão se confirmou: uma chuva rara e intensa riscou o céu durante 40 minutos. O evento foi curto, mas espetacular – e bateu exatamente com o cálculo feito pelo novo modelo.

Essa chuva específica reaparece a cada 60 anos, seguindo um ciclo que coincide com os movimentos combinados de Júpiter (que leva 12 anos para dar a volta no Sol) e Saturno (que leva 29). A interação desses dois gigantes é o que impulsiona a oscilação solar.

Com o tempo, as trilhas de poeira vão se espalhando e ficando mais fáceis de prever. Mas nos primeiros séculos após sua formação, elas são frágeis e sensíveis. Pequenos fatores, como o movimento do Sol, podem desviá-las ou aproximá-las da Terra.

A novidade do estudo é justamente reconhecer a importância dessa influência sutil. Até então, o movimento do Sol era ignorado nas simulações, por parecer insignificante. Mas o novo modelo mostra que ele tem um papel essencial nas chuvas mais raras.

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Mais explosões de estrelas cadentes podem estar a caminho

O impacto é claro: agora os cientistas conseguem prever com mais precisão quando essas chuvas intensas e inesperadas vão ocorrer. Isso ajuda os astrônomos e também fotógrafos e curiosos que gostam de observar o céu.

Além disso, o estudo revela como fenômenos aparentemente invisíveis – como uma leve oscilação solar – podem ter efeitos concretos no nosso planeta. Mostra também como detalhes esquecidos podem mudar nossa compreensão sobre eventos naturais.

Os autores acreditam que o novo modelo vai ajudar a identificar outras chuvas raras no futuro. Eles já planejam novas observações com base nessas previsões. Se tudo correr como esperado, mais explosões de meteoros devem surgir nos próximos anos.

O trabalho também reforça a importância de incluir todos os fatores gravitacionais nas simulações. Mesmo os mais discretos, como a dança do Sol em torno do baricentro, podem mudar o curso de trilhas espaciais com centenas de anos de idade.

Ao entender melhor esses mecanismos, os cientistas abrem caminho para novas descobertas. E para nós, aqui na Terra, isso significa mais oportunidades de presenciar espetáculos celestes que antes pareciam impossíveis de prever.

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Sol em fúria: cientistas estão preocupados com o próximo ciclo solar

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), Colorado, EUA, estão convencidos de que o clima espacial — especialmente ao redor da Terra — se intensificará nas próximas décadas, com erupções e tempestades solares mais frequentes.

A equipe revisou dados de satélite que medem a densidade de partículas energéticas próximas do planeta. São prótons expelidos pelo vento solar que ficam “presos” em cinturões de radiação graças ao campo magnético da Terra.

Nos últimos 45 anos, a densidade das partículas apresentou uma tendência crescente até atingir seu pico em 2021. De acordo com a pesquisa, publicada na revista Space Weather, a densidade começou a cair logo após o atual ciclo solar ganhar força.

Pesquisa analisou prótons expelidos pelo vento solar que ficam “presos” em cinturões de radiação (Imagem: rasslava/iStock)

O que isso quer dizer?

Os dados corroboram a hipótese de um fenômeno conhecido como Ciclo de Gleissberg, em que a atividade solar oscila em um padrão de aproximadamente 100 anos. O motivo por trás da intensidade de cada ciclo, no entanto, ainda é desconhecido.

“Normalmente, ao longo de quatro ciclos solares, a intensidade da atividade solar aumenta”, disse Kalvyn Adam, ex-pesquisador do NCAR e principal autor do novo estudo, ao site Space.com. “Depois, ela atinge seu pico e, em seguida, diminui ao longo de mais quatro ciclos solares.”

As medições mais recentes apontam que o atual ciclo, o 25º desde o início dos registros, pode ter atingido seu ponto mais baixo. “Isso significaria que o próximo conjunto de ciclos solares será mais ativo”, disse Adams.

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Como isso nos afeta?

Com a atividade solar mais intensa, o campo magnético do Sol deverá produzir mais manchas solares, ejetando plasma quente da atmosfera. É essa a origem dos prótons que ficam aprisionados na Terra. Mas um efeito contrário — e até positivo — pode surgir daí.

Densidade das partículas apresentou uma tendência crescente até atingir seu pico em 2021 (Imagem: murat4art/iStock)

“Se houver mais atividade solar, mais calor e mais energia entrarão em nossa atmosfera”, explicou Adams à reportagem. “Se nossa atmosfera receber mais calor e energia, ela se expandirá. À medida que a atmosfera se expande, os prótons colidirão com essa atmosfera expandida e, eventualmente, sairão.”

Em um primeiro momento, a densidade será benéfica para satélites que orbitam o planeta, já que a radiação estará mais fraca e não afetará com tanta rapidez os dispositivos eletrônicos.

Mas há um porém nessa história. A frequência de tempestades solares deverá ser maior, e o aquecimento da atmosfera poderá “engrossar” gases ao redor da Terra, aumentando o arrasto de satélites em órbita baixa. 

Em maio do ano passado, uma poderosa tempestade solar derrubou a altitude de dezenas de satélites de uma só vez, como lembra o estudo. O risco de colisões orbitais foi excepcionalmente alto, já que os operadores tiveram de responder às pressas.

Quais os efeitos que uma tempestade solar causa na Terra?

Os efeitos que pode causar na Terra são variados. Alguns dos mais comuns incluem:

  • Auroras: As tempestades solares aumentam a atividade auroral, resultando em auroras mais intensas e visíveis em latitudes mais baixas do que o normal. As auroras boreais ocorrem no hemisfério norte, enquanto as auroras austrais ocorrem no hemisfério sul.
  • Interferência em Comunicações: As partículas carregadas emitidas pelo Sol podem causar interferência em comunicações por rádio de alta frequência e sistemas de navegação por satélite, afetando redes de comunicação e sistemas de posicionamento global.
  • Danos a Satélites: A radiação solar intensa pode danificar eletrônicos e componentes de satélites em órbita terrestre, causando falhas temporárias ou permanentes em sistemas de comunicação, navegação e meteorologia por satélite.
  • Falhas em Redes Elétricas: Tempestades solares severas podem induzir correntes elétricas nos sistemas de transmissão de energia elétrica da Terra, potencialmente causando falhas e danos em transformadores e equipamentos de distribuição de energia.
  • Riscos para Astronautas e Aeronaves: Durante tempestades solares intensas, a radiação solar aumentada pode representar um risco maior para astronautas em órbita terrestre e para tripulações de aeronaves em altitudes elevadas, aumentando o risco de exposição à radiação.
  • Distúrbios em GPS: A interferência causada por tempestades solares pode afetar a precisão e a confiabilidade dos sistemas de navegação por satélite, como o GPS (Sistema de Posicionamento Global), levando a erros de posicionamento e temporariamente interrompendo o serviço em algumas áreas.

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Sol: será que o máximo solar já passou?

O Sol atingiu sua fase de maior atividade, conhecida como máximo solar. No entanto, permanece essa fase ativa ou já ficou para trás? Para responder a essa dúvida, é preciso analisar os dados disponíveis trazidos pelo Space.com.

Mesmo sem ser visível a olho nu, nosso astro apresenta dinâmica intensa. Em sua superfície, áreas com campos magnéticos concentrados aparecem como manchas solares, enquanto, acima dessas regiões, áreas ativas na atmosfera solar podem desencadear explosões e ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês). Tais fenômenos, embora invisíveis diretamente, exercem influência sobre a Terra por meio do clima espacial.

Imagem de luz branca do Sol mostrando contagens de manchas solares em agosto de 2024 (esquerda) e março de 2025 (direita) (Imagem: SDO/HMI)

É importante notar que a ocorrência de manchas solares, explosões e ejeções de massa não é constante, oscilando conforme um ciclo solar, que dura, aproximadamente, 11 anos. Durante os períodos de mínimo solar, podem se passar meses sem que qualquer mancha seja registrada; por outro lado, no auge do ciclo, esses eventos se tornam frequentes.

Há séculos, cientistas acompanham esses ciclos contando o número de manchas solares. Desde dezembro de 2019, quando se registrou o mínimo solar que encerrou o Ciclo Solar 24, estamos vivendo o Ciclo Solar 25. Embora a duração típica seja de cerca de 11 anos, o intervalo exato entre os mínimos pode variar.

Dados técnicos sobre o Sol e seus máximos e mínimos

  • No início do Ciclo Solar 25, o Centro de Previsão do Clima Espacial da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) divulgou previsão oficial baseada em média das projeções da comunidade científica;
  • Essa previsão estimava que o pico, com média mensal entre 101,8 e 125,2 manchas solares, ocorreria por volta de julho de 2025;
  • No entanto, os dados recentes indicam que o Ciclo Solar 25 já ultrapassou essa estimativa. Em agosto de 2024, foi registrada média suavizada de 13 meses de 156,7 manchas;
  • Essa média, calculada considerando o mês analisado juntamente com os seis meses anteriores e os seis posteriores, tem atraso de seis meses em relação à coleta dos dados, sendo agosto de 2024 a referência mais atual até março de 2025.

Embora essa média possa continuar aumentando, ela dependerá dos números das manchas solares nos meses vindouros. Vale ressaltar que o pico determinado pela média suavizada — e não o valor máximo registrado em um único mês — define o ponto de máximo do ciclo.

O gráfico abaixo ilustra a evolução dos ciclos solares desde 2010. Ele mostra, com linha preta representando os valores mensais e uma roxa a média suavizada, que o Ciclo Solar 25 já ultrapassou a magnitude do ciclo anterior.

Números de manchas solares do ciclo solar do NOAA ISES de 2010 até o presente, revelando a evolução dos ciclos solares 24 e 25 (até o momento); pontos pretos marcam pontos de dados mensais e a linha roxa mostra o número de manchas solares suavizado de 13 meses (Imagem: Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA)

Até agora, o mês com o maior número individual de manchas foi agosto de 2024, com total de 216 manchas. Posteriormente, os números caíram, variando entre 136 e 166 manchas mensais de setembro de 2024 até março de 2025. Esses dados sugerem a possibilidade de que o máximo solar possa já ter sido alcançado, mas a questão permanece em aberto.

Além disso, o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA disponibiliza gráfico experimental de previsão do ciclo solar, atualizado mensalmente conforme os dados mais recentes (veja mais no fim desta reportagem).

Essa ferramenta, que reflete informações atuais e não projeções prévias, oferece estimativa mais precisa para o restante do ciclo.

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A versão mais recente, atualizada em março de 2025, indica que o pico do máximo solar, provavelmente, ocorreu entre agosto e novembro de 2024, sugerindo que já estaríamos entrando na fase de declínio do Ciclo Solar 25.

Essa nova estimativa difere da previsão original de julho de 2025. Essa discrepância pode ser explicada pelo fato de que os ciclos de nosso astro não são exatamente de 11 anos: geralmente, quanto maior a amplitude do ciclo, mais curto ele tende a ser. Assim, o pico real pode ter ocorrido antes do previsto inicialmente.

Porém, o cenário ainda apresenta incertezas. Observando o comportamento do Ciclo Solar 24, nota-se que houve dois picos — um em 2012 e outro em 2014 — um fenômeno raro nas previsões, mas que já foi identificado em diversos ciclos históricos.

Previsão atualizada da progressão do ciclo solar (experimental) do banco de testes da NOAA
Previsão atualizada da progressão do ciclo do astro (experimental) do banco de testes da NOAA; a linha preta e fina mostra dados de manchas solares, a linha azul representa a média suavizada de 13 meses, a área sombreada em rosa claro mostra a previsão original de 2019 e a linha roxa é a previsão atual com base nos dados mais atualizados (Imagem: Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA)

O Ciclo Solar 25 poderia, teoricamente, exibir um segundo pico, adiando o máximo para o final de 2025, embora alguns argumentem que já teríamos registrado dois picos, um em 2023 e outro em 2024.

Mesmo que o pico mensal específico tenha sido ultrapassado, isso não significa que a atividade do astro chegou ao fim. Fenômenos intensos podem perdurar por um ou dois anos após o máximo, mantendo a possibilidade de observação de manchas, ejeções de massa e os efeitos associados, como tempestades geomagnéticas e exibições de auroras.

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Calor do Sol pode influenciar formação de terremotos na Terra, diz estudo

Um artigo publicado nesta terça-feira (4) na revista Chaos sugere que o calor do Sol pode influenciar a formação de terremotos na Terra. A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade de Tsukuba e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão, aponta que mudanças na temperatura da superfície terrestre afetam a estabilidade das rochas e a movimentação da água subterrânea, impactando a atividade sísmica.

Os terremotos são causados pelo deslocamento das placas tectônicas, liberando energia acumulada ao longo do tempo. No entanto, prever exatamente quando e onde um tremor ocorrerá ainda é um desafio. Liderado pelo brasileiro Matheus Henrique Junqueira Saldanha, do programa de pós-graduação em Engenharia de Sistemas da Universidade de Tsukuba, o estudo analisou a relação entre a atividade solar e os terremotos, indicando que variações na temperatura podem fragilizar a crosta terrestre e influenciar a movimentação das falhas geológicas.

Representação artística do calor do Sol atuando sobre a atividade sísmica da Terra. Créditos: Sergey Peterman/Bro Studio – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

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A pesquisa se baseia em um estudo anterior da equipe, publicado na mesma revista em 2022, que associou o número de manchas solares – indicativo da atividade do Sol – à ocorrência de tremores na Terra. Agora, os cientistas ampliaram a análise para incluir as temperaturas da superfície terrestre, tornando as previsões sísmicas mais precisas, especialmente para terremotos mais superficiais.

“O calor do Sol afeta a atmosfera e pode influenciar propriedades das rochas e o fluxo de água subterrânea”, explicou Saldanha em um comunicado. “Essas mudanças podem tornar as rochas mais frágeis e alterar a pressão nas falhas tectônicas, contribuindo para o desencadeamento de terremotos”.

Simulação mostra que aquecimento tem papel na atividade dos terremotos

Os pesquisadores usaram modelos matemáticos e simulações computacionais para cruzar dados sísmicos, registros de atividade solar e variações de temperatura na Terra. Quando incluíram a temperatura da superfície no modelo, perceberam que a previsão dos tremores melhorou, reforçando a hipótese de que o aquecimento terrestre tem um papel, ainda que sutil, na atividade sísmica.

Como o calor e a umidade afetam principalmente as camadas superiores da crosta terrestre, o impacto das variações solares é mais evidente em terremotos rasos. A descoberta sugere que incorporar dados climáticos e solares nos modelos de previsão pode ajudar a antecipar eventos sísmicos com maior precisão.

“Essa abordagem pode melhorar nossa compreensão sobre o que desencadeia os terremotos”, destacou Saldanha. Os pesquisadores esperam que futuras investigações aprofundem essa relação, contribuindo para estratégias mais eficazes de monitoramento e prevenção de desastres naturais.

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