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Como fotografar a aurora boreal? Veja o jeito certo

A aurora boreal é um dos espetáculos naturais mais bonitos do mundo. O show de luzes ocorre sempre nas regiões polares, sobretudo no Hemisfério Norte, e é mais comum no inverno, quando as noites são mais longas.

A aurora boreal é um fenômeno óptico causado pela interação entre partículas carregadas do vento solar e os gases presentes na atmosfera terrestre. Apesar dessas luzes quase sempre trazerem tons de verde, elas também podem exibir cores como vermelho, azul, violeta e rosa.

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Nós, brasileiros, nunca teremos a chance de ver algo assim por aqui, pois moramos em uma região tropical, ou seja, longe dos polos.

Mas aqueles que têm condição de viajar para países como Finlândia, Noruega, Islândia, Canadá e Estados Unidos podem presenciar esse fenômeno da natureza.

E, se você for uma dessas pessoas e quiser registrar o momento do melhor jeito possível, anote essas dicas que o Olhar Digital separou para você!

Março é o mês ideal para ver a aurora boreal em seu auge – Imagem: Makayla Donkin/Shutterstock

A foto perfeita

  • Antes de tudo, é importante destacar que esse mini guia dará algumas dicas para smartphones, mas, se você tiver uma câmera profissional, melhor ainda.
  • Em primeiro lugar, você deve reduzir o brilho da sua tela.
  • Como a aurora boreal ocorre somente à noite, a intensidade do brilho pode prejudicar sua visão noturna.
  • A segunda dica (e importantíssima) é que você deve evitar tirar fotos noturnas segurando o celular com as mãos.
  • Você pode ter as mãos mais firmes e fortes do mundo, mesmo assim o ideal é encontrar uma base de apoio, seja um livro, uma pedra ou até um tripé (se você tiver).
  • Tirar a foto com as mãos aumenta bastante as chances de a imagem ficar tremida ou desfocada.
Silhueta de homem contra aurora boreal no topo de uma montanha rochosa
É difícil, mas não é impossível tirar uma foto perfeita da aurora boreal – Imagem: Denis Belitsky/Shutterstock
  • Outro ponto importante é desligar o flash do seu aparelho e aumentar o tempo de exposição (algo que você pode mexer nas configurações).
  • No caso de iPhones, você deve utilizar o Modo Noturno – disponível para aparelhos a partir do iPhone 11.
  • Diversos aparelhos com Android também possuem modos noturnos ou de astrofotografia disponíveis.
  • A última dica é sempre verificar a previsão do tempo, pois um céu nublado prejudica muito a visibilidade de auroras.
  • E, por fim, busque locais mais isolados, longe da luz das cidades, e olhe para o norte.
  • Boa aurora boreal para você!

Um espetáculo de dentro do avião

Falando em fotos desse fenômeno natural, um passageiro de um voo entre Melborne, na Austrália, e Santiago, no Chile, registrou imagens belíssimas desse show de luzes.

Como informamos aqui no Olhar Digital, ele fez a foto enquanto sobrevoava a região da Antártida. Essa última aurora boreal ocorreu por conta de erupções solares que atingiram a Terra no início do mês de junho.

O espetáculo também pôde ser visto no estado do Novo México, nos Estados Unidos, além de outros países onde ele ocorre normalmente.

Você pode ler mais sobre esse episódio neste outro texto do Olhar Digital.

As informações são do TechXplore.

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Homem registra auroras boreais enquanto voava; veja

Um homem que estava viajando de Melbourne (Austrália) para Santiago (Chile) registrou, durante o voo, verdadeiro show de auroras boreais pela janela do avião.

Fenômeno coloriu as janelas do avião (Imagem: Reprodução/Yuri Beletsky

O clique foi feito neste domingo (1). “Acabei de voar de Melbourne para Santiago no voo LA804 da Latam e vi uma aurora incrível do avião. O céu estava vibrante com suaves respingos de luz. A rota deste voo é realmente especial – passando tão perto da Antártida que você quase consegue sentir a imensidão abaixo”, contou, em publicação feita no X.

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Detalhes das auroras boreais

  • A MetSul informou que as auroras boreais foram causadas por conta de erupções solares que atingiram a Terra;
  • O fenômeno, um dos maiores do ano, chegou ao nosso planeta neste domingo (1);
  • As auroras boreais também foram vistas e fotografadas no Estado do Novo México (EUA);
  • Conforme a agência de meteorologia, “a tempestade geomagnética foi classificada como de nível 4 numa escala que vai até 5, o que a coloca na categoria severa“;
  • Ela teria chegado antes do previsto e surpreendeu os cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA;
  • A NASA também confirmou as informações.

A Metsul também apontou que a maior tempestade solar dos últimos 20 anos ocorreu em maio de 2024. Todos os estados dos Estados Unidos, além de Bahamas, Cuba, Cancun (México) e Porto Rico vislumbraram o fenômeno.

“No episódio, a aurora austral alcançou a região de Buenos Aires na Argentina e chegou a ser fotografada na fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul. Apesar do espetáculo visual, essas tempestades podem causar sérios impactos, como falhas em satélites, distúrbios em sistemas elétricos e interferência em sinais de rádio e GPS. Esse aumento na atividade solar é esperado, já que o Sol está no auge de seu ciclo de 11 anos“, explicou a MetSul.

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Sol é a chave para as auroras boreais, com suas partículas energéticas criando as deslumbrantes luzes que vemos nos céus polares (Imagem: Smit/Shutterstock)

Luzes brancas na aurora boreal intrigam cientistas

Pesquisadores avistaram misteriosas “fitas” brancas entrelaçadas através da aurora boreal. Novas imagens revelam que esses brilhos podem aparecer ao lado das auroras vermelhas e verdes, as mais comuns.

No entanto, esses clarões não são como os outros fenômenos boreais e austrais. Cientistas relatam, em um novo artigo no periódico Nature Communications, que os raios iluminados podem surgir através de um processo parecido com o brilho lilás de nome STEVE, outro caso que intriga pesquisadores da área.

Uma estranha faixa branca encontrada na aurora

A equipe da Universidade de Calgary, no Canadá, notou pela primeira vez algo estranho na aurora boral por meio de fotos especiais. Na missão Transition Region Explorer, ou TREx, uma rede de câmeras de baixa luminosidade e outros equipamentos são dedicados à detecção do ambiente espacial próximo à Terra.

Leia a matéria completa aqui

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Março é o mês da aurora boreal – e a ciência explica o motivo

Uma das perguntas mais comuns entre os admiradores das auroras é: “Qual é o melhor momento para vê-las?”. Embora prever com exatidão seja difícil, estudos apontam que março é o mês ideal. Isso ocorre porque, durante esse período, a atividade geomagnética atinge seu pico, o que aumenta as chances de presenciar esse incrível espetáculo de luzes nos céus polares.

Uma pesquisa de 75 anos, conduzida pelo físico solar aposentado da NASA, David Hathaway, revela que março tem mais dias de intensa atividade geomagnética do que qualquer outro mês, superando até outubro, que fica em segundo lugar. Isso faz de março o período ideal para quem quer ver as luzes dançantes no céu.

Mas o que causa esse espetáculo? Tudo começa no Sol. Partículas carregadas são lançadas ao espaço por ventos solares e ejeções de massa coronal. Ao atingirem a Terra, interagem com a atmosfera e são guiadas pelo campo magnético para os polos. O resultado? Explosões de cores vibrantes, que pintam o céu em tons de verde, roxo e vermelho.

O melhor lugar para ver as luzes dançantes

Nem todo lugar do mundo oferece uma boa visão das auroras boreais. Para assistir ao espetáculo em sua forma mais intensa, é preciso viajar para regiões próximas ao Círculo Polar Ártico. Países como Noruega, Islândia, Canadá e Finlândia estão entre os melhores destinos. Nessas latitudes, as noites longas e a baixa poluição luminosa criam as condições perfeitas para a observação.

Para ver a aurora boreal em todo seu esplendor, dirija-se aos céus escuros e polares da Noruega, Islândia ou Canadá, longe das luzes da cidade (Imagem: Shutterstock AI)

Como destacado pelo Space.com, a escolha do local certo faz toda a diferença. Áreas afastadas das cidades oferecem céus mais escuros e menos interferências. Além disso, o clima precisa colaborar. Céus nublados ou tempestades podem esconder as luzes, frustrando os caçadores de auroras. Por isso, acompanhar as previsões meteorológicas e os índices de atividade solar é essencial.

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O esforço vale a pena. Quem tem a sorte de presenciar uma aurora boreal descreve a experiência como mágica. O céu se transforma em um palco onde cortinas de luz se movem e mudam de cor em questão de segundos. Para muitos, não se trata apenas de um fenômeno natural, mas de um espetáculo único, que só a natureza pode proporcionar.

O segredo por trás do brilho

As auroras boreais não acontecem em qualquer época do ano, mas a ciência explica por que elas são mais frequentes na primavera e no outono. O segredo está no chamado efeito Russell-McPherron, uma teoria criada em 1973 pelos geofísicos Christopher Russell e Robert McPherron.

Eles descobriram que a inclinação dao planeta influencia diretamente a forma como o vento solar interage com o campo magnético da Terra.

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O Sol é a chave para as auroras boreais, com suas partículas energéticas criando as deslumbrantes luzes que vemos nos céus polares (Imagem: Smit/Shutterstock)

Normalmente, o campo magnético da Terra está desalinhado em relação ao do Sol, o que faz com que boa parte das partículas solares seja desviada. Porém, nos equinócios, quando dia e noite têm duração quase igual, a posição dos polos terrestres muda. Durante esse período, a orientação do campo magnético se alinha de maneira mais favorável, permitindo que mais vento solar atinja nosso planeta.

Neste ano, o equinócio da primavera ocorre em 20 de março de 2025, reforçando a ideia de que este é o melhor momento para testemunhar o espetáculo. Com a natureza jogando a favor, quem sonha em ver as luzes dançantes no céu tem mais uma razão para planejar sua viagem.

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