Patinete elétrico, monociclos e hoverboards precisam de habilitação?

A mobilidade urbana está em constante transformação. Com o avanço da tecnologia e a necessidade de meios de transporte mais sustentáveis, ágeis e acessíveis, novos dispositivos têm ganhado espaço nas ruas das cidades.

Patinetes elétricos, monociclos e hoverboards, que antes pareciam coisa de ficção científica ou brinquedo de luxo, agora fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros. Esses veículos individuais prometem praticidade para curtas distâncias e se tornaram uma alternativa viável diante do trânsito intenso e da busca por soluções mais econômicas.

No entanto, como todo novo costume que se integra ao ambiente público, é natural que surjam dúvidas e até conflitos com as normas existentes. O Código de Trânsito Brasileiro foi criado em uma época em que esses equipamentos nem eram cogitados, por isso a legislação precisa se adaptar à realidade atual.

Nos últimos anos, órgãos como o CONTRAN têm publicado novas resoluções justamente para regular o uso desses veículos, tentando garantir segurança viária sem desestimular a inovação.

Modelo Hover-1 Ultra Electric Hoverboard (Imagem: Hover-1/Divulgação)

O que são veículos autopropelidos?

A mobilidade urbana vem passando por uma transformação silenciosa, mas extremamente rápida. As ruas das grandes cidades brasileiras já não são dominadas apenas por carros, ônibus e bicicletas.

Agora, novos protagonistas como os patinetes elétricos, monociclos e hoverboards disputam espaço com os meios de transporte tradicionais. Esses dispositivos fazem parte de uma categoria chamada “veículos autopropelidos”, termo técnico que tem gerado bastante discussão, inclusive no âmbito legal.

De acordo com a Resolução nº 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), veículos autopropelidos são definidos como equipamentos de mobilidade individual que utilizam qualquer tipo de propulsão elétrica ou outra forma de motorização para se locomoverem, sem que haja a necessidade de esforço humano direto para sua movimentação.

Ou seja, mesmo que não tenham motor a combustão, esses dispositivos possuem mecanismos próprios de deslocamento automatizado, o que os diferencia, por exemplo, de bicicletas ou skates tradicionais.

Ao contrário dos autopropelidos, as bicicletas tradicionais precisam do movimento de pedalar do condutor para saírem do lugar. Imagem: Ekaterina Pokrovsky/Shutterstock

Apesar de apresentarem várias diferenças entre si em termos de formato, controle e velocidade, esses equipamentos compartilham a característica de serem movidos por motores elétricos, frequentemente recarregáveis por tomadas domésticas.

Patinetes, monociclos e hoverboards são frequentemente confundidos com brinquedos, mas seu uso crescente em trajetos urbanos e deslocamentos curtos os insere em um debate muito mais técnico e regulatório.

Outra distinção importante é que, por serem utilizados principalmente em áreas compartilhadas com pedestres ou veículos automotores, esses dispositivos passam a demandar regulamentações próprias que garantam a segurança viária de todos. Por isso, é fundamental entender se esses equipamentos devem obedecer às mesmas regras de veículos tradicionais, incluindo a exigência de habilitação.

Patinete elétrico, monociclos e hoverboards precisam de habilitação?

Com o avanço da popularidade dos veículos elétricos individuais no Brasil, muitos usuários têm dúvidas sobre a legalidade de utilizar um patinete elétrico, monociclo ou hoverboard pelas ruas.

A Resolução nº 996/2023 do CONTRAN é atualmente o principal documento que orienta sobre esse tema e esclarece que, embora esses equipamentos sejam considerados autopropelidos, eles não estão sujeitos às mesmas exigências dos veículos automotores tradicionais, como emplacamento, licenciamento ou necessidade de habilitação.

A norma define claramente que o uso de patinetes elétricos, hoverboards, skates motorizados, monociclos elétricos e similares não exige Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou qualquer outro tipo de permissão para dirigir.

O entendimento é de que esses equipamentos são voltados para deslocamentos de curta distância, geralmente em áreas de circulação mista ou calçadas, e não possuem capacidade estrutural ou velocidade suficiente para serem enquadrados como veículos de trânsito de maior porte.

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No entanto, isso não significa que seu uso é completamente livre de regras. A resolução estabelece que esses equipamentos devem seguir diretrizes específicas de circulação. Por exemplo, devem respeitar os limites de velocidade (geralmente de até 20 km/h em ciclovias e de até 6 km/h em calçadas), além de contar com itens obrigatórios como sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, campainha e pneus em boas condições.

Além disso, os municípios têm autonomia para regulamentar o uso desses veículos em suas respectivas jurisdições. Isso significa que, embora a legislação federal não exija habilitação, prefeituras podem impor restrições adicionais, como proibição em determinadas vias, horários ou necessidade de uso de equipamentos de segurança como capacetes e joelheiras.

O que é o patinete elétrico?

Novo 4 Go é o patinete elétrico ‘baratinho’ e dobrável da Xiaomi
Imagem: Divulgação/Xiaomi

O patinete elétrico é um dos veículos autopropelidos mais populares no Brasil. Compacto e leve, ele é projetado para deslocamentos curtos e rápidos, geralmente em ambientes urbanos. Sua velocidade pode chegar a 25 km/h, dependendo do modelo e da legislação municipal. São amplamente utilizados em aplicativos de aluguel, além de modelos pessoais comprados por usuários finais.

O que é o monociclo elétrico?

Menos popular que o patinete, o monociclo elétrico é um equipamento de equilíbrio que exige certo treino. É composto por uma única roda com pedais laterais que o condutor utiliza para se equilibrar e controlar a direção e a velocidade. Por não ter guidão, o controle se dá inteiramente pelo movimento corporal do usuário. Pode alcançar velocidades semelhantes às dos patinetes, mas exige mais habilidade.

O que é o hoverboard?

Imagem: maxbelchenko/Shutterstock

Já o hoverboard é um equipamento de duas rodas lado a lado, também controlado pela inclinação do corpo. É comum em áreas recreativas e tem seu uso mais voltado ao lazer do que à mobilidade urbana de fato. Seu alcance e velocidade são limitados, e muitos modelos são voltados para crianças, o que reforça a percepção de que se trata mais de um brinquedo do que de um veículo utilitário.

Ainda que esses dispositivos não exijam CNH, seu uso responsável é fortemente recomendado. Como qualquer outro meio de transporte, eles podem causar acidentes quando utilizados de forma indevida. O uso de capacetes, por exemplo, embora não seja exigido por lei federal, é indicado por especialistas em segurança urbana.

Portanto, mesmo que você não precise de habilitação para andar com seu patinete, monociclo ou hoverboard, é importante se informar sobre as regras do seu município e tomar todos os cuidados para proteger a sua vida e a dos outros.

Com informações de gov.br.

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Vale a pena dirigir um carro elétrico na Uber ou 99?

Com o aumento nos preços dos combustíveis e a crescente preocupação com o meio ambiente, muitos motoristas de aplicativo têm considerado adotar o carro elétrico como alternativa.

Modelos como o BYD Dolphin Mini, cada vez mais presente nas ruas brasileiras, chamam atenção por prometerem economia, conforto e baixa manutenção.

Mas será que dirigir um carro elétrico na Uber ou na 99 realmente vale a pena? Entre incentivos, limitações de infraestrutura e diferenças entre os aplicativos, a escolha ainda exige planejamento e avaliação cuidadosa.

Byd Dolphin Mini (Imagem divulgao BYD)

Quais as vantagens e desvantagens de dirigir um carro elétrico na Uber?

Nos últimos anos, os carros elétricos têm ganhado as ruas brasileiras, inclusive entre os motoristas de aplicativo. Com o crescimento da frota e o aumento do interesse por alternativas sustentáveis, surge a pergunta: vale a pena dirigir um carro elétrico na Uber?

Um dos modelos mais vistos atualmente é o BYD Dolphin Mini, que tem se popularizado entre os motoristas justamente pelo seu custo mais acessível e autonomia compatível com o dia a dia das corridas. Entre as principais vantagens está o custo por quilômetro rodado.

Enquanto um carro a combustão consome gasolina ou etanol, o Dolphin Mini roda até 265 km com uma carga completa e custa, em média, R$ 20 para ser totalmente recarregado em uma tomada comum. Isso representa uma economia considerável para quem roda o dia inteiro, especialmente se comparado aos constantes aumentos no preço dos combustíveis fósseis.

Imagem-conceito de manutenção de carro elétrico
Imagem-conceito de manutenção de carro elétrico. Imagem: BLKstudio / Shutterstock

Além disso, o carro elétrico possui manutenção mais simples e barata. Como não tem motor a combustão, dispensa troca de óleo, correias, filtros e outras peças que geram gastos frequentes em modelos tradicionais. O Dolphin Mini, por exemplo, exige basicamente revisões dos sistemas de freios, suspensão, pneus e verificação da parte elétrica, o que reduz os custos de oficina e o tempo parado.

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A experiência de direção também é um diferencial. O carro é silencioso, tem aceleração rápida e responde bem no trânsito urbano.

Na Uber, embora ainda não exista uma categoria exclusiva para veículos elétricos no Brasil, o modelo pode ser usado em categorias como Uber Comfort, onde veículos mais novos e espaçosos têm preferência.

A plataforma já anunciou incentivos pontuais em algumas cidades, como taxas reduzidas ou bônus por número de viagens, para motoristas com carros elétricos, mas esses benefícios ainda são limitados e variam conforme a localidade.

Carro elétrico carregando em meio a natureza
Imagem: Ralf Hahn / Shutterstock

Por outro lado, há desvantagens. O principal desafio é a infraestrutura de recarga. Embora o BYD Dolphin Mini permita carregamento em casa, com tomada comum, isso leva de 8 a 10 horas.

Já os pontos de recarga rápida ainda são escassos em muitas cidades brasileiras. Um motorista que roda o dia inteiro precisa planejar bem seus trajetos e, eventualmente, lidar com filas ou longas esperas para recarregar o veículo.

Outro ponto é o custo inicial do carro. Mesmo sendo um dos elétricos mais baratos do mercado nacional, o Dolphin Mini ainda custa mais de R$ 100 mil. Isso o torna menos acessível para quem está começando ou depende de aluguel de veículos.

Atualmente, poucas locadoras oferecem o modelo em planos compatíveis com a renda de um motorista de aplicativo, o que limita seu uso a quem já tem capital ou crédito para financiar.

Quais as vantagens e desvantagens de dirigir um carro elétrico na 99?

A plataforma 99 vem se destacando entre os aplicativos por incentivar de forma mais direta o uso de veículos elétricos. Desde 2023, a empresa mantém categorias específicas e ações voltadas para a eletrificação da sua frota de motoristas parceiros, inclusive com parcerias para aluguel e recarga.

Motoristas que utilizam o BYD Dolphin Mini na 99 têm acesso à categoria 99 Elétrico, disponível em cidades como São Paulo, que oferece ganhos maiores por quilômetro e prioridade na aceitação de corridas.

Uma das grandes vantagens para quem dirige carro elétrico na 99 é a menor taxa de serviço cobrada pela plataforma nessas categorias especiais. Isso significa que o motorista fica com uma fatia maior do valor da corrida.

Além disso, há bônus de produtividade específicos para quem opera com veículos elétricos, o que pode aumentar ainda mais o rendimento no fim do mês. A 99 também tem buscado melhorar a infraestrutura para esses veículos.

Em algumas regiões, a empresa mantém convênios com eletropostos e oferece descontos ou gratuidade na recarga. O Dolphin Mini, com sua autonomia urbana e recarga doméstica viável, encaixa-se bem nesse modelo de operação, sobretudo para motoristas que fazem muitas viagens curtas e podem recarregar o carro em casa à noite.

Carro elétrico com chip de condução inteligente – renderização 3D. / Crédito: bclass (Shutterstock/reprodução)

No entanto, assim como na Uber, o custo inicial do carro é um obstáculo. Apesar da 99 ter parcerias com locadoras que oferecem carros elétricos para motoristas cadastrados, o número de unidades disponíveis ainda é pequeno. Muitos interessados enfrentam fila de espera ou precisam se deslocar até grandes centros para conseguir o veículo.

Além disso, fora das grandes cidades, a categoria 99 Elétrico ainda não está disponível, o que limita os ganhos extras.

Outro ponto negativo é o tempo de recarga. Mesmo com parcerias para eletropostos, o motorista precisa administrar bem sua agenda para não ficar parado em horários de pico. A espera por uma vaga ou falhas nos carregadores também são comuns e podem impactar a produtividade de um dia inteiro de trabalho.

No fim das contas, dirigir um carro elétrico como o BYD Dolphin Mini pode sim valer a pena para motoristas da Uber e da 99, mas isso depende da estrutura disponível na cidade, do perfil de uso e das condições de aquisição do veículo.

Para quem consegue aproveitar os incentivos e recarregar o carro em casa, o modelo oferece uma economia real e um conforto maior ao dirigir. No entanto, quem depende de locação e atua em regiões com pouca infraestrutura de recarga pode enfrentar desafios que inviabilizam o investimento no curto prazo.

Com planejamento, bons hábitos de condução e atenção às rotas, o carro elétrico pode ser uma alternativa sustentável e rentável para motoristas de aplicativo, desde que as plataformas continuem ampliando seu apoio e infraestrutura para esses veículos.

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O que são os amortecedores e qual sua importância em um veículo?

Os amortecedores são componentes fundamentais do sistema de suspensão de um veículo, mas, apesar de sua importância, muitas vezes passam despercebidos pelos motoristas.

Eles desempenham um papel vital na estabilidade, conforto e segurança ao dirigir, além de influenciar diretamente no desempenho de outras partes do carro, como freios e pneus.

Sem amortecedores funcionando corretamente, um carro se torna mais difícil de controlar, desconfortável de conduzir e, em alguns casos, perigoso.

Ao entender o que são amortecedores e qual sua função, fica mais fácil compreender também os sinais de desgaste, a importância da manutenção e os riscos de negligenciar esse componente. A seguir, explicamos tudo que você precisa saber sobre esse item essencial.

O que são amortecedores?

Imagem: Mercedes/Reprodução

Amortecedores são dispositivos mecânicos que fazem parte do sistema de suspensão dos veículos. Sua função é controlar o movimento das molas e suavizar os impactos gerados pelas irregularidades da pista, como buracos, valetas, lombadas ou trechos de estrada esburacados.

Eles estão presentes em praticamente todos os tipos de veículos automotores, incluindo carros de passeio, motos, caminhões, ônibus, vans e até mesmo veículos agrícolas e industriais.

Essencialmente, o amortecedor transforma a energia do impacto em calor, dissipando-a de maneira controlada. Isso é feito por meio de um cilindro (geralmente metálico) que contém óleo hidráulico ou gás pressurizado.

Dentro do cilindro, há um pistão que se move para cima e para baixo conforme o veículo se desloca. Esse movimento empurra o fluido por válvulas internas que controlam a resistência do amortecedor e evitam que o carro continue oscilando após um impacto.

Há diferentes tipos de amortecedores, sendo os mais comuns os hidráulicos e os pressurizados a gás. Também existem os monotubo e os bitubo, que variam em construção e aplicação. Em veículos esportivos ou com foco em desempenho, é possível encontrar amortecedores ajustáveis, que permitem controlar a rigidez da suspensão conforme o tipo de uso.

Embora estejam instalados em cada roda do veículo, os amortecedores atuam em conjunto com outros componentes da suspensão, como molas, buchas, bandejas e barra estabilizadora. Juntos, eles garantem que os pneus permaneçam em contato com o solo, algo essencial para manter o controle e a dirigibilidade do veículo em qualquer situação.

Qual a importância de amortecedores em um veículo?

Os amortecedores são essenciais para a estabilidade e segurança do veículo. Eles não apenas absorvem os impactos, mas também evitam que o carro continue balançando após passar por irregularidades. Com os amortecedores em boas condições, o veículo responde melhor a comandos do motorista, mantém a aderência dos pneus ao solo e proporciona maior conforto aos ocupantes.

Um dos pontos mais críticos é o impacto dos amortecedores sobre os freios. Se os amortecedores estiverem desgastados, o carro pode “quicar” em freadas mais bruscas, fazendo com que os pneus percam contato com o asfalto por frações de segundo. Isso aumenta a distância de frenagem e pode causar acidentes, especialmente em situações de emergência.

Uma inspeção ocular pode revelar problemas no sistema de suspensão (Imagem: Freepik)

Além disso, os amortecedores influenciam no desgaste dos pneus. Com amortecedores ineficientes, o contato do pneu com o solo se torna irregular, o que leva a um desgaste desigual da banda de rodagem. Isso não só reduz a vida útil dos pneus, mas também compromete a tração e a dirigibilidade do carro, principalmente em curvas ou em piso molhado.

Rodar com amortecedores quebrados ou vencidos traz riscos reais. O carro pode perder a estabilidade em curvas, apresentar balanços exagerados em lombadas ou buracos, gerar ruídos na suspensão e até causar fadiga em outras peças da estrutura. Em casos mais graves, o motorista pode ter dificuldade em manter o controle do carro, principalmente em alta velocidade ou em situações de emergência.

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Além dos riscos à segurança, amortecedores ruins também afetam o conforto dos passageiros. Um veículo com amortecedores comprometidos transmite mais impacto e vibração para o interior, tornando a viagem mais desconfortável. Isso é ainda mais perceptível em estradas irregulares ou terrenos de terra.

Outro aspecto importante é a durabilidade. Amortecedores de má qualidade ou mal instalados tendem a falhar mais cedo e podem causar danos colaterais em outros componentes da suspensão. Por isso, sempre que for necessário substituir, é essencial utilizar peças originais ou de boa procedência, além de realizar a instalação com profissionais qualificados.

A manutenção preventiva é a melhor forma de garantir o bom funcionamento do sistema de suspensão. Os fabricantes geralmente recomendam verificar os amortecedores a cada 10 mil quilômetros, com substituição entre 40 mil e 60 mil km, dependendo do tipo de uso e das condições das estradas.

Ficar atento a sinais como instabilidade, ruídos na suspensão, desgaste irregular dos pneus ou aumento na distância de frenagem pode evitar problemas maiores e garantir a segurança de todos os ocupantes do veículo.

Com informações de MotorTrend.

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Como é avaliada a potência de um carro e moto?

A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?

Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.

O que é a potência de um veículo, como carros e motos?

Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.

Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)

No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).

A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.

Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.

Como é avaliada a potência de um carro e moto?

Tesla Model S Plaid x Hayabusa
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff

Dinamômetro

O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.

Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.

Fórmula de cálculo

Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:

  • Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252

Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.

Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.

Diferença entre potência bruta e líquida

Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.

Início de uma corrida na Fórmula 1
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock

Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.

Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.

É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.

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Potência nas motos

Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.

Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)

Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.

Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.

Importância da potência na prática

Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.

No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.

Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.

Com informações de Power Test, LLC

Qual a moto mais rápida do mundo atualmente?

A moto mais rápida do mundo atualmente é a Dodge Tomahawk, capaz de atingir velocidades próximas a 560 km/h.

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Quais são os tipos de câmbio automotivo e como funciona cada um?

Os sistemas de transmissão são essenciais para o funcionamento de um veículo, pois controlam a distribuição de potência do motor para as rodas. Dependendo do tipo de câmbio, a experiência de direção pode ser completamente diferente. Há desde câmbios manuais tradicionais até transmissões automáticas de última geração, cada uma com suas próprias características, vantagens e desvantagens.

Além de influenciar a dirigibilidade, o tipo de transmissão também impacta o desempenho do carro, o consumo de combustível e até mesmo a segurança do motorista. Entender os diferentes tipos de câmbio disponíveis nos veículos pode ajudar na escolha de um modelo que melhor se adapte às suas necessidades.

Câmbio de carro: entenda os diferentes tipos

Câmbio manual de um carro a combustível / Crédito: Himchenko.E (shutterstock/reprodução)

Os tipos de câmbio podem variar conforme o país, pois algumas transmissões são mais comuns em determinadas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, os carros manuais ainda são bastante populares, enquanto em países como os Estados Unidos, a preferência é quase absoluta por veículos automáticos.

No entanto, independentemente da localização, há uma lista de tipos de câmbio que pode ser encontrada globalmente.

Câmbio manual

O câmbio manual é um dos mais tradicionais e amplamente utilizados no mundo. Ele funciona com um conjunto de engrenagens e uma embreagem, que precisa ser acionada pelo motorista sempre que uma marcha é trocada.

  • Como funciona: o motorista precisa pressionar o pedal da embreagem para desacoplar o motor da transmissão e, então, selecionar a marcha desejada por meio da alavanca de câmbio.
  • Vantagens: geralmente oferece melhor controle do veículo e maior eficiência no consumo de combustível em comparação com alguns automáticos.
  • Desvantagens: pode ser mais cansativo para o motorista, especialmente em trânsito intenso.

Esse tipo de câmbio é muito comum em países como Brasil, Alemanha e Reino Unido, onde há uma cultura forte de carros manuais.

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Câmbio automático tradicional

imagem interna de um câmbio automático
Imagem interna de um câmbio automático (Imagem: BMW Group/Divulgação)

O câmbio automático utiliza um conversor de torque para realizar as trocas de marcha de forma automática, sem a necessidade de intervenção do motorista.

  • Como funciona: o sistema identifica a velocidade e a rotação do motor e realiza a troca de marcha de maneira suave e contínua.
  • Vantagens: maior conforto na direção, especialmente em trânsito urbano.
  • Desvantagens: em alguns modelos, pode apresentar consumo de combustível mais elevado do que um câmbio manual.

É o tipo de transmissão mais popular em países como os Estados Unidos e o Japão.

Câmbio CVT (Transmissão Continuamente Variável)

Modelo de transmissão CVT (Transmissão Continuamente Variável) do DAF 55 exposto em um museu. A imagem mostra a estrutura da suspensão traseira, sistema de polias e correias que compõem o câmbio CVT, além dos amortecedores e molas da suspensão.
Exemplo de Cambio tipo CVT / Crédito: Harald Linden, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons

O câmbio CVT não utiliza engrenagens fixas como um câmbio tradicional, mas sim um sistema de polias e correias que ajustam a relação de transmissão de forma contínua.

  • Como funciona: a variação contínua da relação de marchas permite que o motor opere na rotação ideal para economia de combustível e desempenho.
  • Vantagens: trocas de marcha extremamente suaves e eficiência energética superior à de alguns câmbios automáticos convencionais.
  • Desvantagens: pode gerar uma sensação de falta de potência em acelerações rápidas.

É muito utilizado em carros híbridos e compactos, sendo comum em modelos da Toyota, Honda e Nissan.

Câmbio automatizado

O câmbio automatizado é uma espécie de meio-termo entre o manual e o automático. Ele mantém a estrutura de um câmbio manual, mas as trocas de marcha são feitas eletronicamente, sem a necessidade do motorista acionar a embreagem.

  • Como funciona: um sistema eletrônico e hidráulico controla a embreagem e a seleção das marchas automaticamente.
  • Vantagens: pode oferecer um custo menor em relação ao câmbio automático tradicional.
  • Desvantagens: as trocas de marcha podem ser menos suaves e causar trancos, o que pode comprometer o conforto ao dirigir.

Esse tipo de câmbio já foi muito popular em modelos compactos no Brasil, mas perdeu espaço para os automáticos tradicionais.

Câmbio de dupla embreagem (DCT)

O câmbio de dupla embreagem combina a eficiência de um câmbio manual com a praticidade de um automático. Ele utiliza duas embreagens para realizar as trocas de forma mais rápida e precisa.

  • Como funciona: uma embreagem controla as marchas ímpares (1ª, 3ª, 5ª) e outra embreagem controla as marchas pares (2ª, 4ª, 6ª), permitindo trocas de marcha praticamente instantâneas.
  • Vantagens: rrocas rápidas, maior desempenho e eficiência de combustível.
  • Desvantagens: custo mais alto e maior complexidade mecânica.

Muito utilizado em esportivos e carros de alta performance, como modelos da Porsche, Audi e Volkswagen.

Qual tipo de câmbio é melhor?

Os tipos de câmbio têm um grande impacto na forma como um veículo responde à condução e pode até mesmo influenciar a segurança do motorista e dos passageiros.

A escolha do tipo de marcha também pode influenciar a manutenção do veículo. Transmissões automáticas costumam exigir mais cuidados específicos, como trocas regulares do fluido de transmissão, enquanto câmbios manuais podem ter um custo de reparo menor, mas exigem substituição da embreagem ao longo do tempo.

Com informações de The Car Expert.

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É por isso que os pneus “nascem” cabeludos; entenda

Se você já observou um pneu novo de perto, deve ter notado pequenos pelos de borracha espalhados pela superfície. Muitas pessoas se perguntam para que servem esses pelinhos e se eles influenciam no desempenho do pneu ou na segurança do veículo.

Embora possam parecer detalhes insignificantes, esses fios finos têm um papel importante no processo de fabricação dos pneus e são um indicativo de que o pneu nunca foi usado.

O que são os pelinhos nos pneus?

Pneu grande para veículo de grande porte (Reprodução: Egor Komarov/Pexels)

Os pequenos pelos de borracha nos pneus são chamados de vent spews ou “cabelos do pneu” e são um subproduto do processo de fabricação. Eles surgem quando o pneu é moldado e a borracha líquida é injetada em alta pressão dentro do molde.

Para evitar bolhas de ar dentro do pneu, os moldes possuem pequenos orifícios de ventilação, que permitem a saída do ar enquanto a borracha preenche todos os espaços da estrutura.

Quando a borracha líquida se expande e começa a endurecer dentro do molde, parte dela escapa por esses orifícios, formando os pelinhos. Depois que o pneu esfria e é retirado do molde, os vent spews permanecem na superfície do pneu, servindo como um sinal de que ele acabou de sair da fábrica e nunca foi rodado.

Os pelinhos de borracha nos pneus afetam o desempenho?

Não. Esses fios de borracha são completamente inofensivos e não afetam o desempenho, aderência ou durabilidade do pneu. Eles são tão finos que desgastam naturalmente conforme o pneu entra em contato com o solo.

Alguns motoristas acreditam que esses pelinhos podem indicar um pneu de melhor qualidade ou que precisam ser removidos antes do uso, mas isso não é necessário. Em poucos quilômetros rodados, eles desaparecem por conta própria.

É necessário remover os pelinhos antes de usar o pneu?

Não. Não há necessidade de remover os pelinhos manualmente. Se um pneu for usado corretamente, os vent spews se desgastarão naturalmente com o atrito do asfalto.

Em alguns casos, pneus esportivos ou de alta performance podem vir com um acabamento mais refinado, sem tantos pelinhos visíveis, pois os fabricantes podem optar por moldes com menos orifícios de ventilação.

Os pelinhos indicam que um pneu é novo?

Sim, a presença dos pelinhos pode ser um indicativo de que um pneu nunca foi rodado. No entanto, isso não significa que o pneu é recém-fabricado. Um pneu pode ficar armazenado por anos sem ser utilizado e ainda manter os vent spews.

Leia mais:

Para verificar se um pneu é realmente novo, o ideal é conferir a data de fabricação, que está gravada na lateral do pneu. O código DOT (Department of Transportation) contém quatro dígitos que indicam a semana e o ano de produção. Por exemplo, um pneu com o código “3622” foi fabricado na 36ª semana de 2022.

Se você quer garantir que está comprando um pneu realmente novo, além de observar a presença dos vent spews, também vale a pena verificar a data de fabricação impressa na lateral do pneu.

Com informações de Tyrepower.

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Entenda de vez as diferenças entre carros híbridos: leve, convencional e plug-in

Os carros híbridos estão ganhando espaço no mercado automotivo como uma alternativa mais econômica e sustentável em relação aos veículos 100% movidos a combustão. No entanto, nem todos os híbridos funcionam da mesma maneira.

Existem três tipos principais: híbridos leves (MHEV – Mild Hybrid), híbridos convencionais (HEV – Full Hybrid) e híbridos plug-in (PHEV – Plug-in Hybrid).

Cada um desses modelos tem um nível diferente de eletrificação e impacto no consumo de combustível, na experiência de direção e na necessidade (ou não) de recarga elétrica. Dependendo do seu uso diário e do acesso à infraestrutura de recarga, um modelo pode ser mais vantajoso que outro.

Tipos de carros híbridos: entenda as diferenças

Os carros híbridos combinam um motor a combustão e um motor elétrico, mas a maneira como essa tecnologia é utilizada varia conforme o modelo. Alguns usam o motor elétrico apenas para auxiliar a eficiência do motor a gasolina, enquanto outros podem rodar longas distâncias sem consumir combustível.

Híbrido leve (Mild Hybrid – MHEV)

O híbrido leve é o modelo mais simples de veículo híbrido. Ele possui um motor elétrico auxiliar, mas que não tem capacidade de mover o carro sozinho. Sua principal função é ajudar o motor a combustão em situações específicas, como nas acelerações e em retomadas de velocidade, melhorando a eficiência energética e reduzindo o consumo de combustível.

Leia mais:

Os MHEVs utilizam um sistema de recuperação de energia, que armazena parte da eletricidade gerada durante frenagens e desacelerações. Essa energia é então utilizada para fornecer um pequeno impulso ao motor a combustão.

Como a bateria utilizada é pequena e se recarrega automaticamente, não há necessidade de conectar o carro a uma tomada ou estação de carregamento. Esse tipo de carro híbrido é uma boa opção para quem deseja um modelo mais econômico sem precisar mudar seus hábitos de direção.

Modelos MHEV costumam ser mais baratos do que outros híbridos e oferecem melhorias no consumo de combustível sem exigir infraestrutura de recarga.

Híbrido convencional (Full Hybrid – HEV)

Imagem: Karolis Kavolelis/Shutterstock

O híbrido convencional já consegue rodar por curtas distâncias usando apenas eletricidade, sem a necessidade do motor a combustão. Esse sistema opera de forma inteligente, alternando automaticamente entre os motores elétrico e a gasolina, dependendo da necessidade do carro no momento.

Os HEVs também utilizam a recuperação de energia para carregar suas baterias, o que significa que não precisam ser carregados na tomada. Quando o carro está rodando em velocidades baixas, como em congestionamentos ou trânsito urbano, ele pode operar exclusivamente no modo elétrico, reduzindo o consumo de combustível. Quando maior potência é necessária, o motor a combustão entra em ação.

O principal benefício dos híbridos convencionais é a eficiência energética, já que combinam o melhor dos dois mundos: podem economizar combustível em trechos urbanos sem exigir nenhuma mudança na rotina de recarga. Modelos como o Toyota Corolla Hybrid e o Honda Accord Hybrid são exemplos populares dessa tecnologia.

No entanto, a autonomia elétrica dos HEVs é limitada, e eles dependem do motor a combustão para longas distâncias. Por isso, para quem deseja rodar majoritariamente no modo elétrico, um híbrido plug-in pode ser uma opção melhor.

Híbrido plug-in (Plug-in Hybrid – PHEV)

O híbrido plug-in é o mais avançado dos três tipos. Ele possui uma bateria maior, permitindo que o veículo rode longas distâncias apenas no modo elétrico antes de precisar do motor a combustão. A principal diferença entre um PHEV e um HEV é que o plug-in pode ser recarregado em uma tomada ou estação de carregamento, assim como um carro elétrico.

A autonomia elétrica dos PHEVs varia de 40 km a 100 km, o que significa que, para trajetos urbanos curtos, é possível dirigir sem gastar combustível. Quando a carga elétrica se esgota, o motor a combustão assume automaticamente, funcionando como um híbrido convencional.

Os híbridos plug-in são ideais para motoristas que fazem trajetos curtos e têm acesso fácil a carregadores. Se a maior parte do percurso diário for feita em modo elétrico, o gasto com combustível pode ser praticamente zero. Modelos como o Mitsubishi Outlander PHEV e o Volvo XC60 Recharge são exemplos populares desse tipo de híbrido.

Por outro lado, se o motorista não tiver infraestrutura para recarregar o carro regularmente, um PHEV pode não ser tão vantajoso, já que o motor a combustão precisará ser acionado com mais frequência, reduzindo a eficiência do veículo.

Com informações de MG Motor.

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Quais os carros mais vendidos das principais montadoras?

Ao longo da história da indústria automobilística, algumas montadoras criaram modelos icônicos que conquistaram milhões de motoristas ao redor do mundo.

De compactos acessíveis a sedãs luxuosos e picapes robustas, certos carros se tornaram verdadeiros sucessos de vendas, sendo os mais populares dentro de suas respectivas marcas.

Cada modelo tem sua própria trajetória, evoluindo ao longo das décadas para atender às mudanças de mercado, novas tecnologias e necessidades dos consumidores.

Qual o carro mais vendido de cada marca?

Diferentes fabricantes ao redor do mundo têm seus modelos campeões de vendas, muitos dos quais definiram tendências e marcaram gerações.

Toyota – Corolla

Imagem: Divulgação

O Toyota Corolla, de longe, é o carro mais vendido do mundo, com mais de 50 milhões de unidades comercializadas desde seu lançamento em 1966. O modelo foi criado com a proposta de ser um carro acessível, confiável e eficiente, garantindo ao longo dos anos uma reputação de extrema durabilidade.

Seu sucesso global é impulsionado pela capacidade de atender diferentes mercados com versões adaptadas para cada região, desde modelos básicos até híbridos modernos. O carro é tão confiável que não é estranho ouvir de mecânicos que um carro x é tão confiável que tem mecânica de Corolla.

Ao longo de mais de 12 gerações, o Corolla passou por diversas evoluções tecnológicas e de design, mas sempre manteve sua essência de baixo consumo de combustível, conforto e manutenção acessível. Além de ser o carro mais vendido da Toyota, ele também é um dos veículos mais utilizados por frotas e motoristas de aplicativo, devido à sua economia e robustez.

Volkswagen – Golf

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Imagem: Volkswagen/Divulgação

Com mais de 35 milhões de unidades vendidas, o Volkswagen Golf, lançado em 1974, tornou-se um dos compactos mais influentes da história. Criado para substituir o Fusca e introduzir uma nova era de carros compactos e modernos, o modelo conquistou o público por sua dirigibilidade, segurança e versatilidade.

Ele também popularizou a ideia dos hatchbacks esportivos, especialmente com a versão GTI, que se tornou referência no segmento sendo um dos carros mais vendidos da história.

O Golf foi pioneiro na adoção de diversas tecnologias ao longo das décadas, como injeção eletrônica, motores turbo e assistentes de condução. Mesmo após quase 50 anos de produção, continua sendo um dos veículos mais vendidos da Volkswagen, mantendo um forte apelo tanto entre jovens motoristas quanto entre entusiastas de alto desempenho. Uma curiosidade é que o Golf GTI é o carro do piloto de fórmula 1 Carlos Sainz Júnior.

Ford – F-Series

Protótipo robusto foi baseado na F-150 Lightning (foto) (Imagem: jluke/Shutterstock)

A linha de picapes Ford F-Series, especialmente a F-150, já vendeu mais de 40 milhões de unidades desde sua estreia em 1948. O modelo se tornou o veículo mais popular dos Estados Unidos, sendo líder de vendas no país por mais de 40 anos consecutivos.

Sua construção robusta, capacidade de carga elevada e potência garantiram seu domínio no mercado de picapes, tornando-se indispensável para trabalhadores rurais, frotistas e entusiastas do segmento.

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A F-150 evoluiu ao longo dos anos, incorporando tecnologia de ponta, motores híbridos e elétricos, mantendo a resistência e confiabilidade que a tornaram uma referência. Atualmente, a linha também conta com a versão F-150 Lightning, totalmente elétrica, que mantém o DNA da picape enquanto se adapta às novas exigências do mercado automotivo sustentável.

Honda – Civic

Civic híbrido na cor branca
Imagem: Divulgação/Honda

O Honda Civic, lançado em 1972, acumula mais de 27 milhões de unidades vendidas e é um dos sedãs compactos mais respeitados do mundo. Criado em um período de crise do petróleo, o modelo ganhou popularidade por ser um carro econômico, acessível e confiável e rapidamente se tornou um dos carros mais vendidos do mercado.

Seu motor eficiente e design inovador ajudaram a consolidar a reputação da Honda no setor automotivo global.

Com mais de 10 gerações, o Civic se reinventou diversas vezes, adotando tecnologias híbridas, novos designs aerodinâmicos e recursos avançados de segurança. Sua versão esportiva, o Civic Type R, conquistou fãs pelo desempenho dinâmico e dirigibilidade precisa, tornando-se um dos carros preferidos para entusiastas de velocidade.

Chevrolet – Silverado

Chevrolet Silverado
A picape Silverado High Country foi o grande prêmio do BBB 23. Imagem: Divulgação

A Chevrolet Silverado, lançada em 1999, é uma das picapes mais populares do mercado, ultrapassando 20 milhões de unidades vendidas. Desenvolvida como uma sucessora da famosa Chevrolet C/K, a Silverado rapidamente conquistou espaço por sua capacidade de carga, confiabilidade e variedade de versões que atendem desde o uso comercial até o off-road e o luxo.

O modelo foi continuamente aprimorado para incluir motores mais potentes, sistemas de tração avançados e cabines mais sofisticadas. A Silverado é especialmente popular na América do Norte, competindo diretamente com a Ford F-150 e mantendo sua reputação de resistência e desempenho elevado.

Nissan – Sentra

O Nissan Sentra, conhecido em alguns mercados como Sylphy, já vendeu mais de 15 milhões de unidades desde sua introdução em 1982. Inicialmente criado como um compacto acessível, o modelo cresceu em tamanho e conforto ao longo das décadas, tornando-se um dos sedãs mais vendidos da marca.

O Sentra se destaca pelo seu equilíbrio entre economia de combustível, conforto e tecnologia embarcada. Com atualizações constantes em segurança e conectividade, o modelo continua atraindo motoristas que buscam um carro acessível e confiável, principalmente em mercados emergentes.

Hyundai – Elantra

Imagem: Hyundai/Divulgação

O Hyundai Elantra, lançado em 1990, acumula mais de 15 milhões de unidades vendidas. Com foco em custo-benefício e inovação, o modelo ajudou a Hyundai a consolidar sua posição no mercado global, oferecendo um carro acessível, bem equipado e eficiente.

Ao longo de suas gerações, o Elantra recebeu atualizações robustas em design, tecnologia e motorização, incluindo versões híbridas e elétricas. Sua combinação de espaço interno, economia de combustível e preço competitivo o tornaram um dos favoritos em diversos países.

Com informações de Autocar.

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Santo Antônio de picape: para que serve e qual a origem do nome

O Santo Antônio da picape, conhecido internacionalmente como roll bar, é um acessório bastante comum em picapes, seja por questões estéticas, seja por sua função estrutural e de segurança. Ele é instalado logo atrás da cabine e pode oferecer diversas utilidades, como proteção contra capotamentos, suporte para carga e fixação de acessórios como faróis auxiliares.

Muitas pessoas instalam o Santo Antônio apenas pelo visual, mas ele pode trazer benefícios reais para quem utiliza a picape em trilhas, terrenos acidentados ou para transporte de objetos volumosos.

Embora sua função seja conhecida, poucas pessoas sabem por que ele recebe o nome de Santo Antônio no Brasil. Enquanto no exterior o acessório é chamado apenas de roll bar, no Brasil, o nome se popularizou de forma única, gerando curiosidade sobre sua origem. Além disso, muitos não sabem que existem diferentes tipos de Santo Antônio, alguns funcionais e outros apenas decorativos.

O que é Santo Antônio?

Imagem: BYD / Divulgação

O Santo Antônio é uma estrutura metálica fixada na carroceria da picape, geralmente posicionada atrás da cabine. Dependendo do modelo, ele pode ser fabricado em aço carbono, inox ou alumínio, garantindo maior resistência contra impactos e torções. Em veículos usados para atividades off-road ou trabalhos pesados, o Santo Antônio é um item que pode fazer diferença na segurança do motorista e passageiros.

Embora muitos modelos sejam projetados para reforçar a estrutura da cabine em caso de capotamento, há versões que servem apenas para fins decorativos. Por isso, antes de instalar um Santo Antônio, é importante verificar se ele realmente cumpre uma função estrutural ou se é apenas um acessório estético.

Outro ponto importante é que, em alguns casos, a instalação do Santo Antônio pode exigir perfurações na carroceria da picape, o que pode deixar marcas permanentes caso o acessório seja removido no futuro.

A nomenclatura Santo Antônio é uma exclusividade do Brasil e sua origem não é oficialmente documentada. No entanto, existem algumas explicações populares para o motivo de o acessório ter recebido esse nome.

Uma das hipóteses mais aceitas é a associação com Santo Antônio, considerado o padroeiro dos viajantes. Como o acessório tem a função de proteger a cabine da picape, acredita-se que o nome tenha surgido como uma brincadeira entre motoristas, sugerindo que ele atua como um “protetor” contra acidentes e impactos.

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Outra teoria sugere que o nome foi inspirado no formato do acessório, que lembra alguns elementos presentes em imagens sacras. Como o Santo Antônio possui um design curvado, algumas pessoas associam sua aparência às auréolas ou aos arcos que aparecem em algumas representações religiosas.

Independentemente da origem exata, o nome Santo Antônio se tornou amplamente utilizado no Brasil, ao ponto de muitas pessoas nem sequer conhecerem sua nomenclatura original, roll bar.

Para que serve Santo Antônio na picape?

Imagem: Divulgação/Toyota

O Santo Antônio pode ter várias funções dependendo do modelo da picape e do uso do veículo. Enquanto algumas versões do acessório são meramente decorativas, outras possuem um papel estrutural importante. Entre as principais utilidades do Santo Antônio, estão:

Proteção contra capotamento

A função mais importante do Santo Antônio é reforçar a estrutura da cabine da picape em caso de tombamento. Em veículos off-road, nos quais o risco de capotamento é maior, essa proteção pode ser essencial para evitar ferimentos graves. O acessório ajuda a absorver parte do impacto, impedindo que o teto da picape desabe completamente sobre os ocupantes.

Suporte para transporte de carga

Muitos motoristas utilizam o Santo Antônio como um suporte para amarração de cargas na caçamba da picape. Isso é especialmente útil para quem transporta objetos grandes ou irregulares, garantindo que a carga fique mais estável e segura.

Além disso, alguns modelos permitem a instalação de racks na parte superior, facilitando o transporte de bicicletas, pranchas de surf, caiaques e outros equipamentos volumosos.

Instalação de acessórios

O Santo Antônio também pode servir como base para a instalação de acessórios, como faróis auxiliares, antenas de comunicação e até mesmo barras de LED para iluminação em trilhas. Isso torna o acessório uma opção interessante para quem utiliza a picape em atividades como camping, pesca ou trabalho em áreas de pouca iluminação.

Mesmo quando não tem uma função estrutural, o Santo Antônio é um acessório bastante popular entre os proprietários de picapes por causa do seu impacto visual. Ele dá um aspecto mais robusto ao veículo, combinando bem com modelos voltados para trilhas e aventura. Algumas versões vêm pintadas na cor do veículo, enquanto outras possuem acabamentos cromados ou em aço escovado.

Vale a pena instalar um Santo Antônio?

A decisão de instalar um Santo Antônio depende do uso que o motorista faz da picape. Para quem dirige em terrenos acidentados, transporta cargas frequentemente ou deseja instalar acessórios adicionais, o Santo Antônio pode ser uma excelente opção.

Por outro lado, para motoristas que utilizam a picape apenas em ambiente urbano, a instalação pode ser desnecessária, servindo apenas como um item estético. Além disso, algumas versões mais pesadas do acessório podem adicionar peso ao veículo, o que pode impactar levemente o consumo de combustível.

Outro fator a considerar é a remoção do acessório. Caso o Santo Antônio tenha sido instalado com perfuração na carroceria, retirá-lo pode deixar marcas visíveis no veículo. Por isso, antes de instalar o acessório, é importante escolher um modelo que se adapte às suas necessidades e avaliar se a fixação pode ser feita sem causar danos permanentes.

Com informações de EGR USA.

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Seu carro é velho? Veja se você precisa pagar IPVA em 2025 e se deve solicitar isenção

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um tributo estadual obrigatório cobrado anualmente da maioria dos proprietários de veículos no Brasil. Ele incide sobre a posse de automóveis, motocicletas, caminhões, ônibus e outros veículos automotores, independentemente de estarem circulando ou não.

A arrecadação é feita pelos estados e parte do valor também é destinada aos municípios onde o veículo está registrado. O montante arrecadado é usado para financiar serviços públicos essenciais, como saúde, educação, segurança e, principalmente, manutenção da infraestrutura viária, como estradas e rodovias.

Com a chegada de 2025, muitos motoristas com veículos mais antigos estão se perguntando se ainda precisam pagar esse imposto ou se já podem solicitar isenção do IPVA 2025. A resposta depende da legislação específica de cada estado, que estabelece diferentes critérios de idade para concessão desse benefício.

Por isso, é fundamental entender como funciona o IPVA, quem tem direito à isenção e quais são os passos necessários para garantir esse direito, evitando pagamentos indevidos.

Imagem: Caio Pederneiras / Shutterstock.com

O que é e para que serve o IPVA?

O IPVA serve basicamente para arrecadar fundos para os cofres públicos estaduais. Não é, como muitos pensam, uma taxa para circular nas ruas, e sim um imposto sobre a posse do veículo. Mesmo que o carro fique parado na garagem, o proprietário precisa pagar o IPVA – a não ser que ele tenha direito à isenção.

Leia mais

Como solicitar a isenção do IPVA para veículos mais antigos

A possibilidade de isenção do IPVA para veículos antigos varia conforme a legislação de cada estado. Alguns oferecem isenção automática com base na idade do veículo, enquanto outros exigem que o proprietário faça uma solicitação formal.

Quem tem direito à isenção?

O critério mais comum para isenção é a idade do veículo. Cada estado define um tempo mínimo de fabricação para que o carro, moto ou caminhão esteja isento.

Em São Paulo, por exemplo, a isenção é automática para veículos com mais de 20 anos. Já em estados como Santa Catarina, esse prazo é de 30 anos. Há também estados, como Pernambuco, que não oferecem isenção automática, mas sim descontos progressivos com o tempo.

O que é necessário para pedir isenção?

Mesmo que em alguns estados a isenção ocorra de forma automática, é essencial confirmar se o seu veículo se enquadra nos critérios e se a solicitação é necessária. O ideal é consultar o site do Detran ou da Secretaria da Fazenda do seu estado.

Para os locais que exigem solicitação, os documentos normalmente exigidos são:

  • Documento do veículo (CRLV atualizado);
  • Documento de identidade com foto;
  • Comprovante de residência recente.

O pedido pode ser feito online em muitos estados, mas alguns ainda exigem comparecimento presencial em unidades do Detran ou da Secretaria da Fazenda.

Precisa de laudo técnico?

Uma inspeção ocular pode revelar problemas no sistema de freio (Imagem: Freepik)

Não. A comprovação da idade do veículo é feita a partir do ano de fabricação, que já consta no próprio documento do carro. Não é necessário apresentar laudo técnico, nem avaliação de mecânico.

Paga alguma coisa para pedir?

Geralmente, o processo de solicitação de isenção é gratuito. No entanto, estados com sistemas próprios de autenticação podem cobrar pequenas taxas de emissão de documentos, o que varia de acordo com o local.

Qual o prazo para fazer isso?

Se a isenção não for automática, é essencial respeitar os prazos definidos pelo estado. A recomendação é fazer isso logo no início do ano, junto ao calendário de pagamento do IPVA. Caso o pedido seja feito fora do prazo, o imposto poderá ser cobrado normalmente – e a isenção só passará a valer no ano seguinte.

O processo precisa ser feito todo ano?

Depende da legislação de cada estado. Quando a isenção é automática e permanente por idade, como ocorre em São Paulo, não é necessário renovar o pedido. No entanto, em estados onde há necessidade de solicitação anual, o dono do veículo deve ficar atento e refazer o processo todos os anos.

Quais as vantagens?

A principal vantagem de solicitar isenção do IPVA 2025, claro, é financeira. Um veículo com isenção economiza centenas de reais por ano. Além disso, o proprietário evita multas e complicações com o licenciamento, já que o IPVA quitado é um dos pré-requisitos para licenciar o carro.

Qual a data limite para solicitar isenção do IPVA 2025?

A data limite varia conforme o estado, mas geralmente o pedido deve ser feito no início do ano fiscal, antes do vencimento das parcelas do imposto. Consulte o Detran ou a Secretaria da Fazenda do seu estado.

Quais carros podem ter isenção no IPVA 2025?

Carros, motos, caminhões e outros veículos automotores podem ter isenção, desde que cumpram os critérios de idade definidos pela legislação estadual. Em alguns estados, a isenção é automática; em outros, é preciso solicitar formalmente.

Com informações de Detran.

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