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Como fazer Pix Automático no celular

Nesta quarta-feira (4), o Banco Central do Brasil (BC) lançou uma nova modalidade para pagamentos: o Pix Automático. O recurso chega como uma opção ao débito automático tradicional. A seguir, saiba tudo sobre o novo serviço e veja como utilizá-lo. 

O que é e para que serve o Pix Automático?

O Pix Automático é uma nova modalidade de pagamento de contas recorrentes, como água, luz, mensalidades escolares, assinaturas e taxas de condomínio. Por meio dela, o usuário poderá utilizar o aplicativo do banco para autorizar a cobrança apenas uma vez e, assim, pagar as contas automaticamente de forma semanal, mensal, trimestral ou até mesmo anual, conforme definição do cliente. 

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Também vale ressaltar que, caso seja necessário, é possível cancelar o serviço para uma determinada conta até às 23h59 do dia anterior ao vencimento. 

Segundo o BC, o serviço estará disponível em todos os bancos a partir do dia 16 de junho. É importante destacar que o Pix Automático não depende do uso de chaves Pix. O processo pode ser feito utilizando apenas os dados bancários tradicionais do recebedor, como a agência e conta. 

A transação deve ser iniciada pela empresa responsável pela cobrança (academia, fornecedora de água ou luz, escola etc.), pois é ela quem precisa solicitar a autorização do cliente para que possam ser descontados os pagamentos utilizando a modalidade. A partir disso é que o usuário vai receber o pedido no aplicativo do banco e poderá aceitar ou recusar. 

A solicitação da empresa também pode ser feita por meio de um QR Code no aplicativo ou site dela, levando o usuário para a liberação no app da instituição financeira. 

Caso aceite, ele ainda pode fazer algumas configurações, como definir o valor máximo de cada pagamento e também estabelecer se a cobrança poderá utilizar o limite do cheque especial.

Depois que o cliente autoriza, a empresa faz o envio da cobrança ao banco, que na sequência realiza o agendamento e notifica o usuário, o qual consegue verificar se o valor está certo e se há saldo na conta que dê para pagar. 

Como fazer Pix Automático: passo a passo

Abaixo, trouxemos um tutorial para ilustrar como autorizar a cobrança de uma conta por meio do Pix Automático. Vale destacar que passo a passo deve mudar de acordo com a conta bancária que o usuário tem, mas, neste exemplo, usamos o do Banco do Brasil.

Tempo necessário: 3 minutos

  1. Entre no app do seu banco, toque em “Pix” e, em seguida, em “Pix Automático”

  2. Para autorizar alguma cobrança, acesse “Autorizações pendentes”

    Passo 2 para autorizar a utilização do Pix Automático

Nesta parte, você também pode usar o QR Code para utilizar a ferramenta em determinada conta, fazer gerenciamento de suas autorizações, ver quais pagamentos estão agendados, conferir o histórico de autorizações e verificar os seus limites. 

Qual é a diferença da ferramenta para o débito automático?

A grande diferença está no fato de que o Pix Automático não tem uma dependência de convênios entre determinados bancos e empresas, pois ele funciona por meio da estrutura do Banco Central do Brasil. 

Dessa maneira, qualquer estabelecimento, mesmo que não tenha um convênio com todos os bancos, possa oferecer a possibilidade do Pix Automático para os seus clientes. 

Outra diferença é gerenciamento, pois com o Pix Automático é possível fazer o cancelamento da função para uma determinada conta de forma rápida e prática por meio do app do seu banco. Além disso, você consegue autorizar ou revisar os débitos, algo que não é possível no débito automático, pois os clientes geralmente têm a necessidade de falar com a empresa para isso. 

O funcionamento também muda, já que o débito automático funciona apenas em dias úteis e o Pix Automático pode realizar pagamentos até mesmo aos sábados e domingos. 

O que acontece se eu não tiver dinheiro na conta?

Se o seu saldo não for suficiente para pagar uma certa conta na data programada, o banco irá notificar você e, no mesmo dia, você poderá colocar o dinheiro para o pagamento ou solicitar o aumento do seu limite.

É possível cancelar o Pix Automático?

Sim. O cancelamento pode ser realizado quando o cliente precisar por meio do app do banco, desde que seja até às 23h59 do dia anterior ao vencimento.

Há cobrança de taxas para utilizar?

Depende. Para as empresas que recebem os pagamentos, sim. Já para as pessoas físicas, o serviço será gratuito.

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Agora é oficial: Banco Central apresenta o Pix automático

O Banco Central (BC) apresentou nesta quarta-feira (04) oficialmente o Pix automático.

O lançamento da novidade, no entanto, só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

“O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo”, afirmou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, durante o evento Conexão Pix, realizado na cidade de São Paulo.

“O Pix é um ativo de todos os brasileiros, da sociedade brasileira, do setor privado, dos indivíduos, das pessoas físicas, do Banco Central, de todo mundo” – completou.

Segundo ele, 60 milhões de pessoas que hoje não têm o cartão de crédito vão poder ter acesso a uma série de serviços ou a uma série de facilidades.

Em 2024, o a ferramenta de pagamentos instantâneos alcançou um marco histórico ao registrar mais de R$ 26 trilhões em transações realizadas. 

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Logo do Pix em smartphone
Sistema de pagamentos recebe novidades hoje (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

Banco do Brasil já tem Pix Automático

Banco do Brasil (BB) liberou a função ainda em maio. Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham Pix automático após testes realizados com o Banco Central.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes.

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Pix automático: Banco Central apresenta hoje nova função de pagamento

Um novo recurso vai permitir o pagamento recorrente de contas a partir de transferências instantâneas. O Banco Central (BC) irá apresentar oficialmente a modalidade, chamada de Pix automático, nesta quarta-feira (4).

O lançamento da novidade, no entanto, só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Logo do Pix em smartphone
Sistema de pagamentos recebe novidades hoje (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

Banco do Brasil já tem Pix Automático

Banco do Brasil (BB) liberou a função ainda em maio. Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham Pix automático após testes realizados com o Banco Central.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes.

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Pix automático será lançado ainda neste mês; saiba como funciona

Um novo recurso vai permitir o pagamento recorrente de contas a partir de transferências instantâneas. O Banco Central (BC) irá apresentar oficialmente a modalidade, chamada de Pix automático, nesta quarta-feira (4).

O lançamento da novidade, no entanto. só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Modalidade poderá ser utilizada para o pagamento de contas de água, luz e até serviços por assinatura (Imagem: Marciobnws/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

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Dinheiro esquecido: agora dá para sistema do BC trabalhar para você

Um novo recurso chega ao Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central (BC), nesta terça-feira (27). Agora, você pode configurar solicitação automática para resgatar dinheiro esquecido em bancos, caso tenha.

Antes, os pedidos de resgate exigiam um procedimento manual. Agora, eles podem ser automatizados. Assim, o usuário “não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome”, explicou o BC, em nota.

Requisitos para configurar solicitação automática no SVR do BC para resgatar dinheiro esquecido

Você precisa atender dois requisitos para configurar a solicitação automática no sistema do Banco Central. São eles:

  • Ter conta gov.br nível prata ou ouro com verificação em duas etapas ativada;
  • Ser pessoa física com chave Pix do tipo CPF.
A configuração da solicitação automática para resgatar dinheiro esquecido no sistema do BC está disponível apenas para quem tem chave Pix do tipo CPF (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Vale mencionar: O BC não avisa quando dinheiro é devolvido. E o crédito é feito diretamente pela instituição financeira na qual o dinheiro foi esquecido.

  • Instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix vão continuar exigindo solicitação manual (isso também vale para valores vindos de contas conjuntas).

O Ministério da Fazenda informou recentemente que não há prazo para clientes resgatarem dinheiro esquecido em bancos. Você aprende como consultar neste passo a passo do Olhar Digital.

Banco Central vai lançar sistema para impedir abertura de contas bancárias

Na mesma nota, o BC informou que vai lançar, em dezembro de 2025, um sistema no qual a pessoa poderá informar que não quer abrir contas bancárias. O novo serviço foi instituído pela Resolução BCB nº 475​, de 2025, informou o Banco Central.

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Banco Central vai lançar sistema para pessoas informarem quando não quiserem que contas bancárias sejam abertas em seus nomes (Imagem: Leonardo Sá/Agência Senado)

O objetivo é evitar fraudes com identidade falsa. Também vai servir para barrar inclusões de: titular em contas conjuntas; e responsáveis em contas de pessoas jurídicas.

A pessoa vai informar isso no portal Meu BC. E vai ser algo reversível. As ativações e desativações ficarão registradas no sistema. O mesmo vale para consultas feitas por instituições financeiras.

Leia mais:

Após o lançamento deste sistema, as instituições financeiras serão obrigadas a consultá-lo antes de concluírem o processo de abertura de contas. O contexto burocrático para tanto foi:

  • O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução CMN nº 5.218, de 2025, que altera a regulamentação em vigor sobre a abertura, manutenção e encerramento de contas pelos bancos;
  • A Resolução BCB nº 476​, de 2025, atualiza a legislação aplicável às contas de pagamento.

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Google restabelece conversor de moedas após quatro meses

O Google reintroduziu seu painel de conversão de moedas para o real na quinta-feira (24), após quatro meses de suspensão. A ferramenta havia sido removida em dezembro de 2024 após exibir cotações incorretas do dólar, que geraram polêmica e até intervenção da Advocacia-Geral da União (AGU).

Em nota oficial, a empresa explicou que implementou “ajustes significativos e salvaguardas adicionais” para garantir a precisão das informações. Entre as principais mudanças está o bloqueio de atualizações de dados em fins de semana e feriados, período em que o mercado financeiro doméstico permanece fechado. Além disso, o Google, agora, torna mais evidente a fonte dos dados financeiros exibidos.

“O Google está comprometido em oferecer informações precisas e confiáveis. Em dezembro do ano passado, removemos da Busca o nosso painel de conversão de moedas para o real por conta de dificuldades com nosso provedor de dados terceirizado“, afirmou a empresa.

Ferramenta foi reintroduzida pela gigante do Vale do Silício na quinta-feira (24) (Imagem: Reprodução)

Barra de conversão financeira do Google: histórico de problemas

  • A suspensão ocorreu após uma série de erros na exibição de cotações;
  • O incidente mais grave aconteceu em 25 de dezembro, durante o feriado de Natal, quando o conversor do Google mostrou o dólar a R$ 6,38 — aproximadamente R$ 0,23 acima do valor oficial registrado no último dia útil, quando a cotação estava em R$ 6,15;
  • A discrepância levou a AGU a pedir esclarecimentos ao Banco Central (BC) e, até, a ameaçar entrar com ação contra o Google por possível manipulação do mercado financeiro;
  • Em resposta, o BC informou que não houve negociação de dólar naquele feriado, sendo a cotação oficial a do fechamento de 24 de dezembro, quando a taxa Ptax (taxa de referência para operações cambiais) ficou definida em R$ 6,1541;
  • Não foi um incidente isolado. Em 6 de novembro, um dia após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais estadunidenses, o painel do Google exibiu o dólar a R$ 6,14 no final da manhã, enquanto a moeda estava sendo negociada a aproximadamente R$ 5,70 naquele momento;
  • A Morningstar, empresa responsável por fornecer dados financeiros ao Google, admitiu o erro, atribuindo as discrepâncias à “imprecisão de um contribuidor“;
  • A companhia terceirizada afirmou, na ocasião, que estava trabalhando para evitar novos problemas.

Diante dos incidentes recorrentes, a AGU enviou ofício ao Google com recomendações para evitar o que chamou de “desordem informacional financeira“.

O documento ressaltou que instabilidades, como as ocorridas, poderiam gerar “decisões de investimento inadequadas e prejuízos materiais, além de comprometer os esforços institucionais de estabilização monetária e a confiança no sistema financeiro nacional”.

Entre as recomendações da AGU estava a indicação clara de que o BC é a fonte oficial para a Ptax no Brasil, bem como a adoção de medidas proativas para prevenir a desinformação econômica, incluindo contextualização e revisão dos processos de validação de informações financeiras.

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AGU pediu que ficasse claro aos usuários que o BC é a fonte oficial para a Ptax (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Novas medidas de segurança

Agora, o usuário pode verificar, com mais facilidade, a origem das informações exibidas. As taxas de câmbio continuam sendo fornecidas pela Morningstar, mas o Google implementou camadas adicionais de segurança para evitar novos erros.

Em teste realizado no fim da tarde de quinta-feira (24), o painel já exibia valores corretos e consistentes com as cotações oficiais, sugerindo que as novas medidas estão funcionando como planejado.

A empresa também disponibilizou uma página onde os usuários podem conferir as fontes utilizadas pelo Google para exibir diferentes gráficos do mercado financeiro, aumentando a transparência da ferramenta.

O caso ilustra como grandes plataformas digitais podem influenciar percepções sobre o mercado financeiro e ressalta a importância da precisão nas informações econômicas disponibilizadas ao público geral, especialmente em contexto de democratização do acesso a dados financeiros.

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Prejuízos de fraudes com Pix batem marca bilionária

As perdas ocasionadas por fraudes envolvendo o Pix bateram R$ 4,9 bilhões em 2024, segundo o Banco Central (BC). O aumento foi de 70% em relação ao ano anterior, de acordo com informações obtidas pela CNN.

O crescimento das fraudes tem sido proporcional à popularização do serviço, que se tornou o principal meio de pagamento usado pelos brasileiros. Mas o valor monetário dos prejuízos tem escalado de forma significativa, segundo a reportagem.

Cliente pode recuperar dinheiro perdido em golpe envolvendo Pix (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Vítimas podem solicitar devolução do Pix

O BC criou o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para atender vítimas de golpes ou fraudes envolvendo o Pix. Os clientes podem enviar uma solicitação em até 80 dias da data em que foi realizada a transferência fraudulenta. As etapas são as seguintes:

  • O cliente registra a reclamação na instituição financeira à qual é vinculado (deve ser a mesma na qual a transferência foi realizada);
  • A instituição avalia o caso e, se entender que faz parte do MED, o recebedor do Pix terá os recursos disponíveis bloqueados na conta;
  • O caso é analisado em até sete dias;
  • Se for concluído que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas, o cliente receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente), se houver recursos na conta do fraudador.

O mecanismo também pode ser acionado para falhas operacionais do Pix, como transação em duplicidade. Nesse caso, a instituição bancária avalia a situação e devolve o dinheiro em até 24 horas.

Fraudes com Pix cresceram 70% em 2024, segundo BC (Imagem: Ton Photograph/iStock)

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Prevenção

Em março, o BC divulgou novas regras para tentar conter os casos de golpes e fraudes. As instituições financeiras terão que verificar se os dados de usuários do Pix estão de acordo com as informações da Receita Federal.

Os perfis que estiverem irregulares devem ter as chaves Pix excluídas, seja CPF ou CNPJ. Os bancos que desrespeitarem a diretriz poderão ser multados em R$ 50 mil.

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Mais da metade dos brasileiros usa Pix pelo menos uma vez por mês

Uma nova pesquisa confirma o Pix como a forma de pagamento mais utilizada no país. Em 2024, seis em cada dez brasileiros usaram o sistema ao menos uma vez por mês, seja para quitar contas ou transferir dinheiro.

O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (12) no estudo Geografia do Pix, do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados consideram apenas transações feitas por pessoas físicas.

Desde o seu lançamento, em 2020, mais de 150 milhões de pessoas realizaram pelo menos uma transação de pagamento utilizando a ferramenta, segundo o Banco Central (BC). No ano passado, cada usuário do Pix realizou, em média, 32 transações por mês.

Sudeste apresentou o maior volume de transações em 2024 (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

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Destaques da pesquisa sobre o uso do Pix em 2024

  • O Distrito Federal apareceu com a taxa de adesão mais alta, onde 78% da população utilizou o Pix ao menos uma vez ao mês no ano passado;
  • O estado com menor adesão foi o Piauí, com quase 55%;
  • Em termos regionais, o Sudeste apresentou o maior volume de transações (67%), seguido por centro-oeste (65%); Sul (61%); Norte (60,5%) e Nordeste (58%);
  • Valor médio das transações feitas em todo o País foi de R$ 190,57.
Distrito Federal tem a maior taxa de adesão ao Pix do país (Imagem: Erich Sacco/iStock)

“O Estado do Amazonas ilustra a diferença entre acesso e uso. Nesse Estado, verifica-se o maior número [48] de transações por usuário do País e, ao mesmo tempo, o menor valor médio das transações (R$ 120). Isso sugere uso incorporado aos hábitos cotidianos, com transações frequentes e de baixo valor”, escreveram os pesquisadores.

Os técnicos também destacaram o uso do Pix em Pacaraima (RR), município fronteiriço onde o número de usuários (106.104) é cinco vezes maior que o de habitantes (19.305), estatística provavelmente associada ao fluxo migratório na região. Por lá, a média de transações mensais foi de 31, com valor médio de R$ 119 por operação.

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Presidente do BC explica como exclusão de chaves Pix vai funcionar

Para evitar golpes, o Banco Central (BC) vai excluir quase dez milhões de chaves Pix ligadas a situações irregulares na Receita Federal. Oito milhões de chaves estão com CPF irregular na base de dados da Receita, enquanto 1,7 milhão estão com CNPJ irregular.

O Banco Central – responsável pelo sistema de transferências – informou que não vai excluir as chaves Pix de pessoas e empresas por falta de pagamento.

Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, o que vai mudar é o seguinte: ” (…) ninguém vai poder vincular o nome de uma empresa conhecida a um CNPJ que não seja dessa empresa, ou a um CPF qualquer. Ninguém vai conseguir, por exemplo, vincular o nome de uma igreja, ou de um serviço de streaming, ou de um banco onde você tenha conta, a um CNPJ que não seja dessas instituições para parecer legítimo e aplicar golpes.” (via G1)

Pix vai passar por mudanças em abril de 2025

O sistema de transferências do Banco Central vai passar por mudanças a partir de abril de 2025. Entre as novidades para o Pix, estão previstas atualizações de segurança e ações contra instabilidade.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante evento (Imagem: Pedro França/Agência Senado)

O orçamento de manutenção do Pix para este ano é de R$ 67,6 milhões, segundo o BC. “A alocação de recursos para a manutenção e evolução do parque tecnológico do BC é sempre objeto de priorização pela diretoria”, informou a instituição financeira.

Este orçamento é definido com base num planejamento anual, feito pelo Departamento de Tecnologia e submetido à diretoria do Banco Central.

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Estão previstas atualizações de segurança e ações contra instabilidade para Pix em 2025 (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

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Ainda segundo o Banco Central, o “ecossistema do Pix é robusto e resiliente”. “As equipes de manutenção do PIX trabalham em regime 24×7 [24 horas por dias, 7 dias por semana], com cobertura também nos domingos e feriados.”

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Veja como verificar se problemas no PIX ocorrem por irregularidades no CPF

Recentemente, o Banco Central publicou alterações em seu regulamento, determinando que as chaves Pix de pessoas e empresas que estejam irregulares na Receita Federal sejam excluídas. De acordo com a instituição, aproximadamente 8 milhões de chaves estão com o CPF irregular na base de dados da Receita.

A medida visa dificultar a ação de golpistas, pois será ainda mais desafiador para eles continuarem com chaves Pix em nomes diferentes dos que estão nas bases da Receita Federal. 

Você está com algum problema no Pix e desconfia que isso pode ser causado por uma irregularidade no seu CPF? Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital mostra como verificar se seus dados estão irregulares com a Receita. 

Por que meu PIX está irregular?

O CPF irregular é aquele que apresenta algum tipo de erro no cadastro, embora permaneça em funcionamento; isto é, apesar da irregularidade, continua atrelado a contas bancárias, financiamentos, empréstimos, compras, etc. Conforme o Banco Central, cerca de 1% dos CPFs (quantidade que corresponde a cerca de 8 milhões de pessoas) registrados no sistema apresenta algum tipo de erro, como:

  • Grafia inconsistente (4,5 milhões);
  • Titulares falecidos (3,5 milhões);
  • Status marcado como suspenso (30 mil);
  • Status marcado como cancelado (20 mil).

O seu CPF pode ser suspenso se ele estiver com informações incorretas ou incompletas no cadastro. Por outro lado, o cancelamento pode ocorrer quando há uma duplicidade do documento ou se houver uma decisão de processo. Ele ainda pode ser considerado nulo em caso de erro grave ou fraude, ou se o titular estiver falecido, conforme a data de falecimento registrada na inscrição.

Desta forma, quando o CPF apresenta irregularidades no sistema do Governo, o correto é que esse problema seja sanado. No entanto, tornou-se comum que esses dados irregulares fossem transformados em chaves PIX.

Com a nova medida do Banco Central, toda chave PIX que apresente um CPF irregular deve ser excluída. Na prática, isso pode significar duas coisas: a primeira é a incapacidade de usar essa chave PIX para receber qualquer valor; e a segunda é a inconsistência nos dados cadastrados no banco que você utiliza.

Como verificar se problemas no PIX ocorrem por irregularidades no CPF

Tempo necessário: 2 minutos

  1. Acesse o site da Receita Federal, insira seu CPF e data de nascimento, marque a opção ‘Sou humano’ e clique em ‘Consultar’;

  2. Confira o Comprovante de Situação Cadastral e procure pela palavra REGULAR;

Como resolver a irregularidade?

Para resolver a irregularidade em caso de suspensão do CPF, é necessário que a pessoa entre com um pedido de regularização por meio da Receita. No portal, é necessário preencher os dados pessoais, informar o endereço solicitado e enviar o formulário para a Receita Federal.

Pix no celular
Ícone do PIX em um celular (Resolução: Photo For Everything/Shutterstock)

Caso seja emitido um protocolo de atendimento, você deve enviar os documentos pedidos pela Receita Federal. O documento também pode ser regularizado de forma presencial em instituições conveniadas, como a Caixa Econômica Federal, os Correios, Banco do Brasil e cartórios de Registro Civil. Porém, o custo é de R$ 7.

De acordo com o Banco Central, as correções de erros nas chaves Pix deverão ser realizadas pelos próprios bancos, que também ficarão encarregados de comunicar os seus clientes.

Se o erro for apenas de digitação, o BC entra em contato com instituições financeiras, que terão um mês para corrigir os problemas junto aos seus clientes. Porém, o processo ainda não está totalmente claro, pois será definido por cada banco responsável pelas chaves Pix.

Leia mais:

O CNPJ irregular também pode afetar o funcionamento do Pix

O CNPJ também pode ser suspenso em algumas situações, como domicílio no exterior, descumprimento de obrigações legais (não relacionadas à inadimplência no pagamento de impostos), ausência de apresentação de demonstrativos contábeis por dois anos, inconsistências legais ou indícios de fraude.

Se a empresa for encerrada ou tiver a inscrição cancelada na Receita Federal, o CNPJ é tido como baixado. Além disso, se a organização apresentar algum erro operacional, o CNPJ pode ser considerado nulo.

Veja como consultar a situação:

  1. Acesse a página do Fisco, insira o número do CNPJ e clique em “Consultar”
    Confira o comprovante de situação cadastral do CNPJ
  2. Confira o comprovante de situação cadastral
    Passo 2 para conferir o comprovante de situação cadastral do CNPJ - Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves - Olhar Digital

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