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Carros elétricos: nova bateria da Stellantis pode ser carregada em 18 minutos

A Stellantis anunciou a validação de suas células de bateria de estado sólido projetadas para uso automotivo. A fabricante diz que esse é um passo significativo para o lançamento de baterias de veículos elétricos de próxima geração no mercado.

Ao contrário das baterias de íons de lítio convencionais, as baterias de estado sólido oferecem maior densidade energética e carregamento mais rápido. O produto foi criado em conjunto com a Factorial Energy, empresa de baterias de estado sólido sediada nos EUA.

A montadora é responsável pelas marcas Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS Automobiles, FIAT, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram, Vauxhall, Free2move e Leasys, entre outras.

Bateria pode operar em temperaturas que variam de -30°C a 45°C (Imagem: Stellantis/Divulgação)

O que tem de novo?

O modelo usa células desenvolvidas pela Factorial que permitem uma redução significativa no tempo de carregamento, de 15% para mais de 90% da carga em apenas 18 minutos à temperatura ambiente.

A densidade energética é de 375 Wh/kg com mais de 600 ciclos, progredindo rumo à qualificação automotiva, “um marco para baterias de estado sólido de lítio-metal de grande formato”, segundo o comunicado.

Além disso, as células fornecem alta potência com taxas de descarga de até 4°C, atendendo a maiores demandas de desempenho em veículos elétricos.

Um sistema de IA da Factorial criou a mais recente formulação de eletrólito que permite que a bateria opere em temperaturas que variam de -30°C a 45°C. Isso supera as limitações anteriores de estado sólido e abre a possibilidade de melhores desempenhos em diversos climas, de acordo com a empresa.

“Embora otimizar um recurso seja simples, equilibrar alta densidade energética, ciclo de vida, carregamento rápido e segurança em uma bateria do tamanho de um automóvel com validação OEM é um avanço”, disse Siyu Huang, CEO da Factorial Energy.

Baterias de estado sólido oferecem maior densidade energética e carregamento mais rápido (Imagem: PhonlamaiPhoto/iStock)

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E quando chega para o consumidor final?

Agora, a Stellantis e a Factorial estão otimizando a arquitetura do conjunto de baterias para reduzir o peso e melhorar a eficiência geral do sistema. Essa redução de peso aumenta diretamente a autonomia do veículo e apoia soluções de veículos elétricos mais sustentáveis ​​e acessíveis, segundo a montadora.

Com o avanço das pesquisas, a expectativa é que as baterias de estado sólido sejam incluídas em uma frota de demonstração até 2026, como já previa a colaboração estratégica selada em 2021, com investimento de US$ 75 milhões da Stellantis na Factorial.

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Uma revolução nas baterias dos carros elétricos está chegando – mas não para os EUA

Os avanços tecnológicos têm permitido que a recarga de veículos elétricos aconteça de forma cada vez mais rápida. Hoje, existe uma verdadeira corrida entre duas empresas chinesas para fabricar baterias cada vez mais avançadas.

Mas em meio a uma disputa geopolítica entre China e Estados Unidos, estes últimos podem ficar de fora das últimas novidades. Isso porque as tarifas aplicadas por Donald Trump impossibilitam qualquer comércio entre as duas principais potências globais.

Novas baterias permitem recarga total em apenas cinco minutos

A chinesa CATL é responsável por fabricar mais de um terço das baterias de veículos elétricos do mundo, incluindo aquelas usadas em modelos da Tesla fabricados na China. Nos últimos dias, a empresa anunciou uma nova revolução no setor.

Foi apresentado um novo sistema de carregamento rápido que permite a recarga total de um veículo elétrico em apenas cinco minutos. A esperança é que esta nova tecnologia sirva como um novo impulso para o mercado eletrificado.

Empresa chinesa lançou sistema que permite recarga completa em apenas cinco minutos (Imagem: Victor Golmer/iStock)

O anúncio da CATL veio após a gigante BYD também desenvolver uma nova tecnologia de carregamento rápida. Este sistema permite que uma recarga completa aconteça nos mesmos cinco minutos, um avanço e tanto para o setor.

A expectativa é que estas tecnologias sejam amplamente utilizadas pelas empresas chinesas a partir da criação de uma rede de estações de carregamento que irá abranger diversos países do mundo. Mas não os Estados Unidos.

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Bandeiras de Estados Unidos e China
Guerra comercial entre EUA e China pode impedir exportação dos produtos (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Usuários norte-americanos não devem ter acesso aos novos recursos

  • De acordo com reportagem do The Wall Street Journal, é provável que os novos produtos não cheguem ao mercado dos Estados Unidos, pelo menos num futuro próximo.
  • Isso porque a guerra comercial travada entre EUA e China tem dificultado o comércio entre as duas principais economias do planeta.
  • A CATL e a BYD estão na lista de companhias chinesas apresentada pelo Departamento de Defesa dos EUA.
  • Em outras palavras, isso torna mais difícil a venda de carros que utilizam estas baterias dentro do mercado norte-americano.

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Maior fabricante de baterias do mundo desafia a BYD

Um dos maiores desafios relacionados ao mercado de carros elétricos diz respeito ao sistema de recarga dos veículos. Mas isso pode mudar a partir de inovações apresentadas pela CATL, a maior fabricante de baterias do mundo.

Em evento realizado recentemente na cidade de Xangai, na China, a empresa apresentou novos produtos que prometem revolucionar o setor.

O objetivo é aumentar a autonomia dos novos modelos e diminuir o tempo necessário para a recarga deles.

CATL lançou uma nova geração de baterias

A primeira novidade apresentada foi uma versão atualizada de sua bateria Shenxing. Segundo a CATL, a bateria pode oferecer um alcance de 520 quilômetros e leva apenas cinco minutos para uma recarga completa.

A empresa chinesa ainda informou que o sistema pode fornecer uma velocidade máxima de carregamento de 1,3 megawatts. Mesmo a uma temperatura de -10 ºC, quando o processo se torna mais lento, a nova bateria permite um carregamento de 5% a 80% em apenas 15 minutos.

Empresa chinesa apresentou novas gerações de baterias (Imagem: NORBERT/Shutterstock)

Uma nova bateria de íons de sódio chamada Naxtra também foi lançada. Ela promete entregar cerca de 200 km de autonomia para veículos híbridos e 500 km para um EV. O sódio é visto por alguns como uma melhoria em relação ao lítio, tanto em termos de disponibilidade quanto de estabilidade e segurança, reduzindo os riscos de incêndios.

Por fim, a CATL revelou uma nova bateria de dupla potência que pode oferecer um alcance máximo de 1.500 km com uma única carga. A empresa comparou a bateria superpotente a uma aeronave bimotora, com uma célula de carregamento rápido regular combinada com um pacote auxiliar separado para melhor desempenho e alcance.

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Bandeiras de Estados Unidos e China
Disputa entre EUA e China pode impedir exportação dos produtos (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Guerra comercial ameaça inovação

  • Apesar dos lançamentos gerarem otimismo, é possível que os novos produtos não cheguem ao mercado dos Estados Unidos, por exemplo.
  • Isso porque a guerra comercial travada entre Estados Unidos e China tem dificultado o comércio entre as duas principais economias do planeta.
  • A CATL está na lista de companhias chinesas apresentada pelo Departamento de Defesa dos EUA.
  • Em outras palavras, isso torna mais difícil a venda de carros que utilizam estas baterias.
  • As informações são da The Verge.

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Baterias do futuro: nova descoberta promete lítio mais barato e sustentável

lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade em função de seu uso para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos. O problema é que a extração deste recurso não é nada barata, além de gerar impactos para o meio ambiente.

Mas uma descoberta feita por cientistas do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico do Departamento de Energia dos Estados Unidos pode mudar este cenário. Eles foram capazes de criar um sal de lítio que abre novas possibilidades para a fabricação de produtos mais baratos e duradouros.

Hidróxido de lítio foi utilizado no experimento

  • Nos últimos anos, cientistas têm explorado diferentes sais de lítio.
  • A mistura desses ingredientes de sal com soluções ricas em níquel produz material catódico.
  • Um dos métodos de produção mais comuns é derreter o sal de lítio, que então reage com o níquel.
  • Agora, os pesquisadores resolveram usar o hidróxido de lítio (LiOH) no processo.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Energy.
Método abre novas possibilidades para a fabricação de baterias (Imagem: Nature Energy)

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Produtos podem se tornar mais duradouros

Durante o experimento, os pesquisadores replicaram a reação várias vezes e puderam entender o fenômeno da sublimação. Este processo economiza tempo e energia, fornecendo uma nova maneira de fabricar cristais únicos.

A descoberta se concentra na sublimação, um processo comumente conhecido pelo qual, sob as condições certas, um sólido se transforma diretamente em vapor. No trabalho, a equipe demonstrou que o vapor de óxido de lítio (Li2O) acelera uma reação química que forma cristais únicos quando misturados com soluções ricas em níquel.

Além disso, a sublimação acontece em apenas uma atmosfera de pressão, sentida ao nível do mar. Acredita-se que este processo ajude as baterias de lítio a durarem mais. No entanto, mais estudos precisam ser feitos antes de usar este método para fabricar os produtos.

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Baterias do futuro: nova descoberta promete lítio mais barato e sustentável

lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade em função de seu uso para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos. O problema é que a extração deste recurso não é nada barata, além de gerar impactos para o meio ambiente.

Mas uma descoberta feita por cientistas do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico do Departamento de Energia dos Estados Unidos pode mudar este cenário. Eles foram capazes de criar um sal de lítio que abre novas possibilidades para a fabricação de produtos mais baratos e duradouros.

Hidróxido de lítio foi utilizado no experimento

  • Nos últimos anos, cientistas têm explorado diferentes sais de lítio.
  • A mistura desses ingredientes de sal com soluções ricas em níquel produz material catódico.
  • Um dos métodos de produção mais comuns é derreter o sal de lítio, que então reage com o níquel.
  • Agora, os pesquisadores resolveram usar o hidróxido de lítio (LiOH) no processo.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Energy.
Método abre novas possibilidades para a fabricação de baterias (Imagem: Nature Energy)

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Produtos podem se tornar mais duradouros

Durante o experimento, os pesquisadores replicaram a reação várias vezes e puderam entender o fenômeno da sublimação. Este processo economiza tempo e energia, fornecendo uma nova maneira de fabricar cristais únicos.

A descoberta se concentra na sublimação, um processo comumente conhecido pelo qual, sob as condições certas, um sólido se transforma diretamente em vapor. No trabalho, a equipe demonstrou que o vapor de óxido de lítio (Li2O) acelera uma reação química que forma cristais únicos quando misturados com soluções ricas em níquel.

Além disso, a sublimação acontece em apenas uma atmosfera de pressão, sentida ao nível do mar. Acredita-se que este processo ajude as baterias de lítio a durarem mais. No entanto, mais estudos precisam ser feitos antes de usar este método para fabricar os produtos.

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Conheça a bateria revolucionária que passaria milênios sem recarga

A constante necessidade de recarregar baterias de dispositivos como celulares e veículos elétricos tem se tornado um desafio diário para os usuários. As baterias de íon de lítio (Li-ion) são amplamente utilizadas nesses aparelhos, mas com o tempo, elas perdem eficiência, exigindo recargas cada vez mais frequentes.

Para resolver esse problema, pesquisadores da Daegu Gyeongbuk Institute of Science & Technology (DGIST), na Coreia do Sul, desenvolveram um protótipo de bateria nuclear movida a radiocarbono, um isótopo radioativo do carbono, que pode durar milênios sem a necessidade de recarga, oferecendo uma alternativa mais segura e duradoura.

Este avanço promete não apenas solucionar a questão da durabilidade das baterias, mas também reduzir o impacto ambiental gerado pelas baterias tradicionais. A pesquisa, liderada pelo professor Su-Il In, doutor pela Royal Society of Chemistry, destaca que a busca por soluções energéticas sustentáveis é cada vez mais urgente, à medida que a demanda por baterias de longa duração cresce.

A inovação do radiocarbono

As baterias nucleares funcionam gerando energia a partir de partículas de alta energia emitidas por materiais radioativos, mas nem todos os elementos radioativos são perigosos. O radiocarbono, por exemplo, emite partículas beta que podem ser facilmente bloqueadas por uma fina camada de alumínio, tornando-o uma opção segura para baterias nucleares.

O radiocarbono é considerado uma fonte ideal para baterias de longa duração (Imagem: luchschenF / Shutterstock.com)

O radiocarbono é um subproduto das usinas nucleares, o que o torna acessível, barato e reciclável, além de ter uma vida útil longa, com uma meia-vida de 5.730 anos. Esse fator torna o radiocarbono uma fonte ideal de energia para baterias de longa duração.

Em uma entrevista ao Interesting Engineering, o professor Su-Il In explicou que o uso do radiocarbono nas baterias pode proporcionar uma fonte de energia que duraria milênios. “Eu acredito que as baterias nucleares são uma das poucas soluções verdadeiramente de longo prazo para a crescente demanda de energia e para a degradação ambiental”, afirmou In ao Interesting Engineering. Ele também explicou como o processo de degradação do radiocarbono é tão lento que poderia alimentar dispositivos por períodos extraordinários sem necessidade de recarga.

Como funciona a nova bateria nuclear

O princípio das betavoltaicas é simples: quando as partículas beta do radiocarbono atingem um semicondutor, elas geram eletricidade. Para aumentar a eficiência do processo, a equipe de In utilizou um semicondutor à base de dióxido de titânio — comumente usado em células solares — sensibilizado com um corante à base de rutênio.

O tratamento com ácido cítrico fortalece a ligação entre o dióxido de titânio e o corante, permitindo que os raios beta do radiocarbono provoquem uma avalanche de elétrons, gerando energia de forma eficiente.

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Nova bateria tem melhor eficiência de conversão de energia (Imagem: PabloUA / iStock)

Essa inovação resultou em uma melhoria significativa na eficiência de conversão de energia, que aumentou de 0,48% para 2,86%, comparado aos designs anteriores que utilizavam radiocarbono apenas no cátodo. “À medida que o radiocarbono passa por decaimento beta, ele emite partículas beta que excitam o corante dentro da bateria, gerando elétrons adicionais, produzindo eletricidade”, explicou In.

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O futuro das baterias nucleares

  • Uma das características mais impressionantes da bateria de radiocarbono é que ela não precisa de recarga.
  • Além disso, o escudo de alumínio utilizado garante que não haja exposição à radiação para os usuários.
  • Segundo In, essas baterias são extremamente estáveis, seguras contra combustão ou explosões e funcionam de maneira confiável em condições adversas, tanto em temperaturas altas quanto baixas.
  • Isso as torna ideais para aplicações em sensores remotos, equipamentos espaciais e dispositivos médicos.
  • As possibilidades de aplicação dessa tecnologia são vastas. Por exemplo, uma bateria nuclear de radiocarbono poderia alimentar um marcapasso durante toda a vida do paciente, eliminando a necessidade de substituições cirúrgicas.
  • Outro ponto positivo é a sustentabilidade: enquanto as baterias de íon de lítio enfrentam desafios relacionados à mineração e descarte, as baterias de radiocarbono oferecem uma alternativa mais limpa e ambientalmente amigável.
  • Esses avanços indicam que estamos cada vez mais perto de uma revolução na forma como gerenciamos e armazenamos energia, com tecnologias que não apenas atendem às crescentes necessidades, mas também preservam o meio ambiente para as gerações futuras.

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Carros elétricos: tempo de carregamento não será mais um problema

O carregamento de veículos elétricos ainda é um impeditivo para alavancar o setor. Muita gente desiste de aposentar um carro com motor a combustão por causa da comodidade — não tem nada dessa história de plugar e esperar carregar. 

Foi pensando em mudar isso que a fabricante de carros elétricos NIO e a fabricante líder de baterias CATL firmaram uma parceria para construir a maior rede de troca de baterias do mundo. Na prática, o plano vai expandir as estações que já funcionam em algumas partes do mundo.

A primeira “Power Swap Station” foi inaugurada pela NIO em 2018 na cidade de Shenzhen até se tornar a maior rede na China, presente em 700 cidade; de lá pra cá, a empresa também abriu mais 4.000 unidades fora do país asiático, com destaque para Alemanha, França, Itália, Holanda e Escandinávia, além dos Emirados Árabes Unidos.

Troca de bateria é feita em poucos minutos no módulo projetado pela NIO (Imagem: Nio/Divulgação)

Os motoristas simplesmente sobem na plataforma, e um sistema automatizado remove a bateria usada de baixo. O processo demora alguns minutos e também pode incluir um “check-up” dos sistemas do veículo.

“A NIO manteve uma abordagem aberta em áreas como rede de carregamento e troca e gerenciamento de ativos de bateria, visando levar a solução ‘Carregável, Trocável, Atualizável’ para uma base de usuários mais ampla e acelerar a transição da indústria automotiva para o desenvolvimento verde e de baixo carbono”, disse William Li, fundador, presidente e CEO da NIO.

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Investimento da CATL será de cerca de US$ 346 milhões na NIO (Imagem: Nio/Divulgação)

O que prevê a parceria?

  • Ambas as empresas vão criar a “maior e mais avançada rede de serviços de troca de baterias para veículos de passageiros”;
  • As duas partes vão adotar padrões unificados de baterias para aprimorar a compatibilidade entre várias marcas e modelos;
  • Novos veículos da submarca Firefly da NIO serão compatíveis com a rede da CATL, que lançou seu próprio ecossistema Choco-Swap no ano passado;
  • Objetivo também é estabelecer gerenciamento de ativos e reutilização e reciclagem de materiais, ajudando a reduzir custos e melhorar a eficiência.

“Isso permitirá que cada bateria ofereça maior valor ao longo de seu ciclo de vida e nos permitirá fornecer aos usuários globais soluções de mobilidade elétrica mais seguras, eficientes e sustentáveis”, afirmou Robin Zeng, fundador, presidente e gerente geral da CATL.

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Esse power bank é diferente de todos que você já viu

O primeiro power bank do mundo a apresentar uma bateria de íons de sódio acaba de ser lançado pela marca japonesa de hardware Elecom. Na prática, isso significa um ciclo de vida significativamente mais longo do que as baterias tradicionais de íons de lítio.

O modelo DE-C55L-9000 foi projetado com design semelhante a maioria dos power banks do mercado, com um formato de tijolo arredondado. É equipado com bateria de 9.000 mAh, uma porta USB Tipo C de 45 W e uma porta Tipo A de 18 W, e LEDs indicadores de carga.

Equipamento pode durar até 13 anos mesmo carregando todos os dias (Imagem: Elecom/Divulgação)

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A mágica acontece internamente…

A nova tecnologia usa sódio mais barato e em maior disponibilidade para o material do cátodo, além de sais de sódio em vez de sais de lítio para o eletrólito. Assim, não é preciso minerar tantos metais valiosos como lítio, cobalto e cobre para fabricar esse tipo de bateria.

O dispositivo portátil também suporta climas extremamente quentes e frios, variando de -34 °C a 50 °C, além de apresentar um risco muito menor de pegar fogo.

Mas o grande atrativo talvez seja o ciclo de vida da bateria: o power bank é suficiente para 5.000 ciclos de carga, em comparação com o intervalo usual de 500 a 1.000 ciclos de íons de lítio, segundo a Elecom. Ele pode durar até 13 anos mesmo carregando todos os dias.

Carregador suporta climas extremamente quentes e frios (Imagem: Elecom/Divulgação)

Por enquanto, o modelo está disponível em quantidades limitadas para clientes no Japão, com valor de US$ 67 (R$ 379). O preço é mais elevado do que as opções de 10.000 mAh da Anker, por exemplo, que custam, em média, US$ 24 (R$ 136).

Além disso, é mais pesado do que outros dispositivos presentes no mercado, com 350 g em comparação às 244 g de baterias da Anker. E isso provavelmente se deve ao fato de que as células de íons de sódio têm uma densidade de energia menor do que as de íons de lítio.

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Parece que encontramos o lítio necessário para a revolução das baterias

Usado para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos, o lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade. Por conta disso, garantir o acesso aos depósitos naturais é agora uma questão de importância estratégica.

No entanto, a mineração pode gerar problemas ambientais. Pensando nisso, pesquisadores do Imperial College, de Londres, criaram uma tecnologia que poderia ser usada para extrair o material com eficiência de fontes de água salgada, como salmouras de lago salgado ou soluções de salmoura geotérmica.

Método não prejudica o meio ambiente

  • A extração convencional de lítio de salmouras leva meses e usa quantidades significativas de água e produtos químicos, gerando emissões de gases de efeito estufa no processo.
  • A alternativa desenvolvida, por outro lado, usa uma membrana que separa o mineral da água salgada, filtrando-o através de poros minúsculos.
  • Essa abordagem não é nova, mas acaba tendo um ponte negativo, uma vez que os poros também deixam passar magnésio e outros contaminantes.
  • O que os pesquisadores fizeram foi desenvolver uma classe de polímeros especiais que são altamente seletivos para o lítio.
  • A descoberta foi publicada na revista Nature Water.
Salina de lítio no norte da Argentina (Imagem: Freedom_wanted/Shutterstock)

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Esperança pela extração de lítio em larga escala

No novo trabalho, os cientistas ajustaram os microporos para se tornarem altamente seletivos para o lítio. Usados em um dispositivo de eletrodiálise, os íons são efetivamente puxados através dos microporos da membrana por uma corrente elétrica, enquanto os íons de magnésio maiores são deixados para trás.

Testadas em salmouras simuladas de lago salgado, essas membranas eram altamente seletivas para lítio e produziam carbonato de lítio de alta pureza para baterias. No entanto, para que sejam de uso prático, elas devem ser produzidas em grandes quantidades.

Linha de produção de baterias de lítio para carros elétricos.
Mineral é usado na produção de baterias para carros elétricos (Imagem: to:guteksk7/iStock)

Felizmente, os polímeros são solúveis em solventes comuns e podem ser transformados em membranas usando técnicas industriais estabelecidas. O objetivo agora é buscar parcerias para extrair o lítio em larga escala através da técnica.

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Noruegueses criam bateria sustentável que se autorrepara

O mundo terá cada vez mais bateriasisso é inegável com o avanço dos veículos elétricos. E garantir a sustentabilidade dos dispositivos já é um desafio dentro dos laboratórios. Por isso, a União Europeia (UE) criou um projeto para estudar células de íons de lítio de alta tensão inovadoras e sustentáveis ​​para baterias de próxima geração.

A investida mais recente do IntelLiGent foi coordenada pela Fundação para Pesquisa Industrial e Técnica da Noruega (SINTEF, na sigla em norueguês) e apresentou resultados promissores: uma bateria autorreparável e ecologicamente correta.

O dispositivo tem como base o LNMO: óxido de lítio-níquel-manganês, material livre de cobalto que contém menos lítio e níquel do que as composições usuais. A tecnologia tem alta densidade de energia, o que significa mais atividade em um volume menor.

Pesquisadores vão testar viabilidade comercial da nova bateria (Imagem: Divulgação/SINTEF)

Mas um problema apareceu…

A vida útil dos primeiros protótipos era curta — o que impossibilitaria sua aplicação comercial em um veículo elétrico, por exemplo. Por isso, os pesquisadores criaram nova geração de cátodos LNMO, com silício e grafite.

A combinação dos elementos garantiu mais energia, força e estabilidade para a bateria durar mais. Os compostos são atualmente produzidos pela Vianode na Noruega, que, segundo a SINTEF, pode fabricar materiais com emissões e consumo de recursos mais baixos.

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Molho secreto da nova bateria

  • O projeto também busca aprimorar a maneira de construir os eletrodos para montar a estrutura da bateria em si. Isso faz toda a diferença na densidade de energia e na capacidade de carga;
  • “Um efeito da maior densidade de energia é que a bateria pode ficar muito quente. Então, precisamos garantir que a estrutura não permita que o calor se acumule dentro da bateria”, explicou o pesquisador sênior da SINTEF, Nils Peter Wagner;
  • Por isso, a equipe se debruçou na criação de peças que podem reparar pequenos danos ao longo do caminho;
  • Enquanto os ligantes ajudam a manter a estrutura do eletrodo, os separadores garantem que os eletrodos sejam mantidos fisicamente separados, evitando assim curtos-circuitos.

Agora, os pesquisadores querem colocar a produção de eletrodos em funcionamento em larga escala e otimizar os protocolos de fabricação e teste para avaliar as condições de aplicação da bateria no mercado em futuro breve.

“Essas baterias permitirão que você dirija seu carro elétrico por mais tempo sem carregá-lo e você poderá carregá-lo mais rápido. E, como indivíduo, você também estará contribuindo para uma pegada de carbono menor”, ​​conclui Wagner.

Ilustração da bateria com função de auto-reparo (Imagem: Divulgação/SINTEF)

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