iStock-1497926468-1024x581

A primeira bactéria que encontramos na vida pode ser importante para nossa saúde

Existe um número incontável de bactérias dentro do corpo humano. E, ao contrário do que muitos imaginam, elas atuam para manter o nosso organismo em funcionamento, sendo, na enorme maioria das vezes, benéficas para a saúde.

As primeiras bactérias aparecem logo nas horas seguintes ao nascimento. E, de acordo com pesquisadores do Reino Unido, elas podem reduzir pela metade o risco de infecções perigosas em bebês e crianças.

Bactérias que vivem no nosso corpo ajudam no equilíbrio do organismo (Imagem: wildpixel/iStock)

Bactérias fortalecem nosso sistema imunológico

  • Segundo os cientistas, o contato com micróbios é crucial para o desenvolvimento do nosso sistema imunológico.
  • Ao sair do útero da mãe, o bebê é estéril, mas isso não dura muito tempo.
  • Logo, o corpo do recém-nascido é tomado pelas bactérias e outros organismos, formando o que é chamado de microbioma.
  • Sabendo disso, pesquisadores da University College London (UCL) e do Sanger Institute, no Reino Unido, investigaram os primeiros estágios de colonização do nosso corpo por estes micróbios.
  • As descobertas podem ajudar na criação de terapias que estimulem a proliferação de bactérias boas em bebês.
  • As informações são da BBC.

Leia mais

Bactérias são fundamentais para o desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido (Imagem feita com inteligência Artificial. Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)

Bactéria específica apresentou efeito protetor

Durante o trabalho, a equipe coletou amostras de fezes de 1.082 recém-nascidos na primeira semana de vida. Em seguida, realizou uma análise genética com o objetivo de descobrir exatamente quais espécies estavam presentes, e o quão comuns elas eram em cada criança.

Os bebês foram acompanhados pelos dois anos seguintes. Os cientistas descobriram que um dos primeiros habitantes do corpo humano, a bactéria Bifidobacterium longum, parecia ter um efeito protetor. Apenas 4% dos bebês com esta espécie passaram uma noite no hospital com infecção pulmonar.

bebes-populacao-bilhoes
Bebês passam a ter contato com os primeiros micróbios logo após o nascimento (Imagem: estherca/Shutterstock)

Já os pacientes com bactérias iniciais diferentes tinham de duas a três vezes mais chance de precisar ficar internados. Estes são os primeiros dados que mostram que a formação do microbioma afeta o risco de infecção.

Acredita-se que as bactérias boas venham da parte final do sistema digestivo da mãe. No entanto, os pesquisadores não sabem explicar porque a Bifidobacterium longum só foi identificada em bebês que nasceram de parto normal. Novos estudos devem tentar responder a esta pergunta.

O post A primeira bactéria que encontramos na vida pode ser importante para nossa saúde apareceu primeiro em Olhar Digital.

genes_dna-1024x576-3

Causa da morte de gêmeos da era romana pode ter sido revelada

Um enterro duplo de quase dois mil anos descoberto onde hoje fica a Croácia sempre intrigou os historiadores. No local, foram encontrados dois bebês gêmeos, um menino e uma menina, um de frente para o outro.

Por anos, cientistas especularam sobre as causas das mortes. Agora, um estudo publicado no Journal of Archaeological Science: Reports pode finalmente revelar este mistério. A hipótese levantada é que os óbitos ocorreram por envenenamento por chumbo.

Mortes dos bebês aconteceram dois meses após o nascimento

  • O local onde foram encontrados os bebês é conhecido como cemitério Dragulin.
  • A região foi inicialmente escavada em 2016.
  • Na época dos romanos, esta área era parte da província da Ilíria.
  • Análises revelaram que os corpos foram enterrados em algum momento entre o final do século I e o final do século II d.C.
  • Exames de DNA antiga apontaram que os bebês eram gêmeos e que podem ter morrido dois meses após o nascimento.
Análise de DNA revelou que bebês eram gêmeos (Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

Leia mais

Chumbo pode ter sido passado durante a gravidez ou via leite materno

De acordo com o novo estudo, o envenenamento por chumbo é uma opção bastante realista para explicar as mortes. O material era difundido no mundo romano, sendo usado em canos e utensílios de cozinha. Também há evidências de compostos de chumbo sendo utilizados até como adoçantes no vinho e como conservantes de frutas.

As condições esqueléticas dos gêmeos são consistentes com os efeitos da exposição ao chumbo, como aumento da porosidade óssea e reações periosteais, ou nova formação óssea que ocorre quando os ossos enfraquecidos pelo envenenamento por chumbo são fraturados, escreveram os pesquisadores no estudo.

Chumbo estava presenta em abundância na vida dos romanos (Imagem: BeataGFX/Shutterstock)

A exposição crônica ao chumbo pode interromper processos metabólicos como a síntese de hemoglobina, a produção de espermatozoides e a função neural, e também pode dificultar a absorção de nutrientes, que pode se manifestar tanto na mãe quanto nos bebês em desenvolvimento. Dessa forma, os pesquisadores afirmam que é absolutamente possível que o chumbo tenha sido passado para os gêmeos durante a gravidez e/ou via leite materno.

O post Causa da morte de gêmeos da era romana pode ter sido revelada apareceu primeiro em Olhar Digital.

chocalos-747x1024

Arqueologia: descoberta na Síria ajuda a entender a vida há milhares de anos na região

Diversos artefatos misteriosos foram desenterrados da região de Hama, no centro da atual Síria. Eles datam do período entre 2.500 e 2.000 a.C. e nunca se soube para qual função exatamente estes objetos serviam.

Agora, um novo estudo publicado na na revista Childhood in the Past indica que estes materiais eram, na verdade, chocalhos usados para bebês. Esta descoberta ajuda a entender mais sobre como era a vida na região no passado.

Objetos eram parecidos com itens do Museu Nacional de Damasco

  • A conclusão se deu a partir da análise de alguns fragmentos de cerâmica.
  • A maioria das alças destes objetos era oca, podendo ser decoradas ou não.
  • Elas geralmente eram cilíndricas.
  • Os itens decorados apresentava faixas escuras, avermelhadas ou pretas, ou desenhos diagonais e espirais.
  • A partir de uma comparação feita com outros objetos expostos no Museu Nacional de Damasco, os pesquisadores concluíram que os artefatos eram chocalhos.

Leia mais

Dimensões dos artefatos eram ideias para uso de bebês

Os chocalhos da região do Oriente Médio eram divididos em três tipos: sem alças, zoomórficos e com alças. Os objetos encontrados em Hama são do mesmo tipo dos localizados em Al-Zalaqiyat, Qatna, Tell ‘As e Tell Araq.

Exemplos de objetos encontrados na região (Imagem: Childhood in the Past)

Os chocalhos eram tradicionalmente interpretados como objetos multifuncionais usados para música, rituais e brinquedos. Provavelmente eles também eram usados para acalmar e estimular bebês, o que fica claro nas dimensões dos artefatos.

As alças dos chocalhos Hama eram pequenas, geralmente com apenas 4,5 a 6 cm de comprimento e um diâmetro de apenas 2 cm. Este tamanho é ideal para um bebê ou um irmão mais velho encarregado de entreter um recém-nascido.

O post Arqueologia: descoberta na Síria ajuda a entender a vida há milhares de anos na região apareceu primeiro em Olhar Digital.

Passo-1-Beb-reborn-ChatGPT

Trend do bebê reborn? Como usar ChatGPT para transformar adultos em bebês

Nas últimas semanas, mulheres vêm postando diversos conteúdos nas redes sociais com os bebês reborn, bonecos super-realistas, tendo características como os cabelos colocados fio a fio e a pele bem macia, muito semelhante a dos bebês reais. 

Porém, casos em que as pessoas agendaram consultas com médicos para os bebês reborn, levaram eles para passear, alegaram dar leite, entre outras ações que simulam o comportamento de uma mãe de um bebê humano, geraram uma grande polêmica, com gente criticando esse tipo de atitude. 

Agora, uma nova trend, mas sem polêmica, vem tomando conta das redes sociais no Brasil: a transformação de adultos em bebês super-realistas. Está curioso e quer entrar nessa brincadeira. Continue a leitura!

Leia mais:

Nova trend: como usar ChatGPT para transformar adultos em bebês

A transformação de adultos em bebês só é possível por conta de duas tecnologias: a geração de imagem por meio de comando de texto e o reconhecimento de imagem, ou seja, o ChatGPT faz a análise da foto enviada pelo usuário e cruza as informações obtidas com o prompt. 

É possível fazer essa transformação por meio de outras IAs que aceitam fotos. Entretanto, o ChatGPT é a ferramenta que entrega o melhor resultado. A seguir, veja como usar a plataforma e se divertir com os resultados. 

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Acesse o ChatGPT e vá em “+”

  2. Clique em “Adicionar fotos e arquivos”

    Passo 2 para transformar adulto em um bebê reborn

  3. Selecione a imagem deseja e clique em “Abrir”

    É importante que você escolha uma foto que esteja bem nítida, com boa visibilidade no rosto e boa iluminação. Assim, é possível ter resultados melhores.
    Passo 3 para transformar adulto em um bebê reborn

  4. Insira o prompt e envie

    Para obter bons resultados é essencial que você escreva um excelente prompt. Uma sugestão é: “Por favor, transforme este homem da imagem em anexo em um boneco bebê reborn. É fundamental que os detalhes do rosto dele sejam conservados na imagem a ser gerada, fazendo uma adaptação deles para as características de um bebê hiper-realista. Pode adicionar roupas infantis e seguir as proporções corretas para uma criança”.Passo 4 para transformar adulto em um bebê reborn

  5. Confira o resultado

    Você também pode ficar à vontade para pedir alterações na imagem criada, como uma alteração na cor dos olhos, cabelo, entre outras.Passo 5 para transformar adulto em um bebê reborn

O post Trend do bebê reborn? Como usar ChatGPT para transformar adultos em bebês apareceu primeiro em Olhar Digital.

bebe-deitado-se-mexendo-1024x576

Você já teve 100 ossos a mais: o que aconteceu com eles?

Acredite se quiser, mas você já teve quase 100 ossos a mais no seu corpo! Antes de crescer e virar um humano adulto típico com 206 ossos, todos nascem com cerca de 275 a 300 ossos ao todo. E, agora que você já sabe dessa informação, imagino que a pergunta que não quer calar é: onde eles foram parar?

Entenda:

  • Todo ser humano já teve cerca de 100 ossos a mais;
  • Quando nascem, os bebês precisam ser flexíveis o suficiente para passarem por uma abertura bem menor que o tamanho de seus corpos;
  • Por isso, os recém-nascidos possuem cerca de 275 a 300 ossos ao todo, mais curtos e flexíveis;
  • Conforme crescemos, alguns desses ossos se fundem para formar porções maiores;
  • Além disso, a cartilagem flexível é gradualmente transformada em tecido ósseo;
  • No fim das contas, o padrão de um humano adulto fica em 206 ossos no total.
Bebês nascem com quase 100 ossos a mais. (Imagem: Picsea/Unsplash)

Sabemos que, no nascimento, os bebês precisam passar por aberturas muito menores que o tamanho de seu corpo. Mas não dá para fazer isso com os ossos duros e longos de um humano adulto – e é exatamente aí que entram os ossos adicionais. Além de serem menores, muitos deles são, na verdade, pedaços de cartilagem flexível.

Leia mais:

Os 100 ossos a mais começam pela cabeça 

Como explica o pediatra Matthew Badgett ao IFLScience, parte desses ossos adicionais pode ser encontrada na cabeça dos recém-nascidos. “Os bebês nascem com cinco ossos cranianos principais que permitem que o crânio se molde durante o parto. A fontanela [ou moleira] é um espaço entre esses ossos cranianos que se fecha gradualmente ao longo do primeiro ou segundo ano de vida, à medida que o bebê desenvolve um crânio sólido e rígido.”

Perdemos ossos ao crescer?

Durante o desenvolvimento do embrião no útero da mãe, tem início um processo chamado de ossificação. Ela acontece lentamente, e, ao longo da infância, transforma a cartilagem flexível em tecido ósseo. É por isso que, quando uma criança quebra algum osso, a fratura costuma se regenerar mais rapidamente – e com menos chances de danos permanentes – do que no caso dos adultos.

médico analisando um exame de imagem raio-x
Ser humano adulto típico tem 206 ossos ao todo. (Imagem: Tima Miroshnichenko/Pexels)

Além disso, os ossos precisam acompanhar o crescimento do ser humano. Por isso, alguns dos fragmentos menores vão se fundindo para formar ossos maiores. Um processo semelhante à ossificação permite que as partes mais longas, como o fêmur, aumentem de comprimento. 

O processo pode acontecer em períodos diferentes para cada pessoa, mas, na fase adulta, o conjunto final padrão é sempre de 206 ossos.

O post Você já teve 100 ossos a mais: o que aconteceu com eles? apareceu primeiro em Olhar Digital.

calvice-1-1024x576

Bebê peludo? Anvisa faz importante alerta sobre medicamento

Não sei se vocês já viram, mas bebês cabeludos estão entre as coisas mais fofas do mundo. A velocidade de crescimento do fio muda de criança para criança, e depende bastante de condições genéticas.

O que não é normal é o crescimento de pelos em áreas do corpo onde isso não deveria acontecer. A hipertricose é uma condição que ficou popularmente conhecida como “síndrome do Lobisomem“.

Leia mais

Especialistas estimam que ela atinge cerca de 1 pessoa a cada 1 bilhão de nascimentos. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, porém, esses casos vêm aumentando – e a culpa seria de um remédio. Ou melhor, do uso sem cuidado de um medicamento.

Em alerta emitido nesta semana, a Anvisa relata um crescimento acima da média das ocorrências em países da Europa. O motivo? A exposição de crianças ao Minoxidil.

Se você não ligou o nome ao produto, ele é o fármaco utilizado no tratamento de queda de cabelo ou da chamada alopecia androgênica. Sim, a famosa calvície hereditária.

O que estaria acontecendo?

  • Num primeiro momento, a principal dúvida foi: por que houve esse boom de hipertricose em bebês?
  • Seria uma onda de mutações genéticas?
  • Seriam famílias querendo ter bebês cabeludos?
  • Ao investigar o caso a fundo, os especialistas perceberam que os episódios ocorriam sempre em casas onde os pais utilizam o Minoxidil.
  • Uso por uma questão de vaidade – e aqui não julgo ninguém, pois também sou vaidoso.
Explosão de casos na Europa tem relação com o uso do Minoxidil por pais – Imagem: ANDRANIK HAKOBYAN/Shutterstock
  • O problema é a manipulação descuidada do medicamento.
  • Por ser extremamente potente, o simples contato com a pele pode levar ao crescimento de pelos.
  • Daí nasceu o alerta da Anvisa.
  • Se o pai aplica o remédio no couro cabeludo e não lava a mão direito depois, ele pode passar o medicamento no bebê.
  • Ou ainda: o pai aplica o Minoxidil e pega o bebê no colo – a criança, então passa a mão na cabeça do pai e depois no próprio corpo.
  • Como estamos falando de organismos extremamente delicados, o remédio tem um efeito quase imediato – e poderoso.

O que fazer em casos como esse

De acordo com a Anvisa, pacientes que utilizam Minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico imediatamente caso percebam um crescimento excessivo de pelos nos bebês. Na Europa, o crescimento dos pelos se normalizou após alguns meses da suspensão do contato com o medicamento.

Em caso de eventos adversos, a orientação é notificar o chamado VigiMed, um sistema que concentra dados de efeitos secundários de remédios. Dados que podem ser compartilhados depois com outros países (como aconteceu nesse episódio europeu).

Anvisa
A Anvisa emitiu o alerta na última semana, após uma alta de casos na Europa – Imagem: Brenda Rocha – Blossom/Shutterstock

No mais, a agência solicitou aos detentores do registro desses medicamentos que incluam nas bulas o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao Minoxidil.

Além disso, a Anvisa recomenda aos profissionais de saúde que eles devem orientar os pacientes a evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado. E a ordem sempre é lavar bem as mãos após a aplicação.

Você pode ler o alerta da Anvisa na íntegra no site da própria agência.

O post Bebê peludo? Anvisa faz importante alerta sobre medicamento apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1041373260-1024x707

É possível guardar memórias de quando éramos bebês?

Nos últimos anos, os cientistas vêm defendendo que as experiências que vivemos como bebês são “esquecidas” por causa da fragilidade do hipocampo, que se desenvolve até a adolescência e, portanto, não conseguiria codificar memórias nos primeiros anos de vida.

Mas uma nova pesquisa realizada pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, propõe uma abordagem diferente para o assunto. Os resultados foram publicados na revista científica Science.

O estudo sugere que as memórias podem, sim, ser guardadas, mas como ter acesso a elas ainda é um mistério — o que tem tornado cada vez mais desafiadora a compreensão sobre a chamada “amnésia infantil”.

“A característica marcante desses tipos de memórias, que chamamos de memórias episódicas, é que você pode descrevê-las para outras pessoas, mas isso não é possível quando se trata de crianças pré-verbais”, disse Nick Turk-Browne, professor de psicologia na Faculdade de Artes e Ciências de Yale e autor sênior do estudo.

Estudo mostrou imagens de rostos e cenas para 26 bebês (Imagem: Ondrooo/iStock)

Leia Mais:

Como foi feito o estudo?

  • Os pesquisadores mostraram a 26 bebês de quatro meses a dois anos uma imagem de um novo rosto, objeto ou cena;
  • Mais tarde, depois que os bebês tinham visto várias outras imagens, os pesquisadores mostraram a eles uma imagem vista anteriormente ao lado de uma nova;
  • Os cientistas mediram a atividade no hipocampo dos bebês enquanto eles visualizavam as imagens para avaliar se isso estava relacionado à força das memórias de uma criança.

“Quando os bebês viram algo apenas uma vez antes, esperamos que eles olhem mais quando o virem novamente”, disse Turk-Browne. “Então, nesta tarefa, se um bebê olha mais para a imagem vista anteriormente do que para a nova ao lado dela, isso pode ser interpretado como o bebê reconhecendo-a como familiar.”

Pesquisa vai analisar durabilidade das memórias hipocampais de bebês (Imagem: Andrey Sayfutdinov/iStock)

O que foi descoberto?

  • Quanto maior a atividade no hipocampo quando uma criança estava olhando para uma nova imagem, mais tempo a criança olhava para ela quando sua imagem reaparecia mais tarde;
  • Já a parte posterior do hipocampo (a porção mais próxima da parte de trás da cabeça) onde a atividade de codificação era mais forte é a mesma área mais associada à memória episódica em adultos;
  • O hipocampo de bebês de até três meses de idade exibia um tipo diferente de memória chamado “aprendizado estatístico”, que lida com os padrões de locais e ambientes.

Estudos anteriores mostraram que a via de aprendizagem estatística, que é encontrada na parte mais anterior do hipocampo (a área mais próxima da frente da cabeça), se desenvolve mais cedo do que a da memória episódica, de fatos específicos.

“Estamos trabalhando para rastrear a durabilidade das memórias hipocampais ao longo da infância e até mesmo começando a entreter a possibilidade radical, quase de ficção científica, de que elas podem perdurar de alguma forma na idade adulta, apesar de serem inacessíveis”, afirmou Turk-Browne.

O post É possível guardar memórias de quando éramos bebês? apareceu primeiro em Olhar Digital.