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Haddad aproveita viagem aos EUA para se reunir com big techs

O ministro da fazenda, Fernando Haddad, estará presente em jantar organizado pelo Milken Institute, na Califórnia (EUA), com investidores estrangeiros. Haddad vai aos EUA para se inteirar da economia local e, especialmente, das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Apesar de o foco do chefe da Pasta ser a economia dos EUA, não há previsão de reunião com autoridades locais, sendo que a viagem estava planejada desde antes da posse de Trump, segundo apuração da CNN.

Google, Amazon e Nvidia receberão o ministro (Imagem: gguy/Shutterstock)

A viagem está marcada para sexta-feira (2). Na ocasião, Haddad vai, primeiro, para Los Angeles (EUA). A seguir, passará por San José (EUA) e Cidade do México (México). O jantar do qual o ministro vai participar faz parte da Conferência Global Milken Institute, a ser realizada na segunda-feira (5). O político visa tratar da COP30 e das economias do Brasil e do resto do mundo.

Haddad também vai levar projetos de tecnologia aos EUA

  • O ministro também vai divulgar, nos EUA, o plano nacional de data centers, a ser lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio. O documento traz incentivos fiscais, segurança jurídica e regras específicas para o setor;
  • E Haddad vai além; ele tem reuniões bilaterais marcadas com líderes de big techs: Ruth Porat, CFO do Google, Jensen Huang, CEO e fundador da Nvidia e executivos da Amazon;
  • Ainda de acordo com a CNN, as reuniões com Nvidia e Amazon serão centradas em data centers, enquanto o encontro com a CFO do Google tem a ver com questões regulatórias;
  • O governo também espera, com ansiedade, um café da manhã a ser realizado pela Amcham Brasil, no qual se espera o encontro de empresários brasileiros e representantes dos grupos econômicos mais importantes dos EUA;
  • Já na Cidade do México, Haddad vai se encontrar com Edgar Amador Zamorra, secretário da Fazenda e Crédito Público local, para estreitar relações bilaterais entre os países;
  • O ministro brasileiro estará de volta à Brasília em 8 de maio.

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Cronograma da viagem

Abaixo, veja o cronograma completo da viagem do ministro Fernando Haddad aos EUA e ao México:

Domingo (04/05)

  • 20h – Jantar privado com investidores internacionais, oferecido pelo Milken Institute.

Segunda-feira (05/05)

  • 9h – reunião bilateral com Ruth Porat, CFO do Google;
  • 10h – Milken Institute Global Conference Sessão privada “Global Investors View: Brazil” – conversa com Sergio Suchodolski, fellow Milken Institute;
  • 11h30 – Milken Institute Global Conference Sessão pública “Uma conversa com o Ministro da Fazenda do Brasil” – Conversa com Laura Lacey, Milken Institute;
  • 15h – reunião bilateral com Jensen Huang, CEO da Nvidia;
  • 15h30 – visita às instalações da Nvidia.

Terça-feira (06/05)

  • 9h – Mesa Redonda “Breakfast Roundtable with Brazil’s Minister of Finance, Fernando Haddad”, organizada pela Amcham Brasil;
  • 10h30 – reunião bilateral com executivos da Amazon;
  • 21h55 – chegada à Cidade do México.

Quarta-feira (07/05)

  • 9h – café da manhã com atores econômicos brasileiros no México;
  • 11h – reunião bilateral com Edgar Amador Zamorra, secretário da Fazenda e Crédito Público do México.
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Haddad quer se inteirar da economia estadunidense e das tarifas de Trump (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Veja quantos trilhões as big techs perderam em 2025

O ano de 2025 não tem sido nada bom para as big techs (pelo menos até agora). Em menos de cinco meses, as empresas de tecnologia já registraram prejuízos trilionários e o cenário ainda é de incertezas para o futuro.

A queda expressiva no preço das ações destas companhias se deve a diversos fatores e absolutamente nenhuma das gigantes do setor saiu ilesa. Apesar de um recente alívio, os números ainda são bastante negativos.

Setor de tecnologia sofreu dois duros golpes no ano

As empresas de tecnologia vinham de um ótimo 2024. O ano foi marcado pela explosão da inteligência artificial. Além disso, o retorno de Donald Trump à Casa Branca elevou o otimismo com a perspectiva de redução dos impostos.

O que se viu, no entanto, foi justamente o contrário.

A chegada da IA chinesa Deep Seek gerou o temor de que novos modelos de inteligência artificial generativa pudessem ser desenvolvido de forma muito mais barata, o que causou um grande tombo nas ações das empresas de tecnologia.

Tarifas de Trump acentuaram um movimento de queda já existente no mercado de tecnologia (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

Outro duro golpe veio após o anúncio dos EUA das tarifas sobre importações do mundo todo. Acontece que as big techs dependem fortemente da produção em outros países, o que ficaria mais caro a partir da decisão de Trump.

Dessa forma, as ações das chamadas “Sete Magníficas” tiveram quedas significativas neste ano. Juntas, as principais empresas do setor acumulam uma perda de US$ 3,7 trilhões (cerca de R$ 21 trilhões), o que significa um encolhimento de 21,2%.

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As Sete Magníficas contabilizam perdas importantes no ano (Imagem: gguy/Shutterstock)

Resultados das principais empresas de tecnologia:

  • Nvidia: US$ 866,6 bilhões em prejuízos (queda de 26,36%).
  • Apple: US$ 761,2 bilhões em prejuízos (queda de 20,24%).
  • Tesla: US$ 766,3 bilhões em prejuízos (queda de 41,07%).
  • Amazon: US$ 490,3 bilhões em prejuízos (queda de 21,06%).
  • Alphabet: US$ 561,1 bilhões em prejuízos (queda de 19,98%).
  • Microsoft: US$ 406,3 bilhões em prejuízos (queda de 12,97%).
  • Meta: US$ 215,6 bilhões em prejuízos (queda de 14,56%).

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Multando todo mundo! Veja quais devem ser os próximos alvos da União Europeia

A União Europeia mantém sua postura rigorosa contra as grandes empresas de tecnologia, e Google e X (ex-Twitter), de Elon Musk, podem ser os próximos alvos de multas por violação das leis digitais europeias. As informações são da Reuters

Fontes próximas aos reguladores afirmam que essas companhias estão sob análise por práticas consideradas anticompetitivas, seguindo o rastro de penalidades já aplicadas à Apple e Meta, que juntas foram multadas em 700 milhões de euros por desrespeitarem a nova Lei de Mercados Digitais (DMA).

Essa lei histórica busca reequilibrar o mercado digital europeu, impondo limites ao domínio das Big Techs e garantindo mais espaço para concorrentes menores.

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A chefe antitruste da UE, Teresa Ribera, reforçou que todas as empresas devem seguir as leis europeias, mesmo diante de ameaças de retaliação dos EUA, que classificam essas medidas como prejudiciais às empresas americanas.

Google pode ser forçado a vender parte de sua operação de anúncios (Imagem: daintyshot / Shutterstock.com)

Google poderia levar punição inédita

  • Embora as multas aplicadas até agora sejam consideradas modestas, autoridades europeias destacam que o foco principal está em garantir conformidade, e não apenas em penalizações financeiras.
  • O verdadeiro teste virá com a possibilidade de a Comissão Europeia obrigar o Google a desmembrar seu negócio de publicidade digital – medida sem precedentes no bloco.
  • Isso marcaria uma resposta contundente a acusações de que o Google favorece seus próprios serviços no mercado de anúncios, algo já condenado por uma corte americana recentemente.

X na mira por violação de normas digitais

O X, de Elon Musk, também está na mira após supostas violações da Lei de Serviços Digitais (DSA), com uma decisão esperada nos próximos meses.

Musk, por sua vez, já se manifestou publicamente contra as regulações da União Europeia.

Apesar das pressões externas, parlamentares como Andreas Schwab defendem que não deve haver concessões na aplicação da lei, pois a credibilidade da política de concorrência da UE está em jogo.

Analistas concordam que a eficácia do DMA será medida menos pelas multas aplicadas e mais pela mudança real nas práticas de mercado.

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O X é mais uma plataforma que pode ser penalizada na Europa por práticas anticompetitivas (Imagem: kovop / Shutterstock.com)

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Tarifaço: big techs respiram aliviadas, mas ainda há prejuízos

O pânico global se transformou em esperança para as big techs após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o adiamento das tarifas. A pausa será de 90 dias, período no qual todas as importações serão taxadas em “apenas” 10%. A exceção é a China, que terá taxas de 125%.

O mercado financeiro reagiu ao movimento da Casa Branca, revertendo parte dos prejuízos dos últimos dias. Nesta quarta-feira (9), as principais empresas de tecnologia do mundo tiveram uma valorização de US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 10 trilhões).

Perdas financeiras ainda são consideráveis

Mais prejudicada pelo tarifaço até agora, a Apple também foi a empresa que registrou a maior valorização no último pregão. A alta chegou a 15,33%, a maior desde janeiro de 1998 e a quarta maior da história da companhia.

Tarifaço de Donald Trump causou perdas globais para as big techs (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No total, a fabricante dos iPhones teve ganhos de US$ 397 bilhões (R$ 2,3 trilhões) nesta quarta. Movimentos semelhantes ocorreram com as outras grandes empresas de tecnologia da bolsa norte-americana. Este grupo é chamado de as “Sete Magníficas”.

Apesar da alta, a perda acumulada destas companhias desde o anúncio do tarifaço, na última quarta-feira (2), chega a US$ 275 bilhões (R$ 1,6 trilhão).

Na comparação com o início do governo Trump, elas perderam US$ 2,7 trilhões (R$ 15,7 trilhões) em valor de mercado.

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Apple registrou a maior alta do último pregão (Imagem: 360b/Shutterstock)

Resultados das principais empresas de tecnologia:

  • Apple: empresa teve valorização de US$ 397 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 2.987 bilhões.
  • Microsoftganhos de US$ 267 bilhões e valor de mercado de US$ 2.903 bilhões.
  • Nvidia: ganhos de US$ 440 bilhões e valor de mercado de US$ 2.790 bilhões.
  • Amazonganhos de US$ 216 bilhões e valor de mercado de US$ 2.025 bilhões.
  • Alphabetganhos de US$ 174 bilhões e valor de mercado de US$ 1.948 bilhões.
  • Meta: ganhos de US$ 191 bilhões e valor de mercado de US$ 1.484 bilhões.
  • Teslaempresa teve valorização de US$ 162 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 714 bilhões.

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Data centers de big techs avançam sobre áreas de crise hídrica

Empresas como Amazon, Microsoft e Google estão operando e construindo centros de dados em algumas das regiões mais secas do mundo, segundo uma investigação conjunta da organização SourceMaterial e do jornal The Guardian. A expansão ocorre em meio a uma crescente demanda por armazenamento em nuvem e inteligência artificial (IA), mas levanta preocupações sobre o impacto nos recursos hídricos de populações já afetadas pela escassez.

Com apoio declarado de Donald Trump, as big techs planejam centenas de novos data centers nos Estados Unidos e em outros continentes, mesmo em locais que enfrentam estresse hídrico. “A questão da água vai se tornar crucial”, alertou Lorena Jaume-Palasí, fundadora da Ethical Tech Society, ao The Guardian. Segundo ela, será difícil garantir resiliência hídrica nessas comunidades à medida que a expansão avança.

Torres de resfriamento de um data center (Imagem: WaitForLight / Shutterstock.com)

Instalações de data centers em áreas críticas e consumo elevado pelas big techs

  • A análise da SourceMaterial identificou 38 centros de dados ativos e 24 em construção em áreas com escassez hídrica.
  • As empresas não divulgam os locais com facilidade — tratam-se, muitas vezes, de informações protegidas por sigilo comercial.
  • Ainda assim, a organização mapeou 632 centros pertencentes à Amazon, Microsoft e Google, o que representa um aumento de 78% no número total de instalações dessas empresas ao redor do mundo.
  • Boa parte desses centros está sendo erguida em regiões áridas, pois precisam ser construídos longe do mar — a baixa umidade reduz a corrosão dos componentes metálicos, ao contrário da água salgada.
  • O problema é que essas estruturas demandam grande volume de água para resfriamento dos servidores.
  • Segundo a própria Microsoft, 42% da água que utiliza provém de áreas com estresse hídrico. A Google declarou 15%. A Amazon não apresentou números globais.

Caso na Espanha evidencia disputa por recursos

Na região de Aragón, no norte da Espanha, a Amazon planeja construir três novos centros de dados próximos a unidades já existentes. Juntas, essas instalações têm licença para consumir 755 mil m³ de água por ano — volume suficiente para irrigar cerca de 233 hectares de milho, uma das principais culturas locais. O cálculo não inclui a água usada para gerar a eletricidade que alimentará os centros.

A empresa também solicitou ao governo regional aumento de 48% no consumo de água das unidades já existentes. A medida provocou reações, com críticas sobre a tentativa de aprovação durante o período natalino. Para a campanha Tu Nube Seca Mi Río (“Sua nuvem está secando meu rio”), a expansão deveria ser suspensa diante da crise hídrica. “Estão usando água demais. Estão usando energia demais”, a porta-voz do movimento, Aurora Gómez, afirmou à reportagem investigativa.

Agricultores também manifestam preocupação. Chechu Sánchez, que cultiva no norte de Aragón, diz temer que a água destinada às plantações seja desviada para os centros de dados. “Eles consomem água — de onde tiram? De você, claro”, disse.

Compensação de água não é compensação de carbono

Diante das críticas, as big techs têm prometido se tornar “water positive” até 2030 — ou seja, devolver à natureza mais água do que consomem. No caso da Amazon, a empresa afirma já compensar 41% de sua utilização em áreas consideradas insustentáveis. No entanto, o modelo é questionado por especialistas, que apontam a diferença entre a lógica do carbono e da água: o impacto hídrico é local e não global, logo não pode ser anulado em outra região.

Nathan Wangusi, ex-gerente de sustentabilidade hídrica da Amazon, deixou a empresa após se posicionar contra esse modelo. “Levantei a questão nos lugares certos: isso não é ético”, declarou. Ele defende que a companhia apoie projetos de acesso à água por princípio, não como estratégia de marketing.

Expansão também atinge o sudoeste dos EUA

Nos Estados Unidos, onde estão localizados o maior número de centros de dados do mundo, o Google lidera a construção em regiões áridas. A empresa tem sete centros ativos em áreas com escassez de água e constrói mais seis. Em Mesa, Arizona, a empresa possui licença para usar até 5,5 milhões de m³ de água por ano, o equivalente ao consumo de 23 mil habitantes. A cidade, que abriga outros centros da Meta e da Microsoft, enfrenta seca extrema.

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Vista aérea de East Mesa, no Arizona, um dos estados mais secos dos Estados Unidos (Imagem: Tim Roberts Photography / Shutterstock.com)

“Temos que ser muito protetores em relação ao crescimento de grandes consumidores de água”, alertou a vereadora de Mesa, Jenn Duff. Kathryn Sorensen, professora da Universidade Estadual do Arizona, questionou se o aumento na arrecadação e a geração de empregos justificam o uso intensivo de água. “Cabe aos conselhos municipais analisar cuidadosamente os riscos e benefícios”, disse.

O Google afirma que seus centros de dados em Mesa usarão sistemas de resfriamento por ar, que consomem menos água. A empresa diz adotar uma estratégia chamada resfriamento consciente do clima, que busca equilibrar o uso de energia livre de carbono com fontes de água sustentáveis.

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Projeto Stargate e disputa global

Em janeiro, na Casa Branca, Trump anunciou o “Projeto Stargate, descrito como o maior projeto de infraestrutura de IA da história. O investimento de US$ 500 bilhões reunirá empresas como OpenAI, Oracle, SoftBank e o fundo MGX, com início no Texas. Nenhum detalhe foi divulgado sobre o uso de água nos centros previstos.

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Projeto Stargate foi anunciado em janeiro deste ano (Imagem: Robert Way / Shutterstock.com)

Na véspera, a chinesa DeepSeek anunciou um modelo de IA desenvolvido com menor uso de energia e água, em contraste com rivais ocidentais. Já a Microsoft publicou planos para um centro de dados com uso zero de água, enquanto o Google também promete reduzir consumo, embora sem detalhes técnicos sobre o funcionamento dos novos sistemas.

“Vou acreditar quando vir”, afirmou Jaume-Palasí. Segundo ela, a maioria dos centros hoje está migrando do resfriamento por ar para o líquido, mais eficiente no processamento de cargas de IA. “Nem pessoas nem dados sobrevivem sem água”, disse Aurora Gómez. “Mas a vida humana é essencial. Os dados, não.”

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Custo do governo Trump para big techs beira US$ 4 trilhões

As principais empresas de tecnologia do mundo tiveram perdas significativas desde o início do segundo mandato de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Um levantamento do G1 mostra que, juntas, essas big techs perderam US$ 3,8 trilhões (R$ 21,36 trilhões) em valor de mercado.

A pesquisa analisou a variação do valor dessas empresas entre 20 de janeiro, quando Trump assumiu seu segundo mandato, e quinta-feira (03) – um dia após o anúncio de um novo tarifaço pelo presidente.

Meta, Google, Tesla: as big techs que perderam mais dinheiro no governo Trump (até agora)

Entre as empresas mais afetadas, estão Meta (dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp), Alphabet (dona do Google), Tesla, Amazon, Apple, Microsoft e Nvidia.

Alphabet, Apple, Amazon, Meta e Microsoft estão entre big techs que mais perderam valor de mercado desde o começo do segundo mandato de Trump (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A Nvidia foi a empresa que mais perdeu valor em números absolutos. A produtora de chips registrou queda de US$ 889 bilhões, o que representa uma redução de 26,4% em relação ao seu valor inicial.

Já a Tesla foi a companhia mais prejudicada proporcionalmente. Desde o início do governo Trump, a fabricante de veículos elétricos de Elon Musk perdeu quase 40% do seu valor de mercado, o equivalente a US$ 509 bilhões.

A ironia: Musk é um dos principais conselheiros de Trump neste novo mandato. Além disso, o bilionário lidera o novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). É uma espécie de agência focada em cortes de custos no governo.

Big techs perdem mais de R$ 4,3 trilhões após tarifaço de Trump

As big techs norte-americanas encerraram a quinta-feira (3) com uma perda acumulada de US$ 772 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) em valor de mercado. O impacto ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um novo aumento de tarifas sobre produtos chineses.

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Novo tarifaço de Donald Trump custou trilhões de dólares para big techs (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Esse prejuízo abrange as cinco maiores empresas de tecnologia dos EUA: Apple, Amazon, Meta, Alphabet (Google) e Microsoft. Se consideradas também a Nvidia e a Tesla, o total perdido no mercado atinge US$ 1 trilhão(R$ 5.6 trilhões).

Apple foi a mais afetada entre as big techs, com uma queda de US$ 311 bilhões (R$ 1,7 trilhão) em seu valor de mercado entre quarta (2) e quinta-feira (3). As ações da empresa despencaram 9,25% na bolsa de Nova York, refletindo as preocupações dos investidores.

Leia mais:

Confira o balanço das perdas das principais empresas de tecnologia pós-tarifaço nesta matéria do Olhar Digital.

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Big techs perdem mais de R$ 4,3 trilhões após tarifaço de Trump

As big techs norte-americanas encerraram a quinta-feira (3) com uma perda acumulada de US$ 772 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) em valor de mercado. O impacto ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um novo aumento de tarifas sobre produtos chineses.

Esse prejuízo abrange as cinco maiores empresas de tecnologia dos EUA: Apple, Amazon, Meta, Alphabet (Google) e Microsoft. Se consideradas também a Nvidia e a Tesla, o total perdido no mercado atinge US$ 1 trilhão (R$ 5.6 trilhões).

Apple lidera as perdas

A Apple foi a mais afetada entre as big techs, com uma queda de US$ 311 bilhões (R$ 1,7 trilhão) em seu valor de mercado entre quarta (2) e quinta-feira (3). As ações da empresa despencaram 9,25% na bolsa de Nova York, refletindo as preocupações dos investidores.

Abaixo está o balanço das perdas das principais empresas:

  • Apple: US$ 311 bilhões
  • Nvidia: US$ 210 bilhões
  • Amazon: US$ 186 bilhões
  • Meta: US$ 132 bilhões
  • Alphabet (Google): US$ 76 bilhões
  • Microsoft: US$ 67 bilhões
  • Tesla: US$ 50 bilhões
Apple sofreu queda brusca com tarifaço de Trump (Imagem: Sudarsan Thobias / Shutterstock.com)

Impacto do aumento de tarifas

Trump elevou a taxa de importação de produtos chineses de 20% para 34%, o que impacta diretamente a Apple. De acordo com o New York Times, cerca de 90% dos iPhones da empresa são fabricados na China.

Segundo a Morgan Stanley, os custos anuais da Apple para produzir na China devem subir em US$ 8,5 bilhões (R$ 47,6 bilhões) com as novas tarifas. A empresa agora enfrenta o dilema de absorver esse aumento, reduzindo sua margem de lucro, ou repassar os custos para os consumidores.

Caso a segunda opção seja adotada, isto afetará o preço dos produtos da marca, inclusive o iPhone. O iPhone 16 Pro Max pode ter um aumento significativo de preço nos EUA, passando de US$ 1.599 para cerca de US$ 2.300, conforme projeção da Rosenblatt Securities.

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Mudanças na produção

Diante de tarifas impostas durante o primeiro mandato de Trump, a Apple havia começado a transferir parte de sua produção para o Vietnã e Índia. No entanto, os dois países também foram atingidos por novas taxas, de 46% e 26%, respectivamente.

A concorrente Samsung pode se beneficiar desse cenário, já que fabrica seus smartphones na Coreia do Sul, onde a tarifa será de 25%.

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Samsung pode se beneficiar com dificuldades da Apple (Imagem: Mareks Perkons / Shutterstock.com)

Outras big techs também sentiram os efeitos

Embora a Apple tenha sido a mais afetada, outras big techs também registraram perdas:

  • Microsoft: queda de 2,1% nas ações.
  • Alphabet (Google): baixa de 3,2%.
  • Dell e HP: recuo de 15% e 12%, respectivamente.

A Apple anunciou em fevereiro um investimento de US$ 500 bilhões e a criação de 20 mil empregos nos EUA, alinhando-se ao chamado de Trump para a reindustrialização do país.

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Tarifas de Trump derrubaram ações das big techs; veja qual a empresa mais afetada

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) novas tarifas entre 10% e 49% para produtos importados. Além de provocar reações na economia mundial (inclusive no Brasil), a medida afetou as grandes empresas de tecnologia (as big techs).

A Apple foi a que teve maior queda nas ações. Nvidia, Tesla, Amazon e outras também registraram baixas.

Trump se referiu às tarifas como uma “independência econômica” (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Tarifas de Trump x big techs

As tarifas de Trump começam em 10%, como no caso dos produtos brasileiros. Já para alguns países ou regiões específicas, é maior. As importações para as nações europeias foram taxadas em 20% e para a China, em 34%. Saint-Pierre e Miquelon, Lesoto, Camboja e Laos tiveram as maiores tarifas da lista, chegando a 49%.

Quem também foi prejudicado com essa nova medida foram as big techs estadunidenses. Ao final do dia, as empresas do setor de tecnologia tiveram quedas na bolsa. A mais afetada foi a Apple, com 6% de queda.

Veja a lista das principais:

  • Apple: 6%;
  • Tesla: 4,5%;
  • Nvidia: 4%;
  • Alphabet, Amazon e Meta: entre 2,5% e 5%;
  • Microsoft: pouco menos de 2%.

De acordo com a CNBC, se os prejuízos continuarem assim nesta quinta-feira (03), a Apple terá seu maior declínio nas ações desde setembro de 2020.

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Se continuar caindo, Apple pode ter pior desempenho na bolsa em anos (Imagem: 360b / Shutterstock)

Big techs são americanas… então por que as taxas?

Todas as big techs que sofreram quedas e estão listadas acima são estadunidenses. No entanto, elas não estão isentas de preocupações: boa parte delas depende de produtos importados ou até mesmo produzem seus dispositivos internacionalmente.

A Apple, por exemplo, fabrica seus produtos na China e outros países asiáticos. Com o aumento das taxas, há uma nova preocupação: o preço vai aumentar?

Já a Nvidia fabrica seus chips em Taiwan e monta os sistemas de inteligência artificial no México e outros lugares, cada um com uma tarifa diferente. Por aí vai.

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Tarifas de Trump são “independência econômica”

Ao anunciar as tarifas, Trump classificou a medida como “uma declaração de independência econômica” dos Estados Unidos em relação ao mundo. Durante o discurso, ele destacou o objetivo de alavancar a produção nacional.

No final das contas, mais produção doméstica significará competição mais forte e preços mais baixos para os consumidores.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

No entanto, não foram só as big techs que saíram perdendo. Fundos de investimentos negociados nas bolsas de valores caíram cerca de 3%.

Apesar das quedas, Trump usou o discurso para elogiar Apple, Meta e Nvidia por investirem dinheiro no país. Ele destacou como a Apple vai “gastar US$ 500 bilhões” nos EUA e “construir suas fábricas aqui”.

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Zuckerberg apoiou Trump abertamente – agora quer a retribuição

A proximidade das big techs com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste início de mandato impressiona. Veja o caso de Mark Zuckerberg.

O CEO da Meta ficou na primeira fileira do evento de posse do republicano. Ele também doou US$ 1 milhão para o fundo do novo presidente e fez uma série de visitas à propriedade de Trump em Mar-a-Lago.

Isso sem contar as decisões internas da companhia, que estão intimamente ligadas à visão de mundo de Trump – e ao seu espectro político. Zuckerberg, por exemplo, descartou a equipe de diversidade da Meta, encerrou seu programa de verificação de fatos e nomeou o presidente do UFC, Dana White, um aliado de Trump, para o conselho da big tech.

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Isso tudo porque Zuckerberg acha Trump mais bonito e competente do que Joe Biden e Kamala Harris? A resposta, obviamente, é não.

No mundo dos negócios, há aquela máxima que diz o seguinte: não existe almoço grátis. E isso pode se aplicar muito bem a esse caso sobre o qual estamos falando agora.

O presidente Donald Trump recebeu apoio de diversas personalidades do mundo da tecnologia – Imagem: Anna Moneymaker (Trump), rakeshmehta (logo Meta) – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

A Meta e a União Europeia

  • Segundo informa o The Wall Street Journal, executivos da Meta vem pressionando autoridades comerciais dos EUA a enfrentar a União Europeia.
  • O bloco está prestes a aplicar multas pesadas à big tech dentro da chamada lei Digital Markets Act.
  • O dispositivo vê ilegalidade no modelo de publicidade do Instagram e do Facebook, mais especificamente no formato “pague ou consinta”.
  • Esse formato prevê que usuários paguem uma mensalidade para não receber anúncios personalizados.
  • De acordo com o bloco, esse conjunto de medidas visa proteger o cidadão comum e ajudar empresas menores a competir com gigantes da tecnologia.
  • A União Europeia pode aplicar uma multa de até 10% da receita anual da Meta.
  • Isso equivale a exorbitantes US$ 16 bilhões – com base nos lucros da empresa em 2024.
  • Zuckerberg já acusou publicamente os europeus de censura contra as redes sociais americanas.
  • A Meta espera que a pressão dos EUA convença a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, a aliviar essa multa.
Ícones dos aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, redes sociais da Meta, em tela inicial de um iPhone colocado sobre teclado de notebook
Decisão da União Europeia pode minar os lucros da Meta no continente – Imagem: miss.cabul/Shutterstock

Preocupação com modelo de negócio

Além da multa em si, a Meta teme que a UE possa tentar forçá-la a vender anúncios “menos personalizados”. Isso prejudicaria bastante os negócios da empresa.

Eu indago a você: se o Facebook e o Instagram são aplicativos gratuitos para baixar, onde a Meta lucra afinal? Já li especialistas na área afirmarem o seguinte: se o app é de graça, provavelmente o produto é você!

Explico: essas empresas utilizam seus dados para entender os hábitos de consumo e suas pesquisas na rede. E elas podem “vender” esses dados para outras companhias, que personalizam o anúncio diretamente para um público com interesse em seu produto.

Ao barrar esse movimento e a cobrança por anúncios não personalizados, a União Europeia poderia minar a receita da Meta na Europa, uma região que responde por quase um quarto da receita global da empresa.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a big tech parece ter azedado de vez – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

Nesse contexto, Trump representa uma esperança pela mudança. Além da pressão diplomática, o republicano também tem outra arma nas mãos: as suas tarifas abusivas.

Um novo pacote voltado para o Velho Continente pode fazer com que os reguladores europeus revejam algumas ideias. A Meta agradeceria. Por enquanto, porém, a empresa apenas espera. E cobra alguns favores do governo Trump.

As informações são do The Wall Street Journal.

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Brasil adia taxação de big techs em meio a negociações com os Estados Unidos

O governo brasileiro decidiu adiar a proposta de tributação das grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs, em parte devido a preocupações de que a medida pudesse ser interpretada como uma retaliação às ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A decisão foi confirmada pela Reuters, que disse ter ouvido dois oficiais com conhecimento do assunto. Ao invés de seguir com a tributação, o governo do Brasil priorizará o avanço de um projeto de lei que busca regular a concorrência entre grandes plataformas digitais.

A legislação, submetida a consulta pública em janeiro de 2024, tem como objetivo combater práticas empresariais que prejudiquem a livre concorrência, como as chamadas killer acquisitions e a priorização de serviços e produtos próprios nas buscas online.

Em vez de aumentar taxação, governo brasileiro quer regular a concorrência de big techs (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

Impacto nas big techs e no Congresso

  • Em setembro de 2023, autoridades do governo haviam indicado que uma taxa para grandes empresas de tecnologia seria submetida ao Congresso caso as projeções de receita federal para o segundo semestre de 2024 não fossem atingidas.
  • A medida afetaria gigantes norte-americanas como Amazon, Google (da Alphabet) e Meta, dona do Facebook e do WhatsApp.
  • Porém, uma das fontes consultadas afirmou que o governo ficou receoso quanto ao momento de enviar o projeto ao Congresso, pois não há garantias sobre a velocidade de tramitação.
  • Além disso, um aumento de tributação sobre empresas de grande porte dos EUA poderia complicar as negociações comerciais com Washington, especialmente diante das ameaças tarifárias de Trump.
Temor é que aumentar tarifas de big techs americanas possa complicar negociações com o governo de Donald Trump (Imagem: Chip Somodevilla / Shutterstock.com)

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Incógnita sobre tarifas dos EUA

Ainda não está claro quais serão as decisões de Trump no dia 2 de abril, data em que o presidente dos EUA prometeu aumentar drasticamente tarifas para igualá-las às de outros países. Na segunda-feira, ele declarou que nem todas as tarifas entrarão em vigor nessa data e que alguns países podem receber isenções, o que gerou um alívio momentâneo no mercado financeiro.

Trump tem criticado as tarifas brasileiras sobre etanol, alegando que elas são injustas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou recentemente que o Brasil espera longas negociações tarifárias com os EUA e pretende combinar as discussões sobre a tributação de açúcar e etanol.

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