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Zuckerberg apoiou Trump abertamente – agora quer a retribuição

A proximidade das big techs com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste início de mandato impressiona. Veja o caso de Mark Zuckerberg.

O CEO da Meta ficou na primeira fileira do evento de posse do republicano. Ele também doou US$ 1 milhão para o fundo do novo presidente e fez uma série de visitas à propriedade de Trump em Mar-a-Lago.

Isso sem contar as decisões internas da companhia, que estão intimamente ligadas à visão de mundo de Trump – e ao seu espectro político. Zuckerberg, por exemplo, descartou a equipe de diversidade da Meta, encerrou seu programa de verificação de fatos e nomeou o presidente do UFC, Dana White, um aliado de Trump, para o conselho da big tech.

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Isso tudo porque Zuckerberg acha Trump mais bonito e competente do que Joe Biden e Kamala Harris? A resposta, obviamente, é não.

No mundo dos negócios, há aquela máxima que diz o seguinte: não existe almoço grátis. E isso pode se aplicar muito bem a esse caso sobre o qual estamos falando agora.

O presidente Donald Trump recebeu apoio de diversas personalidades do mundo da tecnologia – Imagem: Anna Moneymaker (Trump), rakeshmehta (logo Meta) – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

A Meta e a União Europeia

  • Segundo informa o The Wall Street Journal, executivos da Meta vem pressionando autoridades comerciais dos EUA a enfrentar a União Europeia.
  • O bloco está prestes a aplicar multas pesadas à big tech dentro da chamada lei Digital Markets Act.
  • O dispositivo vê ilegalidade no modelo de publicidade do Instagram e do Facebook, mais especificamente no formato “pague ou consinta”.
  • Esse formato prevê que usuários paguem uma mensalidade para não receber anúncios personalizados.
  • De acordo com o bloco, esse conjunto de medidas visa proteger o cidadão comum e ajudar empresas menores a competir com gigantes da tecnologia.
  • A União Europeia pode aplicar uma multa de até 10% da receita anual da Meta.
  • Isso equivale a exorbitantes US$ 16 bilhões – com base nos lucros da empresa em 2024.
  • Zuckerberg já acusou publicamente os europeus de censura contra as redes sociais americanas.
  • A Meta espera que a pressão dos EUA convença a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, a aliviar essa multa.
Ícones dos aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, redes sociais da Meta, em tela inicial de um iPhone colocado sobre teclado de notebook
Decisão da União Europeia pode minar os lucros da Meta no continente – Imagem: miss.cabul/Shutterstock

Preocupação com modelo de negócio

Além da multa em si, a Meta teme que a UE possa tentar forçá-la a vender anúncios “menos personalizados”. Isso prejudicaria bastante os negócios da empresa.

Eu indago a você: se o Facebook e o Instagram são aplicativos gratuitos para baixar, onde a Meta lucra afinal? Já li especialistas na área afirmarem o seguinte: se o app é de graça, provavelmente o produto é você!

Explico: essas empresas utilizam seus dados para entender os hábitos de consumo e suas pesquisas na rede. E elas podem “vender” esses dados para outras companhias, que personalizam o anúncio diretamente para um público com interesse em seu produto.

Ao barrar esse movimento e a cobrança por anúncios não personalizados, a União Europeia poderia minar a receita da Meta na Europa, uma região que responde por quase um quarto da receita global da empresa.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a big tech parece ter azedado de vez – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

Nesse contexto, Trump representa uma esperança pela mudança. Além da pressão diplomática, o republicano também tem outra arma nas mãos: as suas tarifas abusivas.

Um novo pacote voltado para o Velho Continente pode fazer com que os reguladores europeus revejam algumas ideias. A Meta agradeceria. Por enquanto, porém, a empresa apenas espera. E cobra alguns favores do governo Trump.

As informações são do The Wall Street Journal.

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Brasil adia taxação de big techs em meio a negociações com os Estados Unidos

O governo brasileiro decidiu adiar a proposta de tributação das grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs, em parte devido a preocupações de que a medida pudesse ser interpretada como uma retaliação às ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A decisão foi confirmada pela Reuters, que disse ter ouvido dois oficiais com conhecimento do assunto. Ao invés de seguir com a tributação, o governo do Brasil priorizará o avanço de um projeto de lei que busca regular a concorrência entre grandes plataformas digitais.

A legislação, submetida a consulta pública em janeiro de 2024, tem como objetivo combater práticas empresariais que prejudiquem a livre concorrência, como as chamadas killer acquisitions e a priorização de serviços e produtos próprios nas buscas online.

Em vez de aumentar taxação, governo brasileiro quer regular a concorrência de big techs (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

Impacto nas big techs e no Congresso

  • Em setembro de 2023, autoridades do governo haviam indicado que uma taxa para grandes empresas de tecnologia seria submetida ao Congresso caso as projeções de receita federal para o segundo semestre de 2024 não fossem atingidas.
  • A medida afetaria gigantes norte-americanas como Amazon, Google (da Alphabet) e Meta, dona do Facebook e do WhatsApp.
  • Porém, uma das fontes consultadas afirmou que o governo ficou receoso quanto ao momento de enviar o projeto ao Congresso, pois não há garantias sobre a velocidade de tramitação.
  • Além disso, um aumento de tributação sobre empresas de grande porte dos EUA poderia complicar as negociações comerciais com Washington, especialmente diante das ameaças tarifárias de Trump.
Temor é que aumentar tarifas de big techs americanas possa complicar negociações com o governo de Donald Trump (Imagem: Chip Somodevilla / Shutterstock.com)

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Incógnita sobre tarifas dos EUA

Ainda não está claro quais serão as decisões de Trump no dia 2 de abril, data em que o presidente dos EUA prometeu aumentar drasticamente tarifas para igualá-las às de outros países. Na segunda-feira, ele declarou que nem todas as tarifas entrarão em vigor nessa data e que alguns países podem receber isenções, o que gerou um alívio momentâneo no mercado financeiro.

Trump tem criticado as tarifas brasileiras sobre etanol, alegando que elas são injustas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou recentemente que o Brasil espera longas negociações tarifárias com os EUA e pretende combinar as discussões sobre a tributação de açúcar e etanol.

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Olhar do Amanhã: guerra comercial e a queda livre das big techs

Em um cenário de crescentes temores econômicos que impactaram o mercado de ações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou a defesa das políticas tarifárias durante um encontro com CEOs das maiores empresas americanas.

O setor tech abraçou a campanha republicana, mas vem amargando quedas consecutivas nas bolsas do país. A segunda-feira foi de um tombo histórico. Até Elon Musk, o fiel escudeiro de Trump, vem ficando menos bilionário nos últimos meses.

Bilionários como Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg foram alguns dos anos que saíram perdendo desde a posse de Trump (Imagens: Frederic Legrand – COMEO e lev radin/Shutterstock)

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Como essa guerra comercial está afetando a tecnologia? Se a Casa Branca continuar assim, o que podemos esperar a longo prazo?

Esse é o assunto da coluna Olhar do Amanhã da semana, com o doutor Álvaro Machado Dias, neurocientista, futurista e colunista do Olhar Digital News. Acompanhe!

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Como “O Aprendiz” revela uma aproximação da Amazon com Trump

O movimento de aproximação das big techs com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos é flagrante. São inúmeros os indícios que apontam nessa direção. E o último deles vem da Amazon – e de um jeito um pouco diferente dos outros.

O serviço de streaming da multinacional de tecnologia acaba de anunciar a inserção de todas as temporadas do reality show The Apprentice em seu catálogo.

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Se você não está ligando o título ao programa, trata-se da série O Aprendiz, um sucesso dos anos 2000 e que era estrelada justamente por Trump. O então empresário se tornou famoso graças ao reality e ao seu bordão que foi repetido no mundo inteiro: “You’re Fired!” (“Você está demitido”).

A primeira temporada de The Apprentice ficará disponível no Prime Video a partir de segunda-feira nos EUA. A Amazon indicou que deve colocar uma nova etapa por semana – ao todo, Trump ficou 14 temporadas à frente do show.

Reality show estreia no catálogo do Prime Video na próxima semana – Imagem: monticello/Shutterstock

Mais afagos

  • Esse é o segundo acordo de destaque que a Amazon fez com a família Trump este ano.
  • Em janeiro, a gigante anunciou que lançaria um documentário “de bastidores” sobre a primeira-dama Melania Trump.
  • Ela será uma produtora executiva desse documentário, e a Amazon disse à época que estava “animada para compartilhar esta história verdadeiramente única”.
  • O fundador da empresa, Jeff Bezos, também fez elogios recentemente ao governo Trump.
  • Afirmou que estava “muito otimista” sobre a administração atual.
  • Lembrando que, assim como outras big techs, a Amazon doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do novo governo.
  • Bezos também promoveu uma mudança importante envolvendo um dos principais jornais do país: o Washington Post, de quem é controlador.
  • A partir de agora, os editoriais do Post passarão a focar mais em temas como liberdades individuais e livre mercado.
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Assim como outros chefões de big techs, Jeff Bezos também se aproximou de Donald Trump – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock
  • Em termos jornalísticos e políticos, trata-se de uma bomba, uma vez que sinaliza uma aproximação declarada à direita.
  • O movimento levou ao pedido de demissão do editor da página de opinião, David Shipley.
  • Outros funcionários já haviam decidido sair durante a campanha eleitoral, quando Bezos interferiu pessoalmente e barrou um editorial do conselho apoiando a candidatura de Kamala Harris.
  • Para os leitores mais à esquerda, foi um escândalo e o Post já perdeu mais de 250 mil assinantes.
  • Mas Bezos não parece estar preocupado com isso.

Trump e as big techs

O Olhar Digital vem mostrando há muito tempo essa proximidade de Trump com as big techs. E isso vai muito além da relação pessoal que o presidente mantém com o bilionário Elon Musk – o atual chefe do DOGE, o Departamento de Eficiência Governamental.

A Casa Branca do republicano está dominada por nomes do Vale do Silício. Só para citar alguns: Scott Kupor (da Andreessen Horowitz) é diretor do Escritório de Gestão de Pessoal, Sriram Krishnan é consultor sênior de política para Inteligência Artificial e Ken Howery, um cofundador do PayPal, foi indicado para ocupar a embaixada dos Estados Unidos na Dinamarca.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Elon Musk não foi o único bilionário da tecnologia a se aproximar de Donald Trump – Imagem: bella1105/Shutterstock

A fotografia da posse de Trump também deixou esse desenho muito claro. Na primeira fila da cerimônia estavam CEOs e fundadores das big techs, como Elon Musk (X e Tesla), Mark Zuckerberg (Meta), Sam Altman (OpenAI), Tim Cook (CEO da Apple), Jeff Bezos (fundador e ex-CEO da Amazon) e Sundar Pichai (CEO do Google).

Trump, por sua vez, também anda se manifestando com frequência em defesa dessas empresas de tecnologia. Recentemente, por exemplo, ele criticou os reguladores europeus pela rigidez com a qual eles vêm tratando as big techs americanas.

As informações são do jornal The New York Times.

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Estado americano quer ser o novo Vale do Silício; entenda

Os Estados Unidos podem estar vivendo o nascimento de um novo Vale do Silício. Ou a substituição do atual. O movimento foi identificado pela empresa imobiliária CBRE (que se mudou de Los Angeles para Dallas em 2020).

É exatamente esse o trajeto que centenas de companhias fizeram nos últimos anos. O Texas, onde fica Dallas, recebeu 209 novas sedes de empresas desde 2018. A Califórnia, por sua vez, perdeu 79. E muitas delas são do ramo da tecnologia.

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O termo Vale do Silício é bastante conhecido, mas pouca gente de fora do setor ou dos Estados Unidos sabe onde ele fica realmente. A região é formada por várias cidades da Califórnia, como Palo Alto, Cupertino, Mountain View, Santa Clara e a gigante São Francisco. É o lar de algumas das maiores e mais bem-sucedidas empresas de tecnologia do mundo, mas também de algumas promissoras startups.

Acontece que muitas dessas companhias começaram a deixar a região por causa do alto custo de vida, dos impostos e das várias regulamentações locais.

Ok, essa é uma demanda global dos empresários. Mas por que o Texas no lugar da Califórnia? Quem pode responder essa pergunta é o bilionário Elon Musk.

Um estado mais… flexível

  • Em julho do ano passado, Musk anunciou a mudança de sede da SpaceX de Hawthorne, na Califórnia, para Brownsville, no Texas.
  • No seu perfil no X, o hoje chefe do DOGE atribuiu essa troca a uma nova lei progressista.
  • A verdade, no entanto, é que o buraco é mais embaixo – e o que realmente importa na história é o dinheiro.
  • O Texas oferece uma combinação de impostos muito baixos, cidades com ótima infraestrutura (por causa das indústrias de petróleo e gás), além de regulamentação leve e vastas extensões de espaço plano.
  • Estamos diante, portanto, de um lugar dos sonhos para quem quer construir um data center ou uma nova planta.
  • E tudo isso economizando bastante com a folha salarial.
  • De acordo com a empresa CBRE, uma mudança para o Texas pode ajudar uma companhia a economizar de 15% a 20% em salários de funcionários.
  • Isso contrasta bastante com a Califórnia, que deve inaugurar em breve novos impostos climáticos.
  • Os empresários também reclamam bastante da aprovação de um salário mínimo de US$ 20 por hora para trabalhadores de fast-food.
  • A nova regra levou a uma alta nos custos com alimentação.
Elon Musk já fez suas malas para o Texas, mas ele não é o único – Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock

Uma questão política também

Além de todos esses pontos, algo que vem levando (e ainda vai levar) muitos empresários da tecnologia para o Texas é a questão política. Como a gente vem mostrando aqui no Olhar Digital, muitos CEOs de big techs estão alinhados com o governo Donald Trump. E o Texas é um dos principais redutos conservadores dos Estados Unidos.

Só para citar alguns exemplos, Musk já tem no Texas uma fábrica de veículos da Tesla a leste de Austin, a nova sede da SpaceX, num espaço que ele chamou de Starbase, além de uma nova sede para o X, sua plataforma de mídia social.

A Apple também está apostando no estado, com a cidade de Austin já representando a segunda maior concentração de funcionários da fabricante do iPhone fora da sede da empresa em Cupertino, Califórnia.

A Meta e o Google também têm uma presença crescente por lá, e antigos pesos pesados ​​do Vale do Silício, como a Oracle e uma parte da Hewlett-Packard (HP), mudaram suas sedes para o estado dos cowboys.

O Texas tem impostos baixos, boas universidades, uma excelente infraestrutura e cidades lindas, como Dallas, que aparece na foto acima – Imagem: f11photo/Shutterstock

Hoje, o Texas abriga 55 empresas da Fortune 500, a lista da Forbes com as maiores corporações americanas. Trata-se de um recorde entre os estados.

De acordo com dados do Federal Reserve, os empregos em tecnologia no Texas cresceram ao dobro da taxa de outros setores na última década. E esse parece ser um caminho sem volta. Com ou sem Trump reeleito.

As informações são do TechXplore.

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Europa nega que exista tratamento “injusto” com big techs dos EUA

Um grupo de legisladores da União Europeia escreveu uma carta às autoridades dos EUA, rejeitando as alegações de que as novas regras de concorrência digital da UE discriminam injustamente as empresas americanas. As informações são do Wall Street Journal.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a criticar reguladores europeus, devido a uma suposta rigidez contra as big techs americanas, que já foram punidas algumas vezes na Europa. O político disse que as regras da UE seriam “uma forma disfarçada de tributação”.

Na carta, enviada à procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, e ao secretário de Comércio, Howard Lutnick, os parlamentares argumentaram que algumas empresas dos EUA apoiam a aplicação dessas leis, que visam combater o poder excessivo das grandes plataformas digitais.

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Legisladores europeus alegam que regras da região evitam práticas anticompetitivas sem visar injustamente as gigantes da tecnologia dos EUA – Imagem: Ascannio/Shutterstock

Empresas dos EUA não são os únicos alvo das regras regulatórias da Europa

  • A carta destaca que a Lei de Mercados Digitais (DMA) da UE não se concentra apenas em empresas dos EUA, como Apple, Google e Meta, mas também investiga empresas europeias, como a Booking.com, e o TikTok, de propriedade chinesa.
  • Os legisladores europeus afirmam que a DMA beneficia empresas menores e startups, criando um ambiente mais competitivo, e mencionam que gigantes como a Epic Games e DuckDuckGo estão buscando alternativas ao domínio das grandes plataformas.
  • A lei estabelece restrições para impedir que empresas favoreçam seus próprios produtos em plataformas dominantes, com penalidades pesadas em caso de violação.

A UE enfrenta pressão crescente dos EUA para justificar essas regulamentações, com autoridades americanas, como o presidente do Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, questionando se elas visam injustamente as empresas do país.

No entanto, os legisladores da UE defendem que a DMA promove um ecossistema competitivo, permitindo inovação sem prejudicar empresas menores.

EUA adia votação de projeto que permite o acesso de agências de notícias às receitas de Big Techs
Autoridades americanas questionaram se legislações da União Europeia não visam prejudicar as empresas de tecnologia dos EUA – Imagem: Koshiro K/Shutterstock

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Olhar do Amanhã: o governo, as big techs e você

O governo federal está elaborando um projeto de lei para taxar a operação das big techs no Brasil. A iniciativa vai destinar os recursos obtidos para subsidiar o acesso à internet de alta qualidade para a população de baixa renda. 

Entre as empresas que poderão ser afetadas pela medida estão gigantes como Meta (controladora do WhatsApp, Instagram e Facebook), Microsoft, Amazon, Apple, Alphabet (dona do Google e YouTube) e Netflix. Essas companhias são responsáveis por uma parcela significativa do tráfego de dados nas redes de internet do Brasil.

(Imagem: Koshiro K – Shutterstock / Marcello Casal Jr. – Agência Brasil)

A proposta busca uma contribuição justa por parte das empresas, considerando o tamanho do mercado nacional e o faturamento expressivo no país.

A ideia de taxar as big techs não é nova. No entanto, propostas anteriores acabaram não se concretizando por falta de espaço na agenda do Legislativo. Agora, o tema é prioridade na pauta do governo.

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Qual a influência das big techs no Brasil? Como isso afeta a relação das empresas com o governo? E caso a lei vá para frente, quais serão os efeitos para nós, brasileiros?

Esse é o assunto da coluna Olhar do Amanhã da semana, com o doutor Álvaro Machado Dias, neurocientista, futurista e colunista do Olhar Digital News. Acompanhe!

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Governo brasileiro planeja taxar big techs para ampliar acesso à internet

O governo federal está elaborando um projeto de lei que visa taxar a operação das big techs que operam no Brasil. A iniciativa tem como objetivo principal destinar os recursos obtidos para subsidiar o acesso à internet de alta qualidade para a população de baixa renda. A informação foi divulgada pelo Estadão.

Entre as empresas que poderão ser afetadas pela medida estão gigantes como Meta (controladora do WhatsApp, Instagram e Facebook), Alphabet (que detém o Google e o YouTube), Microsoft, Amazon, Apple e Netflix. Essas companhias são responsáveis por uma parcela significativa do tráfego de dados nas redes de internet do país.

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De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a proposta busca uma contribuição justa dessas empresas, considerando o tamanho do mercado brasileiro e o faturamento expressivo que elas obtêm no país. “Nada mais justo que elas contribuam de alguma forma”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva no Mobile World Congress (MWC), realizado em Barcelona, na Espanha.​

Projeto de lei seria enviado ao Congresso em 2024, mas não se concretizou. (Imagem: dennizn/Shutterstock)

Projeto de taxar big techs não é novo

A ideia de criar uma taxa sobre as big techs não é nova. Inicialmente, a previsão era transformar a proposta em um projeto de lei e enviá-lo ao Congresso no ano passado. No entanto, isso não se concretizou devido à falta de espaço na agenda legislativa. Agora, o tema foi retomado e ganhou prioridade na pauta do governo. Juscelino Filho informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a proposta será incluída entre as prioridades a serem discutidas com o Congresso nos próximos meses.

O ministro das Comunicações reconheceu que a discussão será complexa, especialmente após as dificuldades enfrentadas por projetos anteriores que visavam regulamentar as empresas de tecnologia e moderar o conteúdo nas redes sociais, os quais geraram embates políticos significativos. Entretanto, Juscelino destacou que tem mantido diálogo com congressistas e representantes das big techs para construir uma proposta mais robusta e equilibrada.

Mãos segurando um dispositivo de telefone celular inteligente com o logotipo do aplicativo da empresa WhatsApp na tela e um notebook com o aplicativo da Web WhatsApp no ​​navegador da Internet
Governo quer ampliar acesso à internet para população de baixa renda com novo imposto a big techs.(Imagem: Antonio Salaverry/Shutterstock)

A expectativa do governo é que, com a aprovação da taxação, seja possível ampliar o acesso à internet de banda larga para famílias de baixa renda, promovendo inclusão digital e reduzindo desigualdades no acesso à informação e aos serviços online.

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