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Boeing e NASA pausam desenvolvimento do avião experimental X-66

O ambicioso projeto da NASA em parceria com a Boeing para desenvolver um avião com asas ultrafinas e sustentação em treliça foi interrompido. O modelo experimental X-66, também conhecido como Transonic Truss-Braced Wing (TTBW), teve seu desenvolvimento suspenso, e os esforços agora serão direcionados exclusivamente a testes em solo.

Embora o anúncio oficial trate a decisão como uma “pausa”, a medida indica que o demonstrador físico da aeronave, baseado em um McDonnell Douglas MD-90 modificado, não será mais construído. A iniciativa tinha como objetivo estudar formas de atingir emissões líquidas zero na aviação, além de melhorar a eficiência e a velocidade em voos próximos à barreira do som.

O modelo em escala total do X-66, construído pela Boeing, passou por testes entre janeiro e março de 2025 na instalação 11-Foot Transonic Unitary Plan, no Centro de Pesquisa Ames da NASA, no Vale do Silício, Califórnia. (Imagem: NASA / Brandon Torres)

Tecnologia promissora, mas complexa

  • A proposta do X-66 era ousada: utilizar uma asa extremamente fina, reforçada por uma estrutura em treliça, para aumentar a eficiência aerodinâmica em velocidades transônicas — faixa entre Mach 0.8 e 1.2.
  • Essa zona crítica de velocidade é conhecida por gerar instabilidades no fluxo de ar sobre a fuselagem, o que pode comprometer o controle do avião.
  • Apesar dos desafios, empresas aéreas demonstraram interesse em dominar o voo transônico, já que ele pode reduzir o tempo de viagem e, consequentemente, aumentar a lucratividade.
  • A fuselagem do X-66 seria equipada com asas de 44,2 metros de envergadura, mais largas que as do 737 MAX, o maior avião de corredor único em operação, com 35,9 metros.

Redução de emissões e motores mais eficientes

O avião experimental também contaria com motores de nova geração UHBR (ultra-high bypass ratio), projetados para oferecer até 30% mais eficiência no consumo de combustível e menor emissão de poluentes. A autonomia estimada era de 5.556 km, tornando o X-66 competitivo para rotas de médio alcance.

No entanto, esses planos foram deixados de lado. A NASA e a Boeing optaram por priorizar métodos alternativos, como testes em túneis de vento, simulações de dinâmica dos fluidos e análises estruturais computacionais para continuar investigando o conceito da asa com treliça.

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Pressões orçamentárias e mudança de foco

As razões exatas para o cancelamento do avião não foram divulgadas, mas questões financeiras parecem ter pesado. A NASA já havia investido US$ 425 milhões no projeto, enquanto a Boeing, que enfrenta dificuldades financeiras, contribuiu com US$ 725 milhões. A fabricante pode estar reavaliando suas prioridades para focar em aeronaves comerciais mais rentáveis.

Logo da NASA
NASA já havia investido US$ 425 milhões (Imagem: SNEHIT PHOTO / Shutterstock.com)

Além disso, especula-se que a agência espacial norte-americana esteja readequando seus investimentos a projetos considerados mais alinhados com sua missão principal, diante de possíveis cortes no orçamento sob a atual administração dos EUA. Assim, o futuro do conceito TTBW pode depender de resultados mais sólidos nos testes em solo — e de um novo cenário político e econômico.

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Centenas de aviões da Boeing podem ir para manutenção por motivo inusitado

Pousos de emergência são ocorrências raras na aviação. Eu, por exemplo, não conheço ninguém que tenha passado por isso, embora já tenha visto inúmeras notícias sobre o assunto.

Normalmente, o piloto adota esse tipo de procedimento após detectar uma falha técnica na aeronave, após identificar condições meteorológicas extremamente adversas ou por problemas graves de saúde.

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Um episódio desses aconteceu recentemente nos Estados Unidos. O motivo, porém, não foi nenhum dos citados acima. Segundo informa a FAA (Administração Federal de Aviação do país), um Boeing 737 teve que interromper a viagem após um passageiro ficar preso no banheiro.

O órgão não informou a rota nem a data ou hora desse voo – relatou apenas o episódio. E o que pode parecer trágico (ou cômico) também deve se tornar caro, uma vez que a falha pode se repetir em centenas de outras aeronaves.

O que aconteceu no voo

  • Sim, um pouso de emergência pode irritar bastante um passageiro.
  • Pior ainda se foi você quem ficou preso no banheiro.
  • Segundo o relato da FAA, o problema foi uma trava quebrada.
  • A pessoa presa até chamou os comissários, mas eles também não conseguiram desobstruir a porta.
Usar o banheiro do avião não é uma experiência das mais agradáveis; pior ainda se isso levar a um pouso de emergência – Imagem: shisu_ka/Shutterstock
  • Segundo a agência, o pouso não programado foi a melhor decisão possível.
  • Isso porque o passageiro corria risco de sofrer ferimentos graves no caso de uma turbulência – ou ele mesmo podia passar mal lá dentro.
  • O caso atípico deve levar a uma mega revisão de aeronaves da Boeing nos EUA.
  • A FAA recomendou a todas as companhias aéreas do país (que contam com alguns modelos de aviões da empresa) que façam avaliações em suas travas nos banheiros.
  • E isso custa dinheiro.

Efeito-cascata

A notificação da agência inclui unidades do Boeing 737-700, 737-800, 737-900, 737-900ER, 737 Max 8 e 737 Max 9. De acordo com o site da fabricante, existem 3.461 aviões desses tipos no país e dois terços teriam travas defeituosas.

Ou seja, estamos falando de um universo de 2.612 aeronaves.

Estimativas de especialistas indicam que todo esse processo pode custar algo em torno de US$ 3,4 milhões (R$ 19,9 milhões). Isso inclui o preço da mão de obra e das trincas: cada uma é avaliada em US$ 481 (cerca de R$ 2.800).

Boeing 737-800 no ar
A Boeing é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo – Imagem: Kevin Porter/iStock

A FAA identificou ao menos quatro tipos de travas com defeitos. Isso não significa que elas vão quebrar, mas existe o risco de acontecer a mesma coisa do voo do pouso de emergência.

Por ora, a Administração Federal de Aviação fez apenas uma recomendação pela troca. E as companhias têm até o fim de maio para dar um parecer sobre o assunto. Tudo isso graças a um passageiro preso no banheiro…

As informações são do Business Insider.

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Astronautas ‘presos’ no espaço falam sobre experiência pela 1ª vez: ‘Obrigado’

Os astronautas da NASA Suni Williams e Butch Wilmore falaram, pela primeira vez, sobre a experiência de terem ficado “presos” na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). E eles expressaram, acima de tudo, gratidão.

Williams agradeceu aos colegas da cápsula Crew Dragon, da SpaceX, que os trouxeram de volta. Ela também expressou gratidão à NASA, à Boeing, à SpaceX e à equipe médica que os ajudou na readaptação à gravidade.

A dupla participou de uma coletiva de imprensa no Centro Espacial Johnson, em Houston, nos Estados Unidos, na segunda-feira (31).

Astronautas que ficaram ‘presos’ na ISS evitaram temas políticos na coletiva – mas eles rondam o episódio

Durante a coletiva, Williams, Wilmore e Nick Hague, comandante da Crew Dragon, evitaram temas políticos (mais sobre eles ao longo desta matéria). Eles destacaram o trabalho em equipe e a união durante a missão.

Nick Hague, Suni Williams e Butch Wilmore durante coletiva da NASA (Imagem: Reprodução/NASA)

Wilmore não culpou a Boeing pelos problemas da Starliner. Na verdade, ele apontou a responsabilidade compartilhada entre NASA e Boeing. E disse que poderia ter feito perguntas melhores.

“Começo apontando o dedo para mim mesmo”, disse o astronauta. “Eu poderia ter feito algumas perguntas, e as respostas talvez mudassem o rumo das coisas.”

Nave Starliner, da Boeing
Starliner, da Boeing, pode voltar a voar no fim de 2025 ou em 2026 (Imagem: Keith J Finks/Shutterstock)

A NASA prevê um novo voo da Starliner para o fim deste ano ou 2026. Williams e Wilmore afirmaram que voariam novamente, sem hesitar.

“Vamos corrigir os problemas. A Boeing e a NASA estão comprometidas. Eu embarcaria de novo sem pensar duas vezes”, disse Wilmore. “Concordo”, disse Williams. “A espaçonave é realmente capaz.”

A ‘politicagem’ na história dos astronautas ‘presos’ no espaço

A missão começou em junho de 2024, quando a dupla embarcou na Starliner, da Boeing, para testá-la. Após a cápsula apresentar falhas no sistema de propulsão, a NASA achou melhor ela voltar à Terra vazia. E os astronautas ficaram na ISS até fevereiro.

Silhuetas de Donald Trump e Elon Musk; ao fundo, a bandeira dos Estados Unidos
Trump e Musk alegaram que governo Biden tinha abandonado dupla de astronautas no espaço (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Em janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu conselheiro Elon Musk alegaram – sem apresentar provas – que Williams e Wilmore tinham sido abandonados no espaço pelo governo de Joe Biden por razões políticas. Os dois astronautas negam.

Agora, a dupla retorna a uma NASA em transição, apontou o jornal New York Times. “Embora ainda não se saiba qual caminho a agência tomará”, acrescenta a reportagem.

Musk e seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) miram o desmonte de ao menos partes da burocracia federal. Ao mesmo tempo, o Musk CEO da SpaceX sonha em enviar colonos a Marte.

Representação artística de astronautas do Programa Artemis, da NASA, explorando a superfície da Lua
Representação artística de astronautas do Programa Artemis, da NASA, explorando a superfície da Lua (Imagem: NASA)

Isso alimenta especulações de que o programa Artemis da NASA, que planeja levar astronautas de volta à Lua, possa ser redirecionado conforme os interesses de Musk, segundo o jornal.

Enquanto isso, teme-se que outras divisões da agência – as voltadas às mudanças climáticas, ciência planetária e astrofísica, por exemplo – possam ser vítimas do facão de Musk.

Reta final e ‘era de ouro’ da Estação Espacial

A Estação Espacial Internacional está programada para operar até 2030, quando uma espaçonave projetada pela SpaceX deve retirá-la da órbita e lançá-la no Oceano Pacífico. Provavelmente será um fim dramático.

Estação Espacial Internacional vista do espaço, de longe, centralizada ao horizonte abobadado do planeta Terra
Estação Espacial Internacional está programada para operar até 2030 – depois, vai mergulhar no Pacífico (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

Recentemente, Musk sugeriu que a estação já cumpriu seu papel e deveria ser descartada antes disso. No entanto, os astronautas falaram sobre as pesquisas realizadas ali com admiração.

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Hague disse que a complexidade dos experimentos aumentou consideravelmente em comparação ao que ele havia feito e observado na sua estadia na ISS seis anos atrás.

“Isso nos dá a sensação de que estamos vivendo a era de ouro da estação espacial, em termos de retorno sobre o investimento”, afirmou Hague. Musk e Trump provavelmente discordam. Pelo menos, em partes.

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Depois de ‘prender’ astronautas no espaço, Starliner pode voar novamente

Você deve se lembrar dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, que ficaram mais de nove meses “presos” no espaço. A dupla foi levada até a Estação Espacial Internacional (ISS) pela Starliner, mas a cápsula da Boeing acabou apresentando algumas falhas durante a missão.

Por conta disso, a agência espacial norte-americana e a gigante aeroespacial estão trabalhando para “resolver as anomalias”. Este é considerado o primeiro passo antes de um novo voo tripulado envolvendo o equipamento.

Reparos já estão em andamento

A NASA e a Boeing informaram que estão analisando os dados da missão desde o retorno da Starliner à Terra. O objetivo é descobrir o que causou as cinco falhas de propulsores durante o voo da cápsula para a ISS no ano passado, bem como vazamentos de hélio, usado para pressurizar os propulsores.

Cápsula Starliner faz parte de projeto espacial da Boeing (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

A ideia é testar o “disparo dos principais propulsores Starliner” nos próximos meses, além de testar uma nova vedação do sistema de hélio.

A expectativa é que tudo isso esteja pronto ainda neste ano, com um novo teste sendo realizado no fim de 2025 ou início de 2026.

Em comunicado, Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, afirmou que “assim que passarmos por essas campanhas de teste planejadas, teremos uma ideia melhor de quando poderemos voar no próximo voo da Boeing”.

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Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses após falha na Starliner (Imagem: NASA)

Falha na Starliner deixou astronautas “presos” no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

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Starliner: saiba quando a nave que deixou astronautas na mão pode voltar ao espaço

Nesta quinta-feira (27), a NASA divulgou uma nova previsão para o retorno da cápsula Starliner, da Boeing, à Estação Espacial Internacional (ISS) – após o incidente que acabou deixando dois astronautas “presos” no espaço por mais de nove meses.

Segundo a agência, a espaçonave pode voar novamente no fim deste ano ou no início de 2026, a depender do andamento dos reparos necessários.

A Starliner fez seu primeiro voo tripulado em junho de 2024, levando os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à ISS para uma missão que deveria durar cerca de uma semana, mas foi estendida por 286 dias devido a anomalias na espaçonave. 

Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA que permaneceram missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Durante a viagem de ida, cinco dos 28 propulsores de controle de reação (RCS) falharam, e vazamentos de hélio foram identificados no sistema de propulsão. Esses problemas levantaram dúvidas sobre a segurança do retorno da cápsula à Terra.

Diante da incerteza, a NASA optou por manter Wilmore e Williams na ISS por um período mais longo do que o planejado. A agência optou por trazer a cápsula de volta vazia, enquanto buscava alternativas para resgatar os astronautas em outra missão. Com isso, os dois acabaram sendo incorporados à tripulação de longa duração da estação.

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Astronautas da Starliner voltaram à Terra com a SpaceX

Durante o tempo que permaneceram no laboratório orbital, eles ajudaram em pesquisas científicas, realizaram manutenção na estação e participaram de caminhadas espaciais. Então, finalmente, em 18 de março, eles conseguiram retornar à Terra, pegando “carona” na Crew Dragon Freedom, veículo da missão SpaceX Crew-9.

Enquanto isso, engenheiros da NASA e da Boeing analisavam os defeitos da Starliner e testavam soluções para evitar falhas futuras. As investigações indicaram que o superaquecimento dos motores pode ter restringido o fluxo de propelente, causando a falha dos propulsores. Ainda em órbita, quatro dos cinco propulsores voltaram a funcionar, mas os especialistas seguem estudando maneiras de evitar novos problemas.

A espaçonave Starliner da Boeing retornando para a Terra vazia em 7 de setembro de 2024. Crédito: NASA

Os próximos meses serão dedicados a testes na Instalação de Ensaios de White Sands, no Novo México. Os engenheiros pretendem validar modelos térmicos e avaliar possíveis melhorias nos sistemas de propulsão e proteção térmica da cápsula. Além disso, buscam formas mais eficazes de vedação para evitar novos vazamentos de hélio.

“Assim que concluirmos essas análises, teremos uma ideia mais clara sobre o próximo voo da Boeing”, afirmou Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA. Ele explicou que a agência continuará certificando a cápsula e definirá qual missão será mais adequada para seu retorno.

Ainda não há uma decisão sobre o perfil da próxima missão da Starliner. A NASA cogita um voo tripulado de longa duração, mas também considera usá-la para transporte de carga, dependendo das necessidades do programa espacial.

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Após falhas, NASA quer que Starliner faça novo voo de teste não tripulado

O retorno à Terra dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, que ficaram mais de nove meses “presos” no espaço foi um verdadeiro alívio. Mas isso não significa o fim das discussões sobre o futuro da Starliner.

A cápsula da Boeing levou a dupla até a Estação Espacial Internacional (ISS), mas apresentou problemas no sistema de propulsão, voltando vazia para o planeta. Por conta disso, ela pode precisar fazer um terceiro voo de teste não tripulado antes de transportar astronautas novamente.

Projeto da Boeing sofreu um duro golpe

A ideia era que a Starliner competisse com a cápsula Crew Dragon, da SpaceX, e desse à agência espacial norte-americana uma segunda opção de transporte de astronautas para a órbita terrestre baixa. No entanto, os problemas técnicos observados colocaram uma série de dúvidas sobre o projeto, que custou mais de US$ 2 bilhões para a gigante aeroespacial Boeing.

Cápsula Starliner faz parte de projeto espacial da Boeing (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

No total, foram cinco falhas de propulsores durante o voo da cápsula para a ISS no ano passado, bem como vazamentos de hélio, usado para pressurizar os propulsores. Os reparos necessários já estão em andamento.

Mas antes de obter a certificação para voos de rotina, a nave pode precisar de uma missão de teste adicional não tripulada, o que já aconteceu em 2019 e 2022. Segundo a NASA, a medida é necessária para garantir a segurança das operações. A Boeing não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses após falha na Starliner (Imagem: NASA)

Falha na Starliner deixou astronautas “presos” no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

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