jensen-huang-1024x682

Esta empresa de IA pode valer mais de R$ 28 trilhões em 10 anos

Quantas vezes você se deparou com o nome “Nvidia” no noticiário nos últimos meses? A empresa líder em serviços de inteligência artificial conquistou o mundo com seus produtos revolucionários — e isso é só o começo.

Analistas preveem que a companhia fundada e chefiada por Jensen Huang — que controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA — pode atingir valor de mercado de US$ 5 trilhões (R$ 28 trilhões) na próxima década. 

Isso mesmo com a crescente incerteza macroeconômica, tensões geopolíticas, guerras tarifárias em andamento, controles de exportação e crescente concorrência de empresas chinesas, segundo artigo publicado no site da Nasdaq.

Nvidia controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA (Imagem: QubixStudio / Shutterstock)

Ventos favoráveis

A projeção mais recente é baseada no desempenho dos lucros da Nvidia no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026 (encerrado em 27 de abril): a receita cresceu 114%, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões).

A previsão é de que a receita da empresa de chips aumente 52,8% e 23,9% nos anos fiscais de 2026 e 2027, respectivamente. Isso aponta para crescimento a uma taxa anual de quase 20% nos próximos 10 anos — o que gerará uma receita de US$ 808 bilhões (R$ 4,6 trilhões) no ano fiscal de 2035.

As ações da empresa estão sendo negociadas a cerca de 32,6 vezes os lucros futuros. Para os próximos cinco anos, a previsão é de um múltiplo de preço/lucro futuro de 23,5x para a Nvidia. Assim, a companhia pode atingir um valor de mercado de US$ 5,29 trilhões até 2035, segundo analistas do Motley Fool Stock Advisor.

Leia Mais:

Chip da Nvidia
Companhia vai lançar novos sistemas para grandes provedores de serviços de nuvem ainda neste ano (Imagem: Antonio Bordunovi/iStock)

Controle do mercado

O domínio das tecnologias de IA posiciona a Nvidia em lugares estratégicos para alavancar a relevância da empresa neste mercado.

Suas recentes unidades de processamento gráfico (GPUs) Grace Blackwell 200 (GB200) permitem que organizações executem modelos de IA computacionalmente complexos com desempenho 25 vezes maior e por um vigésimo do custo dos chips Hopper H100.

O lançamento da Blackwell representou quase 70% da receita de computação de data center no último trimestre, de acordo com a Nasdaq. Semanalmente, 72.000 GPUs Blackwell são instalados em data centers — e a produção deve aumentar neste trimestre.

Para os próximos meses, a companhia estuda lançar sistemas GB300 em grandes provedores de serviços de nuvem. Eles oferecem 50% mais capacidade de memória de alta largura de banda e um aumento de 50% no desempenho da computação de inferência.

O post Esta empresa de IA pode valer mais de R$ 28 trilhões em 10 anos apareceu primeiro em Olhar Digital.

recesso-1-1024x683

Entrevista: o mundo da tecnologia depois do tarifaço de Donald Trump

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em produtos importados continuam abalando a economia mundial. Dessa vez, as Bolsas de Valores da Europa e da Ásia iniciaram a semana com quedas expressivas.

Alemanha, Inglaterra e França, na Europa, tiveram quedas que chegaram a 10%. Já na Ásia, China, Hong Kong e Taiwan tiveram perdas entre 8% e 13%.

Investidores estão preocupados com uma possível recessão global (Imagem: Who is Danny/Shutterstock)

Os resultados das Bolsas da Valores mostram o temor dos investidores com uma potencial elevação da inflação no mundo todo, além de uma recessão global. O preço de commodities, como petróleo e cobre, também começou a semana derretendo. A grande preocupação é com a desaceleração do crescimento econômico global.

Para piorar a situação dos Estados Unidos com a China, a venda do TikTok em território norte-americano pode ter sido barrada pelo governo chinês – justamente em resposta às tarifas.

Leia mais:

As bolsas de valores devem se recuperar? O que a saída definitiva do TikTok nos EUA significaria para as relações comerciais entre países?

Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, repercute o assunto no Olhar Digital News desta segunda-feira (07). Confira!

O post Entrevista: o mundo da tecnologia depois do tarifaço de Donald Trump apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_1604518264-edited

A tecnologia começou a semana com o pé esquerdo

As Bolsas de Valores da Europa e da Ásia iniciaram esta segunda-feira (7) com quedas expressivas. Segundo analistas, isso ainda é reflexo das tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

As perdas das últimas horas seguem as quedas globais já registradas na semana passada. Os resultados indicam o temor dos investidores com uma potencial elevação da inflação no mundo todo, além de uma recessão global.

Mercados estão “derretendo”

Logo após a abertura das operações, o índice Dax na Alemanha caiu quase 10%, enquanto o FTSE 100 em Londres teve uma redução de quase 6%. Já o índice Cac 40 da França está registrando queda de 7%. Os índices futuros Dow Jones, dos EUA, também caíram acentuadamente, o que sugere uma queda importante quando o mercado norte-americano abrir.

Prejuízos podem ser trilionários (Imagem: baldamunda/Shutterstock)

Na Ásia, todos os setores tiveram queda. Na China, o Shanghai Composite caiu mais de 8%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng despencou 13%, o pior resultado em 28 anos. Já o Taiex, em Taiwan, teve queda de -9,7%. Todos estes mercados estavam fechados na sexta-feira (04) por causa de feriados locais.

Resultados negativos também foram registrados no STI, em Singapura, com -7,5%, no Nikkei 225, do Japão, -6,5%, no Kospi, Coreia do Sul, -5,2%, no Nifty 50, na Índia, -4,0%, no ASX 200, na Austrália, -3,8%, e no Sensex, na Índia, -3,7%.

Leia mais

donald trump
Donald Trump anunciou as novas tarifas comerciais na semana passada (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Tarifas podem desacelerar crescimento econômico global

  • Os preços das commodities, como petróleo e cobre, também começaram a semana derretendo.
  • A demanda por estes produtos tende a aumentar quando a economia global está indo bem, uma vez que eles são necessários para fornecer energia e representam componentes-chave para muitas indústrias.
  • O problema é que as tarifas de Trump podem desacelerar o crescimento econômico global.
  • Por isso, o preço do petróleo bruto já caiu cerca de 15% nos últimos dias.
  • Já o cobre teve redução de 6% no início do pregão.
  • As informações são da BBC.

O post A tecnologia começou a semana com o pé esquerdo apareceu primeiro em Olhar Digital.

musk-1-1024x683

Ações da Tesla despencam e registram pior dia desde 2020

As ações da Tesla despencaram 15% nesta segunda-feira (10), registrando o pior dia da fabricante de veículos elétricos na Nasdaq desde setembro de 2020. Na última sexta-feira (7), a empresa tinha encerrado a sétima semana consecutiva de perdas, a maior sequência de prejuízos desde sua estreia na bolsa americana, em 2010, aponta a CNBC.

O desempenho da companhia vem se deteriorando dia após dia desde a chegada do CEO Elon Musk a Washington, DC, para assumir o comando do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), posto criado neste segundo mandato de Donald Trump.

As ações da Tesla perderam mais de 50% de seu valor em quatro meses, eliminando mais de US$ 800 bilhões (R$ 4,6 trilhões) em capitalização de mercado, de acordo com a reportagem. Em 17 de dezembro, a empresa atingiu a máxima histórica de US$ 1,5 trilhão (R$ 8,7 trilhões).

Telsa ainda vale mais do que as nove principais montadoras nos EUA juntas (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Ainda assim, o valor total da Tesla supera as nove principais montadoras mais valiosas juntas, que venderam, coletivamente, cerca de 44 milhões de carros no ano passado, em comparação com 1,8 milhão da Tesla, como destaca a Reuters.

No fechamento mais recente, a Nasdaq caiu quase 4%, seu declínio mais acentuado desde 2022, sendo influenciada principalmente pelas perdas da montadora nos Estados Unidos. Já o S&P 500 caiu 2,7%.

Leia mais:

Tesl Cybertruck
Ritmo de vendas da Tesla caiu nos EUA, Europa e China (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

O que explica o resultado da Tesla?

  • Na avaliação da CNBC, a queda nas ações está ligada à incerteza em torno dos planos do presidente Donald Trump sobre tarifas contra Canadá e México, mercados-chave para fornecedores automotivos;
  • Já a Reuters cita relatório da consultoria financeira UBS que ajustou o valor dos papéis para US$ 225 (R$ 1,3 mil), ante US$ 259 (R$ 1,5 mil), mantendo a recomendação de venda para a empresa com base nas possíveis tarifas e temores de recessão.

O post Ações da Tesla despencam e registram pior dia desde 2020 apareceu primeiro em Olhar Digital.