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Braço biônico sem fio tem mão removível que ‘anda’ sozinha

A Open Bionics, empresa britânica de robótica, anunciou dois novos modelos de mãos para o Hero Arm, primeiro braço biônico sem fio e à prova d’água do mundo. Chamadas de Hero RGD e Hero PRO, as mãos são resultado de um processo que durou quatro anos e reuniu feedbacks de cerca de 1.000 usuários do Hero Arm.

Entenda: 

  • A Open Bionics lançou dois novos modelos de mãos biônicas para o Hero Arm, primeiro braço biônico sem fio e à prova d’água do mundo;
  • O Hero Arm usa sensores que detectam contrações musculares e transmitem os sinais para a prótese;
  • A Hero RGD, mão biônica feita com Nylon 12 e titânio, pode carregar até 35kg;
  • Já a Hero PRO é o modelo padrão de prótese, criada totalmente em impressora 3D;
  • As mãos do braço biônico são removíveis e podem “andar” sozinhas, e as próteses podem ser personalizadas em vários designs – incluindo modelos inspirados na Marvel, Disney e Star Wars.
Hero Arm é o primeiro braço biônico sem fio e à prova d’água do mundo. (Imagem: Open Bionics)

De acordo com a empresa, as novas mãos biônicas são duas vezes mais rápidas do que os modelos líderes do mercado. Em vez de chips implantados cirurgicamente, o Hero Arm usa sensores especiais sem fio chamados de MyoPods. Eles são colocados sobre o membro amputado e detectam contrações musculares específicas, transmitindo os sinais para a prótese.

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Mão biônica pode carregar até 35kg

Feito com Nylon 12 e titânio, o modelo Hero RGD foi criado especialmente para suportar cargas de até 35kg. O agricultor Conor Cox testou a mão biônica: “Tenho usado a Hero RGD do nascer ao pôr do sol para tarefas na fazenda. Seja para levantar objetos, remover palha com pás, carregar baldes de grãos ou trabalhar com água”, disse em comunicado.

Modelo Hero RGD pode carregar até 35kg. (Imagem: Open Bionics)

Já o modelo Hero PRO, feito em impressora 3D, foi testado pela influenciadora digital Tilly Lockey: “Os braços são muito mais fortes. Posso remover minha própria mão e fazê-la rastejar sobre uma mesa e voltar para mim, controlando-a por meio dos sensores sem fio no meu soquete. Agora tenho rotação de 360 ​​graus nos meus pulsos e também posso flexioná-los.“

Prótese de braço biônico sem fio pode ser personalizada 

A empresa ainda destaca que o Hero Arm pode ser personalizado de acordo com as preferências do usuário – incluindo até designs mais diferentões baseados na Marvel, Disney e Star Wars. Em 2024, por exemplo, um garotinho de 5 anos ganhou uma prótese no estilo do Homem de Ferro.

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Robô que faz café pode revolucionar máquinas de IA

O caminho para uma nova geração de máquinas de inteligência artificial pode estar em uma simples xícara de café, sugerem pesquisadores da Universidade de Edimburgo. A equipe criou um novo robô de IA que faz café e interage com o ambiente de formas mais humanas do que nunca, como descrito em um estudo publicado na Nature Machine Intelligence.

Entenda:

  • Um novo robô que faz café promete revolucionar as máquinas de inteligência artificial;
  • Usando IA de ponta, habilidades motoras refinadas e sensores sensíveis, pesquisadores criaram uma tecnologia para permitir que robôs realizem tarefas em lugares que exigem respostas a obstáculos em tempo real;
  • Ao receber instruções verbais para preparar café, o robô consegue procurar uma caneca em armários e gavetas, misturar os grãos à água e se adaptar a possíveis imprevistos durante o processo com rapidez.
Robô de IA prepara café e se adapta a imprevistos em tempo real. (Imagem: Ruaridh Mon-Williams/University of Edinburgh)

Combinando IA de ponta, habilidades motoras refinadas e sensores sensíveis, a tecnologia permite que robôs realizem tarefas em lugares dinâmicos que, por exigirem respostas rápidas a obstáculos em tempo real, só podiam ser realizadas por seres humanos – como preparar uma xícara de café em uma cozinha movimentada. 

Leia mais:

Robô de IA faz café e reage a imprevistos em tempo real

Formado por um braço robótico com sete articulações móveis, o novo dispositivo funciona assim: com base em instruções verbais previamente recebidas, o robô analisa o ambiente em que se encontra para, então, começar a elaborar a tarefa – no caso, preparar uma xícara de café.

Grãos de café
Robô de IA usa tecnologia de ponta para preparar café. (Imagem: Ilja Generalov/Shutterstock)

Ele sai em busca de uma caneca, usando mecanismos de abertura para procurar dentro de gavetas e armários. Em seguida, prepara o café com uma medida definida de grãos e água aquecida em uma chaleira. Caso alguém esbarre na caneca enquanto a bebida está sendo preparada, por exemplo, o robô consegue se adaptar rapidamente graças à tecnologia da equipe de Edimburgo.

“Estamos vislumbrando um futuro em que robôs com inteligência cada vez mais avançada se tornam comuns. A inteligência humana deriva da integração de raciocínio, movimento e percepção, mas a IA e a robótica frequentemente avançaram separadamente. Nosso trabalho demonstra o poder de combinar essas abordagens e ressalta a crescente necessidade de discutir suas implicações sociais”, diz Ruaridh Mon-Williams, líder da pesquisa, em comunicado.

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Homem com paralisia move braço robótico pelo pensamento

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, EUA, desenvolveram um braço robótico que pode ser controlado através de sinais emitidos pelo cérebro para um computador. O experimento foi realizado com um homem paralisado que conseguiu agarrar, mover e soltar objetos apenas imaginando-se realizando essas ações.

O dispositivo marca um recorde no mundo da robótica por ter funcionado em um período de sete meses sem precisar de ajustes. Até então, equipamentos do tipo só tinham operado por um ou dois dias, de acordo com o artigo publicado na revista científica Cell.

Conhecido como interface cérebro-computador (BCI), o braço robótico se baseia em um modelo de IA que aprende determinados movimentos a partir da repetição — e isso também vale para ações imaginadas.

Pesquisadores vão testar braço robótico no ambiente doméstico (Imagem: UCSF/Divulgação)

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Como foi feito o experimento?

Os pesquisadores implantaram sensores na superfície do cérebro de um homem que ficou paralisado por consequências de um derrame. Toda a atividade cerebral foi captada quando ele imaginava se mover em uma tentativa de criar padrões cerebrais.

O BCI, então, registrou as representações desses movimentos e os dados foram usados para treinar o modelo de IA por duas semanas. Após vários testes, o homem conseguiu que o braço virtual fizesse o que ele queria que fizesse.

Representação da interface cérebro-computador (Imagem: UCSF/Divulgação)

O dispositivo consegue pegar blocos, girá-los e movê-los para novos locais. Ele pode até mesmo abrir um armário, tirar um copo e segurá-lo em frente a um filtro de água — o que seria uma mudança de vida para pessoas com paralisia.

Agora, a equipe está refinando os modelos de IA para fazer o braço robótico se mover mais rápido e suavemente. Também há a expectativa de testar o BCI em um ambiente doméstico para, quem sabe, torná-lo acessível na vida real.

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