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Quais cidades brasileiras são mais propensas a terremotos?

A ideia de que não existem terremotos no Brasil foi divulgada por muito tempo, principalmente pelo fato de que os abalos sísmicos que acontecem no país não tem a mesma intensidade de outros, como no Japão e nos Estados Unidos, por exemplo.

Apesar dessa crença, estudos mais aprofundados sobre as características do nosso solo já provam que isso não é verdade. Até a década de 1970, os tremores de terra no Brasil eram atribuídos à “acomodação de terra”, ou então eram vistos como consequência dos terremotos de países vizinhos, como Peru e Argentina.

Isso até pode acontecer, mas a maioria dos eventos sísmicos do nosso país está associada ao acúmulo de energia no interior da placa Sul Americana. A energia pode causar a reativação de antigas falhas geológicas, ou, ainda, que seja mais difícil, formar novas falhas que dissipam a energia acumulada, que provoca os terremotos.

Como algumas cidades do Brasil estão localizadas em cima de falhas geológicas, diversas regiões do país estão propensas a ocorrência de terremotos. Veja abaixo quais são elas.

O que são falhas geológicas e qual sua relação com terremotos?

Antes de falar sobre as cidades, vamos abordar um pouco sobre as chamadas falhas geológicas, importantes para entender os terremotos e a ocorrência deles no Brasil.

O Brasil está praticamente no centro da placa tectônica sul-americana, fazendo com que a possibilidade de tremores fortes seja mais raro, já que eles geralmente são registrados nas bordas de placas de tamanho continental. (Imagem: Carlos Uchôa/UEFS/Divulgação)

Também conhecidas como falhas tectônicas, são estruturas da crosta do planeta que originam os terremotos. Em geologia, “falha” significa uma fratura na rocha, onde há um movimento relativo entre os blocos rochosos fraturados.

Então, o local onde existe o rompimento do bloco e a liberação de energia é o foco do terremoto. De acordo com estudos geológicos recentes, essas formações geológicas existem no Brasil, e diversas cidades do país estão em cima delas.

A diferença principal é que nosso país está praticamente no centro da placa tectônica sul-americana, fazendo com que a possibilidade de tremores fortes seja mais raro, já que eles geralmente são registrados nas bordas de placas de tamanho continental.

Apesar disso, terremotos ainda podem ocorrer no solo brasileiro. Veja mais a seguir.

Quais cidades brasileiras são mais propensas a terremotos? Conheça algumas

1 – Salvador (BA)

Na capital da Bahia, há um exemplo muito conhecido de falha geológica: o elevador Lacerda é o marco que une as cidades conhecidas como baixa e alta.

Elevador Lacerda na capital da Bahia
Elevador Lacerda na capital da Bahia (Reprodução: Vinicius Dattwyler/Pexels)

Ali, há um desnível de relevo que teve origem há aproximadamente 140 milhões de anos, quando a América do Sul começou a se separar da África. Nesse período, um bloco rochoso desceu em relação ao outro, formando a Falha de Salvador, o que aconteceu ao longo de milhões de anos.

O primeiro registro de terremoto no Brasil ocorreu justamente em Salvador, em 1724. Então, a partir de meados do século 19, muitos pesquisadores começaram a registrar outros eventos sísmicos, principalmente no Nordeste.

2 – João Câmara (RN)

A cidade do Rio Grande do Norte está localizada na falha de Samambaia, e já registrou diversos tremores de terra.

Um deles aconteceu em 2022, quando moradores sentiram nove abalos sísmicos na cidade. O maior terremoto registrado no local foi em 1986, com magnitude de 5.1, e sendo sentido em grande parte do Nordeste brasileiro.

De acordo com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a falha de Samambaia é considerada a maior do tipo no Brasil, com 38 km de comprimento, 4 km de largura e uma profundidade que varia de 1 a 9 km.

3 – Cubatão (SP)

Descoberta em 1987, a falha de Cubatão, localizada no litoral de São Paulo, faz parte de um sistema de mais de 2.000 km de extensão.

Localização da área de estudo da falha de Cubatão (escala original da imagem de satélite: 1:50.000; Imagem: Projeto SIIGAL)

Possui uma rede de falhas diferentes entre si, sendo nomeado de Sistema de Falhamento Cubatão. Mesmo com seu tamanho e estando abaixo de uma região industrial, existe um baixo risco de possíveis terremotos iminentes nesse sistema de acordo com pesquisas.

Além disso, a estrutura esteve comprovadamente ativa entre 400 e 10 mil anos atrás. Contudo, ainda não há registros de terremotos em Cubatão ou no estado de São Paulo.

4 – Itacarambi (MG)

Falando de estado, Minas Gerais é o que mais registra atividades sísmicas no Brasil. De acordo com o mapa tectônico elaborado na pesquisa citada acima, sete falhas geológicas cortam Minas Gerais, sendo elas: BR 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 47.

A 47 está localizada no norte do estado, exatamente abaixo do município de Itacarambi. O local registrou um terremoto de 4.9 graus na escala Richter em dezembro de 2007.

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5 – Taruacá (AC)

Esta cidade no Acre encontra-se próxima do epicentro do maior terremoto já registrado no Brasil, o qual atingiu 6.6 graus na escala Richter em 20 de janeiro de 2024.

A descida da placa de Nazca se choca com a placa Sul Americana,
originando em diferentes profundidades os pontos de acúmulo e liberação de energia. (Imagem: Carlos Uchôa/UEFS/Divulgação)

O tremor aconteceu na região amazônica perto da cidade, mas as coordenadas exatas apontam para Ipixuna, no Amazonas. Antes disso, foi registrado o segundo maior terremoto no país nessa mesma região, em 2022, chegando a 6.5 pontos.

A cidade acreana também é o município do estado com mais ocorrências de abalos sísmicos, uma vez que está em cima da falha de Taruacá, que corta o estado em duas partes. Mesmo com os abalos constantes na região, a profundidade deles passa dos 500 km, diminuindo o risco de danos e de serem percebidos pelos moradores.

Em 2015, ano em que estudos completos foram feitos na região, mais de 15 terremotos foram sentidos na cidade.

Esses fatos são reforçados pela localização da cidade, que está próxima de duas placas tectônicas muito ativas: a Sul-Americana e a de Nazca, ambas nos Andes.

6 – Porangatu (GO)

Já o município de Porangatu, localizado no norte de Goiás, é uma região localizada em cima da falha geológica brasileira que leva o nome da cidade: Zona de Falhas de Porangatu.

Foi registrado um terremoto de 3.7 pontos na escala Richter em abril de 2022, assustando os moradores durante a madrugada.

Outros tremores mais intensos foram sentidos em Goiânia e até em Brasília em outras ocasiões, como o acontecido em outubro de 2010

7 – Vale do Jaguaribe (CE)

A 300 km da capital do Ceará, Fortaleza, está uma grande falha geológica sobre a cidade cearense de Vale do Jaguaribe.

O local gera terremotos considerados de baixa magnitude, sendo que alguns dos mais recentes aconteceram em março de 2016, com magnitudes de 3.1 e 3.4 graus na escala Richter.

Os pesquisadores suspeitam que a água de um açude na região se infiltrou na falha, o que pode estar aumentando o número de abalos.

8 – Curitiba (PR)

Curitiba é a única capital do Brasil que fica diretamente em cima de uma falha geológica, sendo a mesma que atravessa a cidade de Cubatão.

Curitiba é a única capital do Brasil que fica diretamente em cima de uma falha geológica, sendo a mesma que atravessa a cidade de Cubatão. (Imagem: Pedro Ribas/SMCS)

Apesar disso, a região Sul é a que menos tem falhas geológicas no Brasil. Entretanto, é mais comum que as cidades do entorno da capital paranaense registrem terremotos, como São Jerônimo da Serra, a 351 km de Curitiba.

O local sofreu um abalo de 5.1 graus em setembro de 2017. Já em outros dados registrados entre 2006 e 2019, o estado apresentou sete terremotos de magnitude elevada.

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Ciência brasileira publicou mais de 17 mil artigos relacionados à pandemia

Pesquisadores brasileiros tiveram um desempenho surpreendente durante a pandemia da covid-19: de acordo com um estudo publicado pelo Laboratório de Estudos sobre a Organização da Pesquisa e da Inovação (Lab-GEOPI) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mais de 17 mil artigos foram produzidos entre 2020 e 2022 relacionados à pandemia.

A informação foi divulgada pelo The Conversation, um site voltado para divulgação científica no Brasil. Nas primeiras semanas da crise sanitária, mais de 500 artigos foram divulgados, abordando tratamentos, estrutura do coronavírus, transmissão e outros temas relacionados à pandemia.

Em seu auge, a produção científica brasileira chegou a publicar mais de 500 artigos mensais relacionados à crise sanitária.

O estudo da Lab-GEOPI, publicado em março de 2025, identificou 531.708 estudos relacionados à covid-19 pelo mundo. Destes, 17.409 são de autores afiliados a 512 instituições brasileiras.

Universidades públicas dominam produção científica brasileira

Os mais de 17 mil artigos brasileiros foram concentrados em financiamento público. Segundo o estudo, 24 instituições públicas concentraram 61% da produção nacional.

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A Universidade de São Paulo (USP) publicou cerca de 7,7 mil estudos relacionados à covid-19 no período, sendo a líder nacional no assunto. Na sequência vem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com 2,1 mil publicações; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 1,7 mil artigos; e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 1,6 mil estudos.

Estudos foram feitos em diferentes áreas de conhecimento

Quando pensamos em uma crise sanitária como a pandemia do coronavírus, a primeira área de conhecimento que vem à mente é a medicina, mas os estudos brasileiros também focaram em outras áreas.

Ciência Política, Psicologia, Geografia, Sociologia, Ciência da Computação e Administração também tiveram pesquisadores estudando o tema, mostrando uma preocupação da comunidade científica em entender não só as causas médicas, mas também repercussões clínicas e sociais da pandemia.

Questões como os desafios econômicos, sociais e de saúde impostos pela pandemia estão entre os pesquisados pelos cientistas brasileiros.

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Como tirar visto para entrar no Brasil? Veja o tutorial para estrangeiros

Estrangeiros de diversas nacionalidades precisam tirar o visto para fazer uma visita simples ao Brasil. Em agosto de 2024, após denúncias de que o país vinha sendo usado como rota de organizações criminosas para tráfico de pessoas, o Ministro da Justiça informou que restringirá a entrada de imigrantes que não possuem visto de entrada no país.

Quem precisa de visto para entrar no Brasil?

A obrigatoriedade de vistos, conforme informações do Palácio do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores), acontece na maioria das vezes por conta do princípio da reciprocidade, aplicado geralmente na diplomacia, ou seja, os estrangeiros de países que exigem visto para brasileiros também precisarão apresentar visto para entrar no Brasil. 

A lista completa e atualizada de países que precisam de visto para entrar no Brasil está disponível no Gov.br. Clique aqui e confira!

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Como tirar visto para entrar no Brasil?

De acordo com o Gov.br, para solicitar o visto, o estrangeiro deve apresentar o Formulário de Pedido de Visto preenchido, além do documento de viagem válido e o comprovante de pagamento dos emolumentos consulares. Além disso, em alguns casos, é preciso entregar o Certificado Internacional de Imunização e outros documentos específicos conforme o tipo de visto solicitado. 

Vale destacar que as instruções são específicas conforme o Posto Consular de seu interesse. Abaixo, veja o passo a passo para emitir o visto:

  1. Acesse o formulário de solicitação eletrônico

  2. Clique em “Cidadão estrangeiro”

    Segundo passo para emitir o visto para estrangeiros

  3. Aperte em “Visto”

  4. Leia todas as instruções e, no final da página, clique em “Sou humano” e, na sequência, em “Iniciar novo requerimento”

  5. Preencha o formulário, imprima o comprovante de envio e reúna a documentação necessária para levar ao Posto Consular do Brasil

Importante: a partir de 10 de abril de 2025, quem tem passaporte da Austrália, Canadá e Estados Unidos precisará de visto para entrar no Brasil. Nesse caso, é possível acessar o formulário para fazer o pedido de visto no portal https://brazil.vfsevisa.com/. Clique em Apply eVisa Now (Solicite o eVisa agora, na tradução livre) e siga o processo conforme as instruções do site.

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Crise de identidade fez Facebook repensar tudo, até os amigos

Documentos apresentados no julgamento antitruste do Meta nos EUA revelaram como a empresa vem enfrentando dificuldades para manter o Facebook culturalmente relevante. As mensagens internas, datadas de 2022, mostram que executivos da companhia discutiram diversas estratégias para recuperar o apelo da rede social, reconhecendo que sua influência estava diminuindo rapidamente.

Durante a divulgação dos resultados financeiros do quarto trimestre de 2024, o CEO Mark Zuckerberg voltou ao tema, dizendo que a meta para 2025 é justamente restaurar a relevância cultural do Facebook. Para isso, a plataforma aposta em um retorno às origens, com o lançamento de uma nova aba “Amigos”, parte da tentativa de resgatar o que chamou de “OG Facebook” (ou “Facebook original”).

Mark Zuckerberg quer retomar a relevância cultural do Facebook (Imagem: Anton Dzhumelia / Shutterstock.com)

Preocupações com o modelo de “amizades” do Facebook

  • Nos e-mails de 2022 apresentados pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), Zuckerberg destacava que o formato de amizades do Facebook parece desatualizado diante de outras redes sociais que priorizam o modelo de “seguir”.
  • Ele considerou inclusive a ideia radical de excluir as listas de amigos de todos os usuários, forçando um novo começo.
  • Fazer amigos parece estar fora de moda agora”, escreveu o CEO.
  • Para ele, os gráficos de amizades se tornaram estagnados e pouco relevantes, além de serem difíceis de atualizar.
  • “Na maioria das vezes, quando conheço alguém ou me interesso por alguém, só quero seguir essa pessoa, e não pedir nada em troca”, afirmou, referindo-se à natureza mais fluida de plataformas como Instagram e TikTok.

Estratégias discutidas internamente

A troca de e-mails também mostra que o Meta discutiu alternativas mais ousadas. Entre elas, uma transição completa do modelo de amizade para o de seguidores, inclusive em contas privadas, o que implicaria também no fim dos likes em páginas. A ideia seria transformar o Facebook em uma plataforma mais alinhada com os padrões contemporâneos das redes sociais.

Zuckerberg apontou que “todas as redes sociais modernas são construídas em torno do conceito de seguir”, e que o Facebook pode estar desatualizado por não ter adotado essa mudança estrutural. Ele chegou a sugerir que a solução ideal exigiria uma mudança drástica, como apagar todos os gráficos de conexões e reconstruí-los do zero, começando com testes em países menores.

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Boa parte das redes sociais “modernas” (nas palavras de Zuckerberg), como o próprio Instagram da Meta, usam o modelo de seguidores (Imagem: PixieMe / Shutterstock.com)

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Impacto na estratégia da empresa

Os documentos deixam claro que o desempenho do Facebook é visto como essencial para o sucesso de todo o ecossistema da Meta, mesmo com os bons resultados do Instagram e do WhatsApp. “Não vejo um caminho para a empresa ter o sucesso que precisamos se o Facebook falhar”, escreveu Zuckerberg.

A reformulação da aba “Amigos”, lançada recentemente, parece ser um dos primeiros passos visíveis nessa tentativa de reconectar o Facebook com os hábitos digitais da nova geração. Mas os e-mails indicam que mudanças ainda mais profundas ainda podem ser avaliadas pela equipe executiva da empresa.

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Terras raras: Brasil está no meio de uma disputa global

Fundamentais para a economia moderna, as terras raras são elementos químicos presentes na crosta terrestre, mas que são difíceis de se encontrar em grandes quantidades.

Também chamados de metais raros, eles são amplamente usados para criação de ímãs superpotentes, baterias de carros elétricos, turbinas e até telescópios espaciais.

Por conta disso, a demanda pelos materiais disparou nos últimos anos. Em contrapartida, a oferta continua bastante reduzida. Neste cenário, uma mina localizada em Minaçu, um pequeno município de Goiás, ganha uma importância enorme.

Importância geopolítica das terras raras

  • Hoje, a extração dos metais raros está concentrada em apenas alguns países, sendo a China a principal produtora.
  • Os chineses controlam 70% deste importante mercado.
  • Por outro lado, os EUA também têm acesso aos recursos, mas em grau muito menor.
  • Como a demanda tende a aumentar ainda mais, outros territórios passaram a ser cobiçados.
  • É por isso, por exemplo, que o presidente Donald Trump está pressionando a Ucrânia para fechar um acordo envolvendo as terras raras do leste europeu.
  • Os ucranianos possuem grandes depósitos de metais raros, mas parte deles já está sendo controlada pela Rússia.
  • Ao mesmo tempo, Groenlândia conta com um importante suprimento destes recursos.
  • E não é coincidência que a Casa Branca esteja de olho na região, com Trump inclusive ameaçando tomar o território militarmente.
  • Agora, os olhares do mundo também se voltam para o nosso país.
EUA e China estão de olho em mina brasileira (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

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Investimento dos EUA e exportação para a China

A mina de terras raras em Minaçu é uma das poucas localizadas fora da Ásia. Inaugurada no ano passado, ela tem uma capacidade de produção que pode dobrar a oferta dos elementos fora do continente asiático, o que pode ajudar a atender a enorme demanda pelos recursos no Ocidente.

Por conta disso, investidores dos EUA têm aportado milhões de dólares no empreendimento. Além disso, no mês passado, a Casa Branca informou que deseja financiar a expansão da mina no Brasil. O problema é que toda a produção do local já está contratada pela China.

Mapa do Brasil, em amarelo, com um fundo verde
Brasil possui uma das poucas produtoras de terras raras localizadas fora da Ásia (Imagem: Kreativorks/Shutterstock)

Em 2010, os chineses interromperam as exportações de metais raros para o Japão por causa de uma disputa territorial. Isso acendeu alertas sobre a grande dependência da China, o que fez a Denham Capital, uma empresa dos EUA, investir em um projeto chamado Serra Verde para minerar esses recursos no Brasil.

Apesar dos investimentos norte-americanos, Pequim logo atraiu sua atenção para a região. O resultado deste interesse foi a assinatura de um contrato que prevê que grande parte das terras raras extraídas da mina tem como destino a China até pelo menos 2027. As informações são do The New York Times.

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Apple está montando iPhone 16e no Brasil

Uma das empresas mais afetadas pelas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi a Apple. A gigante perdeu bilhões de dólares nos últimos dias, com investidores preocupados com o futuro do iPhone.

O problema é que a companhia tem uma alta dependência da China, que enfrenta taxas de mais de 100% sobre seus produtos.

Por conta disso, a big tech começou a diversificar a sua produção e até mesmo o Brasil está ganhando espaço neste cenário.

Apple está de olho no Brasil

  • Uma das medidas da Apple para evitar o tarifaço de Trump é expandir sua linha de produção em território brasileiro.
  • Conforme relatado pela MacMagazine, a empresa já está montando o novo iPhone 16e no país.
  • É importante salientar que os aparelhos da companhia sempre produzidos por aqui.
  • No entanto, ela normalmente esperava meses antes de começar a fabricar novas versões de seus produtos no Brasil, dando preferência para países como a China e a Índia, onde a capacidade produtiva é maior.
  • O problema é que estas duas nações foram mais impactadas pelas tarifas, o que encareceria os custos de produção de novos iPhones.
Apple busca minimizar os impactos das tarifas de Trump (Imagem: 360b/Shutterstock)

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Produção nacional do aparelho

Os clientes que comprarem o iPhone 16e no Brasil irão perceber a etiqueta “Montado no Brasil – Indústria Brasileira” na caixa. Isso também pode ser confirmado em uma rápida consulta na loja online brasileira da Apple.

A URL de compra do modelo revela um número que termina com “BR/A”, que é atribuído a produtos montados no Brasil. Os iPhones importados de outros países, por sua vez, costumam ser rotulados como “BE/A”.

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Produção do iPhone 16e no Brasil foi antecipada (Imagem: divulgação/Apple)

Documentos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também confirmam que o iPhone 16e está sendo montado por aqui. Apesar da produção nacional, o preço do aparelho no mercado brasileiro continua bastante salgado: cerca de R$ 4 mil.

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Volkswagen prepara novos lançamentos para o Brasil ainda neste ano

Este ano deve ser bastante movimentado quando o assunto é o lançamento de novos veículos no Brasil. E a Volkswagen promete ser a grande responsável pelas novidades apresentadas no mercado automotivo brasileiro.

A marca já lançou em 2025 os modelos T-Cross Extreme e o Nivus Sense.

Mas a montadora deve apresentar pelo menos outros cinco carros até o final do mês de dezembro, segundo informações do UOL.

Lançamentos previstos para o primeiro semestre

  • A primeira das novidades deve chegar ao Brasil até o final do mês de abril.
  • O Nivus GTS é a nova versão topo do SUV cupê e terá um motor 1.4 turbo de 150 cv.
  • Ainda antes do início do segundo semestre, a VW planeja iniciar as vendas do modelo Tera.
  • O SUV subcompacto irá concorrer com o Kardian e o Pulse.
  • Com sua chegada, algumas versões do Polo podem sair de linha.
  • De acordo com a Volks, o Tera deverá ter cinco versões, sendo a mais simples com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, e as mais caras com propulsor 1.0 turbo de 116 cv e transmissão automática de seis velocidades.
Nivus GTS deverá ser lançado no Brasil nas próximas semanas (Imagem: divulgação/Volkswagen)

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Marca ainda prepara mais novidades

Mais lançamentos estão previstos para a parte final do ano. É nesta época que a Volkswagen irá lançar o renovado Jetta GLI. O modelo passou por reestilização e mudanças no interior e vai contar com novas tecnologias integradas.

O motor, 2.0 turbo de 231 cv e 35,7 kgfm, não deve ter alterações. O veículo tem tração dianteira e câmbio automático de oito velocidades.

Já o Golf GTI, que virá da Europa na reestilização de meio de vida da oitava geração, é outra novidade. Ele também trará um 2.0 turbo, mas em versão de 265 cv e 37,7 kgfm.

O câmbio é automatizado de sete marchas e duas embreagens. O modelo tem uma aceleração de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e pode atingir uma velocidade máxima de 250 km/h.

Golf GTI chega ao mercado brasileiro no segundo semestre (Imagem: divulgação/Volkswagen)

No fim do ano, será lançada a versão atualizada do Taos. O modelo, atualmente feito na Argentina, passará a ser importado do México com visual reestilizado, entre outras alterações. O SUV contará com câmbio automático de oito marchas.

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Gigante automotiva domina lista dos carros mais seguros do Brasil

A segurança automotiva é um fator crucial na hora de escolher um veículo, e no Brasil, alguns modelos se destacam por oferecerem proteção de ponta para motoristas e passageiros. Avaliações rigorosas de órgãos independentes como o Latin NCAP, que realiza testes de colisão frontal, lateral e lateral de poste, além de avaliar a proteção de pedestres e sistemas de assistência ao motorista, ajudam a identificar os carros mais seguros do mercado.

Dentro desse cenário, a Volkswagen se sobressai com quatro modelos que alcançaram a classificação máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP, demonstrando o compromisso da marca alemã com a segurança veicular.

VW prevalece em ranking de carros mais seguros do Brasil

Volkswagen T-Cross 2024

  • O T-Cross 2024 conquistou a nota máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP, consolidando sua posição como um dos SUVs compactos mais seguros do Brasil.
  • O modelo obteve excelentes pontuações em todas as categorias de avaliação, com destaque para a proteção de ocupantes adultos (92,31%) e infantis (89,80%).
  • A estrutura do T-Cross foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão, e o veículo é equipado com seis airbags, controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa e frenagem automática de emergência.
A classificação máxima também nos testes do Euro NCAP reforça a eficácia dos recursos de segurança do T-Cross. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Volkswagen Virtus 2022

  • O Novo Virtus 2022 também alcançou a classificação máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP, destacando-se no segmento de sedãs compactos.
  • O modelo obteve 92% dos pontos possíveis na proteção de ocupantes adultos e infantis, e 85% na assistência à segurança.
  • A estrutura do Virtus foi considerada estável, com bons resultados nos testes de impacto frontal e lateral.
  • O veículo é equipado com seis airbags, controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A coluna de direção deformável e os freios a disco nas quatro rodas são outros recursos que contribuem para a alta segurança do Virtus. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Volkswagen Nivus 2022

  • O Nivus 2022 é mais um modelo da Volkswagen que conquistou a nota máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP.
  • O veículo obteve 92,47% na proteção de ocupantes adultos e 91,57% na proteção de ocupantes infantis.
  • Assim como os demais modelos da Volkswagen, o Nivus é equipado com seis airbags, controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A combinação de design inovador e recursos de segurança de ponta torna o Nivus uma opção atraente para quem busca um carro seguro e moderno. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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Volkswagen Taos 2021

  • O Taos 2021 foi o primeiro carro a receber 5 estrelas dentro do protocolo mais recente do Latin NCAP, demonstrando o compromisso da Volkswagen com a segurança em todos os seus modelos.
  • O modelo obteve 94% na proteção de ocupantes adultos e 90% na proteção de ocupantes infantis.
  • A estrutura do Taos foi considerada estável, com bons resultados nos testes de impacto frontal e lateral.
  • O veículo é equipado com seis airbags, controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A plataforma do Taos foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão, garantindo a segurança dos ocupantes em diferentes situações. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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Anvisa aprova primeira vacina contra a Chikungunya

Uma vacina recombinante atenuada contra a Chikungunya, desenvolvida pela farmacêutica austríaca Valneva, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este é o primeiro imunizante autorizado para uso contra a doença no Brasil.

Aplicada em dose única, a vacina poderá ser utilizada em pessoas com 18 anos ou mais, que estejam em risco aumentado de exposição ao vírus. 

Por outro lado, ela é contraindicada para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas.  

Butantan será responsável pela produção da vacina

A vacina IXCHIQ induziu uma produção robusta de anticorpos neutralizantes contra o vírus Chikungunya em estudos clínicos que avaliaram adultos e adolescentes dos EUA e do Brasil. O público-alvo recebeu uma dose do imunizante durante os experimentos.

Anvisa considerou imunizante eficaz e seguro (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

De acordo com a Anvisa, a vacina contra o vírus demonstrou ser segura. A fabricação do imunizante será feita na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH. Já aqui no Brasil, o Instituto Butantan será o responsável pela produção no futuro.

Lembrando que a IXCHIQ já havia sido aprovada por outras autoridades internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a prevenção da Chikungunya. 

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Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue (Imagem: khlungcenter/Shutterstock)

Vírus já está presente em todas as regiões brasileiras

  • A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.
  • O vírus chegou ao continente americano em 2013 e provocou uma epidemia em países da América Central e ilhas do Caribe.
  • Com o tempo, avançou também para o território brasileiro.
  • No segundo semestre de 2014, por exemplo, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia.
  • Atualmente, todos os estados registram transmissão do vírus.
  • De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, foram identificados cerca de 66 mil casos de Chikungunya no país neste ano.
  • Ainda foram confirmadas 56 mortes pela doença e outras 53 estão sob investigação das autoridades.

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Estes foram os carros usados mais vendidos no Brasil em março

O mercado de carros usados continua aquecido no Brasil. Segundo levantamento da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), foram 1.378.318 unidades vendidas durante todo o mês de março.

O resultado indica um aumento de 7,5% em comparação com o mês de fevereiro.

Já no acumulado do primeiro trimestre de 2025, são 3.886.037 unidades comercializadas, representando um aumento de 10,2% sobre o mesmo período de 2024.

Gol manteve a liderança nas vendas no Brasil

Além dos números das vendas (que podem ser conferidos aqui), a Fenauto divulgou o ranking dos carros usados mais comercializados do Brasil em março deste ano. A liderança continua com o modelo Volkswagen Gol, com 61.153 vendas.

Modelo da Volkswagen manteve a liderança no ranking (Imagem: divulgação/Volkswagen)

O segundo lugar na lista ficou com o Hyundai HB20, que registrou 33.902 transferências. Este número superou em cerca de mil o Chevrolet Onix, que ficou na terceira posição. Na sequência, aparecem o Fiat Strada e o Uno.

Outro destaque desta lista é a presença de apenas um modelo sedan. O Toyota Corolla aparece na oitava colocação entre os veículos usados mais vendidos em todo o território brasileiro durante o mês de março deste ano.

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Toyota Corolla Hybrid 2024
Toyota Corolla foi o único sedan na lista dos usados mais vendidos no Brasil (Imagem: divulgação/Toyota)

Os 10 carros usados mais vendidos do Brasil em março:

  1. Volkswagen Gol: 61.153 unidades comercializadas;
  2. Hyundai HB20: 33.902 vendas;
  3. Chevrolet Onix: 32.849 vendas;
  4. Fiat Strada: 32.486 vendas;
  5. Fiat Uno: 32.103 vendas;
  6. Fiat Palio: 31.835 vendas;
  7. Ford Ka: 23.271 vendas;
  8. Toyota Corolla: 23.022 vendas;
  9. Ford Fiesta: 21.076 vendas;
  10. Chevrolet Celta: 20.287 unidades comercializadas.

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