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Montadora chinesa tem plano para desbancar BYD no Brasil

A BYD se transformou em uma das principais fabricantes de carros elétricos do mundo. Em 2024, por exemplo, a chinesa vendeu quase 4,3 milhões de unidades, um aumento de 41% em relação ao ano anterior.

Um sucesso que também é verificado no Brasil. Por aqui, no entanto, uma outra empresa chinesa pretende desbancar a rival. A GAC se comprometeu a investir uma quantia de R$ 6 bilhões nos próximos cinco anos.

Pelo menos 15 modelos devem ser lançados pela marca no Brasil

A ideia da marca é iniciar em breve as operações em território brasileiro, onde já registrou seus primeiros modelos, além de obter o selo oficial do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a respeito da autonomia das baterias.

Os primeiros três carros da empresa que devem ser disponibilizados no Brasil são da mesma família, a submarca Aion: Y Plus, ES e Hyptec. Além do trio, a GAC planeja lançar pelo menos outros 12 modelos no mercado brasileiro.

Ideia da empresa chinesa é concorrer com a BYD (Imagem: LewisTsePuiLung/iStock)

O organograma prevê sete lançamentos ainda em 2025. Mas a ideia é ter um total de 15 carros no país até o fim da década, quando se encerra também o prazo do primeiro ciclo de investimentos da companhia.

A GAC não oficializou quantas ou quais versões de cada modelo serão lançadas por aqui, bem como o preço cobrado pelos elétricos. No entanto, espera-se que a marca adote práticas agressivas, entre elas descontos importantes, para conseguir disputar mercado com a BYD.

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SUV Aion Y Plus deve ser uma das opções à venda no Brasil (Imagem: reprodução/GAC)

GAC promete autonomia invejável

  • Para desbancar a BYD, a GAC foca em uma boa autonomia por ciclo de carga.
  • O Ayon Y Plus, modelo que é apontado como futuro rival do Yuan e até mesmo do Song, conta com uma bateria de 64 kWh que permite rodar até 318 quilômetros sem precisar de recargas.
  • O Hyptec, por sua vez, tem bateria maior, de 83,3 kWh.
  • Isso possibilita que o modelo tenha uma autonomia de 362 quilômetros.
  • Já o sedan ES, apontado como futuro concorrente do BYD Seal, tem menor alcance, com capacidade para rodar 314 quilômetros antes de precisar recarregar.

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400 km em minutos: conheça o novo carregador de 1 MW da BYD

A BYD revelou seu mais recente avanço tecnológico: a estação de recarga Megawatt Flash Charger, capaz de fornecer incríveis 1000 kW de potência. Essa inovação promete transformar a experiência de recarga de veículos elétricos, equiparando-a ao tempo de um abastecimento convencional de um automóvel a combustão.

Projetado para operar com veículos de alta voltagem de 1000V, o sistema possibilita recuperar 400 km de autonomia em meros 5 minutos.

Primeiro carregador para veículos de passeio a alcançar 1 MW

  • O Megawatt Flash Charger se destaca como a primeira estação de recarga para veículos de passeio a alcançar 1 MW de potência, operando com 1000V e 1000A.
  • Em testes práticos, o sistema atingiu essa marca em apenas 10 segundos, demonstrando sua eficiência em modelos como o BYD Han L EV e o Tang L EV.
  • Em um teste específico, a recarga de 7% a 50% foi concluída em apenas 4,5 minutos.
  • A nova estação de recarga da BYD supera significativamente as tecnologias concorrentes, como a Tesla V4 (500 kW), Li Auto 5C (520 kW), NIO Power (640 kW) e Xpeng S5 (800 kW).
  • Os veículos elétricos utilizados nos testes estavam equipados com a nova bateria de 1500V e módulo de carboneto de silício da BYD, que aprimora a eficiência da descarga elétrica.
  • Wang Chuanfu, presidente da BYD, revelou o ambicioso plano de instalar mais de 4 mil dessas estações ultrarrápidas em toda a China.
Novidade visa superar um dos principais obstáculos à adoção em massa dos elétricos: o tempo de recarga. (Imagem: Divulgação/BYD)

Apesar de já ser reconhecida pela segurança e durabilidade de suas baterias LFP Blade, a BYD enfrentava críticas em relação à velocidade de recarga, inferior às baterias de outras montadoras. Para superar esse desafio, a empresa desenvolveu sua primeira linha de veículos com sistema elétrico de 1000V, otimizada para o novo carregador de 1000 kW.

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A BYD continua a expandir seu portfólio com o lançamento de uma nova plataforma de 1000 volts para veículos elétricos. Essa tecnologia proporciona maior eficiência energética, tempos de recarga drasticamente reduzidos e melhor desempenho dos motores elétricos. Além disso, a nova arquitetura permite o uso de baterias de alta densidade e sistemas de propulsão mais avançados, estabelecendo um novo padrão para o segmento.

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BYD pode trazer novidades ao Brasil – e uma delas tem quase mil cavalos

A BYD registrou as patentes dos modelos Z9 e Z9 GT, da marca Denza, no Brasil. É um modelo esportivo de luxo com carrocerias sedã e perua, respectivamente. E que pode desembarcar no país com potência que varia de 870 a 952 cavalos.

Ambos devem ser lançados no Brasil ainda em 2025. Se a marca entregar o que prometeu, os esportivos de luxo vão chegar ao país para competir com o Porsche Taycan, atualizado recentemente. E também disponível com duas carrocerias.

Versões elétricas do Z9 e Z9 GT, da BYD/Denza, são as mais potentes

As versões elétricas são as mais potentes. Elas usam a e-Platform 3.0 Evo. Três motores elétricos entregam 952 cavalos de potência. A bateria tem 100,1 kWh, com alcance para 603 quilômetros, pelo ciclo de medição chinês CLTC.

Três motores elétricos entregam 952 cavalos de potência no Denza Z9 e Z9 GT (Imagem: Divulgação/BYD-Denza)

Já os Z9 e o Z9 GT híbridos são equipados com o mesmo trem de força e feitos na plataforma DM de quinta geração da BYD. O motor a combustão é um 2.0 turbo de 206 cavalos, auxiliado por outros três motores elétricos – um dianteiro e dois traseiros. No total, o sistema entrega 870 cavalos de potência.

A bateria das versões PHEV tem 38,5 kWh. No quesito alcance, a autonomia vai de 201 quilômetros (elétrica) a 1,1 mil quilômetros (mista).

As carrocerias dos modelos Z9 e Z9 GT estão registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), segundo a Quatro Rodas. Na China, onde eles já estão a venda, há versões elétricas (BEV) e híbridas plug-in (PHEV). Por ora, não dá para saber se o mesmo vai ocorrer no Brasil.

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Luxo, conforto e preço

O modelo perua mede (Denza Z9 GT) tem 5,18 metros de comprimento. Já o sedã (Denza Z9): 5,23 metros. Para efeito de comparação, ambos são maiores do que seu rival Porsche Taycan.

Interior do BYD Denza Z9 GT
Por dentro do Z9 e do Z9 GT, da BYD/Denza, ‘é tudo computador’ (Imagem: Divulgação/BYD-Denza)

Na cabine, “é tudo computador”, como disse o presidente dos EUA, Donald Trump, ao entrar num Tesla. Há telas para passageiro, central multimídia, retrovisores, ar-condicionado, entretenimento.

Além disso, os esportivos luxuosos da BYD/Denza têm sistema de som Devialet com 26 alto-falantes, bancos com ajustes elétricos e até uma espécie de frigobar.

Na China, os preços da perua e do sedã partem dos 334.800 yuans (PHEV) e 354.800 yuans (BEV). Em conversão direta na cotação atual, é o equivalente a aproximadamente R$ 269 mil e R$ 285 mil, respectivamente.

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BYD domina lista de carros elétricos mais vendidos no Brasil em fevereiro

Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) comprovam o domínio da chinesa BYD no mercado de carros elétricos brasileiros. A montadora teve cinco dos 10 modelos mais vendidos no país no mês de fevereiro de 2025.

Mais uma vez a primeira posição do ranking ficou com o Dolphin Mini. Foram 2.399 unidades emplacadas no período, o que representa mais do que a soma de todos os outros nove veículos elétricos que aparecem no levantamento.

Modelos chineses são grande maioria dos veículos vendidos

Além do primeiro colocado, os chineses também aparecem na segunda posição. O BYD Dolphin contabilizou 627 unidades vendidas no mês. A BYD ainda aparece no ranking com os modelos Seal (5º), Yuan Pro (6º) e o Yuan Plus (9º).

BYD Dolphin Mini foi o grande destaque de vendas no mês de fevereiro no Brasil (Imagem: divulgação/BYD)

Os demais representantes da indústria chinesa de carros elétricos no top 10 dos carros elétricos mais vendidos no mês de fevereiro no Brasil foram o GWM Ora 03, na quarta posição, e o JAC E-JS1, na décima.

A Europa, por sua vez, fechou a lista. Foram dois carros suecos: Volvo EX30 (3º) e Volvo XC40 (8º), além do francês Renault Kwid E-Tech (7º).

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Vendas de modelos eletrificados seguem aquecidas no país (Imagem: Aliaksei Kaponia/Shutterstock)

Os 10 carros elétricos mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2025:

  1. BYD Dolphin Mini: 2.399 unidades;
  2. BYD Dolphin: 627 unidades;
  3. Volvo EX30: 286 unidades;
  4. GWM Ora 03: 262 unidades;
  5. BYD Seal: 219 unidades;
  6. BYD Yuan Pro: 189 unidades;
  7. Renault Kwid E-Tech: 46 unidades;
  8. Volvo XC40: 46 unidades;
  9. BYD Yuan Plus: 35 unidades;
  10. JAC E-JS1: 34 unidades.

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Agora sabemos o que há dentro das baterias da Tesla e BYD

Um estudo recente, publicado na revista Cell Reports Physical Science, trouxe à tona detalhes inéditos sobre as baterias que impulsionam os veículos elétricos da Tesla e da BYD, duas gigantes do mercado automotivo.

Uma equipe de engenheiros desmontou as baterias dos modelos Tesla 4680 e BYD Blade para analisar suas estruturas internas, materiais e desempenho, revelando diferenças cruciais nas estratégias de cada fabricante.

Anatomia das baterias e estratégias distintas

A análise detalhada revelou que a Tesla prioriza a alta densidade de energia e o desempenho máximo em suas baterias. Em contraste, a BYD concentra-se na eficiência volumétrica e na utilização de materiais de menor custo.

Essa abordagem resulta em uma bateria BYD Blade com melhor gerenciamento térmico, considerada mais eficiente pelos pesquisadores.

Tesla prioriza a alta densidade de energia e o desempenho máximo em suas baterias. (Imagem: asharkyu/Shutterstock)

Surpresas e inovações na composição

Uma descoberta surpreendente foi a ausência de silício nos ânodos de ambas as baterias, um material amplamente considerado essencial para aumentar a densidade de energia.

Os pesquisadores também identificaram inovações em cada bateria: a BYD Blade utiliza um novo método para fixar as folhas de eletrodos, enquanto a Tesla emprega um ligante inédito nos eletrodos.

Similaridades inesperadas

Apesar das diferenças, as baterias apresentaram similaridades surpreendentes. Ambas utilizam soldagem a laser, em vez da ultrassônica, para conectar as folhas de eletrodos.

Além disso, a fração de componentes passivos, como coletores de corrente e carcaça, é semelhante em ambas as baterias, mesmo com a BYD Blade sendo significativamente maior.

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Representação gráfica da célula Tesla 4680 (célula prateada na imagem) e da célula Blade BYD (célula azul na imagem), incluindo seções transversais de ambas as células. (Créditos: Reprodução/Jonas Gorsch)

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Os dados detalhados sobre as baterias da Tesla e da BYD podem auxiliar no desenvolvimento de novas tecnologias e na tomada de decisões sobre design, materiais e formatos de baterias para veículos elétricos.

Além disso, os pesquisadores ressaltam a necessidade de estudos futuros para determinar o impacto das escolhas de design na vida útil das baterias e no desempenho dos eletrodos.

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