Caf-2-1024x576

Tomar café à noite é mesmo ruim e interfere no sono?

O café é um alimento muito popular pelo mundo, principalmente em forma de bebida. No Brasil, tomar um cafezinho pela manhã é essencial para a maioria das pessoas, para acordar e aumentar a disposição para enfrentar o dia que vem pela frente.

Inclusive, é bastante comum que o café também seja consumido em outros momentos ao longo do dia, como depois do almoço e no café da tarde. Contudo, é preciso tomar cuidado com o horário em que ele é consumido porque consumi-lo muito tarde pode atrapalhar o sono.

Isso porque a cafeína é famosa por ter propriedades estimulantes que nos mantém alerta, totalmente ao contrário de como o corpo espera ficar perto da hora de dormir. Dessa forma, um cérebro quimicamente mais estimulado — pelo café — terá dificuldades para dormir.

Então, vem a pergunta: quando devemos parar de beber o café durante o dia? Ou, então, o quão tarde você pode ingerir a bebida sem que ela seja prejudicial ao seu sono? Veja na matéria abaixo.

Tomar café à noite é mesmo ruim e interfere no sono?

A cafeína bloqueia os efeitos da adenosina, um químico natural do corpo que promove o desejo de dormir. Além disso, reduz os níveis de melatonina, o que pode interferir no sono. Por isso, tomar café à noite pode ser ruim.

Mulher assoprando café em uma xícara / Crédito: Pheelings media (shutterstock/reprodução)

Além disso, a substância encontrada no café pode, inclusive, aumentar os níveis de ansiedade nas pessoas. Sendo assim, vemos que a cafeína tem quase tudo o que é capaz de nos impedir de dormir.

Então, que horas é recomendado tomar a última xícara de café do dia? Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que isso é bastante individual, dependendo do organismo de cada pessoa.

E muito disso é por conta da nossa genética, que faz com que algumas pessoas sejam capazes de metabolizar a cafeína mais rapidamente do que outras.

Quem metaboliza a cafeína lentamente, provavelmente deve evitar a cafeína noturna caso queira ter uma boa noite de sono, de acordo com o nutricionista Anthony DiMarino, em entrevista para a Cleveland Clinic.

De acordo com o profissional, pode levar de duas a 10 horas para que apenas metade dos efeitos da cafeína passem, e isso varia de pessoa para pessoa.

No entanto, especialistas em sono aconselham, no geral, que se você for para a cama por volta das 23h, o ideal é parar de tomar café por volta das 14h ou 15h, por exemplo. Por mais que pareça cedo, há algumas evidências de que beber cafeína por volta de seis horas antes de dormir já é o suficiente para que o sono sofra alterações.

Xícara de café e alguns grãos
Xícara de café e alguns grãos (Imagem: worradirek/Shutterstock)

Leia mais:

Já uma revisão de estudos publicada na revista Sleep chegou à conclusão de que, para evitar os efeitos da cafeína na hora de dormir, a última xícara precisa ser consumida cerca de 8,8 horas antes da pessoa ir para a cama.

Isso significa que, se você costuma dormir às 22h, o último café deve ser tomado idealmente logo depois do almoço, por volta das 13h.

Apesar de existir praticamente um consenso a respeito do horário máximo de consumo de café, o mesmo não vale para a quantidade a ser ingerida. E isso também tem a ver com as diferenças de metabolização da cafeína em cada organismo.

Ainda de acordo com o estudo, consumir uma xícara de café perto da hora de dormir diminui o tempo total de sono, e o impacto aumenta quanto mais próximo da hora de ir para a cama ele for ingerido.

O consumo da cafeína mais perto da hora de dormir reduz em cerca de 45 minutos o tempo de sono, diminuindo a eficiência do descanso em 7%, encurtando o tempo de sono profundo e aumentando o de sono leve.

O post Tomar café à noite é mesmo ruim e interfere no sono? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Caf-5-1024x576

Estudo: forma como o café é preparado faz muita diferença na sua saúde

Mais de 2,25 bilhões de xícaras de café são consumidas todos os dias ao redor do planeta. A bebida pode trazer diversos benefícios para a nossa saúde, mas é preciso ter alguns cuidados na hora da preparação do produto.

Isso porque a forma como o café é preparado pode afetar significativamente os níveis de diterpenos, compostos naturais que aumentam o colesterol. As conclusões fazem parte de um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia.

Café pode aumentar os níveis do colesterol “ruim”

  • Durante o trabalho, a equipe investigou como o método de preparo do café pode afetar a nossa saúde.
  • E descobriu que, dependendo do processo utilizado, podem variar os níveis de compostos naturais chamados diterpenos, que aumentam os níveis de lipoproteína de baixa densidade, também conhecida como LDL ou colesterol “ruim”.
  • A conclusão é que a quantidade destas substâncias é muito maior nas máquinas de café.
  • Já o preparo em cafeteiras comuns com filtro de gotejamento reduz substancialmente estes riscos.
  • As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases.
Cafés preparados em máquinas podem aumentar colesterol (Imagem: Narong Khueankaew/Shutterstock)

Leia mais

Como foi realizado o experimento

Os pesquisadores coletaram amostras de 14 máquinas de café instaladas em quatro unidades de saúde na Suécia. Eles selecionaram a configuração padrão e o tamanho para uma xícara de café coado, retirando duas amostras de cada aparelho, com duas a três semanas de intervalo.

Além disso, a equipe preparou cafés da maneira mais tradicional, usando cafeteiras. Por fim, quatro amostras de café expresso foram coletadas em três lanchonetes, bem como uma de uma máquina de café localizada no laboratório onde o experimento foi realizado.

Método de preparação faz toda a diferença (Imagem: amenic181/Shutterstock)

Cada exemplar de café foi analisado por um processo chamado cromatografia líquida-espectrometria de massa em tandem. Isso permite medir os níveis de cafestol e kahweol, substâncias encontradas nas bebidas.

As bebidas das máquinas apresentaram concentrações de diterpenos mais altas do que as filtradas em papel, mas menores do que o café fervido. Segundo os pesquisadores, a filtragem de café fervido reduziu consideravelmente a quantidade das substâncias que elevam o colesterol (e aumentam as chances de doenças cardiovasculares).

O post Estudo: forma como o café é preparado faz muita diferença na sua saúde apareceu primeiro em Olhar Digital.

Destaque-Cafe-1024x576

Os segredos para um consumo saudável da cafeína

A cafeína está presente em muitos produtos cotidianos, como café, chá, refrigerantes, bebidas energéticas e chocolate.

Em doses moderadas, ela tem um efeito estimulante positivo, mas em excesso pode causar ansiedade, suor, distúrbios cardíacos e afetar o crescimento fetal. Em casos extremos, overdoses podem ser fatais, como explica a bióloga Dr. Anke Ehlers, do German Federal Institute for Risk Assessment.

Consumir na dose certa é a chave

  • Para adultos, até 200 mg de cafeína por vez (equivalente a duas xícaras de café ou cinco latas de cola) não são prejudiciais.
  • Até 400 mg por dia é considerado seguro, mas a tolerância pode variar entre as pessoas.
  • Aqueles que consomem café regularmente, por exemplo, podem precisar de mais para notar os efeitos.
  • É essencial ter cuidado com suplementos de cafeína, principalmente em pó, que podem ser difíceis de medir corretamente.
  • Uma dose segura de 200 mg de cafeína equivale a uma pitada destes suplementos; há casos em que apenas uma ou duas colheres de chá do produto podem ser fatais.
Consumo de café diário pode mudar a tolerância do corpo com a cafeína (Imagem: Lucas de Freitas/Shutterstock)

Leia mais

Para crianças e adolescentes, a quantidade segura é determinada pelo peso corporal. A ingestão recomendada é de até 3 mg de cafeína por quilo de peso. Para uma criança de 4 anos, isso equivale a aproximadamente 50 mg de cafeína, o que seria o conteúdo de duas barras de chocolate ou meio litro de cola.

Bebidas energéticas contêm cerca de 80 mg de cafeína por lata, e três latas já podem exceder o limite seguro para adolescentes. Misturar cafeína com álcool pode intensificar os efeitos no sistema cardiovascular e causar distúrbios cardíacos.

café
O limite seguro de cafeína também varia conforme a idade – Imagem: worradirek/Shutterstock

O post Os segredos para um consumo saudável da cafeína apareceu primeiro em Olhar Digital.

Caf-4-1024x576

Café de um dia para o outro faz mal? Entenda os efeitos no corpo

O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo, conhecida por seus benefícios à saúde, como aumento da disposição e melhora da concentração. No entanto, o que acontece quando ele é consumido depois de horas ou dias do preparo? Será que o café velho ou requentado faz mal à saúde? 

Vamos explorar os efeitos dessa prática no corpo e entender por que o café fresco é a melhor opção.

Por que o café velho ou requentado pode fazer mal?

Xícara de café / Crédito: worradirek (shutterstock/reprodução)

O café, quando preparado, começa a passar por um processo natural de oxidação. Esse fenômeno ocorre quando os compostos químicos presentes na bebida entram em contato com o oxigênio do ar, alterando suas propriedades. No caso do café, a oxidação afeta principalmente os óleos essenciais e os polifenóis, responsáveis pelo aroma, sabor e parte dos benefícios à saúde.

O que é o café de um dia para o outro?

O café de um dia para o outro é aquele que foi preparado e armazenado por horas ou dias, seja em uma garrafa térmica, na geladeira ou em temperatura ambiente. Por exemplo:

  • Fazer o café em um dia à noite para tomá-lo na manhã seguinte.
  • Preparar uma quantidade grande de café e guardá-lo na geladeira para consumir ao longo da semana.
  • Deixar o café em uma garrafa térmica por várias horas.

Essas práticas são comuns, mas podem comprometer a qualidade da bebida e, em alguns casos, trazer efeitos indesejados à saúde.

O processo de oxidação do café

Cafe
Grãos de café/ Crédito: ril21 (shutterstock/reprodução)

A oxidação é um processo químico que ocorre quando o café entra em contato com o oxigênio. Esse fenômeno começa logo após o preparo da bebida e se intensifica com o tempo. Conforme o café oxida, ele perde seu aroma característico e adquire um sabor amargo e desagradável. Além disso, a degradação dos compostos pode gerar substâncias que irritam o sistema digestivo.

Segundo a nutricionista Luciene de Oliveira, diretora científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), em um artigo pulicado no site do instituto, o café oxidado pode causar desconfortos como azia, náuseas e dores de estômago. Embora não haja evidências científicas conclusivas sobre danos graves à saúde, o consumo de café requentado ou velho não é recomendado.

Café requentado: o que acontece?

Cafe
Bule derramando café em uma xícara / Crédito: Lucas de Freitas (shutterstock/reprodução)

Requentar o café é uma prática comum, mas pode agravar os efeitos da oxidação. Quando a bebida é aquecida novamente, os compostos já degradados sofrem novas alterações, intensificando o sabor amargo e potencializando a produção de substâncias que podem causar desconforto gastrointestinal.

Em entrevista ao portal R7 a endocrinologista Thais Mussi, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), alerta que o reaquecimento degrada ainda mais os óleos essenciais e a cafeína, podendo levar a sintomas como dor de cabeça, refluxo e indigestão. Além disso, o café requentado perde suas propriedades antioxidantes, que são benéficas para a saúde.

Leia mais:

Em quantas horas o café deve ser consumido?

O ideal é consumir o café fresco, logo após o preparo. A nutricionista Gabriela Cilla, em entrevista ao jornal Folha Vitória, recomenda que a bebida seja ingerida em até 30 minutos após o preparo, pois após esse período o processo de oxidação já começa a alterar o sabor e as propriedades do café. Se armazenado em uma garrafa térmica de qualidade, o café pode manter suas características por até uma hora.

Cafe
Mulher assoprando café em uma xícara / Crédito: Pheelings media (shutterstock/reprodução)

Café na geladeira: pode ou não pode?

Guardar o café na geladeira é uma prática comum, mas não é a mais indicada. O frio pode alterar o sabor da bebida, e o café ainda continuará oxidando, mesmo em temperaturas mais baixas. Além disso, o café pode absorver odores de outros alimentos na geladeira, comprometendo ainda mais sua qualidade.

Pode guardar café na geladeira?

Não é recomendado. O café perde sabor e aroma, e o processo de oxidação continua ocorrendo.

Café só deve ser consumido fresco?

Sim, o ideal é consumir o café fresco, preparado na hora, para aproveitar seus benefícios e sabor.

Quanto tempo dura o café após o preparo?

O café deve ser consumido em até 30 minutos após o preparo. Em garrafas térmicas de qualidade, pode durar até uma hora.

O post Café de um dia para o outro faz mal? Entenda os efeitos no corpo apareceu primeiro em Olhar Digital.

image-1-2-1024x637

Robô que faz café pode revolucionar máquinas de IA

O caminho para uma nova geração de máquinas de inteligência artificial pode estar em uma simples xícara de café, sugerem pesquisadores da Universidade de Edimburgo. A equipe criou um novo robô de IA que faz café e interage com o ambiente de formas mais humanas do que nunca, como descrito em um estudo publicado na Nature Machine Intelligence.

Entenda:

  • Um novo robô que faz café promete revolucionar as máquinas de inteligência artificial;
  • Usando IA de ponta, habilidades motoras refinadas e sensores sensíveis, pesquisadores criaram uma tecnologia para permitir que robôs realizem tarefas em lugares que exigem respostas a obstáculos em tempo real;
  • Ao receber instruções verbais para preparar café, o robô consegue procurar uma caneca em armários e gavetas, misturar os grãos à água e se adaptar a possíveis imprevistos durante o processo com rapidez.
Robô de IA prepara café e se adapta a imprevistos em tempo real. (Imagem: Ruaridh Mon-Williams/University of Edinburgh)

Combinando IA de ponta, habilidades motoras refinadas e sensores sensíveis, a tecnologia permite que robôs realizem tarefas em lugares dinâmicos que, por exigirem respostas rápidas a obstáculos em tempo real, só podiam ser realizadas por seres humanos – como preparar uma xícara de café em uma cozinha movimentada. 

Leia mais:

Robô de IA faz café e reage a imprevistos em tempo real

Formado por um braço robótico com sete articulações móveis, o novo dispositivo funciona assim: com base em instruções verbais previamente recebidas, o robô analisa o ambiente em que se encontra para, então, começar a elaborar a tarefa – no caso, preparar uma xícara de café.

Grãos de café
Robô de IA usa tecnologia de ponta para preparar café. (Imagem: Ilja Generalov/Shutterstock)

Ele sai em busca de uma caneca, usando mecanismos de abertura para procurar dentro de gavetas e armários. Em seguida, prepara o café com uma medida definida de grãos e água aquecida em uma chaleira. Caso alguém esbarre na caneca enquanto a bebida está sendo preparada, por exemplo, o robô consegue se adaptar rapidamente graças à tecnologia da equipe de Edimburgo.

“Estamos vislumbrando um futuro em que robôs com inteligência cada vez mais avançada se tornam comuns. A inteligência humana deriva da integração de raciocínio, movimento e percepção, mas a IA e a robótica frequentemente avançaram separadamente. Nosso trabalho demonstra o poder de combinar essas abordagens e ressalta a crescente necessidade de discutir suas implicações sociais”, diz Ruaridh Mon-Williams, líder da pesquisa, em comunicado.

O post Robô que faz café pode revolucionar máquinas de IA apareceu primeiro em Olhar Digital.

Cafe-e-cafeina-1024x576

Cafeína pode ajudar seu cérebro – e a ciência explica como

Tomar café – ou ingerir cafeína de alguma forma (em chás, energéticos, refrigerantes) – te dá energia e deixa sua percepção mais afiada. Dizer isso num país onde a cultura em torno do café é tão forte beira o óbvio. Mas entender como a cafeína funciona no seu organismo é essencial para tirar vantagem dela. E, por sorte, a ciência sabe muito sobre isso.

Em suma, café e cafeína são ferramentas úteis para te ajudar tanto a pensar melhor quanto ficar acordado. E o jornal Washington Post conversou com especialistas – incluindo um pesquisador militar – que explicaram como tirar o máximo proveito disso.

Como usar café (e cafeína) para pensar melhor, ficar alerta, permanecer acordado…

Antes de conferir as dicas, é bom você entender o que a cafeína faz após cair no seu estômago. A substância bloqueia os receptores para a adenosina, composto que se acumula em nossos cérebros ao longo do dia.

“Acreditamos que a adenosina serve como uma molécula de sinalização importante para nos avisar de que precisamos descansar”, explicou Shawn Arent, professor, especialista em cafeína e chefe do departamento de ciência do exercício na Universidade da Carolina do Sul, nos EUA. “Ela induz o sono.”

A cafeína bloqueia receptores para adenosina, molécula que induz sono e cansaço (Imagem: Danijela Maksimovic/Shutterstock)

O professor continua: “Do ponto de vista da vigilância, a cafeína age nesse receptor de adenosina para impedir que a adenosina faça o seu trabalho. Estamos tentando evitar a fadiga, estamos tentando adiar a sonolência ou superar a fadiga se estivermos, por exemplo, privados de sono.”

No entanto, a maneira e intensidade que a cafeína afeta o organismo humano muda de pessoa para pessoa. É o que disseram tanto Arent quanto o psicólogo Harris Lieberman, pesquisador do Instituto de Pesquisa Médica Ambiental do Exército dos EUA. Lieberman estudou a cafeína extensivamente, incluindo como o estimulante pode ajudar soldados a permanecerem acordados e vigilantes no campo.

Outro ponto importante: qual é a quantidade recomendada de café (e/ou cafeína) para uma pessoa? As diretrizes do governo federal estadunidense, por exemplo, recomendam que adultos consumam não mais do que 400 miligramas de cafeína por diano caso do café, significa de duas a três xícaras.

  • A quantidade de cafeína varia conforme o tipo de café tomado – espresso tem mais cafeína do que coado, por exemplo.

Como tirar o máximo de vantagem do café e da cafeína

Agora, vamos às dicas dos especialistas:

café
Especialistas dão dicas de quando tomar e quando evitar café (Imagem: Narong Khueankaew/Shutterstock)

Pode tomar café quando acordar, sim

Você deve ter visto em alguma rede social a recomendação de adiar o primeiro café do dia para evitar cansaço à tarde. Balela. É uma má interpretação sobre como a cafeína e nosso organismo funcionam.

“A cafeína começa a agir muito rapidamente, em 15 minutos, e atinge sua máxima eficácia em cerca de meia hora a uma hora”, disse Lieberman. “Dependendo da dose, ela continuará a funcionar por quatro horas ou mais se você tomar 200 miligramas, o que é cerca de duas xícaras de café.”

Se você adiar a ingestão pela manhã e ainda precisar de uma ingestão à tarde, “provavelmente você a empurrou [ingestão de cafeína] para mais tarde, então agora pode interferir no sono”, acrescentou Arent.

Evite tomar café/ingerir cafeína pelo menos seis horas antes de dormir

A sensibilidade à cafeína muda de pessoa para pessoa. Mas os especialistas oferecem essa diretriz geral para aumentar a chance do café não prejudicar sua capacidade de dormir.

Pessoa segurando bule colocando café em xícara de vidro
Tomar café depois de almoçar e, em seguida, tirar cochilo pode te deixar mais alerta depois (Imagem: Lucas de Freitas/Shutterstock)

A dica dentro da dica é: faça experimentações para descobrir qual é o horário de corte que funciona melhor para você, sua rotina e seu sono.

Almoçar, tomar café e tirar soneca pode ser bem útil

Um pequeno estudo mostrou que beber café e tirar uma soneca breve logo depois pode te ajudar a ficar alerta quando acordar. Além do efeito revigorante de uma soneca de 20 minutos, ela dá tempo para a cafeína começar a fazer efeito.

As “sonecas de café” funcionam melhor após o almoço. Mas outra pesquisa descobriu que combinar cafeína e soneca também ajudou a melhorar a vigilância e o desempenho de trabalhadores escalados para turnos da noite.

Leia mais:

Está nervoso? Vá pescar (e não tome café)

Para alguns, a pausa do café pode acalmar os nervos. Mas, na verdade, a cafeína só piora a situação. Isso porque estimula o sistema nervoso central, o que leva à liberação de adrenalina.

Resultado: você pode ter fugido para o canto do café para se acalmar, mas a cafeína pode te fazer sentir mais ansioso ou nervoso ainda.

O post Cafeína pode ajudar seu cérebro – e a ciência explica como apareceu primeiro em Olhar Digital.