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Conheça o golpe que rouba dados e fotos em tomadas públicas

Um novo ataque conhecido como ChoiceJacking está usando dispositivos maliciosos disfarçados de estação de carregamento para baixar fotos e dados de smartphones. O esquema é operado em três métodos diferentes, segundo a empresa de segurança Kaspersky.

O primeiro deles é o mais complexo, mas funciona tanto em iOS quanto em Android. Um microcomputador é disfarçado de estação de carregamento. Este microcomputador pode se conectar a um smartphone como um teclado USB, um host USB (computador) e um teclado Bluetooth.

  • Quando o smartphone é conectado, a estação maliciosa emula um teclado USB e envia comandos para ativar o Bluetooth e se conectar a um dispositivo Bluetooth — o mesmo computador malicioso, agora se passando por um teclado Bluetooth. Depois disso, o sistema se reconecta via USB, agora se passando por um computador. O smartphone pergunta ao usuário se permite a transferência de dados — e o dispositivo malicioso confirma a solicitação por meio de um “pressionamento de tecla” Bluetooth.

O segundo método funciona apenas no Android e não requer Bluetooth. O carregador malicioso finge ser um teclado USB e inunda o smartphone com teclas digitadas, sobrecarregando o buffer de entrada. Enquanto o sistema operacional está ocupado processando essa entrada sem sentido, o carregador se desconecta e se reconecta — desta vez como um computador. 

  • Um prompt aparece na tela perguntando em qual modo conectar e, nesse momento, o final do buffer de entrada do teclado é reproduzido, contendo uma sequência de teclas que confirma a conexão no modo de transferência de dados (MTP, PTP ou até mesmo modo de depuração ADB).
Métodos de ataque foram bloqueados pela Apple e pelo Google (Imagem: tsingha25/iStock)

O terceiro método — também exclusivo para Android — explora o fato de que todos os smartphones testados implementam incorretamente o Protocolo de Acesso Aberto do Android (AOAP).

  • O dispositivo malicioso se conecta imediatamente como um computador e, quando a tela de confirmação aparece, envia os eventos de pressionamento de tecla necessários via AOAP. De acordo com o protocolo, a operação simultânea nos modos USB-host e AOAP é proibida — mas, na prática, essa restrição é frequentemente ignorada.

Atualização de sistema 

Segundo a Kaspersky, os métodos de ataque foram bloqueados pela Apple e pelo Google no iOS/iPadOS 18.4 e no Android 15. Agora, a transferência de dados via USB depende de uma autenticação biométrica ou senha, e não apenas o botão “Sim”.

No Android, no entanto, a versão do sistema operacional por si só não garante a segurança do smartphone. Dispositivos Samsung com o shell One UI 7, por exemplo, não solicitam autenticação — mesmo após a atualização para o Android 15.

A recomendação é para que os usuários do Android conectem seus smartphones apenas a computadores conhecidos por meio de um cabo, verificando se é necessária uma senha ou confirmação biométrica. Caso contrário, o melhor é evitar estações de carregamento públicas.

Manter as versões mais recentes dos sistemas Android ou iOS pode evitar o roubo de dados em tomadas públicas (Imagem: patpitchaya/iStock)

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Como se proteger?

  • Carregue seus dispositivos apenas usando seu próprio carregador ou carregador portátil de confiança;
  • Use um bloqueador de dados USB — um adaptador que permite que apenas a energia flua pelo cabo, impedindo a transmissão de dados;
  • Esteja atualizado com as versões mais recentes do Android ou iOS;
  • Se tiver de conectar o telefone a uma tomada pública, observe a tela: se ele não começar a carregar, mas solicitar que você escolha o tipo de conexão, selecione “Apenas carregando”.

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O que fazer quando o celular não carrega ou carrega muito devagar?

Você já plugou o celular na tomada e percebeu que ele não carrega ou está levando mais tempo que o normal para atingir 100%? Esse problema, comum entre usuários de smartphones de todas as marcas, pode ser causado por uma série de fatores, desde o carregador até falhas internas no sistema. A boa notícia é que muitas dessas causas podem ser diagnosticadas e resolvidas em casa.

Neste artigo, você confere as principais causas e soluções práticas para quando o celular não carrega ou carrega lentamente.

Por que o celular não está carregando? Principais causas

Problemas com o cabo USB ou carregador

O cabo pode parecer intacto, mas internamente os fios podem estar rompidos devido a dobras e uso intenso. Já os carregadores de baixa qualidade ou com potência inferior à recomendada pelo fabricante não conseguem carregar o aparelho com eficiência.

Adaptador de carregador de smartphone pegando fogo na tomada, com fundo preto. / Crédito: Thichaa (Shutterstock/reprodução)

Sempre prefira acessórios originais ou certificados pelo fabricante. Carregadores específicos, como os da Xiaomi e da Apple, por exemplo, são otimizados para trabalhar em conjunto com seus próprios adaptadores.

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Porta de carregamento suja ou danificada

A entrada USB do celular pode acumular poeira e fiapos, impedindo o contato adequado com o cabo. Além disso, uso intenso pode causar desgaste ou até empenar os conectores.

Cabo carregador de iPhone 7 quebrado. / Crédito: KOKTARO (Shutterstock/reprodução)

Uso do celular durante o carregamento

Jogar, assistir vídeos ou usar apps pesados enquanto o celular carrega pode drenar energia mais rápido do que ela é reposta, tornando o carregamento extremamente lento.

Falhas no sistema operacional

Bugs, aplicativos em segundo plano ou atualizações pendentes podem afetar o gerenciamento de energia do aparelho e causar falhas no carregamento.

Problemas com a bateria

Com o tempo, a bateria perde eficiência e pode carregar mais devagar ou não manter a carga. Temperaturas extremas também afetam o desempenho da bateria.

Phone 13 Pro Max sendo carregado durante uma viagem de trem. / Crédito: Mounir Taha (Shutterstock/reprodução)

Como resolver problemas de carregamento no celular

Verificações rápidas

Antes de partir para soluções mais avançadas, é importante realizar algumas verificações básicas. Comece reiniciando o aparelho, pois isso pode resolver falhas temporárias. Teste diferentes tomadas para eliminar a possibilidade de um problema elétrico. Troque o cabo e o carregador por outros compatíveis e funcionais, pois o defeito pode estar em um deles.

Além disso, verifique se o conector está bem encaixado, ele deve estar firme e sem folgas.

Close-up de smartphone carregando com o percentual de bateria visível. / Crédito: Jevanto Productions (Shutterstock/reprodução)

Limpeza da porta de carregamento

Sujeira acumulada pode impedir o carregamento do aparelho. Para limpar com segurança, desligue o dispositivo. Se a porta estiver frequentemente suja, use uma capa protetora para evitar a entrada de resíduos.

Para uma limpeza mais profunda, utilize uma escova de dentes macia levemente umedecida com álcool isopropílico. Faça isso com cuidado para não danificar os componentes internos.

Diagnóstico da bateria

A bateria pode estar com problemas físicos. Observe se o celular esquenta excessivamente durante o carregamento, o que pode ser um sinal de falha. Verifique também se a bateria está inchada ou apresenta deformações visíveis. Se o modelo permitir, use aplicativos ou ferramentas nativas do sistema para diagnosticar a saúde da bateria.

Técnico consertando e inserindo bateria em um smartphone Samsung. / Crédito: Sasirin Pamai (Shutterstock/reprodução)

Soluções de software

Mantenha o sistema operacional sempre atualizado para garantir o bom funcionamento. Feche aplicativos que consomem muita bateria e teste o carregamento em modo de segurança, o que ajuda a identificar interferências de apps de terceiros. 

Se nada disso funcionar, considere restaurar o aparelho às configurações de fábrica. Mas lembre-se de fazer um backup antes!

Quando procurar Assistência Técnica?

Técnico trocando a bateria de um smartphone. / Crédito: PK Studio (Shutterstock/reprodução)

Considere buscar ajuda profissional se:

  • O celular continuar não carregando mesmo após todas as tentativas;
  • Houver sinais físicos de danos (porta quebrada, bateria inchada, etc.);
  • O dispositivo superaquecer durante o carregamento.

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Carros elétricos: tempo de carregamento não será mais um problema

O carregamento de veículos elétricos ainda é um impeditivo para alavancar o setor. Muita gente desiste de aposentar um carro com motor a combustão por causa da comodidade — não tem nada dessa história de plugar e esperar carregar. 

Foi pensando em mudar isso que a fabricante de carros elétricos NIO e a fabricante líder de baterias CATL firmaram uma parceria para construir a maior rede de troca de baterias do mundo. Na prática, o plano vai expandir as estações que já funcionam em algumas partes do mundo.

A primeira “Power Swap Station” foi inaugurada pela NIO em 2018 na cidade de Shenzhen até se tornar a maior rede na China, presente em 700 cidade; de lá pra cá, a empresa também abriu mais 4.000 unidades fora do país asiático, com destaque para Alemanha, França, Itália, Holanda e Escandinávia, além dos Emirados Árabes Unidos.

Troca de bateria é feita em poucos minutos no módulo projetado pela NIO (Imagem: Nio/Divulgação)

Os motoristas simplesmente sobem na plataforma, e um sistema automatizado remove a bateria usada de baixo. O processo demora alguns minutos e também pode incluir um “check-up” dos sistemas do veículo.

“A NIO manteve uma abordagem aberta em áreas como rede de carregamento e troca e gerenciamento de ativos de bateria, visando levar a solução ‘Carregável, Trocável, Atualizável’ para uma base de usuários mais ampla e acelerar a transição da indústria automotiva para o desenvolvimento verde e de baixo carbono”, disse William Li, fundador, presidente e CEO da NIO.

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Investimento da CATL será de cerca de US$ 346 milhões na NIO (Imagem: Nio/Divulgação)

O que prevê a parceria?

  • Ambas as empresas vão criar a “maior e mais avançada rede de serviços de troca de baterias para veículos de passageiros”;
  • As duas partes vão adotar padrões unificados de baterias para aprimorar a compatibilidade entre várias marcas e modelos;
  • Novos veículos da submarca Firefly da NIO serão compatíveis com a rede da CATL, que lançou seu próprio ecossistema Choco-Swap no ano passado;
  • Objetivo também é estabelecer gerenciamento de ativos e reutilização e reciclagem de materiais, ajudando a reduzir custos e melhorar a eficiência.

“Isso permitirá que cada bateria ofereça maior valor ao longo de seu ciclo de vida e nos permitirá fornecer aos usuários globais soluções de mobilidade elétrica mais seguras, eficientes e sustentáveis”, afirmou Robin Zeng, fundador, presidente e gerente geral da CATL.

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Esse metal pode aumentar a vida útil de baterias de veículos elétricos

O carregamento de veículos elétricos ainda é um desafio para fazer o setor deslanchar. As fabricantes vêm buscando maneiras de tornar a autonomia média das baterias de íons de lítio cada vez maior. E a resposta pode estar em um experimento conduzido na Universidade Internacional da Flórida (FIU) (EUA).

Pesquisadores da Faculdade de Engenharia e Computação que trabalham há oito anos com químicas de bateria fizeram descoberta inovadora com tecnologia conhecida como além da íon-lítio, a lítio-enxofre.

O método tem grande densidade em energia, o que aumenta a capacidade de transporte de carga — na prática, veículos elétricos vão mais longe e notebooks e smartphones funcionam por duas vezes mais tempo.

Interação íon-enxofre é menos custosa para fabricantes (Imagem: Divulgação/FIU)

Além disso, o lítio-enxofre é muito mais econômico — com média de cerca de US$ 60 (R$ 347,54, na conversão direta) por quilowatt-hora, enquanto o custo médio de uma bateria, hoje, é de cerca de US$ 100 (R$ 579,24) por quilowatt-hora, segundo o estudo.

Mas há grande desvantagem que deixa o produto longe de ser comercialmente viável: a interação lítio-enxofre prejudica a longevidade da bateria, que se torna inútil após cerca de 50 cargas completas. 

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Solução para as baterias estava em um metal…

  • Os cientistas decidiram testar a inclusão de um metal para prolongar sua vida útil: a platina;
  • O elemento evitou o acúmulo de musgo no lado do lítio, o que reduz justamente a eficiência energética e leva à deterioração da bateria;
  • “Atingimos uma retenção de 92% após 500 ciclos de carga, o que significa que a bateria está quase tão boa quanto nova”, disse Aqsa Nazir, pesquisador de pós-doutorado da FIU e primeiro autor do estudo;
  • “Isso também mostra que minimizamos as reações negativas que prejudicam o desempenho geral para levar esta bateria ao nível comercial”;
  • O metal está presente em apenas 0,02% da bateria total — quantidade minúscula que fez enorme diferença. Agora, o produto está passando por testes de terceiros antes de sair do laboratório para licenciamento e comercialização.
Platina evitou formação de musgo que reduz longevidade da bateria (Imagem: Divulgação/FIU)

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