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Carro elétrico ou híbrido? Veja qual o melhor para você

A mobilidade urbana está passando por uma transformação significativa, impulsionada pela crescente preocupação com o meio-ambiente, os avanços tecnológicos e a busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis.

Nesse cenário, os carros elétricos e híbridos emergem como protagonistas, oferecendo soluções distintas para diferentes perfis de motoristas. Enquanto os veículos elétricos prometem zero emissões e menor custo de manutenção, os híbridos combinam a eficiência do motor elétrico com a autonomia do motor a combustão, proporcionando versatilidade e praticidade.

No Brasil, o mercado de veículos eletrificados tem apresentado crescimento expressivo. Em 2024, foram vendidos mais de 170 mil unidades de carros elétricos e híbridos, totalizando uma frota superior a 300 mil veículos em circulação no país.

Esse aumento reflete não apenas a maior oferta de modelos, mas também os incentivos governamentais e a expansão da infraestrutura de recarga. Diante dessa realidade, surge a dúvida: qual opção é a mais adequada para você?

O que é um carro elétrico?

Um carro elétrico é movido exclusivamente por um motor elétrico alimentado por baterias recarregáveis.

Carro elétrico sendo carregado (Imagem: Ralf Hahn / Shutterstock)

Esses veículos não possuem motor a combustão, o que significa que não emitem poluentes durante o uso. A recarga das baterias pode ser feita em estações públicas ou em residências equipadas com pontos de carregamento.

Vantagens dos carros elétricos:

  • Zero emissões locais: contribuem para a melhoria da qualidade do ar nas cidades;
  • Menor custo operacional: a eletricidade é mais barata que combustíveis fósseis, e a manutenção é simplificada devido à menor quantidade de peças móveis;
  • Desempenho silencioso: proporcionam uma condução suave e silenciosa, com torque instantâneo.

Desvantagens dos carros elétricos:

  • Autonomia limitada: a maioria dos modelos oferece entre 200 a 400 km por carga, o que pode ser insuficiente para viagens longas;
  • Tempo de recarga: dependendo do tipo de carregador, o tempo de recarga pode variar de 30 minutos a várias horas;
  • Infraestrutura de recarga: apesar do crescimento, ainda há limitações na disponibilidade de pontos de recarga, especialmente fora dos grandes centros urbanos.

O que é um carro híbrido?

Um carro híbrido combina um motor a combustão interna com um ou mais motores elétricos.

imagem mostra o carro Haval H6, de modelo híbrido, estacionado
Carro híbrido Haval H6 (Imagem: Divulgação/GWM)

Existem diferentes tipos de híbridos:

  • Híbrido convencional (HEV): o motor elétrico auxilia o motor a combustão, especialmente em baixas velocidades;
  • Híbrido plug-in (PHEV): possui baterias maiores que podem ser recarregadas na tomada, permitindo rodar distâncias maiores apenas com eletricidade.

Vantagens dos carros híbridos:

  • Maior autonomia: combinando os dois motores, podem percorrer distâncias maiores sem necessidade de recarga;
  • Flexibilidade: podem ser abastecidos em postos de combustível convencionais, eliminando a dependência exclusiva de pontos de recarga;
  • Eficiência energética: reduzem o consumo de combustível, especialmente em trajetos urbanos com tráfego intenso.

Desvantagens dos carros híbridos:

  • Complexidade mecânica: a presença de dois sistemas de propulsão pode aumentar os custos de manutenção;
  • Emissões: embora menores que os veículos a combustão, ainda emitem poluentes;
  • Custo inicial: geralmente, são mais caros que os veículos convencionais, embora mais acessíveis que os elétricos puros.

Leia mais:

Comparativo: carro elétrico vs. híbrido

Qual é o melhor para você?

imagem mostra o interior de um carro híbrido
Carros híbridos têm caído no gosto do brasileiro (Imagem: Divulgação/Kia)

A escolha entre um carro elétrico e um híbrido depende de diversos fatores, incluindo seu estilo de vida, necessidades de deslocamento e infraestrutura disponível em sua região.

Opte por um carro elétrico se:

  • Você realiza trajetos diários curtos, principalmente em áreas urbanas;
  • Tem acesso fácil a pontos de recarga, seja em casa ou no trabalho;
  • Busca reduzir ao máximo sua pegada de carbono e contribuir para um meio ambiente mais limpo.

Considere um carro híbrido se:

  • Você frequentemente realiza viagens longas ou mora em áreas com infraestrutura de recarga limitada;
  • Deseja uma transição gradual para a mobilidade elétrica, mantendo a flexibilidade do abastecimento convencional;
  • Procura um veículo eficiente, com menor consumo de combustível e emissões reduzidas.

A decisão entre adquirir um carro elétrico ou híbrido deve ser baseada em uma análise cuidadosa de suas necessidades individuais, hábitos de condução e infraestrutura disponível.

Ambas as opções oferecem benefícios significativos em termos de eficiência energética e redução de emissões, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável.

Com o avanço contínuo da tecnologia e a expansão da infraestrutura de recarga, a tendência é que essas alternativas se tornem cada vez mais acessíveis e viáveis para os consumidores brasileiros.

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Trocar a bateria de um carro elétrico já é mais rápido do que abastecer no posto de gasolina

Na China, trocar a bateria de um carro elétrico já é mais rápido do que parar no posto de gasolina para abastecer. A fabricante de baterias CATL começou as entregas dos primeiros veículos elétricos com um novo tipo de bateria intercambiável. Ou seja, em vez de recarregá-las, basta trocar por uma completamente nova.

Por enquanto, a tecnologia funciona em apenas um modelo, o Oshan 520, e pode ser trocada em menos de 100 segundos. São exatos 1 minuto e 40 segundos para ter uma bateria nova.

A CATL já instalou mais de 30 postos de troca em apenas uma cidade, com expectativa de instalar mais 50 até o final do ano.

Modelo Oshan 520 vem equipado com tecnologia de baterias intercambiáveis (Imagem: Changan Automobile/Reprodução)

Bateria funciona em um carro elétrico específico

Por enquanto, a bateria intercambiável, batizada de Choco-SEB, funciona apenas no Oshan 520, um carro elétrico da Changan Automobile que já vem equipado com essa tecnologia. O modelo tem preço inicial de 166.800 yuans na China, pouco menos de R$ 120 mil, e autonomia de até 515 quilômetros.

A Choco-SEB foi anunciada no ano passado, mas o Oshan 520 começou a ser entregue apenas nesta semana. Segundo a Changan Automobile, durante um evento no final de semana, foram mais de 15 mil encomendas, sendo que 1 mil delas já chegou aos motoristas.

Bateria intercambiável Choco-SEB, da CATL
Bateria Choco-SEB demora 100 segundos para ser trocada em uma estação de troca da CATL (Imagem: CATL/Reprodução)

Fim dos postos de gasolina?

A expectativa da CATL é avançar ainda mais na indústria automobilística e de baterias globalmente. E como falamos, a troca acontece em questão de segundos, muito menos tempo do que levaria para abastecer um modelo a combustão em um posto de gasolina tradicional.

Além disso, o próprio carro elétrico conta com carregamento ultrarrápido, caso o motorista não queria fazer a troca.

Leia mais:

Seria o fim dos postos? Antes de chegar lá, a CATL está aumentando as unidades de troca:

  • A empresa já estabeleceu 34 estações de troca da Choco-SEB apenas na cidade de Chongqing, cidade natal da montadora Changan;
  • Segundo o Electrek, mais 50 estações estarão prontas na cidade até o final deste ano;
  • A meta é chegar a 1 mil estações de troca de bateria em 31 cidades da China até o fim de 2025.

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Carros elétricos: EUA dão um passo atrás

Um projeto de lei aprovado pelos republicanos na Câmara dos Deputados dos EUA propõe revogar diversos subsídios federais destinados ao incentivo de veículos elétricos (EVs), representando um forte retrocesso para o setor.

Se aprovado no Senado e sancionado pelo ex-presidente Donald Trump, a medida eliminaria créditos fiscais para compra e produção de veículos elétricos, subsídios à instalação de estações de recarga e incentivos à mineração e fabricação de baterias.

Além disso, estabeleceria uma taxa anual de US$ 250 aos proprietários de carros elétricos.

Prejuízo pode ser severo

  • Analistas afirmam que a revogação elevaria os preços dos EVs, hoje já superiores aos de modelos a combustão, prejudicando as vendas e o desenvolvimento de novas tecnologias.
  • Estima-se que os EUA deixariam de vender 8 milhões de EVs até 2030, o que faria o país ficar ainda mais atrás de China e Europa, líderes no setor.
  • O corte nos subsídios também ameaçaria 130 mil empregos previstos, principalmente em estados como Michigan, Texas e Tennessee.
  • As informações são do New York Times.
Revogação da Lei de Redução da Inflação enfraquece competitividade americana, favorece China e compromete metas climáticas (Imagem: Tomas Ragina/Shutterstock)

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Governo quer remanejar recursos

Os republicanos alegam que os subsídios atuais favorecem os ricos e planejam usar os recursos economizados para cortar impostos para famílias e empresas de alta renda.

Porém, setores da indústria e ambientalistas alertam que isso dificultaria os avanços tecnológicos, aumentaria a poluição urbana e retardaria o combate às mudanças climáticas.

Além disso, o projeto dificultaria a competitividade das montadoras americanas, especialmente diante do domínio chinês na cadeia de suprimentos de EVs. Mesmo com avanços tecnológicos promissores, como baterias de estado sólido, o setor pode perder impulso sem apoio governamental contínuo.

Carros elétricos em linha de produção de uma das montadoras
Ao atacar incentivos aos veículos elétricos, projeto republicano prejudica inovação, empregos e o futuro ambiental dos EUA (Imagem: Jenson/Shutterstock)

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Tarifaço de Trump não assusta Hyundai, que vai investir em elétricos nos EUA

A Hyundai inaugurou recentemente uma nova fábrica de mais de US$ 7 bilhões na Geórgia, focada na produção de veículos elétricos e híbridos. A abertura coincidiu com o anúncio de novas tarifas pelo ex-presidente Donald Trump, o que torna estratégica a fabricação local para evitar algumas dessas taxas.

Apesar da incerteza no mercado dos EUA — com mudanças políticas e indefinições sobre créditos fiscais —, a Hyundai mantém sua aposta nos veículos elétricos, como explica uma matéria da Fast Company.

A empresa planeja lançar 21 modelos elétricos globalmente até 2030 e duplicar sua linha de híbridos, com um investimento total de US$ 90 bilhões. A meta é vender 2 milhões de elétricos por ano até o fim da década, representando um terço das vendas globais.

A montadora já iniciou a produção local e adaptou sua nova fábrica para incluir também híbridos, garantindo mais flexibilidade.

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Hyundai investiu mais de US$ 7 bilhões em nova fábrica na Geórgia (Imagem: AntonovVitalii/Shutterstock)

Hyundai pronta para um mercado instável

  • Para lidar com as incertezas, a Hyundai foca na demanda do consumidor, diversidade de motorizações e controle de preços — prometendo não aumentar valores até junho de 2025.
  • Nos EUA, é a segunda maior vendedora de elétricos, atrás da Tesla.
  • No entanto, o crescimento no setor será mais gradual, à medida que os desafios de infraestrutura e preço persistem.

Aposta em um futuro elétrico

A empresa aposta também em modelos mais acessíveis, como o Inster (vendido na Europa e na Coreia por menos de US$ 30 mil), e explora novas tecnologias como células de combustível de hidrogênio, especialmente para veículos comerciais.

Por fim, a Hyundai reforça que o futuro da mobilidade será elétrico e quer liderar essa transformação com produtos acessíveis, eficientes e desejados pelos consumidores globais.

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Montadora avança com novos modelos, mantém preços estáveis e mira dois milhões de elétricos vendidos por ano até 2030 – Imagem: Nick N A/ Shutterstock

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Um velho conhecido da Chevrolet voltará ao Brasil – mas elétrico

O mercado elétrico no Brasil continua crescendo e deve ganhar mais uma opção até o fim deste ano. É o que mostra um flagra feito pelo site gringo GM Authority.

Imagens gravadas na Colômbia revelam o desembarque, no porto, do SUV Wuling Starlight S. Sim, o carro é exatamente igual ao modelo chinês, mas com uma diferença: ele vem com todos os emblemas e detalhes da Chevrolet.

As informações são do Autoesporte.

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Como você pode ver pela imagem (abaixo), o veículo se chama Captiva EV – Versão Premier. Um nome bem conhecido do público brasileiro. A Captiva foi um SUV médio que fez bastante sucesso por aqui. Estreou em 2008 e teve a produção encerrada em 2017, quando foi substituída pelo Equinox.

O flagra da nova Captiva EV foi feito em um porto na Colômbia – Imagem: Reprodução/GM Authority

Vale destacar que a nova Captiva não é a evolução do carro original. Trata-se apenas de uma estratégia da General Motors (da qual faz parte a Chevrolet): uma jogada de marketing. O grupo mantém uma parceria com a empresa chinesa Wuling e começou a trazer seus veículos elétricos para o mercado sul-americano.

Para não chamar seu novo EV de Wuling Starlight S, a marca decidiu rebatizar o modelo com um nome mais conhecido e com apelo para o público brasileiro. A mesma aconteceu com outro modelo que deve chegar nas próximas semanas ao nosso mercado. O Chevrolet Spark EUV, sobre o qual já falamos aqui no Olhar Digital, é, na verdade, o chinês Baojun Yep Plus.

O que esperar da nova Captiva

Por fora, a nova Captiva não mudará nada em relação ao seu “molde”, o Wuling Starlight S – Imagem: Reprodução/Wuling
  • Diferentemente do Spark EUV, a nova Captiva não virá com a proposta de ser um SUV barato.
  • Como a Captiva original, o modelo pode ser enquadrado na categoria de SUV médio – e de quase luxo (por assim dizer).
  • Levando em conta o Starlight S, o veículo terá 4,75 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,69 m de altura e 2,80 m de entre-eixos.
  • Podemos esperar ainda uma central multimídia de 15,6 polegadas com reconhecimento de voz e atualizações por nuvem.
  • Ele vem também com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, sensor de tráfego traseiro, entre outros itens.
  • Na versão elétrica, o motor tem 204 cv de potência.
  • A bateria é de lítio-ferro-fosfato de 60 kWh e, no padrão chinês, entrega 510 km de autonomia.
  • A Chevrolet pode trazer ainda uma versão híbrida plug-in.
  • Ela combina um motor 1.5 aspirado a gasolina de 102 cv com um propulsor elétrico de 136 cv.
  • As baterias podem ser de 9,5 kWh ou 20,5 kWh – isso representa autonomias elétricas de 60 km ou 130 km.
  • O alcance combinado, porém, é bem superior: de 1.100 km, graças ao tanque de combustível de 57 litros.

Investida contra os chineses usando… chineses?

Essa versão híbrida plug-in deve competir com o BYD Song Plus e o GWM Haval H6. Toda essa movimentação, aliás, tem como alvos as duas montadoras elétricas chinesas.

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As montadoras chinesas cresceram em todo o mundo e vêm ganhando cada vez mais espaço no Brasil – Imagem: RidhamSupriyanto/Shutterstock

Os EVs começaram a cair mais no gosto do brasileiro. O ano passado foi de recordes para o setor. Foram comercializados mais de 140 mil carros eletrificados – um número pequeno em relação ao todo, mas que representa um salto expressivo na comparação com os anos anteriores.

Para não deixar a BYD e a GWM surfarem nessa onda sozinhas, outras montadoras também começaram a apostar mais na eletrificação. E, além de lançar seus próprios EVs, a estratégia está em firmar parcerias com outras montadoras chinesas. É o caso da Chevrolet com a Wuling e do Grupo Stellantis com a Leapmotor.

Vale lembrar que a Chevrolet já tem um SUV elétrico de luxo para chamar de seu. O Equinox EV, no entanto, deve ser menos competitivo do que a nova Captiva EV. O primeiro custa hoje cerca de R$ 440.000. A novidade chinesa (mas com nome “brasileiro”) deve ficar na casa dos R$ 350.000.

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O carro elétrico mais barato da VW está chegando; veja detalhes e preço

A Volkswagen anunciou que a produção do aguardado ID.1, o carro elétrico mais barato do grupo, terá início em setembro de 2027, na fábrica de Palmela, Portugal. A decisão, divulgada pelo jornal espanhol La Tribuna de Automoción, marca um passo importante na estratégia da montadora alemã de democratizar o acesso aos veículos elétricos.

“A escolha de Palmela para a produção do ID.1 reflete o compromisso da Volkswagen com a Península Ibérica, onde temos realizado investimentos significativos”, afirma Markus Haupt, membro do conselho de administração do grupo e responsável global pela área de Produção. “Estamos confiantes de que o ID.1 será um sucesso, oferecendo aos consumidores um carro elétrico de alta qualidade a um preço acessível.”

O que foi revelado sobre o VW ID.1

  • Com preço estimado em 20 mil euros (aproximadamente R$ 131 mil em conversão direta), o ID.1 será posicionado como o modelo de entrada da linha elétrica da Volkswagen, abaixo do futuro ID.2.
  • O carro compacto terá como base os conceitos ID.2all e ID.Every1, apresentados em 2023, e buscará atender a crescente demanda por veículos elétricos urbanos e acessíveis.
  • A Volkswagen planeja produzir inicialmente cerca de 100 mil unidades do ID.1 por ano.
  • A plataforma MEB Entry, desenvolvida especificamente para veículos elétricos de entrada, promete garantir a eficiência do modelo.
  • A expectativa é que o ID.1 ofereça uma autonomia de até 300 quilômetros com uma carga completa, ideal para o uso urbano.
Chegada do modelo baseado no conceito ID.Every1 representa um passo importante na transição da VW para a eletrificação. (Imagem: Divulgação/VW)

Apesar da escolha de Palmela como principal unidade de produção, a Volkswagen não descarta a possibilidade de abrir uma segunda linha de montagem na Alemanha, caso a demanda pelo modelo seja alta. A decisão final dependerá da evolução do mercado de carros elétricos nos próximos anos.

(Imagem: Divulgação/VW)
Interior do carro conceito ID.Every1. (Imagem: Divulgação/VW)

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Com o lançamento do ID.1, a Volkswagen busca fortalecer sua posição no mercado de veículos elétricos, competindo com marcas tradicionais e chinesas que já oferecem opções no segmento de compactos. A chegada do modelo representa um passo importante na transição da montadora para a eletrificação total de sua frota.

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Carros elétricos: esse lugar já tem mais carregadores que bombas de gasolina

Em 2025, os carregadores de veículos elétricos superaram as bombas de gasolina na Califórnia, com 178 mil carregadores públicos, além de 700 mil privados, de acordo com a Comissão de Energia da Califórnia. Isso é maior que as aproximadamente 120 mil bombas de gasolina no estado.

Desde 2023, o número de carregadores quase dobrou, mas a Califórnia ainda precisará de cerca de 1 milhão de carregadores públicos até 2030, para suportar a estimativa de 7 milhões de veículos elétricos.

Até 2035, o número de carregadores necessários pode superar 2 milhões, segundo informações do Fast Company.

Apesar de muitos motoristas poderem carregar seus carros em casa, 45% da população da Califórnia são locatários, sem acesso a garagens e carregadores privados.

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Número de carregadores quase dobrou na Califórnia desde 2023 – Imagem: buffaloboy/Shutterstock

Novos códigos de construção exigem que novos prédios de apartamentos e estacionamentos comerciais estejam preparados para carregadores de EVs, e os locatários podem instalar carregadores nas vagas designadas.

A implementação de carregadores em moradias multifamiliares é um desafio, segundo especialistas.

Número de carregadores pode diminuir, mas por um bom motivo

  • Carregar um veículo elétrico é mais demorado que abastecer com gasolina, o que exige mais portas de carregamento.
  • Contudo, à medida que a tecnologia de carregamento melhora, o número de carregadores necessários pode diminuir.
  • Atualmente, a Califórnia tem carregadores suficientes para os quase 2 milhões de EVs no estado, que representam cerca de 25% das vendas de carros novos.

Outros estados podem aprender com a Califórnia, que definiu metas claras para veículos elétricos e apoiou financeiramente a instalação de carregadores em áreas desfavorecidas.

Apesar de desafios como a necessidade de mais capacidade de rede, a infraestrutura de carregadores continua a crescer, com projetos como o da Voltpost, que está instalando carregadores na calçada de São Francisco, impulsionados pelo estado e pela cidade, independentemente do apoio federal.

Estação de carregamento para carros elétricos via Ernest Ojeh/Unsplash
Com investimento bem sucedido em instalação de carregamento para carros elétricos, a Califórnia deixa o aprendizado para outros estados americanos – Imagem: Ernest Ojeh/Unsplash

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Carro movido a sol? Startup faz viagem histórica de 480 km apenas com energia solar

Após quase 20 anos de desenvolvimento, a startup Aptera, de San Diego, Califórnia, realizou uma viagem histórica com seu veículo elétrico (EV) movido a energia solar.

O co-CEO Steve Fambro dirigiu o veículo de produção da empresa por 300 milhas (aproximadamente 480 km) da cidade de Flagstaff, Arizona, até o Vale Imperial, Califórnia, marcando um grande avanço na validação do projeto em condições reais.

Em seu interior, o Aptera conta com um design simples, funcional e futurista – Imagem: Aptera Motors

Modelo supera os 60 km com uma só carga

  • O Aptera, com design futurista e uma carroceria leve de fibra de carbono, é equipado com 700 watts de painéis solares, permitindo que percorra até 40 milhas (64 km) por dia sem precisar de recarga.
  • Para viagens mais longas, a Launch Edition oferece uma bateria de 400 milhas (640 km), com uma opção ainda maior de 1.000 milhas (1.610 km).
  • O veículo é impulsionado por um motor elétrico de 201 cavalos de potência (150 kW) e pode atingir uma velocidade máxima de 162 km/h.

A empresa já acumulou 48.000 reservas e planeja iniciar a produção este ano, com o objetivo de fabricar 20.000 unidades anuais até 2027. O modelo Launch Edition terá, nos Estados Unidos, o preço inicial de US$ 40.000 (cerca de R$ 227 mil na conversão atual).

O corpo leve e o design aerodinâmico do Aptera ajudam a percorrer mais de 60 km por dia apenas com energia solar – Imagem: Aptera Motors

Com essa viagem bem-sucedida e o interesse crescente, a Aptera está se preparando para entrar no mercado de veículos solares com um design inovador e desempenho impressionante.

Leia mais:

Abaixo, é possível conferir o vídeo da primeira viagem do Aptera nas estradas:

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Por que não se pode rebocar carro elétrico?

Rebocar um carro elétrico é uma tarefa que exige cuidados especiais, muito diferentes dos veículos tradicionais movidos à combustão. Enquanto os carros à gasolina ou diesel podem ser rebocados com relativa facilidade, os elétricos apresentam particularidades técnicas que tornam o processo mais complexo e, em alguns casos, até arriscado. 

Mas por que isso acontece? E o que fazer quando um carro elétrico precisa ser rebocado? Veja a resposta para essas e outras perguntas na matéria a seguir.

Carro elétrico carregando / Crédito: CPelle Zoltan (shutterstock/reprodução)

O que é reboque e por que é necessário?

O reboque é um serviço utilizado para transportar veículos que não estão em condições de trafegar por conta própria, seja por pane mecânica, falta de combustível ou acidentes.

No caso dos carros elétricos, a necessidade de reboque pode surgir por diversos motivos, como falhas na bateria, problemas no sistema elétrico ou até mesmo por falta de carga. No entanto, a forma como esse reboque é realizado faz toda a diferença.

Por que não se pode rebocar um carro elétrico com as rodas no chão?

A principal razão para não rebocar um carro elétrico com as rodas no chão está relacionada ao seu sistema de regeneração de energia. Nos veículos elétricos, as rodas estão diretamente conectadas ao motor elétrico, que atua como um gerador quando as rodas estão em movimento.

Carro elétrico carregando
Ilustração digital de carro elétrico carregando / Crédito: UKRID (shutterstock/reprodução)
UKRID

Isso significa que, ao rebocar o carro com as rodas no chão, o motor pode gerar eletricidade e enviá-la de volta para a bateria, causando superaquecimento ou até mesmo danos ao sistema elétrico.

Além disso, os carros elétricos não possuem um “ponto morto” (ou neutro) como os veículos a combustão. Isso impede que as rodas girem livremente sem acionar o motor, o que torna o reboque tradicional ainda mais problemático.

Leia mais:

Como rebocar um carro elétrico corretamente?

Para evitar danos ao veículo, a maioria dos fabricantes recomenda o uso de reboques de plataforma, que elevam o carro completamente do chão, impedindo que as rodas entrem em contato com a superfície. 

Carro em um reboque plataforma
Carro em um reboque plataforma / Crédito: alexgo.photography (shutterstock/reprodução)

Outra opção segura é utilizar caminhões com plataformas especiais, projetados especificamente para o transporte de veículos elétricos.

Alguns modelos de carros elétricos possuem um “modo de reboque”, que permite o transporte por curtas distâncias e em baixa velocidade. No entanto, é essencial consultar o manual do proprietário para verificar as recomendações específicas de cada fabricante.

Recomendações adicionais

  • Bateria: evite rebocar o carro com a bateria totalmente descarregada, pois isso pode desativar sistemas de alerta e diagnóstico;
  • Freio de estacionamento: certifique-se de que o freio de estacionamento eletrônico esteja desativado antes de iniciar o reboque;
  • Sistemas auxiliares: desligue ar-condicionado, rádio e luzes para evitar consumo desnecessário de energia.

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Toyota FT-Me: o elétrico compacto que cabe em qualquer vaga

A Toyota revelou, em seu evento anual de estratégia de produto, o FT-Me, conceito de carro elétrico ultracompacto pensado para a cidade.

Com menos de 2,5 metros de comprimento, ele ocuparia apenas metade de uma vaga convencional. Além do design futurista, a proposta se destaca pelo teto solar, que poderia adicionar até 30 km de autonomia, e pelos comandos manuais que eliminam os pedais, ampliando a acessibilidade.

Leveza também é um dos destaques do conceito. Com apenas 425 kg, o FT-Me se enquadra na categoria de quadriciclos leves, permitindo que, em alguns países da Europa, motoristas a partir de 14 anos possam conduzi-lo sem habilitação tradicional. A Toyota aposta nessa proposta para reforçar a mobilidade urbana sustentável, reduzindo a dependência de carregamento graças aos painéis solares integrados.

A praticidade também está no centro do projeto. O banco do passageiro pode ser removido, permitindo mais espaço para carga ou acomodação de uma cadeira de rodas. Além disso, o design minimalista e as amplas janelas garantem excelente visibilidade, tornando a condução mais intuitiva, especialmente em espaços reduzidos.

Interior futurista e minimalista: volante retrátil, telas panorâmicas e espaço pensado para o conforto urbano no conceito Toyota FT-ME (Imagem: Divulgação/Toyota)

Mobilidade elétrica sem complicação é marca do FT-Me

  • Voltado para deslocamentos curtos, o FT-Me propõe autonomia de cerca de 100 km por carga, suficiente para as necessidades diárias nas grandes cidades;
  • Para aumentar a eficiência, o teto solar pode acrescentar de 20 a 30 km extras, reduzindo a dependência de recargas frequentes;
  • A ideia é criar alternativa acessível e sustentável, alinhada às demandas da mobilidade urbana moderna;
  • A experiência de condução também segue a proposta de simplicidade;
  • No lugar dos pedais, o FT-Me adota controles manuais, tornando o uso mais intuitivo e acessível para motoristas com mobilidade reduzida;
  • Essa escolha reforça a tendência de criar veículos urbanos que atendam a diferentes perfis, ampliando as possibilidades dentro da mobilidade elétrica.

Leia mais:

Mesmo sendo apenas um conceito, o FT-Me se encaixa na estratégia da Toyota de explorar a micro-mobilidade. Compacto por fora e funcional por dentro, ele aponta para possível solução em cidades cada vez mais congestionadas, onde otimizar espaço e consumo de energia se tornou fundamental.

Vislumbre do futuro urbano

Com abordagem inovadora, o FT-Me desafia os padrões ao repensar o conceito de veículo elétrico urbano, de acordo com o New Atlas. Seu design minimalista equilibra eficiência e praticidade, criando proposta alinhada às necessidades de cidades densamente povoadas, onde mobilidade ágil e sustentável faz toda a diferença.

A combinação de estrutura leve e captação de energia solar é pensada para a sustentabilidade. Enquanto a maioria dos elétricos ainda depende amplamente da infraestrutura de carregamento, o FT-Me aposta em soluções que ajudam a reduzir essa necessidade, ampliando sua eficiência no uso diário.

Sem previsão de produção, o conceito indica possível caminho para a indústria automotiva. O crescimento do mercado de micro-veículos elétricos reforça a relevância de projetos como o FT-Me, que antecipa tendências de mobilidade compacta e acessível. Se chegar às ruas, pode transformar o transporte urbano e conquistar novo público em busca de soluções mais sustentáveis.

Toyota EV FT-Me
Visual compacto e futurista, faróis em LED e design aerodinâmico: Toyota FT-ME é a ideia de elétrico urbano que recarrega com o Sol (Imagem: Divulgação/Toyota)

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