Manter o nível correto do óleo do motor é essencial para o bom funcionamento do carro. Mas e se, em uma emergência, você precisar completar o nível com um óleo diferente do que já está no motor? Pode misturar óleo no automóvel sem riscos? A resposta é: depende. Entenda quando essa prática é aceitável e quando deve ser evitada.
Vamos imaginar que você está em uma viagem longa e, ao verificar o nível do óleo, percebe que está abaixo do mínimo. Não há uma oficina por perto, e você não tem acesso ao mesmo óleo que foi usado na última troca. O que fazer?
Para misturar óleos, é recomendável tomar algumas precauções, como verificar no manual do carro a viscosidade recomendada de óleo e dirigir com moderação até a próxima troca de óleo completa.
Isso é aceitável em casos de emergência, porque é melhor ter óleo suficiente (mesmo que misturado) do que rodar com nível baixo, o que pode causar danos por falta de lubrificação. Se os óleos forem de qualidade similar (ex.: ambos sintéticos e com especificação API SN), o risco é mínimo a curto prazo. Mas entenda melhor a seguir.
Pode misturar diferentes óleos no carro? Saiba quando é seguro e os riscos
Em situações de necessidade, misturar óleos pode ser uma solução temporária, desde que observadas algumas condições. Veja a lista a seguir.
O verificando o nível de óleo do carro (Imagem: Inthon Maitrisamphan / Shutterstock)
Ao misturar óleos, leve os seguintes pontos em consideração:
Mesma viscosidade: se o óleo adicionado tiver a mesma classificação (ex.: 5W-30 misturado com outro 5W-30), o risco é mínimo;
Especificações compatíveis: verifique se ambos atendem às normas do fabricante (API, ACEA ou ILSAC);
Emergências: se o nível estiver muito baixo e não houver o óleo ideal à disposição, completar com um similar evita danos por falta de lubrificação.
Apesar de misturar diferentes óleos ser uma possibilidade em situações excepcionais, você ainda deve tomar cuidados específicos durante essa prática.
Painel indica falta de óleo no carro (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)
Algumas situações exigem cautela. Evite misturar óleos se:
As viscosidades forem muito diferentes: como é o caso de óleos 0W-20 com 15W-50, pois isso pode alterar a lubrificação;
As especificações forem incompatíveis: óleo para motores a diesel em um carro a gasolina, por exemplo;
O carro exigir óleo especial: alguns motores modernos usam lubrificantes Low-SAPS ou com normas específicas (como dexos), onde misturas podem prejudicar o desempenho.
Mas se você precisou misturar óleo no carro, o ideal é fazer uma troca completa assim que possível, garantindo que o motor receba o lubrificante correto. E também consultar o manual do veículo para confirmar a especificação exata recomendada pelo fabricante.
Sendo assim, em casos emergenciais e com óleos de características similares, misturar óleo no carro não causará grandes problemas. No entanto, essa prática não deve se tornar rotina. O melhor é sempre usar o lubrificante indicado pelo fabricante e realizar trocas no período recomendado. Assim, você preserva a vida útil do motor e evita custos com reparos futuros.
Ficou com dúvidas? Consulte um mecânico de confiança antes de tomar qualquer decisão.
Onde inserir o óleo do carro?
O óleo do carro é inserido no reservatório do motor, localizado sob a tampa de enchimento (geralmente marcada com o símbolo de uma lata de óleo).
Moto também precisa de óleo?
Sim, moto também precisa de óleo e pelos mesmos motivos de um carro, como lubrificação, por exemplo.
Previsto para começar a ser vendido no Brasil ainda neste ano, o novo Nissan Kicks passou por um teste de segurança realizado pelo Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP). E os resultados foram bastante sólidos.
O modelo foi avaliado em quesitos como impacto frontal, impacto lateral, impacto lateral de poste, chicotada cervical e proteção de pedestres.
Equipamentos controle eletrônico de estabilidade (ESC) e frenagem autônoma de emergência (AEB) também passaram por testes.
Novo Nissan Kicks foi considerado seguro
Ao final dos trabalhos, o carro recebeu cinco estrelas, a nota máxima.
Ele obteve 90% de nota para ocupantes adultos, 92% para crianças, 76% para proteção de pedestres e 85% para assistência à segurança.
De acordo com o Latin NCAP, o teste de impacto frontal mostrou que a “proteção oferecida à cabeça do motorista foi boa”.
Já a “proteção oferecida à cabeça do passageiro foi adequada, dados os riscos associados ao acionamento do airbag”.
Na colisão lateral, a cabeça, o abdômen, o tórax e a pélvis receberam boa proteção.
Por fim, o sistema de frenagem autônoma oferece “bom desempenho de acordo com os requisitos técnicos”.
A previsão é que produção em série do novo Nissan Kicks comece ainda em maio deste ano em Resende, no Rio de Janeiro. O modelo apresentará algumas mudanças no visual em relação ao Kicks, além de trazer um novo propulsor.
O motor será o 1.0 turboflex de três cilindros com injeção direta de combustível desenvolvida pela Horse. A fabricante de veículos promete realizar ajustes no equipamento para que o novo modelo tenha a identidade da marca.
Interior do novo modelo (Imagem: divulgação/Nissan)
O novo Nissan Kicks também terá um posicionamento de preços acima da atual geração. Os valores do novo veículo devem ficar em uma faixa de R$ 150 mil a R$ 180 mil no mercado brasileiro.
Os pneus são itens de extrema importância para qualquer veículo, e deveriam estar no topo de prioridades do motorista ao fazer um check-up, por exemplo. Contudo, muitas vezes eles são esquecidos, e existe até quem acredita que basta uma checagem rápida visual para saber se está na hora de substituí-los ou não. Afinal, os pneus possuem prazo de validade?
Esse assunto é discutido há muito tempo e há diversas respostas para essa pergunta. A mais comum entre elas aponta que eles têm data de validade de cinco anos a partir da data de fabricação.
Essa informação é o código DOT, composto por quatro dígitos, que está localizado na lateral de todos os pneus. Porém, de acordo com as fabricantes, não existe uma validade fixa para pneus.
Apesar disso, a recomendação geral é não usar pneus com mais de dez anos a partir da data de fabricação, não importando o estado em que estejam. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.
Pneus de veículos precisam ter uma validade?
Para começar, precisamos deixar claro que existe a garantia de fábrica dos pneus, que em geral é de cinco anos a partir da data de venda, e que garantia não significa validade.
Não existe uma data de validade fixa, porém, alguns fatores devem ser levados em consideração (Imagem: Divulgação/Bridgestone)
Porém, há quem defenda que esse prazo, na verdade, é de cinco anos a partir da data de fabricação, que está estampada na lateral do item.
Como informamos acima, a data é indicada pelo código DOT (Department of Transportation), que é composto por quatro dígitos. Os dois primeiros indicam a semana de produção, e os dois últimos, o ano. Por exemplo, o código 2519 significa que o pneu foi fabricado na 25ª semana de 2019.
Se for levada em consideração apenas a informação das fabricantes, os pneus não possuem data de validade fixa. Contudo, elas apontam que existem alguns fatores que podem ocasionar uma deterioração precoce e acelerada, esteja o pneu em uso pelas ruas ou armazenado antes de ser instalado.
Além disso, é preciso considerar qual o tipo de veículo em que os pneus estão, já que sua duração varia para motos, carros e caminhões.
Carros: os pneus de passeio costumam durar entre 5 a 6 anos dependendo do uso e armazenamento;
Motos: os pneus de motocicletas podem ter uma vida útil menor, cerca de 3 a 5 anos, devido à menor área de contato com o solo e desgaste mais rápido;
Caminhões: pneus de carga têm uma durabilidade maior, podendo chegar a 8 anos, pois são projetados para suportar mais peso e costumam passar por recapagem.
Fatores que podem interferir na vida útil dos pneus
É muito importante fazer a manutenção adequada, manter a calibração correta, o rodízio, o alinhamento e o balanceamento, que são fatores determinantes que garantem a longevidade do pneu, sejam eles de carro, moto ou caminhão.
Conforme os pneus vão sendo usados eles passam por mudanças físicas e químicas, que acabam diminuindo sua performance ao longo do tempo (Imagem: Jaye Haych/Unsplash)
Alguns fatores que podem prejudicar a vida útil desses itens:
Empilhamento inadequado;
Alta temperatura;
Congelamento;
Radiação solar;
Oxidação;
Freadas bruscas;
Passagem constante por buracos, valetas e quebra-molas;
Falta de calibragem;
Problemas com alinhamento e balanceamento.
Flávio Santana, gerente de Produto da Michelin América do Sul, conta que embora não haja prazo de validade, é importante sempre realizar manutenções adequadas; o que engloba calibrar os pneus semanalmente, realizar rodízio dos pneus, alinhá-los e balanceá-los. Estar atento a sinais de desgaste também faz parte desta rotina de cuidados.
“Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista. Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu“, ele complementa.
Ainda de acordo com as fabricantes, conforme os pneus são utilizados, é comum que passem por mudanças físicas e químicas, o que acaba diminuindo sua performance ao longo do tempo.
Além disso, trafegar com uma carga superior a recomendada no veículo também contribui para o desgaste acelerado do pneu, bem como trafegar com a pressão inadequada. Esse ponto merece atenção principalmente para os motoristas de caminhão, por levarem cargas.
Fatores externos também afetam a vida útil, uma vez que o ressecamento nas fibras do pneu pode ocasionar rachaduras e perdas na flexibilidade, mudando as características físicas e aumentando as chances de entrada de ar e produtos químicos, que também pode ser prejudicial ao item.
Usar pneus “vencidos” pode resultar em multas?
Uma das preocupações de quem acredita que os pneus têm data de validade fixa é sofrer alguma penalização caso utilize o item “vencido”. No entanto, essa informação não é verídica. No Brasil, não existe uma legislação específica que determina penalidades pelo uso de pneus depois de um certo período.
Entretanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatório manter os pneus em boas condições de conservação. Trafegar com pneus “carecas” ou desgastados compromete a segurança, e pode gerar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.
Quando substituir os pneus?
É importante ficar atento aos sinais de desgaste, e perceber se o item está com a performance comprometida. Nesses casos, é importante fazer a troca dos pneus, independente do tempo de vida que eles tenham.
A substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso. (Imagem: Mason Jones/Unsplash)
Em outros casos, mesmo que não exista uma regra fixa, a recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados.
Outra informação importante é que todos os pneus certificados pelo Inmetro contam com o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que mostra o desgaste da banda de rodagem.
O indicador possui 1,6 mm de altura, e quando ele está nivelado com a superfície do pneu, é hora de trocá-lo. Isso porque significa que a aderência já está comprometida, aumentando o risco de acidentes.
O gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, Roberto Ayala, explica: “mesmo quando os pneus aparentam ser utilizáveis pela sua aparência externa ou a profundidade de rodagem ainda não atingiu a profundidade mínima de desgaste, recomenda-se que todos os (inclusive os estepes) que foram fabricados há mais de dez anos sejam substituídos por pneus novos”.
Por isso, a substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso.
Sendo assim, a recomendação é inspecionar o item regularmente, incluindo o estepe, sendo a melhor forma de garantir segurança e evitar problemas. As fabricantes também recomendam que sejam feitas inspeções anuais depois que o pneu completar cinco anos de vida, estando ele em uso ou armazenado.
Recomendação de armazenamento para os pneus
A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)
Existem algumas dicas para o armazenamento correto dos pneus, válido para motos, carros e caminhões:
Não empilhar os pneus um em cima do outro na horizontal;
Armazenar o pneu longe de fontes de calor que aumentem a temperatura do ambiente;
Armazenar o pneu longe de locais que podem causar o congelamento do produto;
Evitar o contato do pneu com o ozônio proveniente de motores elétricos.
Escolher um pneu de qualidade é essencial para garantir segurança, conforto e economia ao dirigir. No entanto, diante da grande variedade de marcas, modelos e especificações técnicas, muitos motoristas ficam em dúvida sobre como identificar um pneu bom e evitar escolhas ruins.
Seja para substituir um pneu desgastado ou simplesmente para melhorar o desempenho do veículo, saber avaliar a qualidade do produto é um passo importante. Além disso, com a popularização das compras online, muitos consumidores também se perguntam se é seguro adquirir pneus pela internet e como verificar a procedência sem os ver pessoalmente.
Como saber se o pneu é bom ou não
O primeiro fator a ser analisado ao escolher um pneu é se ele atende às especificações do veículo. O manual do carro indica o tamanho correto, a capacidade de carga e o índice de velocidade recomendados pelo fabricante. Escolher um modelo inadequado pode comprometer a dirigibilidade e até aumentar o consumo de combustível.
(Imagem: Freepik)
Outro ponto essencial é a durabilidade. Pneus de qualidade costumam ter compostos que equilibram aderência e resistência ao desgaste. Modelos de baixa qualidade podem perder aderência rapidamente, desgastar de forma irregular e precisar ser substituídos antes do tempo.
A aderência ao solo é um dos fatores mais importantes para a segurança. Pneus com boas avaliações nesse quesito garantem melhor desempenho em curvas e frenagens, especialmente em pisos molhados. Para verificar esse fator, o motorista pode consultar classificações de desempenho, como testes realizados por entidades independentes.
O desenho da banda de rodagem também influencia o desempenho do pneu. Sulcos profundos e bem distribuídos ajudam a evitar a aquaplanagem e melhoram a aderência em superfícies molhadas. Já pneus com desgaste irregular ou falhas visíveis na borracha podem comprometer a segurança e devem ser evitados.
Outro aspecto importante é a data de fabricação. Pneus têm uma vida útil limitada, mesmo que não sejam usados. Um pneu fabricado há muitos anos pode perder elasticidade e aderência, aumentando o risco de falhas. A informação sobre a data de fabricação está gravada na lateral do pneu, em um código de quatro dígitos: os dois primeiros indicam a semana de fabricação, e os dois últimos, o ano.
Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)
Para quem deseja economizar sem abrir mão da qualidade, é possível encontrar boas opções de pneus remoldados ou recauchutados, mas é fundamental verificar a certificação e procedência. Pneus reformados de origem duvidosa podem apresentar falhas estruturais e comprometer a segurança.
Já para quem pretende comprar pneus pela internet, é importante verificar se o vendedor é confiável, conferir a reputação da loja e garantir que o produto tem certificação adequada. Outra dica é comparar preços e ler avaliações de outros consumidores para ter certeza de que está adquirindo um modelo de qualidade.
Além disso, a instalação correta é fundamental para garantir o melhor desempenho do pneu. O alinhamento e o balanceamento devem ser feitos sempre que os pneus forem trocados, evitando desgaste irregular e garantindo estabilidade ao dirigir.
Por fim, vale lembrar que a manutenção regular dos pneus ajuda a prolongar sua vida útil. Verificar a calibragem regularmente, evitar sobrecarga no veículo e dirigir com cuidado são atitudes que fazem toda a diferença na durabilidade dos pneus.
Ao longo dos últimos anos, ficou ainda mais complicado adquirir automóveis novos por conta de seus preços elevados. Além disso, no início deste ano a alta do dólar deixou os veículos ainda mais caros por conta do impacto direto em matérias-primas e implementos que compõem a fabricação deles. Porém, comprar um carro usado até R$ 35 mil é uma excelente opção para quem deseja adquirir um automóvel.
O mercado brasileiro conta com uma vasta gama de carros usados que são excelentes nessa faixa de preço. A seguir, o Olhar Digital listou 5 modelos para você ter como opção de compra.
Os veículos listados abaixo são considerados populares e entregam um excelente desempenho para utilização na cidade e até mesmo estradas. Confira a lista e veja qual é o ideal conforme as suas preferências e necessidades.
1 – Volkswagen Gol
Foto do Gol City 1.0 – Imagem: Divulgação/iCarros
Este é um carro clássico no Brasil e uma excelente opção por conta de sua manutenção acessível e robustez. Modelos de 2014, como o Gol City 1.0, podem ser encontrados por menos de R$ 35 mil e em excelente estado de conservação.
O carro tem um motor 1.0 MPI 8V de 76/72 cv, ótimo para o dia a dia e oferece um espaço interno confortável para quatro adultos e um porta-malas de 285 litros. Ele ainda conta com ajuste de altura do banco do motorista, vidros dianteiros e travas elétricas, desembaçador, abertura interna da tampa do tanque de combustível, limpador, desembaçador e encosto traseiro rebatível.
Uma dica é escolher um Gol que tenha os opcionais da época: freios com ABS, sensor de ré e airbag, todos para maior segurança. Tem ainda ar-condicionado, direção assistida, som com UBS, Bluetooth, comando no volante que dão maior comodidade, além dos faróis de neblina e rodas de liga leve, os quais auxiliam na condução.
2 – Honda Fit
Foto do Honda Fit LX 2009 – Imagem: Divulgação/OLX
Com a fama de ser um carro que praticamente não dá defeitos, o Honda Fit é uma opção que não poderia faltar nessa lista. Isso porque ele é versátil e apesar de parecer pequeno, tem um bom espaço interno. O seu bagageiro conta com 384 litros de capacidade.
O modelo é o do ano 2009 e traz como pontos positivos o motor 1.4 16V de 101/100 cv na versão LX, além de freios com ABS, ar-condicionado, bancos de couro, trio elétrico, som com CD player e USB, airbag duplo frontal, isofix, cintos de três pontos, regulagem de altura do banco do motorista, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, entre outros itens que aprimoram o conforto e condução.
3 – Renault Sandero
Foto do Sandero Expression 1.0 2015 – Imagem: Divulgação/OLX
Este é, sem dúvida, um dos melhores carros até R$ 35 mil, se você está procurando por um veículo compacto. O porta-malas dele tem 320 litros reais de capacidade, fora o espaço interno que é amplo e confortável.
A versão Expression, ano 2015 com motor 1.0 16V de 80/77 cv é ótima para o dia a dia. Nela, você pode contar com airbag duplo frontal, ar-condicionado, freios com ABS, vidros dianteiros e travas elétricos, som com CD player, USB e Bluetooth, encosto traseiro rebatível, desembaçador, limpador e lavador de vidro traseiro, faróis com refletores duplos e muito mais.
Se você está buscando por simplicidade e praticidade, o Celta é uma das melhores opções do mercado, pois une as duas características de forma eficiente e entrega um excelente desempenho para o dia a dia. O seu bagageiro é um pouco inferior em relação aos carros já citados aqui. Ele conta com 260 litros.
Ele se destaca bastante pela economia, pois utiliza o motor 1.0 da Família I, de 78/77 cv, com muitas peças no mercado. Porém, ao optar por ele, é necessário ter em mente que a palavra simplicidade realmente é colocada em prática, já que ele possui uma quantidade menor de itens em relação aos veículos citados acima.
A versão LT, de 2014, conta com freios com ABS, airbag duplo frontal, isofix, limpador de vidro dianteiro, lavador, desembaçador e os vidros dianteiros e travas elétricos.
5 – Fiat Siena
Foto Fiat Siena El celeb 1.4 – Imagem: Divulgação/OLX
Para fechar esta lista, há o Fiat Siena El celeb. 1.4, de 2011, uma ótima alternativa de carro sedan para quem deseja ter ainda mais espaço interno e no bagageiro, que inclusive conta com 500 litros de capacidade.
Além disso, ele tem 86 cv quando movido a álcool e 85 à gasolina. Sua velocidade máxima pode ser de 166 Km/h. O veículo ainda vem com vários itens de segurança e conforto, como airbag, alarme, freios ABS, controle de tração, distribuição eletrônica de frenagem, vidros dianteiros e travas elétricas, ar-condicionado, som com CD player com MP3, entrada USB, rádio e outros equipamentos.
Na hora de economizar, muitos motoristas buscam alternativas mais baratas para substituir os pneus do carro. Uma dessas opções é o pneu remold, uma categoria de pneu reformado que tem ganhado espaço no mercado brasileiro.
Mas, apesar do preço atrativo, nem todo mundo entende o que exatamente é um pneu remold, como ele é fabricado e quais são suas vantagens e desvantagens em comparação com pneus novos ou outros pneus reformados, como os recapados.
O termo remold vem do inglês “remolded”, que significa “remoldado” ou “reformado”. Diferente do pneu recapado, que tem apenas uma nova camada de borracha aplicada sobre a banda de rodagem, o pneu remold passa por um processo de reforma mais completo.
Todo o pneu, incluindo os ombros e laterais, é coberto com nova borracha, dando ao produto uma aparência mais próxima à de um pneu novo. Essa é uma das razões pelas quais o remold tem sido tão procurado por motoristas que querem um visual renovado para seus veículos sem gastar tanto.
Como é feito um pneu remold?
O processo de fabricação de um pneu remold começa com a seleção de carcaças de pneus usados que ainda estão em boas condições estruturais.
Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)
Esses pneus passam por uma inspeção rigorosa para garantir que não possuem danos internos, cortes profundos ou falhas que possam comprometer sua segurança. Após essa triagem, a carcaça é lixada para remover completamente a banda de rodagem antiga e parte das laterais, deixando o pneu preparado para receber uma nova camada de borracha.
Essa nova camada de borracha é aplicada não apenas na banda de rodagem, como ocorre nos pneus recapados, mas também em toda a lateral do pneu.
O pneu então passa por um processo de vulcanização em molde, onde a nova borracha é prensada e aquecida para aderir à carcaça e formar o novo desenho da banda de rodagem e das laterais. Esse molde é o que garante que o remold tenha uma aparência muito semelhante à de um pneu novo.
Remold vs. Recapado: qual a diferença?
A principal diferença entre os pneus remold e recapados está no alcance da reforma.
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
No pneu recapado, apenas a banda de rodagem é renovada, ou seja, a parte do pneu que entra em contato com o solo. As laterais mantêm a borracha original, que pode já estar desgastada ou ressecada. Isso faz com que o pneu recapado seja mais barato, mas tenha menor durabilidade e resistência.
Já o pneu remold é reformado por completo, com nova borracha cobrindo também as laterais. Isso proporciona não apenas uma aparência mais uniforme, mas também melhora a integridade estrutural, já que toda a superfície do pneu é reforçada. Por conta disso, o remold tende a ser um pouco mais caro que o recapado, mas ainda assim é mais barato que um pneu novo.
A segurança de um pneu remold depende de vários fatores, especialmente da qualidade da carcaça utilizada e do cuidado no processo de fabricação. Quando produzido por empresas sérias e certificadas, um pneu remold pode ser seguro para uso em condições normais de rodagem.
No entanto, ele tende a ter menor durabilidade e resistência do que um pneu novo, especialmente em situações de alta carga, velocidade ou temperaturas extremas.
Além disso, nem todos os países permitem o uso de pneus remoldados em todos os tipos de veículos. No Brasil, eles são permitidos para carros de passeio, mas podem ter restrições para veículos de carga e de alta performance. Por isso, antes de optar por pneus remold, é importante verificar a procedência e as certificações do fabricante.
Quem dirige um SUV sabe que escolher os pneus certos faz toda a diferença para a segurança, desempenho e durabilidade do veículo. Entre as opções disponíveis no mercado, três siglas aparecem com frequência e causam dúvidas em muitos motoristas: AT, HT e MT.
Esses termos indicam o tipo de pneu e o terreno para o qual ele foi projetado, sendo uma escolha essencial para garantir que seu SUV tenha o melhor desempenho possível, seja na cidade, na estrada ou em trilhas mais desafiadoras.
Entender as diferenças entre esses tipos de pneus é fundamental não só para economizar dinheiro a longo prazo, mas também para aumentar a segurança e o conforto ao dirigir. Escolher o pneu errado pode resultar em desgaste acelerado, consumo maior de combustível e até dificuldades de dirigibilidade em determinados terrenos.
Qual a diferença entre os pneus para SUV: AT, HT, MT
Pneus HT (Highway Terrain)
Os pneus HT são projetados para uso predominante em asfalto, sendo a escolha ideal para quem utiliza o SUV principalmente em rodovias e ambientes urbanos.
Roda traseira de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)
Eles possuem um design de banda de rodagem mais suave, com sulcos menos profundos, garantindo baixo ruído, mais conforto e boa estabilidade em altas velocidades.
Uma das principais vantagens dos pneus HT é o menor consumo de combustível, já que seu desenho é otimizado para reduzir a resistência ao rolamento.
No entanto, eles não são a melhor opção para encarar lama, areia ou terrenos muito irregulares. Sua aderência em estradas de terra é limitada e, em condições off-road severas, podem sofrer cortes e danos com mais facilidade.
Pneus AT (All Terrain)
Os pneus AT são uma opção intermediária, desenvolvidos para quem alterna entre asfalto e terrenos off-road. Eles oferecem um equilíbrio entre conforto na cidade e resistência em superfícies mais irregulares.
Pneu de um carro Ford (Divulgação: Ford)
Com uma banda de rodagem mais agressiva que a dos pneus HT, mas menos extrema que a dos MT, os pneus AT garantem boa tração em terrenos de cascalho, lama leve e areia, sem comprometer tanto o conforto no asfalto.
Eles são uma escolha popular para motoristas que fazem viagens frequentes para áreas rurais ou trilhas leves, mas ainda precisam de um pneu eficiente para o dia a dia urbano.
Em termos de durabilidade, os pneus AT costumam ter uma construção reforçada para resistir melhor a cortes e impactos em terrenos acidentados. No entanto, eles tendem a gerar um pouco mais de ruído e consumo de combustível em comparação aos pneus HT.
Pneus MT (Mud Terrain)
Os pneus MT são projetados especificamente para uso em terrenos off-road extremos, como lama profunda, pedras e trilhas pesadas. Com sulcos profundos, ombros reforçados e blocos grandes e espaçados na banda de rodagem, eles proporcionam máxima tração em condições severas.
Pneu grande para veículo de grande porte (Reprodução: Egor Komarov/Pexels)
Essa construção robusta garante resistência a cortes, perfurações e impactos em terrenos rochosos. No entanto, essa especialização tem um preço: no asfalto, os pneus MT são barulhentos, menos confortáveis e apresentam maior consumo de combustível.
Além disso, o desgaste em uso urbano é significativamente acelerado, o que os torna inadequados para quem roda majoritariamente na cidade ou em rodovias.
Qual o melhor para o seu SUV?
A escolha entre os tipos de pneus deve levar em conta o uso principal do seu SUV. Se a maior parte do trajeto for em asfalto, os pneus HT são a escolha mais eficiente e confortável. Para quem combina rodagem urbana e aventuras moderadas fora de estrada, os pneus AT oferecem versatilidade.
Já para os aventureiros de verdade, que encaram lama, pedras e trilhas severas, os pneus MT são a melhor opção, mesmo que isso sacrifique conforto e economia de combustível no uso diário.
As enchentes são um problema recorrente em diversas cidades, causando danos não apenas a imóveis, mas também a veículos. Se o seu carro foi atingido por uma enchente, é essencial realizar uma revisão completa para ver os problemas antes de colocá-lo novamente em circulação.
A água pode comprometer componentes elétricos, mecânicos e até a estrutura do veículo, levando a falhas graves e custos elevados de reparo.
A principal preocupação ao recuperar um carro alagado é evitar danos permanentes e garantir a segurança ao dirigir. Mesmo que o veículo pareça estar funcionando normalmente, a umidade pode causar corrosão em sistemas internos, afetar o motor e comprometer a transmissão. Para evitar problemas no futuro, é fundamental seguir um checklist de inspeção e manutenção.
Aqui, listamos as 10 principais áreas do carro que devem ser verificadas após uma enchente. Seguindo essas recomendações, você aumenta as chances de recuperar o veículo com segurança e reduzir prejuízos.
10 dicas de revisão para carros que passaram por enchentes
Avaliação inicial do nível da água
Antes de tentar ligar o carro, verifique até onde a água subiu. Se atingiu o painel, há grandes chances de danos elétricos e mecânicos graves. Em casos extremos, o ideal é chamar um especialista para avaliar se o veículo ainda pode ser recuperado.
Painel do carro com todas as luzes de advertência acesas (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)
Não ligue o motor imediatamente
Tentar ligar o carro logo após a enchente pode causar danos irreversíveis ao motor, principalmente se a água entrou no sistema de combustão. A melhor abordagem é chamar um mecânico para inspecionar o veículo antes de qualquer tentativa de partida.
Verificação do óleo e do combustível
A água pode contaminar o óleo do motor e o combustível, comprometendo a lubrificação e o funcionamento do carro. Se houver sinais de emulsificação (óleo esbranquiçado ou espumoso), é necessário trocar o óleo e os filtros imediatamente.
Inspeção do sistema elétrico
Após passar por uma enchente, a umidade pode afetar fiações, conectores e componentes eletrônicos do carro. Luzes piscando, falhas no painel e problemas nos vidros elétricos são sinais de curto-circuito. O ideal é realizar uma revisão completa do sistema elétrico antes de usar o carro novamente.
Sistema elétrico de um carro (Imagem: Foxlux/Reprodução)
Conferência dos filtros de ar e cabine
Se os filtros estiverem molhados ou sujos, podem obstruir a entrada de ar para o motor e afetar a ventilação do veículo. Substituí-los por novos garante melhor desempenho e evita o acúmulo de sujeira.
Análise do sistema de freios
Os freios podem perder eficiência se a água contaminou o fluido ou danificou os discos e pastilhas. Teste o funcionamento antes de dirigir e, se houver qualquer irregularidade, providencie a troca de componentes.
Se a água entrou na transmissão ou no diferencial, pode causar falhas no sistema de engrenagens. Uma troca preventiva do fluido evita danos internos e prolonga a vida útil dessas peças.
Inspeção da suspensão e rolamentos
A água pode remover a lubrificação dos rolamentos e causar corrosão nos componentes da suspensão. Verifique ruídos incomuns e faça a lubrificação adequada para evitar problemas futuros.
Imagem: Mercedes/Reprodução
Verificação dos pneus e alinhamento
A correnteza e os detritos da enchente podem comprometer a integridade dos pneus e o alinhamento do veículo. Faça uma inspeção visual e um alinhamento para garantir a segurança ao dirigir.
Higienização interna do veículo
A umidade pode causar mofo e odores desagradáveis no interior do carro. Faça uma limpeza profunda nos bancos, carpetes e forros, além de usar produtos antibacterianos para evitar problemas respiratórios.
Por que enchentes podem danificar carros?
A água pode entrar em componentes elétricos, mecânicos e no motor, causando falhas, corrosão e perda de eficiência.
Tem problema atravessar uma enchente com um carro?
Sim. Além do risco de aquaplanagem e pane elétrica, o motor pode aspirar água e sofrer um calço hidráulico, causando danos graves.
Manter um veículo em bom estado exige mais do que apenas abastecê-lo e lavá-lo regularmente. Muitos motoristas, mesmo sem perceber, cometem erros que danificam o carro e comprometem sua durabilidade e segurança.
Pequenos hábitos diários podem causar desgastes prematuros, reduzir a eficiência do veículo e resultar em reparos caros. Alguns desses erros estão relacionados à forma como dirigimos, enquanto outros são fruto de negligência na manutenção preventiva.
A boa notícia é que, ao identificar e corrigir esses maus hábitos, é possível aumentar a vida útil do carro e evitar gastos desnecessários. Listamos oito erros comuns cometidos por motoristas que podem danificar o carro. Confira quais são e como evitá-los para garantir um automóvel sempre em boas condições de uso.
8 erros cometidos por motoristas que danificam o carro
Ignorar a troca de óleo no prazo correto
O óleo lubrificante é essencial para o funcionamento adequado do motor, pois reduz o atrito entre as peças e evita superaquecimentos. Ignorar a troca dentro do prazo especificado pelo fabricante pode resultar no acúmulo de impurezas, aumentando o desgaste do motor e reduzindo sua eficiência.
Como evitar: consulte o manual do veículo para saber a periodicidade recomendada e verifique regularmente o nível e a qualidade do óleo.
Dirigir com o carro na reserva com frequência
Muitos motoristas têm o hábito de rodar com o tanque na reserva, mas isso pode prejudicar a bomba de combustível. Quando o nível está baixo, a bomba pode aspirar impurezas acumuladas no fundo do tanque, obstruindo o sistema de alimentação e reduzindo sua vida útil.
Como evitar: evite deixar o nível de combustível abaixo de um quarto do tanque.
Luz de aviso de combustível vazio no painel do carro/Shutterstock-Foto Narong Khueankaew
Passar por lombadas e buracos sem reduzir a velocidade
Passar por lombadas e buracos em alta velocidade pode causar danos sérios à suspensão, rodas e pneus. O impacto excessivo pode desalinhar o carro, comprometer o sistema de amortecimento e até mesmo resultar em rachaduras nos pneus.
Como evitar: reduza a velocidade ao se aproximar de irregularidades na pista e, sempre que possível, desvie de buracos.
Descansar o pé na embreagem
Manter o pé apoiado no pedal da embreagem enquanto dirige pode acelerar o desgaste do sistema, pois causa atrito desnecessário entre o disco e o platô. Isso pode levar à necessidade de uma troca prematura do conjunto da embreagem.
Como evitar: utilize a embreagem apenas para trocar marchas e mantenha o pé apoiado no assoalho quando não estiver acionando o pedal.
Quando o motor está frio, o óleo ainda não lubrificou completamente todas as peças. Acelerar bruscamente logo após dar a partida pode causar desgastes prematuros no motor e aumentar o consumo de combustível.
Como evitar: aguarde alguns minutos após ligar o carro antes de exigir altas rotações do motor.
Usar o freio de maneira brusca constantemente
Frear bruscamente com frequência desgasta as pastilhas e discos de freio mais rapidamente, além de aumentar o consumo de combustível. Esse hábito também pode comprometer a estabilidade do carro, especialmente em superfícies molhadas.
Como evitar: mantenha uma distância segura dos outros veículos e antecipe suas frenagens para reduzir a necessidade de paradas bruscas.
Esquecer de calibrar os pneus regularmente
Rodar com pneus descalibrados pode afetar o consumo de combustível, reduzir a estabilidade do veículo e causar desgaste irregular dos pneus, diminuindo sua vida útil.
Como evitar: verifique a pressão dos pneus ao menos uma vez por semana e siga as recomendações do fabricante.
(Imagem: Freepik)
Deixar de fazer a manutenção preventiva
A manutenção preventiva é essencial para garantir o bom funcionamento do carro. Ignorar revisões periódicas pode resultar em problemas mecânicos graves, aumentando o risco de falhas inesperadas e custos de reparação elevados.
Como evitar: siga o cronograma de manutenção recomendado pelo fabricante e realize inspeções periódicas em oficinas especializadas.