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Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) comprovam o domínio da chinesa BYD no mercado de carros elétricos brasileiros. A montadora teve cinco dos 10 modelos mais vendidos no país no mês de fevereiro de 2025.
Mais uma vez a primeira posição do ranking ficou com o Dolphin Mini. Foram 2.399 unidades emplacadas no período, o que representa mais do que a soma de todos os outros nove veículos elétricos que aparecem no levantamento.
Modelos chineses são grande maioria dos veículos vendidos
Além do primeiro colocado, os chineses também aparecem na segunda posição. O BYD Dolphin contabilizou 627 unidades vendidas no mês. A BYD ainda aparece no ranking com os modelos Seal (5º), Yuan Pro (6º) e o Yuan Plus (9º).
BYD Dolphin Mini foi o grande destaque de vendas no mês de fevereiro no Brasil (Imagem: divulgação/BYD)
Os demais representantes da indústria chinesa de carros elétricos no top 10 dos carros elétricos mais vendidos no mês de fevereiro no Brasil foram o GWM Ora 03, na quarta posição, e o JAC E-JS1, na décima.
A Europa, por sua vez, fechou a lista. Foram dois carros suecos: Volvo EX30 (3º) e Volvo XC40 (8º), além do francês Renault Kwid E-Tech (7º).
A Tesla não está vivendo o melhor de seus momentos. Além da forte concorrência chinesa, especialmente da BYD, a empresa de Elon Musk agora vê com preocupação o crescimento nas vendas de carros elétricos fabricados por montadoras tradicionais.
Segundo dados do Departamento Federal de Trânsito da Alemanha, a Tesla perdeu espaço no mercado do país europeu nos dois primeiros meses de 2025. Atualmente, ela ocupa apenas o oitavo lugar no ranking das companhias que mais vendem por lá.
Montadoras tradicionais têm recuperado espaço
A marca de Musk registrou uma expressiva queda nas vendas de 71% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Com isso, foi superada por Volkswagen, BMW, Skoda, Audi, Supra, Mercedes e Hyundai. A fabricante segue à frente apenas da Kia e da Opel no ranking das 10 maiores empresas.
Demanda por carros elétricos da Tesla diminuiu (Imagem: GuoZhongHua/Shutterstock)
Nos primeiros meses do ano, o Tesla Model Y foi o principal destaque da montadora, com 2.014 unidades vendidas. O modelo, que foi o carro elétrico mais vendido do mundo em 2024, agora é o sétimo com maior número de emplacamentos na Alemanha.
A Volkswagen, por sua vez, apresentou um crescimento de 285% nas vendas de carros elétricos nos dois primeiros meses de 2025, galgando três posições no ranking. Já a BMW se manteve na vice-liderança nesta classificação.
Empresa enfrente momento de dificuldades (Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock)
Valor de mercado da Tesla “derreteu”
A diminuição nas vendas de carros elétricos na Alemanha segue uma tendência registrada na Europa e é apenas uma das preocupações da Tesla atualmente.
Isso porque a fabricante viu suas ações despencarem recentemente.
Nos últimos quatro meses, os papéis da empresa de Musk desvalorizaram mais de 50%.
Isso significa uma perda US$ 800 bilhões (R$ 4,6 trilhões) em capitalização de mercado.
Este movimento pode ser explicado pela incerteza do mercado financeiro em relação aos planos do presidente Donald Trump sobre tarifas contra Canadá e México, mercados-chave para fornecedores automotivos.
A Jaguar, em sua jornada de reformulação da marca, provocou um alvoroço ao apresentar seu mais recente conceito, o Type 00 EV, nas ruas de Paris.
A aparição do veículo, acompanhado do ator Barry Keoghan, gerou debates sobre os novos rumos da fabricante britânica.
Novo Jaguar divide opiniões
O Type 00 EV destaca-se por seu design futurista e polarizador. Suas linhas fluidas, proporções incomuns e acabamento fosco conferem ao veículo uma aparência única. A carroceria de dois lugares esconde ainda um porta-malas surpreendentemente espaçoso, demonstrando a funcionalidade do conceito.
A ousadia da Jaguar em adotar uma linguagem de design tão radical, entretanto, divide opiniões. A fabricante justifica a mudança com a necessidade de atrair um novo público, considerando especialmente a queda nas vendas nos últimos anos.
A apresentação do Type 00 EV demonstra a busca por uma identidade única, que se diferencie dos demais veículos do mercado. (Imagem: Jaguar)
A presença do veículo nas ruas de Paris, como mostra o vídeo do canal Beast Of The Road, reforça a ambição da Jaguar em transformar sua visão futurista em realidade, uma vez que conceito foi visto até aqui somente em imagens renderizadas e eventos.
A Jaguar, ao apresentar o Type 00 EV, assume um risco calculado. A marca busca se reinventar e conquistar um novo público, mesmo que isso signifique desafiar as expectativas dos fãs mais tradicionais. A aposta em design ousado e tecnologia elétrica representa um novo capítulo na história da fabricante britânica, que busca se consolidar como referência no mercado de veículos de luxo.
A Volkswagen quer revolucionar os carros elétricos com o ID. EVERY1, um compacto acessível feito para agitar o mercado internacional. O modelo custará cerca de € 20 mil (cerca de R$ 110 mil na conversão), terá motor de 94 cv e autonomia de 250 km. Além disso, ele usará a plataforma MEB, arquitetura modular da marca desenvolvida exclusivamente para veículos elétricos. A novidade chegará às ruas em 2027.
O ID. EVERY1 faz parte da nova linha de elétricos urbanos da Volkswagen, voltada para tornar a eletrificação mais acessível. Além do console central modular, o hatchback compacto contará com um sistema operacional atualizado, projetado para melhorar a experiência do usuário e a integração com os serviços digitais da marca.
Volkswagen aposta na nova família de elétricos para ampliar sua participação no segmento urbano e competir com marcas que já oferecem modelos acessíveis. Sob a gestão do grupo Core, divisão responsável por modelos de alto volume dentro da empresa, a montadora prevê lançar nove novos elétricos até 2027.
Compacto, eficiente e acessível: o que esperar do ID. EVERY1
A versão de produção do ID. EVERY1 será construída sobre a segunda geração da plataforma modular MEB da Volkswagen, que também servirá de base para o ID. 2all. Atualmente, essa arquitetura já equipa diversos modelos da marca, incluindo o SUV ID.4, a minivan ID. Buzz e vários outros elétricos das subsidiárias Audi e Skoda.
Minimalista e tecnológico: assim é o interior do VW ID. Every1 (Imagem: VW/Divulgação)
O veículo não será focado em alto desempenho, mas sim em custo-benefício, oferecendo uma opção acessível para quem busca um elétrico prático para o dia a dia. O conceito apresentado conta com um motor elétrico de 94 cv (70 kW) e tem velocidade máxima limitada a 130 km/h, tornando-o ideal para uso urbano e rodovias de menor velocidade.
Apesar do tamanho compacto, com 3,88 metros de comprimento – aproximadamente 70 cm menor que o ID.4 –, o hatchback foi projetado para ser funcional. Seu espaço interno acomoda até quatro passageiros com conforto e conta com um porta-malas de 305 litros, oferecendo espaço suficiente para atender às necessidades básicas do dia a dia, sem comprometer a praticidade.
Aposta no custo-benefício e na modularidade
Além do preço competitivo, o ID. EVERY1 aposta em versatilidade, com soluções modulares que aumentam a praticidade no dia a dia. O console central pode ser reposicionado para a parte traseira, permitindo diferentes configurações do espaço. No painel, um trilho multifuncional possibilita a fixação de acessórios como tablets, prateleiras e pequenas mesas, adaptando-se às necessidades do usuário.
Compacto elétrico da Volkswagen possui até 450 km de autonomia (Imagem: VW/Divulgação)
A Volkswagen não busca reduzir custos apenas no preço dos elétricos, mas também dentro da própria empresa. Após uma greve de trabalhadores na Alemanha, a montadora fechou um acordo sindical que prevê a redução de 35 mil funcionários e bilhões em cortes anuais. Trata-se de uma estratégia que visa tornar a produção de EVs mais eficiente, garantindo margens de lucro mesmo nos modelos mais baratos.
A disputa pelos elétricos acessíveis está esquentando. Com a forte concorrência chinesa, Hyundai e Kia preparam novos modelos, enquanto Tesla promete um EV mais barato ainda este ano. A Ford também planeja sua entrada no segmento, buscando viabilidade financeira. Nesse cenário, o ID. EVERY1 surge como a grande aposta da Volkswagen para manter sua relevância no mercado.
A alíquota de importação sobre veículos elétricos e híbridos pode aumentar mais uma vez. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está pressionando o governo federal a elevar a taxa para 35%.
Este é o patamar que vigorava antes da redução promovida em julho de 2024. Atualmente, o imposto está fixado em 18% para elétricos, 20% para híbridos plug-in e 25% para híbridos convencionais.
Importações prejudicam indústria nacional
Segundo a Anfavea, o atual cenário favorece um crescimento desenfreado das importações, prejudicando a produção nacional e ameaçando investimentos de longo prazo.
Além disso, pode inviabilizar novos investimentos no setor.
A entidade ainda destaca que a indústria automotiva no Brasil gera 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos.
E que a continuidade das importações em larga escala pode impactar negativamente a cadeia produtiva nacional.
A associação ressaltou que apoia a chegada de novas marcas ao Brasil, “desde que haja compromisso com a produção local, geração de empregos e fortalecimento da indústria de autopeças”.
Anfavea defende que aumento dos impostos beneficiaria a indústria nacional (Imagem: Aliaksei Kaponia/Shutterstock)
Brasil é um dos principais destinos dos carros elétricos chineses
O pedido da Anfavea ocorre após a chegada de mais de 5,5 mil veículos chineses no final de fevereiro e diante do estoque acumulado de 40 mil unidades importadas. A entidade afirma que o Brasil se tornou um dos principais destinos de veículos elétricos fabricados na China.
Isso acontece principalmente por conta das barreiras tarifárias mais elevadas impostas por outros mercados. Nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, a taxa de importação para veículos chineses chega a 100%, enquanto na Europa pode alcançar 48%.
Elétricos chineses estão “inundando” mercado brasileiro (Imagem: RaffMaster/Shutterstock)
Apenas em 2024, foram vendidos em território brasileiro mais de 120 mil veículos importados da China, um volume três vezes maior do que em 2023. Além disso, 55 mil unidades permaneceram em estoque no país ao final do ano passado.
Além de pressionar pelo aumento da alíquota, a Anfavea deve apresentar ao Ministério do Desenvolvimento um pedido para investigar a prática de dumping na importação de veículos chineses. A suspeita é que os modelos estejam sendo vendidos no Brasil a preços abaixo do custo de produção, uma estratégia para ganhar participação de mercado e enfraquecer a concorrência local.