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6 coisas para saber ANTES de comprar um celular dobrável

Os celulares dobráveis começaram a chamar atenção no mercado a partir do lançamento do Galaxy Fold da Samsung, em 2019. O aparelho tinha tela de 7,3 polegadas, que se dobrava ao meio para caber no bolso da calça ou ser usado com uma mão só, e chegou ao Brasil custando R$ 13 mil.

O primeiro modelo e seus sucessores, como o Galaxy Z Fold3 e o Galaxy Z Fold4 fizeram sucesso, trazendo inovação e uma nova era na indústria de dispositivos móveis.

Os smartphones dobráveis se tornaram cada vez mais populares, e marcas como Motorola e Huawei também garantiram lugar no mercado, produzindo suas próprias versões. Ainda que seja uma grande inovação tecnológica, será que vale a pena investir na compra de um celular desse tipo?

Se você está considerando essa possibilidade, saiba que comprar seu primeiro celular dobrável é um grande passo, e é importante levar alguns pontos em consideração para saber exatamente o que está adquirindo e como será essa experiência. Veja abaixo algumas coisas para saber antes de fechar negócio.

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6 coisas para saber ANTES de comprar um celular dobrável

Você está comprando para melhorar seu desempenho ou por luxo?

Os celulares dobráveis foram criados para unir as funções de smartphones e tablets, permitindo o uso convencional no dia a dia e a expansão para uma tela maior quando necessário, aumentando a produtividade.

(Imagem: Framesira/Shutterstock)

Recursos multitarefa como tela dividida, janelas pop-up e modo picture-in-picture estão cada vez mais sofisticados, com exemplos como a Barra de Tarefas da Samsung e o Open Canvas do OnePlus, que permitem alternar rapidamente entre vários aplicativos.

No entanto, antes de investir em um dobrável, é importante refletir se o objetivo principal é a produtividade ou apenas o desejo de ter um celular de última geração.

Os modelos flip são mais baratos, mas sua utilidade se limita mais ao luxo ou à criação de conteúdo, permitindo, por exemplo, gravar vídeos com a câmera principal ou selfies de alta qualidade, algo que também pode ser feito com dobráveis no estilo livro, mas a um custo bem mais alto.

Vai ser possível arcar com os custos de reparo?

As empresas afirmam que seus celulares dobráveis são resistentes, mas eles ainda não são tão duráveis quanto os smartphones tradicionais. O vinco da tela interna tende a se acentuar com o uso, e a dobradiça é vulnerável a danos causados por água ou areia, mesmo com classificação IP alta.

Galaxy Z Fold meio aberto e colocado em cima de mesa com tela para baixo
(Imagem: Framesira/Shutterstock)

Consertar um dobrável é mais caro e complicado, com o reparo da tela interna custando até metade do preço do aparelho novo. Além disso, esses dispositivos usam peças personalizadas e exigem conhecimentos técnicos específicos, o que torna o reparo um processo demorado e, geralmente, restrito ao fabricante oficial.

Em contraste, os smartphones comuns são mais fáceis e rápidos de consertar, com peças padronizadas disponíveis em lojas autorizadas. Nosso objetivo não é desencorajar a compra de um dobrável, mas alertar para que os consumidores considerem os custos potenciais de manutenção e criem um orçamento específico para reparos futuros, evitando surpresas desagradáveis.

Seus aplicativos mais usados são otimizados para eles?

Um dos grandes atrativos dos celulares dobráveis é a tela maior para consumo de mídia, mas há um problema: eles não são finos o suficiente para serem como celulares comuns quando dobrados, nem largos o suficiente para serem como tablets quando abertos.

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Imagem: Wongsakorn Napaeng/Shutterstock

Isso ocorre porque a tela interna tem uma proporção mais quadrada, diferente da proporção retangular dos filmes e da maioria dos aplicativos. Na prática, isso resulta em grandes barras pretas ao assistir vídeos, com o conteúdo real não parecendo muito maior do que em um Galaxy S25 Ultra, por exemplo. Dar zoom para preencher a tela corta partes do vídeo, prejudicando a experiência.

Além disso, nem todos os aplicativos são otimizados para a proporção das telas dobráveis, o que pode fazer com que o espaço extra não traga grandes vantagens. Embora o Google esteja incentivando desenvolvedores a adaptar os apps, nem todos fizeram isso ainda, então vale verificar se os aplicativos que você mais usa são compatíveis antes de investir em um dobrável.

Vê problema em levar consigo um telefone maior e mais pesado?

Celulares flip têm peso semelhante ao de um celular comum, mas os dobráveis no estilo livro costumam ser mais grossos e pesados, o que pode tornar o uso diário desconfortável, especialmente para quem tem mãos pequenas.

Embora a tela interna grande compense um pouco, o peso extra é algo que você precisará lidar por anos. A Samsung tem trabalhado para reduzir o peso da série Fold, chegando a 239g no Fold6, mas ainda mais pesado que o iPhone 16 Pro Max, já considerado volumoso.

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(Imagem: Karlis Dambrans / Shutterstock.com)

O peso e a espessura podem não parecer cruciais ao escolher um dobrável, mas influenciam bastante a experiência de uso. Um dispositivo grosso pode ser incômodo no bolso, criando uma protuberância desconfortável. Felizmente, algumas marcas estão focadas em resolver essa questão, como o Oppo Find N5, que se destaca por ser o dobrável mais fino do mundo.

O quão prático é o Cover Display?

A experiência da tela externa dos celulares dobráveis varia dependendo do modelo: no estilo “livro”, espera-se que a tela externa funcione como um celular convencional, e a maioria dos modelos já cumpre bem esse papel.

Já nos celulares flip, a tela externa é menor e vendida como uma forma de usar menos o aparelho, porque o esforço extra para abrir o dispositivo poderia desencorajar o acesso a aplicativos chamativos como Instagram e TikTok.

Galaxy Z Fold 6 e Galaxy Z Flip 6 em cima de mesa de madeira com telas acesas mostrando One UI
(Imagem: Framesira/Shutterstock)

Porém, com o aumento progressivo do tamanho das telas externas nos celulares flip, essa vantagem está desaparecendo, já que é possível acessar quase todos os aplicativos sem abrir o aparelho.

Usar um celular flip como forma de reduzir o tempo de tela é uma solução tecnológica para um problema comportamental, o que nem sempre funciona. Uma abordagem mais eficaz seria esconder os aplicativos mais tentadores e mudar a tela para preto e branco, tornando o uso menos atraente.

Você consegue conviver com uma bateria de duração menor?

Os celulares dobráveis têm menos espaço interno para baterias grandes do que o esperado, porque boa parte do volume é ocupado pela dobradiça. Com o desejo das fabricantes de torná-los mais finos, isso limita ainda mais a capacidade da bateria.

Por exemplo, a Samsung manteve a bateria do Galaxy Fold 3 (4400mAh) inalterada desde 2021, enquanto o Google Pixel 9 Pro Fold tem 4650mAh e o OnePlus Open, 4805mAh – ainda abaixo do padrão atual de 5000mAh. O grande dilema para os usuários é equilibrar o uso da tela interna maior (que consome mais energia) e a duração da bateria.

Pessoa segurando celular dobrável da Huawei em loja
(Imagem: Tada Images/Shutterstock)

No entanto, a tecnologia está avançando: baterias de silício-carbono, mais densas e com mais capacidade no mesmo espaço, começam a surgir. O Vivo X Fold3 Pro, por exemplo, já adota essa tecnologia e oferece 5700mAh.

Algumas marcas chinesas, como a Honor Power, já atingem 8000mAh, mas marcas como Samsung e Google ainda não aderiram. Para quem valoriza a duração da bateria, pode valer a pena esperar a adoção dessa tecnologia, embora a Apple, prevista para lançar um dobrável em 2026, provavelmente não arrisque uma nova tecnologia de bateria em sua primeira geração.

Veja celulares dobráveis disponíveis no mercado brasileiro

Se você pensa em comprar um celular dobrável em 2025, alguns dos modelos disponíveis no Brasil são:

  • Samsung Galaxy Z Fold6 – cerca de R$ 8.700 na Amazon.
  • Motorola Razr 50 – cerca de R$ 3.800 na Amazon.
  • Motorola Razr 60 – cerca de R$ 5.500 na Amazon.

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Você compraria? Huawei lança celular dobrável invertido

Os celulares dobráveis já não são uma grande novidade. Empresas como Motorola e Samsung têm opções assim em seus portfólios. Mas imagina se, ao invés de desdobrar na vertical, ficando mais alto, os aparelhos se desdobrassem na horizontal, ficando mais largos? É isso que um novo lançamento da Huawei propõem.

O Pura X é um celular dobrável que se expande para os lados, com um visual parecido com um tablet. E não é só a proporção que chama a atenção: o smartphone é o primeiro a conter o assistente de IA da Huawei e encerrar a compatibilidade com o Android.

Aparelho já está à venda (Imagem: Huawei/Reprodução)

Celular dobrável invertido é a nova aposta da Huawei

Quando fechado, o Pura X parece qualquer celular dobrável, como o Samsung Galaxy Flip ou o Motorola Razr. Só que a dobradiça está na lateral e, quando aberto, ela fica com uma proporção semelhante a um tablet. De acordo com o The Verge, o resultado é uma tela de 6,3 polegadas em uma proporção de 16:10, bem mais larga do que os dobráveis atuais.

O visual diferente não é a única grande mudança na Huawei neste lançamento. O aparelho é o primeiro da marca a deixar de ser compatível com Android. No lugar, ele vem com o HarmonyOS Next. O sistema operacional próprio da marca chinesa já havia sido apresentado no lançamento do Mate 70, mas, na ocasião, os usuários poderiam escolher entre ele e o Android.

Outra novidade é a presença da assistente de inteligência artificial da Huawei, a Harmony Intelligence. A tecnologia é baseada no modelo Pangu (também da empresa) e aprimorada com a DeepSeek.

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Hauwei entrou de vez no mercado de IA

  • Além do assistente, a marca está desenvolvendo seus próprios chips de IA, chamados Ascend AI;
  • Em evento nesta semana, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, admitiu que a “presença da Huawei em IA está crescendo a cada ano” e que ela deve se tornar um “fator” na corrida global;
  • Huang também chamou a companhia de “a empresa de tecnologia mais formidável da China” e revelou que acredita que as restrições dos Estados Unidos não deram certo.
Celular dobrável Pura X, da Huawei
Pura X pode abrir portas para uma futura linha enrolável da Huawei (Imagem: Huawei/Reprodução)

Pura X já está disponível

Ficou interessado? Por enquanto, o celular dobrável ‘invertido’ está disponível apenas na China. Ainda não há informações sobre expansão das vendas.

O Pura X custa a partir de 7.499 yuans, cerca de R$ 5.900 na conversão direta.

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Huawei vai lançar primeiro smartphone dobrável sem Android; veja imagem

Um novo vazamento, confirmado pelo próprio Diretor do Conselho da marca, traz imagens e mostra que a Huawei vai lançar um celular dobrável inovador, que se destaca por ser o primeiro modelo do segmento a utilizar o sistema HarmonyOS Next, em vez do tradicional Android. Com um design compacto e uma tela externa secundária, o dispositivo promete uma experiência única de uso.

O aparelho, que faz parte da linha pura da Huawei, apresenta um formato inédito, com proporções de tela mais largas (16:10), ampliando as opções de visualização. Esse novo design é esperado para proporcionar uma experiência distinta tanto na aparência quanto nas funcionalidades.

Detalhes do novo modelo da Huawei

A Huawei também investe em câmeras de alta performance, com lentes ultrawide e telefoto, capazes de realizar zoom de até 10x, além de recursos de inteligência artificial.

A maior novidade, porém, é o sistema HarmonyOS Next, que visa garantir maior independência da Google, proporcionando integração mais eficiente entre hardware e software. O novo dispositivo promete ainda suportar colaboração entre diferentes gadgets da marca, aproveitando ao máximo as capacidades do sistema.

HarmonyOS Next visa garantir maior independência da Google, proporcionando integração mais eficiente entre hardware e software (Imagem: muhamad mizan bin ngateni/Shutterstock)

Apesar do impacto positivo da novidade, a Huawei ainda não revelou quando o dispositivo será lançado no mercado brasileiro, embora já tenha agendado um evento para o dia 20 de março, onde serão apresentados outros produtos com o HarmonyOS Next.

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Com este lançamento, a Huawei se posiciona como uma nova figura na inovação de smartphones dobráveis, apostando em um sistema exclusivo. A expectativa é que o modelo amplie as fronteiras da tecnologia móvel, oferecendo aos usuários uma experiência mais integrada e personalizada.

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(Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Último lançamento da Huawei

Huawei lançou, em fevereiro, seu smartphone triplo fora da China: o Mate XT. Com o preço inicial de US$ 3.660 (R$ 20,8 mil), o aparelho chamou atenção por ser o primeiro telefone trifold, com dois pontos nos quais pode ser dobrado para exibir conteúdo em uma tela única, dupla ou tripla.

O painel de resolução 3K tem 10,2 polegadas quando aberto por inteiro, mas também funciona em formato compacto de 6,4 polegadas ou com apenas duas telas, chegando a 7,9 polegadas.

A estrutura adota materiais fluidos não newtonianos (que não sofrem deformação) e vidro UTG grande (desenvolvido para uso em aparelhos dobráveis), o que torna a tela 30% mais resistente a impactos, segundo a marca.

O sistema operacional é o EMUI 14.2, da própria Huawei, que não suporta aplicativos nativos da Google desde 2019 por sanções aplicadas pelo governo. O smartphone vendido internacionalmente terá 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento interno.

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