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Aquela estranha sensação de já ter vivido uma situação nova — mesmo sabendo que é impossível — é chamada de déjà vu. Apesar de ainda ser um mistério, a ciência tem algumas explicações sobre esse fenômeno intrigante, como explica o Popular Science.
Segundo o psicólogo Akira O’Connor, da Universidade de St. Andrews, o déjà vu ocorre quando áreas do cérebro associadas à familiaridade disparam sinais incorretos, criando um conflito entre o que sentimos e o que sabemos ser real.
Essa breve “falha” é, na verdade, um sinal de que os lobos frontais — responsáveis por verificar memórias — estão funcionando bem.
Uma “falha” no cérebro
O fenômeno pode ser desencadeado quando o cérebro reconhece padrões espaciais parecidos com experiências passadas, mesmo que não haja uma lembrança consciente.
Estudos com realidade virtual mostram que cenas semelhantes, mas não idênticas, são capazes de gerar essa sensação de reconhecimento enganoso.
Curiosamente, pessoas com disfunções neurológicas, como demência, podem ter episódios de déjà vu com mais frequência, pois seu cérebro falha ao distinguir entre memórias reais e falsas.
Pesquisadores acreditam que a familiaridade sem lembrança concreta é fruto de um conflito cerebral (Reprodução: Naeblys/ iStock)
Embora ainda não se saiba exatamente por que o déjà vu acontece, a principal hipótese é que se trata de uma falha no processo de recuperação de memórias.
No fundo, como explica O’Connor, isso mostra que nosso cérebro está sempre tentando dar sentido ao mundo — mesmo quando ele próprio é o responsável pela confusão.
Fenômeno é mais comum em cérebros saudáveis e revela como tentamos dar sentido a experiências novas com base em padrões reconhecíveis (Imagem: Pavlova Yuliia/Shutterstock)
Por que quando sentimos cócegas temos aquela sensação misteriosa que nos faz contorcer e gargalhar, mesmo quando não há nada engraçado acontecendo? É como se nosso corpo tivesse um botão secreto de “risada automática”, ativado por toques inesperados. Seria nosso corpo nos pregando peças? Ou será que existe explicações científicas por trás dessa reação peculiar?
As cócegas são uma sensação intrigante e complexa, com nuances que vão além da simples reação física. A ciência ainda não desvendou completamente todos os seus mistérios, mas algumas teorias se destacam.
As cócegas são uma resposta fisiológica e neurológica complexa que envolve interações entre o sistema nervoso, a pele e o cérebro. A sensação de cócegas é geralmente dividida em dois tipos: knismesis e gargalesis.
Knismesis: é uma sensação leve, semelhante a um formigamento, que pode ser causada por um toque suave, como o de uma pena ou um inseto caminhando sobre a pele. Esse tipo de cócega geralmente não provoca risos, mas pode causar uma sensação de desconforto ou coceira.
Gargalesis: é uma sensação mais intensa, que provoca risos e é causada por um toque mais firme e repetitivo, como quando alguém faz cócegas em outra pessoa. Esse tipo de cócega está mais associado ao riso e à interação social.
Por que nós sentimos cócegas?
A sensação de cócegas está relacionada à ativação de receptores sensoriais na pele, que enviam sinais ao cérebro através do sistema nervoso.
Quando a pele é tocada de forma leve ou repetitiva, os receptores sensoriais, especialmente os relacionados ao tato e à pressão, são ativados. Esses sinais são processados em áreas do cérebro como o córtex somatossensorial (que interpreta o toque) e o córtex cingulado anterior (que está associado à sensação de prazer ou desconforto).
O riso que acompanha as cócegas, especialmente no caso da gargalesis, está ligado à ativação do hipotálamo, uma região do cérebro envolvida em respostas emocionais e comportamentais. O hipotálamo está conectado ao sistema límbico, que regula emoções, e ao sistema de recompensa, o que pode explicar por que as cócegas podem ser tanto prazerosas quanto desconfortáveis.
Cócegas nos pés são causadas por um toque leve ou fricção que irrita as inúmeras terminações nervosas da região (Imagem: Oleksii Synelnykov / Shutterstock)
Acredita-se que a imprevisibilidade do toque seja um fator crucial para a sensação de cócegas. Quando tocamos a nós mesmos, o cérebro antecipa a sensação e a reação é minimizada.
Um estudo francês descobriu que a esquizofrenia pode afetar a capacidade do cérebro de diferenciar entre sensações autoproduzidas e externas, fazendo com que as pessoas com a doença sintam cócegas em si mesmas.
Há várias teorias sobre a função evolutiva das cócegas:
Proteção: a sensibilidade ao toque leve (knismesis) pode ter evoluído como um mecanismo de proteção contra insetos ou parasitas que caminham sobre a pele. A sensação de cócegas alertaria o indivíduo para a presença de um potencial perigo, como um inseto venenoso ou um parasita.
Desenvolvimento social e vínculos: as cócegas que provocam riso (gargalesis) podem ter um papel importante no desenvolvimento social e na formação de vínculos, especialmente entre pais e filhos ou entre indivíduos de um grupo. O riso é uma forma de comunicação não verbal que fortalece os laços sociais e promove a coesão do grupo.
Treino de defesa: alguns pesquisadores sugerem que as cócegas podem ser uma forma de “treino” para situações de luta ou fuga. A sensibilidade a toques em áreas vulneráveis do corpo, como as axilas ou a barriga, pode ajudar a desenvolver reflexos de proteção.
Os animais sentem cócegas?
Sim, muitos animais sentem cócegas, especialmente mamíferos sociais como primatas e ratos. Estudos mostram que ratos emitem sons ultrassônicos (semelhantes ao riso humano) quando recebem cócegas, e primatas, como chimpanzés, também riem durante interações de cócegas. Isso sugere que as cócegas têm uma função social e evolutiva em várias espécies.
Você sabia que a sensibilidade a cócegas varia de pessoa para pessoa e podem ser influenciadas por fatores psicológicos, como humor e ansiedade? A ciência ainda está estudando as cócegas, e nem tudo foi descoberto.
Para saber mais sobre o assunto, estudos como “The mystery of ticklish laughter”, “Laughing rats and the evolutionary antecedents of human joy?” e “Why can’t you tickle yourself?” são alguns exemplos interessantes. Se você tiver acesso a bibliotecas universitárias ou plataformas como PubMed,Springer, ou JSTOR, poderá encontrar esses e outros trabalhos para leitura detalhada.
Peço licença aos românticos de plantão, mas este texto aqui pode acabar com algumas de suas crenças. Pois é, se você já deu ou sonha em dar um daqueles beijos de cinema, saiba que fechar os olhos ao beijar nada tem a ver com sentimentos. Está mais para uma questão biológica mesmo.
O Olhar Digitaljá falou sobre esse assunto em 2023. Estamos, no entanto, no meio do Carnaval e você já deve ter ouvido falar no novíssimo “golpe do beijo“. É a deixa perfeita para voltarmos ao tema.
Falando em beijo de cinema, que nerd não se lembra dessa cena do filme “Homem-Aranha” (2002)? (Imagem: Divulgação/Columbia Pictures)
Uma pesquisa da Universidade de Londres (Inglaterra) descobriu que fechar os olhos amplia a percepção do toque. Mais do que isso: permite que o cérebro se concentre adequadamente na tarefa em questão. Ou seja, nada de romance. É pura ciência mesmo.
Um pouco sobre o estudo
Como mostrou o UOL, os cientistas descobriram isso ao fazer uma série de testes com voluntários;
Esses testes sobre visão e experiência sensorial tátil foram conduzidos na tradicional Royal Holloway, da Universidade de Londres;
Os voluntários receberam alertas táteis (que vibram) enquanto realizavam tarefas visuais;
Com uma tarefa com alta ou baixa carga visual em mãos, eles respondiam aos pesquisadores se tinham percebido uma vibração nas mãos no mesmo instante;
Os pesquisadores notaram que, conforme o nível de informações visuais aumentava, os voluntários percebiam menos as vibrações em suas mãos;
As psicólogas cognitivas Polly Dalton e Sandra Murphy concluíram que “a consciência tátil depende do nível de carga perceptiva em uma tarefa visual simultânea”;
Traduzindo: o cérebro tem dificuldade em processar outro sentido enquanto se concentra nos estímulos visuais;
E é por isso que a maioria das pessoas fecha os olhos quando beija;
Quando “inutilizamos” um sentido, aguçamos outro, melhorando a experiência.
Prática de beijar na boca teria começado há 4,5 mil anos, na Mesopotâmia (Imagem: Puppy 9/Shutterstock)
Esse foi um termo usado pela Polícia Civil de São Paulo, que emitiu alerta sobre os bloquinhos da cidade. Neste golpe, que dura segundos, os suspeitos se aproximam da vítima e a beijam (com ou sem consentimento). Nessa hora, com a ajuda de comparsas ou sozinho, o golpista aproveita para roubar objetos da vítima.
As autoridades pedem atenção aos foliões e recomendam que as pessoas levem somente o mínimo necessário para a festa — e que tudo seja mantido junto ao corpo.
Desfile do bloco Bicho Maluco Beleza, comandado por Alceu Valença, no Parque do Ibirapuera (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)
A polícia também faz um alerta sobre outros tipos de golpes comuns nessa época do ano. O “golpe da confusão” ocorre quase sempre no meio de brigas ou empurra-empurra. Às vezes, essas situações são criadas pelos próprios criminosos, que se aproveitam da falta de atenção das vítimas para roubar seus pertences.
Nesse caso, a recomendação é se afastar do tumulto, proteger carteira e o celular e comunicar a ação ao agente de segurança mais próximo.