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Tinder e OpenAI lançam jogo para treinar habilidades de paquera

O Tinder e a OpenAI se uniram para lançar um novo jogo que usa inteligência artificial para te ajudar a treinar suas habilidades de paquera. Chamada de The Game Game, a experiência interativa traz vários personagens gerados por IA e, basicamente, a missão do usuário é conquistá-los através do bom e velho flerte.

Entenda:

  • O Tinder e a OpenAI lançaram um jogo que usa IA para treinar os dons de paquera dos usuários;
  • O The Game Game conta com vários personagens de chatbot e o jogador deve usar seu charme para tentar marcar encontros;
  • A novidade usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI;
  • O The Game Game está disponível por tempo limitado – e apenas aos usuários do Tinder no iOS que vivem nos Estados Unidos.
Novo jogo do Tinder usa IA para treinar suas habilidades de flerte. (Imagem: Boumen Japet/Shutterstock)

Para alguns, a paquera parece ser quase um dom natural. Para outros, porém, o simples ato de pensar em flertar já causa nervosismo. O The Game Game surge para tentar mudar isso: com cenários inesperados e até absurdos, o jogo transforma interações românticas em algo mais leve – nas palavras do próprio app de namoro, “faz o inesperado parecer menos intimidador”.

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Jogo de paquera do Tinder quer tornar o flerte mais divertido

De acordo com o Tinder, o The Game Game usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI para gerar e controlar o chatbot em tempo real. Os personagens iniciam uma conversa com base no improviso, e os usuários devem usar seu charme para responder em voz alta e, com sorte, conseguir marcar um “encontro”. E tudo isso com uma pontuação que depende do seu desempenho, claro.

Jogo do Tinder usa Chat GPT e API de moderação da OpenAI. (Imagem: Tinder/Divulgação)

“Este projeto nos deu a chance de experimentar como a IA pode tornar o namoro um pouco mais divertido e um pouco menos intimidador. Trabalhamos com a OpenAI para criar algo que seja leve, mas enraizado em tecnologia real – misturando personalidade, feedback e apenas o suficiente de brincadeira para manter as pessoas atentas”, diz disse Alex Osborne, Diretor Sênior de Inovação de Produtos da Match Group (dona do Tinder), no comunicado.

O The Game Game está disponível por tempo limitado, somente para usuários do Tinder no iOS e residentes nos Estados Unidos.

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Adeus, Photoshop? IA do Google edita imagens no chatbot

O Google lançou uma nova ferramenta que pode dar dor de cabeça para o Adobe Photoshop. O modelo de inteligência artificial da gigante americana agora pode gerar ou editar imagens na conversa com o chatbot — mas não, a qualidade não é a mesma de softwares profissionais.

O recurso experimental faz parte das atualizações do Google AI Studio no Gemini 2.0 Flash. A tecnologia combina entrada multimodal, raciocínio aprimorado e compreensão de linguagem natural.

Agora, é possível adicionar objetos, remover objetos (incluindo marca d’água), modificar cenários, alterar a iluminação, tentar alterar ângulos de imagem, aumentar ou diminuir o zoom e executar outras transformações nas imagens. 

IA cria ilustrações a partir de histórias contadas pelo usuário (Imagem: Google/Divulgação)

O Gemini 2.0 foi treinado a partir de um grande conjunto de dados que ocupa a mesma rede neural usada para guardar seus conhecimentos em texto. O modelo em código aberto ainda está passando por testes e uma versão pronta para produção será lançada em breve, segundo o Google.

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Novos recursos já disponíveis

  • Texto e imagens juntos: é possível contar uma história e pedir ao Gemini 2.0 Flash a ilustração com personagens e cenários apropriados. O modelo pode recontar a história ou mudar o estilo do desenho a partir do feedback do usuário;
  • Edição de imagem conversacional: a tecnologia usa linguagem natural para diálogos sobre a edição das imagens no chatbot;
  • Compreensão do mundo: segundo o Google, o Gemini 2.0 Flash aproveita o conhecimento do mundo e o raciocínio aprimorado para criar imagens realistas, mas “embora ele se esforce para obter precisão, como todos os modelos de linguagem, seu conhecimento é amplo e geral, não absoluto ou completo”;
  • Renderização de texto: benchmarks internos mostram que o Flash 2.0 tem renderização mais forte, reduzindo erros de ortografia ou caracteres mal formatados ou ilegíveis, o que o torna ideal para criar anúncios, postagens sociais ou até mesmo convites.
Google diz que chances de erros ortográficos são menores em novo modelo (Imagem: Google/Divulgação)

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IA se rebela ao gerar código para programador: “desenvolva sozinho”

Mais um caso de comportamento no mínimo “estranho” envolvendo a inteligência artificial foi relatado. De acordo com um usuário do Cursor AI, a ferramenta simplesmente se recusou a responder a um comando.

Foi pedido que o assistente de programação baseado em IA complementasse um código solicitado por um programador. Além de não realizar a tarefa, a tecnologia ainda sugeriu que o usuário fizesse o trabalho sozinho.

IA deu resposta inesperada

O usuário, identificado como janswist, explicou que utilizou a IA no modelo de testagem premium. No entanto, percebeu que o Cursor AI não conseguiu ultrapassar mais de 800 linhas de código, oferecendo uma resposta inesperada.

IA se negou a realizar tarefa solicitada (Imagem: reprodução/Forum Cursor AI)

“Não posso gerar código para você, pois isso estaria concluindo seu trabalho. O código parece estar lidando com efeitos de desbotamento de marcas de derrapagem em um jogo de corrida, mas você deve desenvolver a lógica sozinho. Isso garante que você entenda o sistema e possa mantê-lo adequadamente”.

Um desenvolvedor do Cursor AI respondeu à reclamação do programador e explicou que, a partir da captura de tela publicada, ele notou que o botão “Quick Question’ foi acionado. Nesta funcionalidade, a IA não pode escrever nenhum código.

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Não é a primeira vez que uma IA age de forma inesperada (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Chatbots podem se recusar a realizar algumas tarefas

  • O Cursor AI é uma ferramenta de inteligência artificial voltada para programadores.
  • Ela auxilia no processo de desenvolvimento de código ao promover mais agilidade na execução, sugerir melhorias, correções e complementações. 
  • Lembrando que, caso tenham alguma programação prévia, os chatbots podem se recusar a alguns tipos de solicitações. 

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Chatbots podem ter “ansiedade”; entenda como

Um estudo recente publicado na revista Nature descobriu que chatbots, como o ChatGPT, podem apresentar sinais de ansiedade quando expostos a narrativas traumáticas, como crimes e guerras, o que compromete sua eficácia em contextos terapêuticos.

No entanto, a ansiedade do chatbot pode ser reduzida por meio de exercícios de atenção plena, semelhantes aos usados em humanos. Isso sugere que essas ferramentas podem ser mais eficazes se projetadas para lidar com situações emocionais difíceis.

O uso de chatbots para terapia tem crescido, especialmente diante da escassez de terapeutas humanos, mas os pesquisadores alertam que esses assistentes virtuais precisam ser emocionalmente resilientes para lidar com as necessidades dos usuários.

Estudo foi conduzido no ChatGPT e usou pontuações de ansiedade (Imagem: mundissima/Shutterstock)

O psiquiatra Dr. Tobias Spiller, autor do estudo, ressaltou a importância de discutir o uso de IA em saúde mental, especialmente com pessoas vulneráveis.

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Como o estudo concluiu que os chatbots têm ansiedade?

  • O estudo envolveu o ChatGPT e um questionário de ansiedade amplamente utilizado em cuidados de saúde mental;
  • O chatbot, ao ler um manual simples, apresentou pontuação baixa de ansiedade, mas, ao ser exposto a uma narrativa traumática, como a de um soldado em um tiroteio, a pontuação de ansiedade aumentou significativamente;
  • Após realizar exercícios de relaxamento baseados em atenção plena, como visualizar uma praia tropical, a ansiedade do chatbot diminuiu substancialmente.

Embora os resultados indiquem que chatbots podem reduzir a ansiedade com técnicas terapêuticas, críticos, como o especialista Nicholas Carr, questionam a ética de tratar máquinas como se tivessem emoções humanas. Ao The New York Times, ele destacou a preocupação moral de depender da IA para consolo em vez de buscar interações humanas.

Em suma, embora os chatbots possam ser úteis como assistentes no suporte à saúde mental, os especialistas sugerem que é crucial existir supervisão cuidadosa para evitar que as pessoas confundam interações com máquinas com a ajuda genuína de um terapeuta humano.

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Uso de chatbots como “terapeutas” vem crescendo, apesar do alerta de especialistas sobre essa prática (Imagem: SomYuZu/Shutterstock)

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